domingo, 31 de julho de 2011

Quando Tudo dá Certo

Composição: Zé Renato / Ana Terra

É tão bom quando tudo dá certo
Sonhei com quem quero
E desperto feliz
Corre o dia normal e me espera
Me leva tão leve aonde tenho que ir

Conversar com as pessoas sem pressa
Ouvindo quem fala
Sem se preocupar
Com o que vai perguntar a seguir
O que vai responder
Simplesmente ouvir

Respirar com o corpo inteiro
Se livrar de algum medo
Trocar de bem com a vida
Descobrir que a beleza está muito mais no olhar

É tão bom quando tudo dá certo

Respirar com o corpo inteiro
Se livrar de algum medo
Trocar de bem com a vida
Descobrir que a beleza está muito mais no olhar

É tão bom quando tudo dá certo
É tão bom quando tudo dá certo
É tão bom quando tudo dá certo

Arte Potiguar ( Jesuíno Brilhante )

Gostaria de deixar uma bela dica de filme potiguar, falo desta vez do filme Jesuíno Brilhante ao qual tive o prazer de assistir recentemente. O motivo pelo qual indico esta obra, é que alem de ser um filme que fala do sertão e da vida rural,há algumas cenas que se passam no nosso Rio Grande do Norte, na cidade de Assu a qual tenho um imenso carinho.

Vale a pena relembrar que no início da década de setenta, o povo hospitaleiro e generoso do Assu, de tantos poetas e até de tradições de pioneirismo, recebeu um grupo de atores - cabeludos - cinematográficos para que alí, naquela cidade e região, fosse cenário principal do primeiro filme longa metragem rodado no Rio Grande do Norte, intitulado "Jesuino Brilhante, O Cangaceiro", produzido pelo cineasta potiguar de Ipanguaçu (RN), radicado que era no Rio de Janeiro onde veio a falecer em 1991, chamado artisticamente de William Cobbtt (Cosme - seu sobrenome de registro, familia tradicional daquela terra ipanguaçuense).

Câmara Cascudo depõe que Jesuíno "é o primeiro cangaceiro na memória do oeste norte-rio-grandense. Deixou funda lembrança de valentia, destemor e fidalguia. Era o aut-low gentlilhomem, imperioso, arrebatado, incapaz de insultos por vaidade ou de uma agressão inúltil."
"Sinhazinha Wanderley no livro de Walter Wanderley intitulado Família Wanderley, 1965, conta que no Assu existiu um pequeno museu onde se encontrava exposto um pedaço do osso do braço de Jesuino Brilhante que foi morto pela polícia da paraíba no lugar denominado Palha, distrito do Estado paraibano."

Além do município do Assu, as suas filmagens foram produzidas também em Ipanguaçu, Mossoró, Tibau, Patu e nos cerrados de Lages e Natal,onde foram concluidas as suas filmagens.








































Titulo: Jesuíno Brilhante, O Cangaceiro

Gênero:
Aventura / Ação / Cangaço
Duração: 100 min
Lançamento: 1972
Pais: Brasil
Direção: William Cobbtt
Fotografia: Carlos Tourinho
Música: Mário Pariz
Produção: Eliana Coobet
Elenco: Neri Victor, Rodolfo Arena, Vanja Orico, Waldir Onofre, Miltom Vilar , Clementina de Jesus...




Fonte

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Que Seja Uno - Alexandre Américo ( Uyrande)

Aqui deixo um vídeo muito bacana de um amigo universitário, bailarino e acima de tudo: artista.
Ao amigo Alexandre Américo, um grande abraço.

