terça-feira, 15 de dezembro de 2009

"Corpo Sexual"






Gostaria de registrar em O Marical um projeto muito bacana no qual participei como um modelo de homem das varias decadas ali representadas, a leitura absorvida por mim foi o fato de como se viu a evolução da mulher, na idéia de venda ou entrega do corpo através da sua imagem.
O que mostra clara na sua concepção cênica, é a combinação dos elementos sonóros das épocas ali explicitas, e o fato de não mostrar só o corpo da mulher em desenvolvimento mas tambem, critivar o como as mesmas eram tratadas pelos homens e a sociedade vigente.










Elenco
Hianna Camila, Erikaline de Lima, Kédma Silva,Gleycia Samily e participação de Fabinho Fernandes (ex-marical)

Luz Stephanie


Som Horus

Operação de sllide Vivi Delgado

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sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Artistas unidos,policia de clichê!










Hoje às 10h aconteceu um fato que muito me deixou feliz, pois um grupo de artistas de vários seguimentos (Dança,teatro,música e artes visuais) fizeram uma mobilização em frente a governadoria do estado do RN à senhora Vilma Maria de Faria.O motivo da reivindicação de nossa classe foi devido a falta de respeito aos artistas de nossa cidade e consequentemente do estado.
O motivo, foi a paralisação do espectáculo teatral "A festa do menino Deus", que consequentemente deixara muitos profissionais que trabalhavam por dois meses à deriva literalmente. O que me deixou indignado, foi o fato de os nosso queridos policiais acharem que nós como artistas iríamos depredar o prédio da governadoria, pela belíssima cara de soldado inglês que fizeram ao ver que os artistas estão acordando e mostrando que assim como eles, somos cidadãos e pagamos impostos pra mantê-los com suas caras pálidas.
Um fato que chocou todos nós foi quando alguém falou que iria "pegar" os instrumentos musicais pra reforçar a manifestação, então eles entenderam que os "instrumentos" que iríamos trazer eram armas, nossa que coisa incrível! Ainda não esqueço quando disseram pra eles, "instrumentos são musicais, não são armas, vocês não sabem o que é teatro,música, dança... afinal somos artistas não vândalos..." e assim pediram reforço policial pra nos "conter" e por um triz não nos trataram com violência como na grande parte dos casos é de praxe.
Enfim nós como artistas sem medo das panelinhas politicas encaramos toda a situação sem parar de se preocupar com as rodinhas que se formam pra pôr alguns lá em cima e uns em baixo. Foi conquistado a promessa de voltar o espectáculo e veio alguns questionamentos sobre criar uma cooperativa de artistas para termos nossos direitos mais sólidos.
Mas o que me veio na memória a todo momento foi quando vendo a atitude dos "homi" em perguntarem se conheciamos a constituição brasileira, de forma tal como se fossemos analfabetos, uma vez que a maioria de nós era universitário, enquanto o nível da policia é ensino médio.
"Somos artistas, não ignorantes, lemos, pesquisamos e sabemos o que defendemos. Não homens que só vêem a força física como saída pra todos os problemas"


Por :Fabinho Fernandes


http://www.correiodatarde.com.br/editorias/urgente-50644

Congregação dos Toucas Pretas



Imagens de um grupo de teatro experimental,montado para a disciplina de Encenação 2 de Yuri Magalhães,aluno do curso de teatro da UFRN, como fui convidado a participar desse projeto, trouxe umas imagens pra registrar no blog.







puro sarcasmo





Breve, mais informações sobre o projeto.

domingo, 6 de dezembro de 2009

Processo artístico (Dedudivo e indutivo)


Esse artigo, remete-se à um assunto discutido no meu primeiro semestre na UFRN numa aula do Profº Dr. Alex Beigui, que gostaria de dividir com todos que visitam O Marical.

Na vida cotidiana as ações que são oferecidas ao dia-a-dia são acontecimentos lógicos, que seguem uma certa diacronia,estes são denominados de processos dedutivos, ao qual têm a sua composição sentidos óbvios, em que se chega a um consenso comum.

O processo dedutivo que vem de deduzir algo, torna-se consciente,objetivo e dinâmico,sendo clara a “solidificação” da leitura feita da obra (objeto).Segue um padrão milimétrico,diacrônico com inicio, meio e fim.

Na arte é perceptível outro processo, o indutivo, de induzir,enquanto no processo anterior é visto que há uma base dentro da perspectiva real, neste há há uma subjetividade no processo de leitura,ficando fora do real a critério do receptor .Sendo assim,a indução não pede uma leitura única, concreta , porém aberta e livre.

Enquanto a diacronia está para o dedutivo,o indutivo não pede uma ordem fixa do emissor nem seqüencial.A arte é sempre cotidiana,cognitiva ou seja,voltada para o saber.Ela é exógena onde se firma de dentro pra fora.