quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Aeroporto de pipas- Letto



Novo clipe do nosso querido Letto Ottel.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Elementos basicos de desenho

* A linha.linha

É o elemento básico de todo desenho. Basicamente uma simples linha numa folha de papel, divide o espaço em áreas de desenho. Esta separação pode definir ou diferenciar a luz da sombra, o espaço frontal do fundo, o espaço positivo do negativo. A linha pode ser uniforme, de igual espessura ou diferentes espessuras.

* A Forma.forma

A forma acontece quando a primeira linha acontece. A definição mais básica da forma, pode ser o espaço branco do papel. A forma é o espaço contido entre as linhas desenhadas. A forma ajuda a definir o objecto. A incorrecta utilização da forma fará com que o desenho não se pareça com o modelo.

* Proporção e perspectiva.

A proporção tem a ver com o tamanho de um elemento no desenho em relação com outro elemento do mesmo desenho. De uma forma mais clara podemos definir que a proporção é o que determina que por exemplo, no corpo humano, as pernas são mais compridas que os braços, o dedo médio mais comprido que o mindinho, ou o nariz da mesma largura que o olho. Si a proporção não for a correcta, o desenho não aparece correcto.

A perspective é o efeito pelo qual os objectos mais distantes parecem mais pequenos. Os elementos mais perto do observador são desenhados de maior tamanho. Esta distribuição deve responder a uma correcta proporção, caso contrario o desenho perderá realismo.

* Luz e sombra. luzesombra

Criam o efeito de profundidade e atmosfera num desenho. De forma a dar realismo ao desenho a sombra é indispensável. Tudo na natureza tem sombra e produz sombra.Um desenho sem sombras, é um desenho sem vida. A sombra automaticamente adiciona ao desenho a sensação de perspectiva, indicando a existência de diferentes planos de profundidade."

Fonte

Cia de Dança do Teatro Alberto Maranhão--- Eu, Vós e Ele



Espetáculo contemplado pelo edital Cena Aberta!

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

ESSA SEMANA NA CASA DA RIBEIRA (16/12/2011)

Espetáculo de Dança: Sobre o que Restou - Procura-se Cia. de Dança
Dias 16 e 17, Sexta e Sábado às 20h e 18, Domingo às 17h - R$ 5,00

Coordenação geral: Gustavo Wanderley
Coordenação de Produção: Mariana Hardi
Edição, Direção de Criação e Arte: Dillo Tenório

Maebh Castello : Os venenos da mãe natureza

Na sua última ilustração, Maebh Costello junta dois "venenos" produzidos pela Mãe Natureza: a viúva negra e a hera. Conheça aqui o trabalho e a evolução desta designer irlandesa, que já produziu trabalhos para a Shell, Dell e Canon.

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© Maebh Costello, "Poison".

"Poison" é o novo trabalho da designer irlandesa Maebh Costello. Centrada no ciclo da vida, retrata a imagem de uma viúva negra numa teia rodeada de heras: dois elementos extremamente venenosos. No primeiro caso, a fêmea alimenta-se do macho após a cópula e a sua picada pode ser fatal. No segundo, temos a hera, uma planta que, quando ingerida, causa náuseas, dores abdominais, problemas respiratórios e neurológicos. Serviu mesmo de inspiração para a personagem Hera, da Marvel Comics. Tanto a aranha como a hera representam o lado perigoso da mãe natureza.

Outros trabalhos de Costello mostram também composições com elementos da Natureza. Por exemplo, em "Swallowed", um trabalho que envolve fotografia, uma mulher afunda-se no mar e o seu corpo mistura-se ao de alforrecas brilhantes. Este trabalho representa também uma das suas paixões e medos: a designer pratica surf e sente-se muito próxima do mar.

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© Maebh Costello, "Swallowed".

