terça-feira, 20 de outubro de 2009

"O Mesmo Sorriso"


Em mais uma de suas apresentações , o monólogo "O Mesmo Sorriso" causou uma certa polémica (pra variar) nas poucas pessoas que prestigiaram sua terceira apresentação na XV Cientec, promovida pela UFRN. Isso mostra que o trabalho realmente está sendo feito e levado ao espectador com solidez e assim trazendo-os a interagir no mundo em que a obra direciona.
Desta vez "O Mesmo Sorriso" contou com a direção de Hikel Brauw (magico Hórus) e breve será postado um video com a forma da performance.

sábado, 17 de outubro de 2009

Arte e História


As relações entre História e Arte permitem outras formas de compreensão do homem.

Ao longo do tempo, percebemos que a existência do homem não se limita à simples obtenção dos meios que garantem a sua sobrevivência material. Visitando uma expressiva gama de civilizações, percebemos que existem importantes manifestações humanas que tentaram falar de coisas que visivelmente extrapolam a satisfação de necessidades imediatas. Em geral, vemos por de trás desses eventos uma clara tentativa de expressar um modo de se encarar a vida e o mundo.

Paulatinamente, essa miríade de expressões passou a ser reconhecida como sendo “arte”. Para muitos, este conceito abraça toda e qualquer manifestação que pretenda ou permita nos revelar a forma do homem encarar o mundo que o cerca. Contudo, o lugar ocupado pela arte pode ser bastante difuso e nem sempre cumpre as mesmas funções para diferentes culturas. Não por acaso, sabemos que, entre alguns povos, o campo da expressão artística esteve atrelado a questões políticas ou religiosas.

Na opinião de alguns estudiosos desse assunto, o campo artístico nos revela os valores, costumes, crenças e modos de agir de um povo. Ao detectar um conjunto de evidências perceptíveis na obra, o intérprete da arte se esforça na tarefa de relacionar estes vestígios com algum traço do período em que foi concebida. A partir dessa ação, a arte passa a ser interpretada com um olhar histórico, que se empenha em decifrar aquilo que o artista disse através da obra.

Com isso, podemos concluir que a arte é um mero reflexo do tempo em que o artista vive? Esse tipo de conclusão é possível, mas não podemos acabar vendo a arte como uma manifestação presa aos valores de um tempo. Em outras palavras, é complicado simplesmente acreditar que a arte do século XVI tem somente a função de exprimir aquilo que a sociedade desse mesmo século pensava. Sem dúvida, o estudo histórico do campo artístico é bem mais amplo e complexo do que essa mera relação.

Estudando a História da Arte, o pesquisador ou estudante irá perceber que uma manifestação de clara evidência “artística” pode não ser encarada como tal pelo seu autor ou sociedade em que surge. Além disso, ao estabelecermos um olhar atento à obra de um único artista, podemos reconhecer que os seus trabalhos não só refletem o tempo em que viveu, mas também demonstram a sua relação particular, o diálogo singular que estabeleceu com seu tempo.

Atualmente, o olhar histórico sobre a arte vem sendo acrescido de outras questões bastante interessantes. A apropriação da obra pelo público, os meios de difusão do conteúdo artístico e o intercâmbio entre diferentes manifestações integram os novos caminhos que hoje englobam esse significativo campo de conhecimento. Sem dúvida, ao perceber tantas perspectivas, temos a garantia de que as possibilidades de se enxergar a arte ou uma única obra pode conceber variados sentidos.

Por Rainer Sousa Graduado em História Equipe Brasil Escola

Fato Troncho-religioso.

Aos religiosos alienadinhos!

Sou professor de artes numa escola particular aqui de Natal,,minha metodologia de ensino é muito diferente da convencional, procuro não somente passar o conteúdo mas também fazer com que meus alunos questionem e sejam mais críticos contra o sistema...

O que me ocorreu foi um fato bem interessante,Numa aula dinâmica falando sobre o poder dos "signos",desenhei um boneco com uma bíblia de baixo do braço,a ideia que os alunos levaram foi de um homem culto,correto e um monte de qualidades concretas...
Depois de eles terem reflectido sobre tal imagem, desenhei mais um signo sobre essa ilustração,adicionei no boneco um cigarro,até ai tudo bem, os alunos teriam livre interpretação da imagem que propus pra que eles reflectissem,gerando assim uma ideia de dualismo.

Uma semana depois me chega a co-ordenadora da escola e me trouxe tal informação: "Semana passada a mãe de uma aluna que é crente,veio com uma conversa de que você desenhou um boneco com uma bíblia e um cigarro e que isso era uma falta de respeito e que não admitiria sua filha ver tal atitude de um educador..."Sendo assim tive que me explicar e dizer que o que fiz foi fazer a filha d'ela reflectir que geralmente,sempre por debaixo de um paletó e de uma bíblia em baixo do braço,pode haver um ser que ninguém nem imagina... Em fim me expliquei com a co-ordenadora da escola,me mantenho no emprego e ela que não é alienada e é alfabetizada, entendeu que o que quis levar aos alunos foi uma ideia concreta de como ser um cidadão crítico,o contrário dessa religiosa alienada-desenformada-desactualizada que se doeu em saber que a "verdade" estava sendo revelada.

ou seja: Alguns religiosos além de alienados e "ababacados"em sua maioria,acham ainda que estamos numa ditadura ou no AI5!

Pensando bem... Será que estamos mesmo?

3º Apresentação de "O Mesmo Sorriso"

O monólogo "O Mesmo Sorriso" terá mais uma apresentação,desta vez na Cientec . Evento organizado pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Dia 20 de Outubro às 10 h da manhã no minipalco que será montado na praça cívica da universidade.
http://www.cientec.ufrn.br/


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Foi de grande a satisfação de ter esse trabalho aprovado,pois assim tenho certeza que minhas ideias e visão do mundo não ficará restrito tão somente a mim."