"Um corpo abrasileirado ao ritmo pulsante e visceral de uma Rumba. Sagrando os elementos que compõem o Homem, a Natureza... Deus. Que seja a terra, o fogo, a água e o ar... que seja Uno."
Coreografia criada e interpretada por Alexandre Américo ( Premiação de Bailarino Destaque ) no festival Dança e Movimento realizado em 18 de Junho de 2011 no Teatro Alberto Maranhão.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Comecou o festival que une arte e tecnologia em SP



São Paulo é cenário do casamento entre a arte e a tecnologia. Até o dia 21 de agosto, a cidade recebe a 12ª edição do Festival Internacional de Linguagem Eletrônica (File). O evento é gratuito e será realizado em diversos lugares, como a Galeria de Arte do Sesi, no Conjunto Nacional, no Centro Cultural São Paulo e no vão livre do Masp. Além das tradicionais palestras, mesas-redondas e workshops sobre realidade aumentada, arquitetura computacional e outros recursos tecnológicos que viram suportes e/ou linguagem artística, o festival levará a arte para a rua. Mais precisamente, à Avenida Paulista, que ganhará obras de arte interativas.

Um dos destaques deste ano é o artista plástico belga Lawrence Malstaf, que apresentará a obra Shrink. Nela, corpos de performers serão embalados com tecnologia a vácuo como se fossem objetos plastificados. Segundo Ricardo Barreto, curador do File, a tecnologia tem um papel transformador na arte. "Os recursos tecnológicos permitem que a obra aconteça ao vivo e se transforme em tempo real", diz.

Outro exemplo disso, além de Shrink, é Via Invisível, de Soraya Braz e Fábio Fon. Na obra, leds instalados em nove saídas da linha verde do metrô possibilitarão que as pessoas vejam como agem as ondas de seus celulares. A obra muda de acordo com o número de telefones ao redor, transformando-se a todo instante. Os artistas têm a intenção de chamar a atenção para o alerta da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre a possibilidade de os aparelhos causarem câncer. Já a obra Conversacube, da norte-americana Lauren McCarthy, tem uma proposta mais divertida. Ela consiste em uma caixa que fica no meio dos participantes de uma conversa. Cada um fica em frente à uma face da caixa, que tem uma pequena tela e microfones embutidos em seu interior. À medida que a conversa progride, cada pessoa recebe instruções ou frases personalizadas para manter o diálogo fluindo sem qualquer pausa constrangedora ou desconforto. Uma saída e tanto para aqueles mais tímidos.

A união entre arte e tecnologia, porém, não se resume às artes plásticas. Quem não gosta de instalações, objetos, performances e afins, poderá assistir a mais de quatrocentas animações, a filmes que têm avatares como atores, jogar videogame, testar aplicativos para tablets e até dançar ao som de música eletrônica. Quem gosta do estilo, contará com quatro dias de programação. Sete artistas, entre brasileiros e estrangeiros, que criaram novos parâmetros musicais a partir da tecnologia, se apresentarão entre os dias 19 e 22 de julho, no Teatro do Sesi.

Outra opção é participar das palestras e mesas redondas que terão especialistas brasileiros e estrangeiros trazendo as últimas novidades de suas áreas. O músico Eduardo Luís Brito, por exemplo, falará do uso de instrumentos musicais digitais para compor. Já o norte-americano Matt Roberts, especialista em performance de vídeo em tempo real e aplicativos para novas mídias, discutirá como criar arte em tempo real com a interação dos usuários. Ambos partirão de suas próprias experiências e de estudos recentes para ampliar o debate. Haverá, também, a possibilidade de colocar a mão na massa e aprender como concatenar arte e tecnologia, fazendo um workshop de video mapping. A técnica utiliza filmes, software de edição, supercomputadores e luz para fazer projeções em fachadas de prédios, paredes e etc.

File - Festival Internacional de Linguagem Eletrônica - Até 21/8. Centro Cultural Fiesp: Av. Paulista, 1.313 (outros endereços no http://filefestival.org). Livre. Entrada franca.

Fonte:

Americano cria arte em 3D nas ruas de todo o mundo


Com o uso da perspectiva e da geometria, Kurt Wenner, um ex-funcionário da Nasa, faz ilusões de ótica em calçadas.

Com experiência na Nasa e a ajuda da geometria, o artista americano Kurt Wenner especializou-se em criar ilusões de ótica nas calçadas de dezenas de cidades do mundo. Agora, esse trabalho está sendo compilado no livro Asphalt Renaissance, que será lançado em 2 de agosto.