Em "Children of Lir", dois gansos, lado a lado, saem do tronco de um homem e toda a imagem se vai tornando líquida, escorrendo. Em "Jeux de Seduction" (feito em colaboração com Sahir Khan) o rosto e tronco de uma mulher ganham relevo. E "Bio Sight" é, mais uma vez, a junção do corpo humano à Natureza. Finalmente, em "Growing up" vemos uma planta a crescer, ansiando por luz, o que é também uma metáfora da evolução da designer: neste trabalho ela começou a aperfeiçoar a técnica mista, deixando de usar unicamente o meio digital. Passou a integrar os desenhos a lápis nas suas ilustrações digitais.

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© Maebh Costello, "Children of Lir".

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© Maebh Costello, "Jeux De Seduction".

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© Maebh Costello, "Bio Sight".

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© Maebh Costello, "Growing Up".

Com traços finos e precisos, as cores predominantes do trabalho de Costello são os cinzas, os cremes e os tons mais quentes derivados do vermelho. A mulher tem também um papel importante no seu trabalho.

Especializada em ilustração e design, Costello trabalha na área há cinco anos e já teve como clientes a Canon, a Shell e a Dell. A ilustradora descreve-se como uma aprendiz rápida e interessada em adquirir novos conhecimentos. Apaixonada por arte, até nos tempos livres se dedica ao design, fotografia e artes. Trabalha maioritariamente no computador, através de programas como o Photoshop. E passa muito tempo fora de casa, sempre com a máquina fotográfica.

Conheça mais trabalhos da designer irlandesa no seu site pessoal ou siga-a no Twitter.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Imagens do Deart UFRN

Um brinde (Yuri Magalhães)


Yuri Magalhães, mostra uma performance que critica a real situação do artista potiguar, remete-se a um discurso geralmente conhecido de " O artista que vive a mercê do poder público". Nesse contexto, o interprete une questões ligadas a política, opinião, relação entre artistas em meio geográfico,social e humano.

Me identifiquei bastante com as idéias que permeiam o texto da performance, que deu até vontade de fazer um vídeo expondo essas idéias, mas como não temos um público alem da geração "infica" do grafith, prefiro nem gastar meu precioso tempo com essa tentativa frustada de expressar a indignação vivida pelo artista natalense em especial.

A Performance foi apresentada no dia 13/12/11 nas dependências do departamento de artes da UFRN, vejo na crítica "clichê" do nosso querido Yuri Magalhães a minha indignação de artista desvalorizado pelo poder público, que sustenta o artista em um mero espetáculo e que enche a cabeça dos jovens que creem fazer arte a partir de modinhas e meros elogios.

Confira a performance com exclusividade.

Yuri Magalhães é graduado em Teatro pela UFRN e atualmente faz mestrado na mesma instituição, com este artista, tive a oportunidade de trabalhar em uma de suas encenações com "A congregação dos toucas pretas" em 2009.

Na integra, o texto da performance:

Um brinde...

Gostaria de propor um brinde a nós, artistas.

Um brinde à nossa eterna generosidade,

Somos generosos porque aceitamos, de bom grado, trabalhar, quase como escravos, por preços irrisórios. E nossa generosidade é tanta que, além de aceitar trabalhar por preços irrisórios ainda aceitamos receber fiado, ou seja, o artista é tão generoso que aceita trabalhar e receber até um ano depois.

Também somos modestos! Por que somos? Porque o artista, principalmente, o artista local acostuma-se com a ideia de que não é “grande coisa”, estendendo sempre um tapete vermelho ao artista nacional, aceitando inclusive receber infinitamente menos que ele, e claro, recebe mil reais fiado, enquanto o artista nacional só trabalha se receber 200 mil antecipadamente.

Também somos compreensivos, compreendemos o tempo inteiro que se o Governo não investe em Saúde, nem em Educação, investirá muito menos na Cultura. O artista é tão compreensivo que se acostuma a pensar que não tem grande relevância por não ser celebridade, aceita ser sempre colocado em último lugar em tudo.

