Rotina, repetição, costumes habituais. Em uma cidade grande já se torna
chato e cansativo, quanto mais em uma cidade com pouco mais de 11 mil
habitantes. Apesar disso, ainda existem coisas nela que podem quebrar
uma porcentagem da chatice. Em Lajes, carinhosamente do Cabugi, talvez
não haja coisas esplendorosas no seu julgo, caro leitor, mas tem alguns
ambientes que ajudam a sair da velha monotonia. Seja para convivência
familiar, para rolés, para um lanche no fim da tarde, ou para um jantar
demorado, ou ainda apenas para encontros casuais, você escolhe! Ela
continua sempre lá, receptiva, de braços abertos a te esperar.
Você já deve estar curioso pra saber de onde estou falando. Espero que não seja um gato pra morrer de curiosidade! Refiro-me a chamada praça central, a Praça Coronel Manoel Januário Cabral. Por sua centralidade, não só rima as palavras do seu nome, rima e harmoniza-se com vários outros estabelecimentos da cidade. Correio, Farmácia, Prefeitura, Câmara, União Caixeiral, Estação ferroviária, até a Casa de Cultura Popular troca olhares de cumprimento com essa praça.
A bendita até de casamenteira já pagou! Testemunha comigo minha prima, que dava umas escapulidas de casa dizendo que iria passear, quando na verdade estava de love com seu atual marido. E eu tinha que acobertar, viu? Tem cabimento um negócio desse?! Claro que não, no entanto, a gente ajuda!
Assim como eu, a Praça do senhor Januário acobertou e serviu de apoio para muita coisa também. Foi parada para a Tocha Olímpica, arena de Carnaval por muitos anos, e nesse sentido era uma coisa linda! Falo porque passei muitos dos seus carnavais e eu presenciava admirado toda a transformação. No céu, muitas fitas coloridas, no chão, muita gente colorindo sorrisos diversos, rostos cheios de diversão, como se fosse o último carnaval de suas vidas. Espetáculo invejável de felicidade. E só pra constar, brigas ocorriam raramente, característica que infelizmente não permaneceu intacta.
Hoje em dia tem bingo, missa, culto, seresta e o “dim-dim, dom-dom-dooomm”, que era a sequência musical característica dos comícios políticos anunciando o período eleitoral.
Já falei que ela tem uma quadra de esportes? A mesma foi palco de várias modalidades esportivas, desde a famosa peladinha nas tardes de domingo até competições entre escolas. De cinema também se vestiu e teve em sua passarela de piche um público sedento por novidade, ansiando eventos para sair de casa, dispostos a enfrentar o frio e ventania das noites lajenses por uma pitada de heterogeneidade.
Particularmente, passo pela praça – várias praças, por sinal, contudo essa é especial – quase todos os dias a caminho da escola, ao ir pro Grupo de Escoteiros, e para visitar vovó. Ao passar, sempre a movimentação cativa minha observação. Pessoas embarcando e desembarcando em ônibus, gente lanchando, jogando, senhoras e moças na academia comunitária, pessoas assistindo jogo que só passa na TV a cabo, até na copa do mundo ela marcou presença. E esse ano ganhou uma nova função, será campo para o Festival Literário daqui, a FLILAJES – currículo cheio, ela não perde tempo!
Depois de falar tudo isso, dessa “faz tudo” do meu município, você deve estar encantado ou no mínimo perdido em tanta informação. Mas uma coisa deve estar pensando: é um ótimo lugar! Caso esteja achando, você está certo! Caso não, só vindo para ver com seus próprios olhos.
Sabe que quem não tem cão, caça com – ou como – gato, então perceberá que indubitavelmente em cidade que não tem muitos ambientes específicos, praça vira a casaca, praça vira Bombril!
Você já deve estar curioso pra saber de onde estou falando. Espero que não seja um gato pra morrer de curiosidade! Refiro-me a chamada praça central, a Praça Coronel Manoel Januário Cabral. Por sua centralidade, não só rima as palavras do seu nome, rima e harmoniza-se com vários outros estabelecimentos da cidade. Correio, Farmácia, Prefeitura, Câmara, União Caixeiral, Estação ferroviária, até a Casa de Cultura Popular troca olhares de cumprimento com essa praça.
A bendita até de casamenteira já pagou! Testemunha comigo minha prima, que dava umas escapulidas de casa dizendo que iria passear, quando na verdade estava de love com seu atual marido. E eu tinha que acobertar, viu? Tem cabimento um negócio desse?! Claro que não, no entanto, a gente ajuda!
Assim como eu, a Praça do senhor Januário acobertou e serviu de apoio para muita coisa também. Foi parada para a Tocha Olímpica, arena de Carnaval por muitos anos, e nesse sentido era uma coisa linda! Falo porque passei muitos dos seus carnavais e eu presenciava admirado toda a transformação. No céu, muitas fitas coloridas, no chão, muita gente colorindo sorrisos diversos, rostos cheios de diversão, como se fosse o último carnaval de suas vidas. Espetáculo invejável de felicidade. E só pra constar, brigas ocorriam raramente, característica que infelizmente não permaneceu intacta.
Hoje em dia tem bingo, missa, culto, seresta e o “dim-dim, dom-dom-dooomm”, que era a sequência musical característica dos comícios políticos anunciando o período eleitoral.
Já falei que ela tem uma quadra de esportes? A mesma foi palco de várias modalidades esportivas, desde a famosa peladinha nas tardes de domingo até competições entre escolas. De cinema também se vestiu e teve em sua passarela de piche um público sedento por novidade, ansiando eventos para sair de casa, dispostos a enfrentar o frio e ventania das noites lajenses por uma pitada de heterogeneidade.
Particularmente, passo pela praça – várias praças, por sinal, contudo essa é especial – quase todos os dias a caminho da escola, ao ir pro Grupo de Escoteiros, e para visitar vovó. Ao passar, sempre a movimentação cativa minha observação. Pessoas embarcando e desembarcando em ônibus, gente lanchando, jogando, senhoras e moças na academia comunitária, pessoas assistindo jogo que só passa na TV a cabo, até na copa do mundo ela marcou presença. E esse ano ganhou uma nova função, será campo para o Festival Literário daqui, a FLILAJES – currículo cheio, ela não perde tempo!
Depois de falar tudo isso, dessa “faz tudo” do meu município, você deve estar encantado ou no mínimo perdido em tanta informação. Mas uma coisa deve estar pensando: é um ótimo lugar! Caso esteja achando, você está certo! Caso não, só vindo para ver com seus próprios olhos.
Sabe que quem não tem cão, caça com – ou como – gato, então perceberá que indubitavelmente em cidade que não tem muitos ambientes específicos, praça vira a casaca, praça vira Bombril!