O interesse pela arte de rua surgiu há quase 30 anos, quando o artista começou a desenhar em calçadas de Roma, Itália, na tentativa de obter sustento. "Eu observava os tetos barrocos, muitos deles com trabalhos de perspectiva", disse . "Comecei a experimentar nas ruas."

O uso da perspectiva já era aplicado na arte europeia para dar a ilusão de figuras flutuantes nos afrescos pintados nos tetos barrocos. Wenner usou noções de geometria para criar ilusões que, vistas a partir de um determinado ponto, dão a impressão de três dimensões na arte de rua.

Os cálculos são feitos sem computadores. Wenner usa régua, compasso e pedaços de barbante colados no chão para definir como será a visão da sua obra a partir de determinados pontos de vista.

Fonte:

O Estado de São Paulo

http://www.catalogodasartes.com.br/Detalhar_Noticias.asp?id=3917


Programas de incentivo às artes terão mais de R$ 100 milhões este ano

O presidente da Fundação Nacional de Artes (Funarte), Antonio Grassi, anunciou os programas de fomento às artes em 2011. Serão investidos mais de R$ 100 milhões em projetos nas áreas de teatro, dança, circo, música, artes visuais e integradas.

Segundo a Funarte, as ações contemplarão projetos de produção, formação de público, pesquisa, residências artísticas e produção crítica sobre arte, entre outros.

Também está previsto o lançamento de prêmios de incentivo à produção teatral e à dança, além do Microprojetos Mais Cultura Rio São Francisco. O programa será desenvolvido em parceria com o Ministério da Cultura, com investimento total de R$ 16 milhões.

Os segmentos contemplados serão: artes visuais, música, artes cênicas, literatura, audiovisual, artesanato, artes e expressões populares, e moda.

Fonte:

Jornal do Brasil

http://www.catalogodasartes.com.br/Detalhar_Noticias.asp?id=3904

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Gira Dança apresenta ... "A Cura"



Direção Artística: Anderson Leão
Assistente de Direção: Jaquelene LinharesConcepção Coreográfica: Criação ColetivaTrilha Original: Rosa de PedraFigurino: Anderson Leão e Rubens BarbosaCenário: Anderson LeãoProdução: Tatiane FernandesAssistente de Produção: Roberto MoraisProgramação Visual: Anderson LeãoFotografia e Filmagem: Rodrigo SenaEdição de video_ Rafael BeznosAssessoria de Imprensa: Marcel Macêdo

segunda-feira, 18 de julho de 2011

EM IGREJA OU ESCOLA NÃO HÁ TEATRO ( Por Coelho de Moraes)

Esse artigo foi visto no site "Oficina de Teatro", notei muita coisa interessante, portanto, seria um objeto de reflexão bacana ler esse texto, não que eu esteja querendo fazer com que acredite piamente nos argumentos aqui levantados, mas que é um texto bom pra discussão, isso não há dúvida.

Quando escrevemos sobre teatro já engatamos a marcha para falar de critica, de reflexão, de pensamento, de reação, de Catarse, de caimento de ficha (intuição). Quando falamos de religião já posamos de doutores do conformismo, professores do comodismo, da formatação, da lavagem cerebral e da vitrine do status quo. De maneira nenhuma uma coisa pode se confundir com a outra. Nem mesmo as escolas fazem teatro (fundamental e ensino médio) pois ainda ai há a resquícios da conformação. Nessas atividades, nesses lugares, não há crítica (o diretor não permite); não há reflexão (a escola não permite); não há criação (pois as professoras acham que Xuxa e outras sacerdotisas são ainda referência importante). Talvez sejam referência daquilo que não se deve fazer.

Daí que grupos de jovens de Igreja em nenhuma momento fazem teatro;apenas repetem o que o padre ensinou, o catecismo, a ordem dada, o já pensado por terceiros. Não há reflexão, mas há mímica, pantomima. Para os que ainda não entenderam a ação de REFLEXÃO desemboca em mudança de pensamento por aquisição de novas informações retroalimentadas ou, na fundamentação da verdade; sabemos que em religião ou filosofia não há verdades. Pode existir a busca delas mas não se chega a lugar algum. Navegar é preciso. O problema da religião, diferente, da filosofia, é que ela, inspirada por entidades intangíveis, afirmará a verdade que lhe interessa. Não há teatro sobre isso, portanto. A cada dia de apresentação se nos apresentará uma determinada verdade.