Um brinde, por sermos tão pacientes, tão conformistas, por achar que vida de artista é isso mesmo, e um brinde ao pensamento imbecil diz que para ser artista é preciso sofrer. O brinde a extraordinária inteligência do artista que é conivente com este tipo pensamento, que em virtude de uma ideologia “fajuta” se submete a todo tipo de humilhação e limitações, principalmente de ordem financeira.

Um brinde ao nosso comportamento pacífico, que em vez de brigarmos por políticas públicas de cultura, nos contentamos em participar do Auto de Natal, achando que o “Auto de Natal” é o décimo terceiro da classe artística.

Um brinde a nossa consciência! Passamos o ano inteiro reclamando do Governo do Estado e da Prefeitura. Porém basta que a prefeita esteja presente, que muitos nós iremos abraçar, apertar a mão, e tirar foto, em vez de expor nossos problemas.

Um brinde aos grandes diretores, aos grandes artistas, que apenas conseguem se consagrar no âmbito municipal e estadual, graças a amizade com o políticos.

Um brinde aos artistas adolescentes que se dizem “politicamente engajados” e nas eleições votam em Rosalba Ciarlini e em José Agripino.

Um brinde à ingênua esperança do artista que vai a São Paulo achando que terá mais chances e viverá mais dignamente, vive reclamando das políticas locais para a cultura aqui, e quando chega em São Paulo vai reclamar da política lá, e enquanto nós aqui em Natal passamos a consagrar o artista que parou de se humilhar aqui para se humilhar em São Paulo.

Um brinde a diretores e coreográfos que vivem de nariz em pé por passarem a vida organizando quadrilhas juninas, blocos de carnaval, e vão para a TV dizer que a prefeita está de “parabéns” por promover uma festa popular, quando não está fazendo mais do sua obrigação.

Também devemos brindar a nossa humildade. O artista é tão humilde que se recusa a exigir o mínimo de respeito para não ser interpretado como “estrela”, ou “arrogante”.

Um brinde também para esse protesto clichê, de reclamar da vida dura de artista, ou falar mal do governo, típico de quem não tem o que fazer e de quem não tem assunto melhor.

Enfim, para encerrar, devo esclarecer que esse brinde é a cara do artista. Por que? Primeiro, porque ele não será feito com taças, será com copos descartáveis. Pois é exatamente isso que somos aos olhos de muita gente, descartáveis. A bebida não será champagne, será cachaça! Porque é essa bebida quente a amarga, que desce rasgando, que merecemos tomar! Porque é isso que passivamente nos enfiam guela abaixo para tolerar as atrocidades.

Brindemos!

Yuri Magalhães

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Mineiro %u201Cterceiro-mundializa%u201D miami

Deu no New York Times: o mineiro Paulo Nazareth, que mora em Santa Luzia, é o único com bom trabalho na exposição Art positions, setor dedicado aos artistas emergentes da Art Bassel Miami, maior feira de arte contemporânea dos Estados Unidos. Para a crítica Karen Rosemberg, que assina resenha sobre o evento (encerrado dia 4) no suplemento Art&Design, quem está chegando ao circuito artístico faz arte que deixa a sensação de algo já visto e derivado de propostas conhecidas. A única exceção, para ela, é Paulo Nazareth. O mineiro, apresentado pela galeria paulista Mendes Wood, mostrou uma Kombi com uma tonelada de bananas, vendidas por ele mesmo, ao lado de cartazes com textos como: "Não se esqueçam de mim quando eu for nome importante"; "Vendo imagem de homem exótico" etc. A obra chamou atenção e foi parar nas páginas de várias publicações, entre elas o Wall Street Journal.

A feira de arte já terminou, mas até quinta-feira Paulo Nazareth, com "inglês torto e francês gauche", vende bananas em Miami. Só que nas ruas de Little Haiti, para onde levou sua instalação. Na Bassel, cada fruta custava US$ 10. Na rua 100 delas estão sendo vendidas a US$ 1. "Descobri que é mais fácil vender banana em feira de arte do que em Little Haiti", conta, por telefone, explicando que, inicialmente, a comunidade ficou desconfiada da origem (e do preço baixo) das frutas. Aos poucos, habitantes do local passaram a ajudá-lo na empreitada. "Relações ricas com a vida são o material da minha arte", avisa, explicando que suas ações são políticas, poéticas e estéticas. "Bananas verdes, que, aos poucos, foram ficando amarelas, pintadinhas, dentro da Kombi verde, ficou tudo muito bonito", observa, vendo no forte aspecto estético um dos motivos do rumor que a obra provocou.

