quarta-feira, 3 de junho de 2020

ARTE CRISTÃ PRIMITIVA

A Arte Primitiva Cristã divide-se em dois períodos: antes e depois do reconhecimento do Cristianismo como religião oficial do Império Romano.
O reconhecimento do Cristianismo como religião oficial do Império Romano foi feito pelo imperador Constantino, no Édito de Milão no ano 330 da nossa era.
- A Fase Catacumbária
A fase anterior ao reconhecimento chama-se Catacumbária, porque as suas principais manifestações ocorreram nas catacumbas, cemitérios subterrâneos, verdadeiros hipogeus, nos quais os primeiros cristãos sepultavam seus mortos e mártires.
A fase catacumbária estende-se do I século ao início do IV século, precisamente ao Édito de Milão.
- A Fase Cristã Primitiva
A fase posterior ao reconhecimento, quando o Cristianismo deixou de ser perseguido e substituiu, oficialmente, entre os romanos, as crenças do paganismo, tem sido determinada Arte Latina por alguns historiadores. Deve ser chamada, porém, de modo mais adequado, Arte Cristã Primitiva propriamente dita.
Essa fase, Arte primitiva Cristã, desenvolve-se dos anos de 330 ao de 500, quando as artes do Cristianismo começam a dividir-se em dois grandes ramos - um oriental e outro ocidental.

A Fase Catacumbária

Estende-se do século I ao início do século IV. Corresponde, portanto, à época das perseguições movidas aos cristãos, com maior ou menor intolerância e crueldade, por imperadores romanos. A perseguição desenvolvia-se praticamente em todo o Império, em algumas partes com mais brandura, especialmente em certas regiões da Ásia Menor, nas quais houve mesmo tolerância com a nova religião, que se misturava com velhos cultos pagãos locais, vindos dos egípcios e caldeus. Por isso mesmo, ali são mais precoces as transformações da primitiva arte cristã.