Sugerem alguns estudioso que há teatro para fins múltiplos. Há encenações teatrais para a diversão, ou instrumento político, ou que buscam consolidar regimes ou ideologias nacionais, ou ainda os grupos comerciais, e, pasmem, o teatro religioso.

É fácil discutir Teatro e Religião. Começa que um nunca é o outro. Pode-se solenizar e se montar cenas santas e sacras mimetizando um acontecimento. Longe disso ser considerado interpretação e releitura de assuntos sacros pois tais assuntos são inquestionáveis. O teatro é questionamento.

Apesar de ter nascido na Hélade, supõe-se, com Téspis e turma em celebrações orgiásticas dionisíacas (essa parte gostosa a igreja não permite), uma coisa não tem nada a ver com a outras pois Téspis não fazia teatro. A construção do teatro como questionador da moral e costumes e dos deuses foi processo / é um processo. Nada que seja estável e que deva obediência a entidades superiores como igreja ou escola, pode produzir qualquer tipo de coisa que seja TEATRO. Pode ser um espetáculo para falar do mesmo mantendo a coisa do jeito que está. Pode até lembrar teatro pois é feito em auditórios e parece coisa de teatro, apesar das roupas cetim. As pessoas querem brilhar mais do que sua próprias luzes.

Apesar de Anchieta ter escrito uma obra para encenação – ludus cênicos – comprova que a doutrinação (lavagem cerebral) era matéria de primeiro interesse e não o questionamento em si: - Será mesmo Deus o deus de todo mundo ou será Tupã?

Onde houver a palavra NÃO o teatro não existe.

O teatro como força viva é transformador. Se for conservador não é mais teatro. Sobre o teatro dizem de tudo. Entretenimento, diversão, e, talvez agente portador de mensagens morais. Essa parte já é pertencente ao uso da cultura como meio de dominação das massas. O teatro não se presta a isso. Ele é dinâmico e móvel e se auto/transmuda. Para o teatro, como diz o poeta, não servirá o apontar caminhos, mas servirá bem apontar uma porta e dizer, por ai é que não vou. Não se tem certeza para onde se vai, mas, se tem absoluta certeza para onde não se deve ir. Dessa forma já começamos a pensar teatro.

Quando a Igreja usa o teatro amador para agregar jovens, já se pode ficar de orelha em pé pois há ai uma manobra para controle das massas e das jovens mentes. As tribos devem ser moldadas segundo a idéia do livro ou do pastor. Teatro amador (em geral aplicado por curioso, sem formação técnica alguma) é caminho para a formatação das mentes (que chamam, de maneira equivocada de atividade para a formação mora e social do indivíduo). O ideal seria abalar as estruturas.

O teatro não vem trazer a paz e se querem, ainda, citar Jesus nessa coisa toda falem daquilo que sempre é escondido por pastores e padres e lideres religiosos. Jesus disse: eu não vim trazer a paz, mas trazer a espada. Não há tolerância alguma, especialmente entre iguais, mas entre os menores e menos aquinhoados de reflexão até pode ter tolerância, mesmo por que não haverá competição nesse campo.

A atitude da Igreja será sempre a de controlar e educar segundo sua maneira de ver a verdade, em geral, subserviente ao estado e às punições divinas. A Escola fará o mesmo basta ver que se estuda de acordo com uma cartilha pré-preparada por professores ditos especialistas. Mas me pergunto, o que fiz na Universidade esse tempo todo que não consigo nem fazer uma cartilha ou traçar uma linha de pensamento e construir a aula que me parece adequada? Por que o Estado deve dar a linha? Por querer controlar as pessoas. Vai que todo mundo resolve parar de pagar impostos. Só pode ser por que o Estado e Igreja desejam conduzir o fiel para ‘o bom caminho’, ou seja, obedecer aos poderes e nunca se rebelar... por que?