A instalação [banana banana] ganhou nos Estados Unidos, à revelia do artista, o nome de Mercado de bananas/Mercado de arte. Foca o desejo dos americanos do Sul de migrar para o Norte. A peça faz parte de série chamada Notícias da América, em desenvolvimento a partir de residência artística em Nova York. Trabalho que o artista trocou por vagar pela cidade, durante dois dias, com o movimento Occupy Wal Street e também por viagens pela América Latina, aprofundando pesquisa sobre deslocamentos. "Estou na exposição para 'terceiro-mundializar' os Estados Unidos, começando por Miami", provoca Paulo. Promete, agora, trazer notícias dos EUA para a América Latina, em outra exposição, mostrando trabalhos realizados durante as viagens. Estima que, "se não se perder" na viagem de volta (que será feita por terra, exatamente como ele foi para os Estados Unidos) e "se Deus quiser", estará de volta ao Brasil em três meses.

BLACK POWER A série Notícias da América, para Paulo, começou no momento em que ele foi tirar o passaporte e o computador recusou sua foto, já que o padrão não reconhecia o cabelo black power, sendo ele identificado como índio com cocar. Na hora de tirar o visto de entrada nos Estados Unidos, devido ao mesmo problema, teve de colocar um turbante, o que facilitou identificação como árabe. "Foi a expansão do conceito de pessoa, de lugar e homenagem à minha origem", brinca o artista. "Sou neto de krenaks, bisneto de italiano, asiático segundo teoria do povoamento da América. Me chamo Paulo Nazareth de Jesus, isto é, tenho nome de cidade do Oriente Médio - Nazaré - e católico, dado por mãe, que é do candomblé", acrescenta, com humor. O bom andamento da carreira credita a promessas da mãe, para São Judas Tadeu, padroeiro das causas impossíveis, para que os projetos dele dessem certo. Para trabalhar, teve de driblar problemas nas fronteiras entre México, Guatemala e Estados Unidos.

Mais: como Paulo Nazareth queria chegar aos Estados Unidos impregnado de América Latina, foi por terra. Ficou, inclusive, "seis meses e 15 dias sem lavar os pés", para que a poeira ("que não considero sujeira") permanecesse neles. Usou meias, na fronteira com o México, para que fiscais não vissem como estavam os pés dele, só lavados no Rio Hudson, já em Nova York. Também jogou no rio, em 28 de outubro, imagem de São Judas Tadeu. "Quando me inscrevi no Bolsa Pampulha, ela rezou para o santo para que os meus projetos dessem certo e as rezas continuam ajudando", garante. A participação na Art Bassel rendeu vários convites para eventos na Europa, mas Paulo quer chegar lá, "depois de passar pela África", repetindo o que fez agora.
Perfil
Paulo Nazareth tem 34 anos, nasceu em Governador Valadares, vive e trabalha em Belo Horizonte. É formado em desenho e gravura, estudou entalhe em madeira com Mestre Orlando. Ganhou o Bolsa Pampulha (2004-2005), já recebeu prêmios em salões, participou de mostras de performances, realizou diversas mostras em BH, São Paulo, Goiânia, Porto Alegre. Evita definições de arte, mas suspeita que o essencial sejam ações transformadoras. Motivo de satisfação é estar amadurecendo projeto cultivado há muito tempo, de linguagem pop, conceitual e contemporânea. Quando convidado a falar sobre seus trabalhos, ele diz: "É um pouco performance.
Prefiro chamar de arte relacional, arte de conduta. É a minha maneira de me conduzir no mundo. Vou sendo todo dia transformado pelas situações, pelos ecos do que vai ocorrendo ao meu redor. Não se trata de relações apenas intelectuais, presencio relações fortes, emocionantes com a vida. Conheci um artista que não tinha malas e disse, por isso, não viajar. Vendo que viajei com um embornal, de saco de linhagem, ficou surpreso. E chegou à conclusão de que podia fazer o mesmo. É tudo muito forte, cheio de emoções. Há coisas que são para mim como um soco, que faz girar minha cabeça, exatamente como se faz com o
pescoço do frango para matá-lo".

