segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Masaccio

Masaccio (21 dez 1401 - Outono 1428), nascido Tommaso di Ser Giovanni di Simone , foi o primeiro grande pintor do Quattrocentoperíodo do Renascimento italiano . De acordo com Vasari , Masaccio foi o melhor pintor de sua geração por causa de sua habilidade em recriar figuras realistas e movimentos, bem como uma sensação convincente de tridimensionalidade.

O nome de Masaccio é uma versão humorística da Maso (abreviação de Tommaso), que significa "desajeitado" ou "messy" Tom. O nome pode ter sido criada para distingui-lo de seu principal colaborador, também chamado de Maso, que veio a ser conhecido como Masolino("Tom pequena / delicada").

Apesar de sua breve carreira, ele teve uma profunda influência sobre outros artistas. Ele foi um dos primeiros a usar perspectiva linear na pintura, empregando técnicas como ponto de fuga na arte pela primeira vez. Ele também afastou-se do gótico internacional estilo e ornamentação elaborada de artistas como Gentile da Fabriano para um modo mais naturalista que empregava perspectiva e chiaroscuropara maior realismo .

Os primeiros trabalhos atribuídos a Masaccio são os San Giovenale Tríptico (1422) ea Virgem eo Menino com Santa Ana (Sant'Anna Metterza) (c. 1424) na Uffizi .

O retábulo San Giovenale só foi descoberto em 1961 na igreja de San Giovenale em Cascia di Reggello, que é muito próximo à cidade natal de Masaccio. Ela representa a Virgem eo Menino com anjos no painel central, Santos.Bartolomeu e Blaise no painel esquerdo, e Santos. Juvenal (ie San Giovenale) e Anthony Abbot no painel direito. A pintura perdeu muito de seu enquadramento original, e sua superfície é muito abrasiva. No entanto, a preocupação Masaccio para sugerir a tridimensionalidade através de figuras volumétricas e formas abreviado (um renascimento da abordagem de Giotto, em vez de uma continuação de tendências contemporâneas) já está aparente.

O segundo trabalho foi talvez a primeira colaboração de Masaccio com o artista mais velho e já conhecido, Masolino da Panicale (1383/4-c. 1436).As circunstâncias da colaboração de 2 artistas não são claras, já que Masolino era consideravelmente mais velho, parece provável que ele trouxe Masaccio sob sua asa, mas a divisão das mãos na Virgem e Menino com Santa Ana é tão marcante - Masolino Acredita-se que pintada a figura de Santa Ana e os anjos que seguram o pano de honra atrás dela, enquanto Masaccio pintou a Virgem eo Menino mais importante em seu trono -. que é difícil ver o artista mais velho como a figura de controle na esta comissão Masolino de figuras são delicadas, graciosas e um pouco plana, enquanto Masaccio são sólidos e robustos.

Masaccio influenciou profundamente a arte da pintura na Renascença . De acordo com Vasari, todos os pintores florentinos estudaram seus afrescos extensivamente, a fim de "aprender os preceitos e regras para a pintura bem". Ele transformou a direção da pintura italiana, movendo-o longe as idealizações da arte gótica, e, pela primeira vez, apresentando-a como parte de um mundo mais profundo, natural e humanista.

Algumas Obras


Masolino & Masaccio, Virgin & Child with St. Anne, UffiziSan Giovenale Masaccio.jpg


FONTE

http://en.wikipedia.org/wiki/Masaccio

Eu, Insecto esculturas de Mike Libby

Escaravelhos, abelhas, gafanhotos, borboletas, aranhas, escorpiões - se os dispensa vivos, talvez consiga apreciar-lhes a beleza bem guardados dentro duma câmpanula de vidro, como máquinas antigas num museu que tanto é de arte, como de história natural, como de engenharia.cibernetica, escultura, insecto, mecanica

Em muitos filmes de ficção científica, esta é a concretização de um dos maiores pesadelos humanos: insectos-robots. Criaturas que juntam uma anatomia natural ultra-resistente ao poder potencialmente destrutivo da tecnologia (neste caso, nas mãos - ou antes, nas patas - erradas). O pesadelo fica completo quando lhe acrescentamos o medo irracional de muitos de nós perante estas pequenas criaturas.