Por que, pensam eles, isso é coisa de artista criador e essa gente tem que ficar de cabresto curto, meu.


FONTE

http://oficinadeteatro.com/conteudotextos-pecas-etc/24-artigos-diversos/409-em-igreja-ou-escola-nao-ha-teatro

Assu: Terra dos poetas celebra o São João

domingo, 17 de julho de 2011

Por onde anda a ousadia do artista? ( Paulo Sacaldassy)

PDFPrintE-mail
Paulo Sacaldassy


Os anos eram de chumbo, vivia-se uma ditadura violenta, a censura calava qualquer tentativa de manifestação contrária ao regime, mas apesar disso tudo, ainda havia quem pregasse a paz, o amor, buscasse a união em comunidade. e o artista, reunido em grupos, tinha a coragem de ousar, provocar, contestar e enfrentar àqueles que tentavam calá-lo. Por onde anda a ousadia do artista?

Hoje vivemos tempos de plena democracia, mas, uma ditadura velada, com uma censura tão ou mais ferrenha de que outrora, nos vigia com olhos de doberman e, além disso tudo, não existe mais respeito com as diferenças, busca-se sempre o conflito ao invés da conciliação, e o indivíduo se tornou mais importante que a comunidade, vivendo por status e poder. Por onde anda a ousadia do artista?

Outrora o artista provocava a sociedade careta e covarde que se escondia por trás de uma ditadura, hoje, o artista se esconde dos caretas desta sociedade politicamente correta. Por onde anda a ousadia do artista? Até quando o artista vai agüentar calado que falsos moralistas determinem e calem a manifestação artística? Logo o artista, que sempre andou a frente de seu tempo, não pode entregar os pontos assim, tão calmamente.

Já está mais do que na hora de ousar, provocar, cutucar, tirar a máscara desta sociedade que prega uma coisa e nos porões de suas vidinhas medíocres, prega justamente o contrário. O artista precisa ser a voz, a força para desmascar essa hipocrisia que nos ronda. A criatividade do artista tem de ser a arma contra tudo isso que vivemos hoje em dia. Retomemos a provocação, a ousadia de enfrentar os “nãos” da sociedade e vomitemos sobre ela, todo o nosso amor pela vida.

Não é possível, que pessoas de almas vazias, preocupadas em tecnologia e no seu próprio bem estar, levantem bandeiras contra tudo aquilo que vai de encontro ao que eles não querem ver exposto. Não é possível, que pessoas de comportamento reacionário, preocupadas em ganhar dinheiro e no que deixarão de ganhar por certos comportamentos, venham interferir na criatividade do artista.

O artista sempre se posicionou contra a caretice social, contra os bons costumes de uma sociedade hipócrita, sempre andou na contramão do que seria o certo para a maioria, por que, de uma hora para outra, perdeu sua ousadia? Por que tanto medo de enfrentar os reacionários desta sociedade careta e covarde de hoje em dia? O artista pode mais do que eles, pois só o artista é capaz de mostrar exatamente como eles são.

Ou o artista sai de trás de suas trincheiras e volta a provocar, a ousar, a contestar, a cutucar e a incomodar de fato essa sociedade careta e covarde que se esconde atrás do chamado politicamente correto, ou vai ser apenas encarado como um passatempo e uma diversão para aliviar o estresse desses hipócritas após mais um dia de trabalho.

Fonte:

O FIO DO RACIOCINIO (Coelho de Moraes)

Um fio solto numa escola, só pode ser o fio rompido de algum raciocínio. Na escola o pensamento tem um fio perdido.Flutua na brisa entre carteiras e vozes estudantis. Aspectos da leveza.


Veja mais em:

Arteando (O MARICAL) # 1

1º Programa do Blog O MARICAL" denominado "ARTEANDO". Nesta edição, entrevistamos o artista assuense Mayk Dantas, que contou um pouco sobre um trabalho feito por alunos de uma escola da cidade do Assu, onde foram homenageados artistas da literatura de cordel do RN.