FONTE

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Falta (Lidiane Blanchet)


É provável que sinta
A minha falta, assim
Como um morto sente
A falta da presença de
Uma vela em seu velório;
Mesmo que apagada,
E sem dispor da forma
Viva de acendê-la.

ESSA SEMANA NA CASA DA RIBEIRA (10/12/2011) VT4

Workshop de Viola Potiguar - Coord: Arcésio Andrade
Dia 10, Sábado às 16h - R$ 5,00

Coordenação geral: Gustavo Wanderley
Coordenação de Produção: Mariana Hardi
Edição, Direção de Criação e Arte: Dillo Tenório

ESSA SEMANA NA CASA DA RIBEIRA (09/12/2011) VT3

Espetáculo de Dança: Dançando às Avessas - Sandro Sousa Silva
Dia 09, Sexta às 20h - R$ 5,00

Coordenação geral: Gustavo Wanderley
Coordenação de Produção: Mariana Hardi
Edição, Direção de Criação e Arte: Dillo Tenório

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

O Lado de Dentro do Canto da Sereia

Gostaria de convidar os leitores de O MARICAL a se fazerem presentes no departamento de artes-UFRN no dia 16 de dezembro de 2011, às 9:00h, para a mostra de encenações 4 do curso de Teatro da UFRN 2011.2.
Apresentação de conclusão de disciplina com a montagem final da peça do renomado dramaturgo Makarios Maia "O Lado de Dentro do Canto da Sereia" com elenco da escola Maria Madalena da Silva -Baixa do Meio/Guamaré -RN orientação acadêmica de Naira Ciotti e a direção de Fabinho Fernandes.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

ARTISTAS CIRCENSES COMEMORAM O DIA DO PALHAÇO.

Poucos sabem, mas dia 10 de dezembro é o dia do palhaço. Artistas circenses do Brasil inteiro comemoram esta data com muito sorriso no rosto e alegria na alma.

Em Natal, pelo segundo ano consecutivo, algumas companhias como Circo Grock, Tropatrupe, Trotamundos e vários artistas independentes irão realizar no Circo Grock às 10 horas da manhã do dia 1
0 de dezembro, um espetáculo inteiramente gratuito para 150 crianças advindas das casas de passagem e aldeias infantis (rede de acolhimento à crianças destinadas para adoção) e também do Grupo de Apoio à criança com câncer – GAAC, com vários números como malabares, pernas de pau, palhaços, acrobacias, muita pipoca, algodão doce e ainda com direito a comemorar o aniversário de um dos palhaços presentes na festa.

Lembrados e adorados há mais de quatro mil anos, os palhaços são figuras que, com roupa desengonçada, calça largada, andar atrapalhado e sapato exagerado, conseguem tirar o público do seu mundo de preocupações para simplesmente sorrir a vida, porque afinal... alegria contagia!

Atualmente, os palhaços romperam a fronteira do circo e cumprem sua função social, seja em circos, palcos, hospitais ou na rua, fazendo-nos lembrar que sorrir é ainda o melhor remédio para curar todos os males!


“Acreditamos que uma ação social é o melhor “protesto” que podemos fazer para lembrar a sociedade e aos gestores públicos que a figura dos artistas circenses como os palhaços, necessitam não somente serem lembrados pelo riso, mas também de políticas culturais específicas para o circo, dada a situação crítica que os mesmos enfrentam no Brasil pela falta de apoio, infra estrutura, etc, fazendo com que se esqueça desse patrimônio cultural valiosíssimo”, disse o artista e palhaço Zeca Santos.