Mas aqui não se trata de enxames assassinos vindos de Marte para nos destruir, nem dos tripods da Guerra dos Mundos: estes são espécimes frágeis, reais, naturais, solitários, que o artista Mike Libby transforma, equipando-os com pequenas peças mecânicas que lhes dão este aspecto cibernético.

É uma oportunidade para confirmarmos que há insectos espectacularmente bonitos. Escaravelhos luminosos, borboletas exibicionistas, libélulas elegantíssimas - e até as mais modestas abelhas ou os gafanhotos. Os insectos, um dos motivos recorrentes na delicada arte japonesa, deixaram escola também, por exemplo, na Arte Nova ocidental. Ainda assim, encarar um insecto real como uma obra de arte não é para todos.

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© Mike Libby.

A ideia de equipar os insectos com peças mecânicas surgiu a Libby há alguns anos, depois de ter encontrado um escaravelho morto. A beleza do animal e a forma como as suas várias partes se articulavam foram o ponto de partida para este trabalho: Libby esvazia os insectos (no caso dos escaravelhos) e cola no seu interior pequenas peças dos mecanismos de relógios, mas também de componentes electrónicos e até de máquinas de costura e outros aparelhos.

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© Mike Libby.

Um trabalho de minúcia que resulta nestas criaturas a meio caminho entre uma jóia e um aparelho de alta precisão. No caso de animais como borboletas ou abelhas, as peças são coladas no exoesqueleto do animal. Não ficamos com insectos a funcionar movidos a corda, mas a sugestão do mecanismo e das suas possibilidades está lá.

Mas porquê os insectos? Libby diz-nos, em entrevista por email, que em criança nunca coleccionou insectos e que “nem os insectos nem a cibernética surgem em nenhum do meu trabalho anterior”. Sobre o que o motiva, acrescenta: “Faço isto há tanto tempo que às vezes me esqueço do porquê. Em parte é o desafio, é um trabalho de facto complicado, sobretudo numa área tão pequena, mas se funcionar do ponto de vista visual, é aí que está a gratificação. Também gosto de fazer as pessoas parar e prestar atenção, e usarem a sua própria imaginação”. E qual a relação deste InsectLab com os outros projectos artísticos de Libby? “ O InsectLab permite-me fazer uma coisa conhecida, fazer alguma coisa a partir de bichos mortos e relógios partidos, mas o meu outro trabalho é muito mais aberto. Há alguns temas de história natural em que os projectos se cruzam, bem como o processo de reconciliar e fazer corresponder coisas que se calhar não combinam de forma muito fácil (ou demasiado fácil!)”.

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© Mike Libby.

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© Mike Libby.

Libby trabalha com animais que lhe chegam de todo o mundo, muitos deles através de vendedores de insectos (é verdade, existem mesmo). Preparar um destes bichos pode demorar entre 2 dias e 2 semanas, e o artista geralmente trabalha em vários ao mesmo tempo. “As aranhas e as libelinhas são as mais difíceis”, afirma.

A Libby interessa a fusão entre aspectos aparentemente distantes: a forma orgânica, natural, dos animais aliada à tecnologia é um fio que nos liga tanto ao passado quanto ao futuro.

Sabemos que os insectos estão na Terra há mais tempo do que nós, e provavelmente ficarão por cá depois de os seres humanos e os outros mamíferos terem desaparecido. Esta resistência, ampliada pelas capacidades tecnológicas, e a ideia de que os insectos - sobretudo os que agem de forma organizada - podem dominar o mundo é um fantasma que ecoa nas nossas mentes.

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© Mike Libby.

Dum ponto de vista mais científico, muita engenharia tem procurado inspiração e pistas nos insectos - estudando o seu movimento e o seu design à procura de soluções para problemas tecnológicos, sobretudo os que estão relacionados com o voo.

Os insectos de Mike Libby já estiveram expostos em várias galerias e podem ser comprados directamente ao artista, através do contacto por email. Libby também aceita encomendas específicas. Os seus clientes, diz-nos, são pessoas de todo o tipo, que “simplesmente gostam de sentir este fascínio”.

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© Mike Libby.