Viajando pelo RN (Cópias de Xilogravuras na Parede)

Viajando pelo RN, voltei a minha querida cidade do Assu, pude ver algo que se passa por despercebido por muitas pessoas que transitam o centro da cidade, na avenida mais movimentada da do município(Av. Senador João Câmara) na parede da Escola Municipal Cel. José Corrêa, estava exposto um belo trabalho de arte plástica que muito me deixou feliz. Este continha varios desenhos que homenageavam a literatura de cordel, neles haviam capas de algumas obras de grande expressão nessa modalidade literária. Nomes como Antônio Francisco, José Costa Leite,Gonçalo Ferreira da Silva, João Ferreira de Lima,Neto Braga, Erievaldo Viana de Lima, Nizete Fonseca, Astier Basilio, Julie Ane Oliveira, Evaristo Geraldo, João Melchiades Ferreira, José Pacheco, o estreante Shicó do mamulengo entre outros foram lembrados nesse painel muito bem produzido.
O trabalho de execução foi feito por alguns alunos que junto com um grupo de artes plásticas da cidade resolveram aproveitar esse espaço urbano para deixar a marca do nordeste brasileiro, em especial do cordel potiguar. "Uma exposição gráfica com traços populares, que mostra a produção artística local como forma de resistencia em meio ao tempo..." foi o que pensei no momento em que pude observar esse belo painel.

Confira algmumas imagens




Fonte
Aurimayk Dantas
Fotos
Fabinho Fernandes

Ara (By Lidiane Blanch3tT)

Infinita dor que me cobre,

Com seu gosto de mortandade.

Frias, carícias, frias...

Minha carne misturada a esta terra.

Dói o pouco ar que me resta,

Atravessa minha garganta

Como um soluçar doentio

Que silencio em meu seio torto.

Era de se esperar a vela, branca,

Quando toquei com o gelo das mãos.

Estou eu sim, nua, nostálgica,

Solta e só.

Arte Potiguar - (BR 304- Banda de Rock))

Gostaria de falar sobre uma banda de rock potiguar muito influente em meio aos 18 anos que vivi em Assu, principalmente no período em que compus a banda Libertação (2004-2008). Neste período surgiram várias bandas de pop-rock na cidade que infelizmente ficaram no anonimato, um verdadeiro desperdício de talentos, que nunca foram vistos com bons olhos pelo poder público, quando falo da questão de divulgar e promover esses artistas, seja por meio de eventos artístico-culturais, divulgação na mídia (Radio e/ou TV) entre outras maneiras,nada mais é do que reconhecer esses grupos, como patrimônio cultural da cidade, uma vez que a arte destes não venha "morrer".

Destaco aqui com muito orgulho a banda de pop-rock BR 304, não somente pra divulgar o trabalho do grupo, mas também como forma de homenagear esses artistas que tanto admiro. Nesse vídeo o grupo musical interpreta a música "Castelos e Ruínas", que pra mim é uma das canções mais evidentes e de expressão "ideológica" de maneira geral.

BR-304
Surgiu em Assu/RN no dia 14/12/04. Depois de algumas mudanças na formação é formado hoje por: Adriano Nunes(baterista), Rodolfo Rodrigo(baixista), Gileno Korps(guitarrista e arranjador) e Túlio Mércio(Vocalista e compositor). Sem gravadora até o momento a banda resiste na sub-cena do estado RN a base de muita perseverança. Participações em eventos dos mais variados deram a banda vasta experiencia, que desde sua criação aposta em músicas autorais.


Fotos :
Arquivo do grupo
Fontes

Do lado de dentro do canto da sereia

Documentário de 13 min sobre processo de montagem e de apresentação do espetáculo "Do lado de Dentro do Canto da Sereia". Premio de Médias montagens 2006.