O Brasil tem queridos e inesquecíveis palhaços como: Piolin, Arrelia, Carequinha, Fuzarca, Pimentinha, Torresmo, Bozzo, Pururuca, Picolino, entre outros.

A arte ponta-grossense vai ao Louvre

Duas obras da artista plástica Giovana de Britto Correia estarão expostas no Museu do Louvre, em Paris.

A artista plástica ponta-grossense Giovana de Britto Correia teve duas de suas obras selecionadas para expor no Museu do Louvre em Paris, no Salon Nationale Des Beaxu-Arts, de 8 a 11 de dezembro. Fundado em 1861, o espaço expõe há mais de 150 anos obras de renomados artistas de todo o mundo, e Giovana representará o Paraná dentre um seleto grupo de artistas, criteriosamente selecionados, os quais fazem parte do movimento artístico nacional, com temas e técnicas de várias regiões do Brasil. A artista já participou de diversas exposições nacionais e internacionais, recebeu o prêmio da Academia de Artes, Ciências e Letras da França.

Fonte:
JM News

Teatros da memória

Giorgio de Chirico, um dos mais influentes pintores da arte moderna no mundo, chega ao Brasil em mostra itinerante.

- Porto Alegre/RS - A praça, na cultura greco-romana, era onde se reuniam poetas, filósofos, oradores, guerreiros, políticos e intelectuais. Ambiente por excelência das pinturas de Giorgio de Chirico, a praça é o cenário onde o artista aproxima fragmentos e memórias das várias culturas e cidades onde residiu. Nascido em Volos, na Grécia, em 1888, mas italiano de adoção, De Chirico viveu em Florença, Turim, Munique, Nova York, Ferrara e Paris, até fixar-se em Roma, em 1944. As praças representadas em sua pintura são também locais de encontro de três momentos-chave da cultura ocidental: antiguidade clássica, renascimento e modernidade. Essa justaposição cultural e temporal está bem sintetizada em "Muse Inquietanti", de 1924, a obra mais antiga da exposição "De Chirico: o Sentimento da Arquitetura", em cartaz a partir de 9 de dezembro na Fundação Iberê Camargo, em Porto Alegre.

Nessa pintura - realizada no auge da fase metafísica de De Chirico -, o Castello Estense, joia arquitetônica renascentista de Ferrara, é cercado por ruínas gregas, chaminés de fábricas - ícones da era industrial - e pelas "musas inquietantes" que nomeiam a obra. Efetivamente inquietantes, essas esculturas-manequins conferem a aura de mistério, transcendência e erudição que iluminou toda a obra de De Chirico e inspirou o grupo surrealista de André Breton. "A cidade de De Chirico é cidade grega, renascentista e moderna ao mesmo tempo: por isso foi amada por Breton como o espaço surreal, onde atravessam simultaneamente o vapor de uma locomotiva e a vela homérica", escreve no catálogo da exposição a curadora Maddalena D'Afonso, crítica de arte e arquitetura.

Cada obra se comporta, portanto, como um arquivo histórico em si, colocando tempo e espaço em suspensão - como manda a metafísica. Ali se descortina o pensamento de um artista-filósofo, mas também de um artista-arqueólogo, interessado nas camadas esquecidas da civilização. Na tela "Archeologi", de 1968, De Chirico homenagearia a profissão, apresentando duas figuras com corpos compostos por elementos da arquitetura greco-romana, como templos, capitéis, ruínas e arcos.