Leia mais: http://obviousmag.org/archives/2011/10/eu_insecto_as_esculturas_de_mike_libby.html#ixzz1cPduneqF




domingo, 30 de outubro de 2011

CTRL-c / CTRL-v (Renato e seus Blues Caps)

Grupo formado no final dos anos 50 pelos irmãos Renato, Edson e Paulo César, jovens moradores do bairro da Piedade, no Rio de Janeiro, com o nome Bacaninhas do Rock da Piedade. O primeiro nome foi censurado e o radialista Jair de Taumaturgo sugeriu o nome definitivo, inspirado no conjunto norte-americano Gene Vincent And His Blue Caps.[1] Tocaram no rádio e em programas de televisão, como Os Brotos Comandam, da TV Rio, apresentado por Carlos Imperial. Gravaram o primeiro compacto em 1962 e se notabilizaram principalmente pelas versões que faziam de músicas de língua inglesa (a maioria britânicas), como "Menina Linda", versão de "I Should Have Known Better", "Até o Fim", versão de You Won't See Me" (ambas deLennon/McCartney) e "Escândalo", versão de "Shame And Scandal In The Family" (Donaldson/ Brown). Já em 1963 Edson saiu do grupo e iniciou carreira solo com o nome Ed Wilson. Foi substituído por Erasmo Carlos, que teve uma participação breve no grupo. Tornaram-se um sucesso se apresentando no programa Jovem Guarda, em shows, festas e bailes. Em 1966 apareceram em dois filmes: Na onda do iê-iê-iê (p&b) e Rio, Verão & Amor (colorido).

Renato teve composições gravadas por outros artistas, como Roberto Carlos e Leno e Lilian. O grupo era formado por Renato Barros, voz; Erasmo Carlos, substituto de Edson Barros, voz; Carlinhos, guitarra; Tony e mais tarde Gelson, bateria; Paulo César Barros, baixo; e Cid, saxofone.


FONTE

http://pt.wikipedia.org/wiki/Renato_e_Seus_Blue_Caps

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

CRIANÇAS ORIENTAIS TOCANDO VIOLÃO



Como essas crianças são de país de 1º mundo, nascem numa cultura que proporciona disciplina e que os talentos se mostram claros... pra gente, esse vídeo impressiona, isso , pelo fato de as nossas crianças ouvirem desde o berço, hits como rebolation, dança da motinha, créu entre outras "pornofonias" contemporâneas. Mesmo assim tirei meu chapéu!

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

XV Encontro Nacional de Estudantes de Arte - ENEARTE

No período de 23 a 29 de Outubro de Dois mil e 11.
Com muuuita coisa bacanan, em todas as lingaguens artisticas: dança, teatro, artes visuais, cinema,performance, literatura, circo, produção cultura + palestras, oficinas, minicursos, mesas redondas, grupos de intervenções, apresentações culturais, shows... e mais uma ruma de coisa! sem contar gente do brasil todo misturado num só lugar. Produzindo, criando, fazendo e compartilhando ARTE !Este ano trabalharemos sobre a temática; 15 anos de ENEARTE: CALDEIRÃO DE IDENTIDADES. Só misturando pra ver no que isso vai dar!

Inscrições no,blog: www.xveneartenatal.blogspot.cominformações: xvenearte@gmail.comfacebook: Enearte Nataltwitter: @eneartenatalyoutube: xveneartenatal

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

03: Mostra Gira Dança

3ª Mostra Gira Dança
Desde 2009 a Mostra Gira Dança vem se firmando no calendário da produção de dança na cidade de Natal/RN, produzido pelo Ponto de Cultura Giratório a 3ª Mostra Gira Dança vem se concretizando para novas realizações artísticas e promovendo intercâmbios para um melhor conhecimento nas produções em dança.A companhia Gira Dança traz no primeiro dia da mostra coreografias do seu repertório e experimentos inéditos, promovendo a continuidade de suas pesquisas levando ao público a troca de idéias para o seu novo espetáculo, , e no segundo dia a Art´facto Companhia de Dança da cidade de Pendências/RN apresenta o espetáculo "O Sertão Sou Eu", com direção artística de Dionlenes Dias, concepção e direção coreográfica de Anderson Leão e criação de Álvaro Dantas, Anderson Leão e Wellington Silva, fruto de uma parceria entre as duas companhias desde 2008, e recentemente contemplado pelo BNB de Cultura.