A mostra conta com 45 pinturas e 11 esculturas produzidas no período neometafísico, entre os anos 1960 e 70, além de 66 litografias de 1930 - todas obras da Fondazione Giorgio e Isa de Chirico. A trajetória da exposição inclui Belo Horizonte e São Paulo, mas é sintomático que comece em Porto Alegre. A montagem na Fundação Iberê Camargo propiciará, afinal, um reencontro entre mestres. Em 1948, quando partiu para a Europa com uma bolsa de estudos, Iberê Camargo estudou durante um ano com De Chirico, em Roma. "Iberê ­Camargo aprendeu com o mestre europeu da pintura metafísica procedimentos técnicos relativos à pintura", aponta a crítica de arte Mônica Zielinsky, responsável pela catalogação da obra completa do artista gaúcho. "Mas Iberê também encontrou afinidade entre as fontes de estudo do pintor italiano, pois ambos estudaram Nietzsche e Schopenhauer, ao discutirem a ideia do verdadeiro, e acreditaram na negação do presente, na necessidade de expor o mistério, a solidão e o silêncio, cada um por caminhos pictóricos completamente distintos."

A crítica aponta que ambos têm pinturas de prédios solitários e isolados: De Chirico em referência a monumentos e praças de Roma, Iberê em fachadas de hospícios no Rio de Janeiro. Esse diálogo poderá ser conferido in loco, já que o quarto andar do edifício projetado pelo arquiteto Alvaro Siza fica sempre reservado às obras de Iberê, independentemente da exposição temporária em cartaz. Atualmente, a mostra "Conjuro do Mundo", com curadoria de Adolfo Montejo Navas, tem 73 obras. A cada seis meses, uma nova curadoria apresenta novas propostas e trabalhos. Com essa dinâmica, a fundação garante a saudável circulação de seu acervo de cinco mil obras, garantindo o diálogo permanente entre Iberê e seus pares.

FONTE

http://www.catalogodasartes.com.br/Detalhar_Noticias.asp?id=5215

As diferentes faces de Frida Kahlo

Salvador/BA

O artista visual Mário Britto homenageia a mexicana Frida Kahlo com pinturas que inspiram na linguagem pictórica, nas histórias em quadrinhos, nas artes gráficas contemporâneas e na semiologia das tatuagens. A mostra Frida's Faces é composta de 23 telas pintadas em tinta acrílica. Graduado em Artes Plásticas pela UFBa, o pintor realiza anualmente exposições dedicadas à memória da artista que ele pesquisa há 17 anos.

Galeria Jayme Fygura (Teatro Gamboa Nova) - Rua Gamboa de Cima, 3, Aflitos. Telefone: 3329-2418
Data: até 18/12, qua a sab, 16h às 20h
Entrada franca

Artista usa círculos para recriar ícones pop



O círculo, uma das formas mais básicas da geometria, é a base para uma série de imagens do artista belga Ben Hein. Usando apenas o format, ele recria imagens de artistas e famosos, como Eminem, Marilyn Monroe, Lady Gaga, Freddie Mercury e Bob Marley.

O estilo, batizado pelo próprio artista como circulismo digital, une duas técnicas distintas: o pontilhismo, de inspiração impressionista, e as retículas, normalmente usadas em histórias em quadrinhos. Com o uso de computadores, ele trabalha em cima das fotografias até deixá-las cobertas pelos círculos, que dão também uma sensação 3D em algumas imagens.

Heine já havia se destacado com a série Pencil Vs. Camera, que unia fotos com desenhos inusitados feitos à mão.


FONTE

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

O Autismo Cultural no Rio Grande do Norte ( Por: Fernando Yamamoto Postado em: Fevereiro 3, 2011 )

Há cerca de uma década assola no teatro potiguar uma onda de encenações ao ar livre, em geral montadas em grande estruturas, popularmente conhecidas por “autos”. Para quem jamais ouviu falar, a matriarca destes espetáculos é a famigerada Paixão de Cristo encenada na cidade pernambucana de Nova Jerusalém.