Kim Joon - Body art

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Esqueçamos as negras tatuagens no braço, no ombro ou no peito. O artista coreano Kim Joon usa-se do corpo todo e das mais variadas cores. E vai mais além: agrupa corpos masculinos ou femininos entrelaçados em posições sensuais sobre os quais desenha padrões contínuos que os fundem numa massa corporal única, subjugados pelo desenho e pela cor!

Apesar do seu estilo denunciar um cunho vincadamente oriental, Joon não se limita aos costumeiros dragões e serpentes. Ao invés, qualquer material lhe serve como padrão pictórico, sejam motivos florais, logótipos de marcas comerciais ou comics do Superman, cujo potencial gráfico é enorme e é inteligentemente explorado pelo artista.

Obra original e, ousamos dizê-lo, profundamente humana...

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Link



Leia mais: http://obviousmag.org/archives/2007/11/kim_joon_body_a.html#ixzz1aftFdz46

Porque há tantos nus na Arte?

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Amedeo Modigliani - Nu vermelho (1917).

A nudez sempre foi muito apreciada na Arte. É provável que tal facto fique a dever-se mais ao seu cariz sexual, eco distante da nossa natureza animal, do que a questões estéticas - a beleza. No entanto é inegável que as representações de nus proliferam na Pintura, na Escultura ou na Fotografia. Será que o corpo humano é intrinsecamente belo ou todos nós - artistas incluídos - somos voyeurs compulsivos?

A questão é complexa e foi já por várias vezes aqui abordada. A linha que demarca a arte erótica da pornografia é ténue e a nossa predisposição genética para achar belo o género que nos atrai sexualmente - homem ou mulher - acaba por nos toldar ainda mais o raciocínio e o sentimento. Não sabemos se o que realmente gostamos é da composição, da forma, da cor, do ritmo, do contraste, ou do(s) modelo(s) propriamente dito(s). As nossas reacções são então simultaneamente curiosas e reveladoras.

Quase sempre o senso comum tem uma de duas atitudes perante a representação do corpo humano nu: ou o condena, apodando-o de indecente, ou lhe confere o estatuto de Arte. Esta segunda posição é a que nos interessa; apenas na aparência é mais culta e com frequência mascara ignorância e o receio de a mostrar perante os outros.

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Praxiteles - Afrodite de Cnido (séc. IV a. C.); Policleto - Doríforo (séc. V a. C.)

As primeiras representações de nus com uma finalidade estética surgiram na Grécia Antiga. É preciso relembrar a grande proximidade, para não dizer coincidência, entre aquilo a que então se chamava Arte e a Religião. A Mitologia grega era composta por figuras antropomórficas, seres perfeitos que o Homem tentava igualar. Esta busca pela perfeição levou à instituição de um verdadeiro culto do corpo de proporções ideais que as esculturas de Fídias, Praxíteles e outros artistas plasmaram no mármore e no bronze. Nunca, desde então, se assistiu a outra representação de um nu com estes propósitos tão "puros" - Arte verdadeira.

Não obstante o nu continuou a preencher uma quota importante das temáticas utilizadas pelos pintores, escultores e, mais recentemente, pelos fotógrafos com todas as implicações trazidas pelo realismo próprio da fotografia. A uns interessa-lhes o jogo formal proporcionado pelas linhas ondulantes dos corpos; a outros o significado.

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Giorgione - Vénus adormecida (1510)

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Nan Goldin - Joana Topless at the Chateau le Bastion (2000)

Porém há uma dimensão da obra de arte que se reveste de um carácter sensual na acepção original do termo, ou seja, a percepção e estimulação dos sentidos. Não há artista que se preze que não deseje fazer vibrar o seu público. E que melhor meio para isso, então, do que o corpo humano nu? Os artistas sabem-no bem, como sabem também que a Arte deve ter sexo... e nexo.



Leia mais: http://obviousmag.org/archives/2008/01/porque_ha_tanto.html#ixzz1afs2rkWy