Estes espetáculos normalmente têm por característica homenagear santos – em geral padroeiros das cidades onde acontecem –, mas também podem prestar tributos a fatos históricos, como o dia em que a polícia expulsou o bando de Lampião da cidade de Mossoró, ou até mesmo – pasmem! – a inauguração de uma ponte. Outros traços marcantes destes espetáculos é a utilização repetida do mesmo texto por anos a fio, em alguns casos ad infinitum, o que resulta em tentativas, por parte dos encenadores, de criar a cada ano novas pirotecnias para despertar algum tipo de interesse no público em assistir o mesmo espetáculo, com a mesma dramaturgia, com uma nova demão de tinta a cada ano. Por falar em pirotecnia, outro traço marcante destes espetáculos é, inevitavelmente, serem encerrados por suntuosas – e, por consequência, despendiosas – queimas de fogos de artifício. Por fim, é comum também estes espetáculos serem seguidos de shows musicais de artistas de destaque (ou não) no país, de Gilberto Gil a Calypso, de Titãs a Calcinha Preta.

Estas práticas, que se tornaram recorrentes, alastram-se a uma assustadora velocidade e, por incrível que pareça, superam diferenças de gestões, passando de governo para governo sem nenhum tipo daquele tradicional pudor de dar continuidade a ações da gestão anterior. Os autos têm trazido distorções e contradições que se amplificam ano a ano, como por exemplo:

· Enquanto os artistas norte-riograndenses seguem assistindo a total ausência de uma proposta de política pública para as artes, sempre partindo da alegação da ausência de verba, caminhões de dinheiro são despejados nestes tais “autos”;

· Enquanto os chamados “artistas da terra” – como os gestores públicos adoram nos chamar – degladiam-se para conseguir um lugarzinho ao sol nos disputados elencos destes espetáculos (a troco de medíocres cachês), a grande parte do dinheiro investido é voltada para a infra-estrutura – banheiros químicos, folders luxuosos, etc. – e para bancar a vinda dos milionários shows musicais que procedem às apresentações;

· Enquanto os gestores públicos defendem que estes espetáculos formam público, pelos numerosas platéias que levam às ruas – ignorando o fato de artistas e bandas de grande apelo midiático nacionais se apresentam logo em seguida – as casas de espetáculo durante todo o ano continuam com públicos minguados nas corajosas (insanas?) temporadas dos grupos locais;

· Enquanto milhares de reais são investidos em ações pontuais com duração de poucas semanas, os grupos de teatro do estado seguem sem nenhum tipo de fomento – editais, prêmios, programas voltados à manutenção, produção, circulação ou pesquisa – durante todo o ano, o que torna praticamente impossível a sobrevivência destes grupos que, diante deste panorama, seguem tocando seus trabalhos nas madrugadas e finais de semana (e com resultados estéticos condizentes à estas condições).

Estas iniciativas, aliadas a inócuos mecanismos de benefício fiscal estadual ou municipal, compõem a totalidade das ações para a cultura no Rio Grande do Norte. Durante anos, esta questão foi tratada como tabu entre os artistas do estado, parte por temerem a perda da sua fatia do bolo, parte por acreditarem que essa “política de autos” jamais será desfeita e, por isso, seria perda de tempo refletir, discutir ou tomar qualquer posicionamento.

O certo é que os frutos mais expressivos destas ações são de cunho eleitoral e mercadológico, garantindo a permanência dos mesmos gestores – com algumas variações que pouco mudam o panorama, já que vivemos num estado sem oposição –, favorecendo o turismo (pois que utilizem dinheiro desta secretaria!) e, principalmente, enchendo os olhos da população com espetáculos que nada acrescentam ao crescimento da linguagem cênica potiguar, mas que trazem um verniz que faz parecer aos olhos leigos uma política cultural bem sucedida.

O que parece, finalmente, é que uma parcela dos artistas do Rio Grande do Norte finalmente decidiu debruçar-se sobre a questão, debatê-la, questioná-la, e propor uma reflexão mais consistente sobre o tema. Resta saber se o poder público se dispõe a sentar, e a começar a pensar sobre a sua função de fomento à práticas continuadas, de pesquisa e formação, batendo de frente à hedionda lógica ditatorial do mercado, entendendo a cultura como ferramenta de construção de uma sociedade mais justa e democrática.

Qual o próximo passo?


Fonte

http://www.primeirosinal.com.br/artigos/o-autismo-cultural-no-rio-grande-do-norte