Ficha Técnica
Temporada: 2006-07.Grupo: Prá nós a máscara.Componentes: Edney Advíncula, Fernanda Beling, Iara Castro, Iara Vilaça, Isbela Trigo, Karina de Faria, Mateus Dantas, Tonny Ferreira.Trilha sonora: Criação do grupo; coordenação: Mateus Dantas.Musica de final: Makarios MaiaTexto e adaptação: Makarios MaiaCriação e realização de Máscaras: Criação e coordenação: Riomar Lopes.Criação de máscaras: Iara Castro, Isbela Trigo (Florbela) e Iara Villaça (D. Duquesa)Documentário: Santo Forte, Amadeu Alban.Teatro Xisto Bahia, Salvador,Patrocinio: Fundação Cultural do Estado da BahiaProdução: Dimenti

terça-feira, 12 de julho de 2011

Arte Potiguar- (Rosa de Pedra)


A banda Rosa de Pedra atua na cena independente desde 2002, sua música autoral: “fusion, pop, regional com uma pitada de rock cangaço”, se funde com ritmos diversos da cultura popular (coco, ciranda, etc. ...) e da música universal (rock, drumn'bass, etc). Uma proposta musical que mistura sons de rabeca, baixo, guitarra, percussão, bateria e vozes lavadeiras ; com ritmos e poesias que retratam o cotidiano, mestres populares e a religiosidade brasileira, com sotaque nordestino unindo vertentes do tradicional com o contemporâneo-urbano...
Destacando algumas apresentações da banda: Som Brasil Dominguinhos(2010), 62° SBPC 2010, SESI Música Série Brasileira Edição 2009, Lançamento do CD na Fnac Paulista 2009, Carnaval Pernambuco 2009 Pólo Paudalho, Festival MADA 2008, Circuito BNB Rock Cordel 2008, Festival Coca Cola Lógica Zero 2008, Lançamento do CD 2008, Festival DoSol 2008, SESC Cariri 2007, Fórum Cultural Mundial 2004.

Este video foi gravado no especial Som Brasil com o sanfoneiro, cantor e compositor Dominguinhos, a banda potiguar Rosa de Pedra imprime sua marca na interpretação de "Tenho Sede", de autoria do homenageado.

Fonte

EXPOSIÇÃO DE CARAVAGGIO CHEGA NO BRASIL


São Paulo - Com a inclusão da tela San Giovanni Battista, pintada em 1604 por Michelangelo Merisi da Caravaggio (1571-1610), a mostra com telas do mestre do barroco italiano e de pintores que nele se inspiraram vai ser inaugurada no Brasil em março de 2012. A exposição, que estava sendo preparada havia dois anos, teria, antes, sete obras de Caravaggio, mas agora se completa com São João Batista. A obra, que pertence à Galleria Nazzionale d’Arte Antica di Palazzo Corsini de Roma, estava emprestada para mostras no Canadá e na Rússia.


"Não quisemos perder a qualidade do conjunto e incluir obras que estavam comprometidas", diz Ricardo Ribenboim, um dos proprietários da Base 7, produtora da exposição. Inicialmente, a mostra de Caravaggio e caravaggistas estava prevista para ocorrer a partir de outubro, na Pinacoteca do Estado. Como houve um "encavalamento" de datas e a vontade de trazer telas de destaque do artista, que produziu pouco, a exposição ficou para o ano que vem.Primeiramente, a mostra, um dos chamarizes do Ano da Itália no Brasil (que se inicia no fim deste ano), está marcada para ser inaugurada em 27 de março na Casa Fiat de Belo Horizonte. Depois, o conjunto de oito caravaggios e 18 caravaggistas como Jusepe de Ribera, Mattia Preti, Orazio Gentileschi, Giovanni Battista Caracciolo e Simon Vouet será exibido no Masp, em São Paulo, entre junho e agosto. Por fim, a exposição vai à Argentina e inaugurará nova ala do Museu Nacional de Belas Artes de Buenos Aires.Pela mostra, a tríade "religiosidade, violência e sensualidade", destaca Ribenboim, na obra de Caravaggio ainda poderá ser vista em obras importantes como Narciso (1599) e Medusa (1596). A exposição, concebida com o apoio da Direzione Generale Dei Musei Statali Italiani, tem curadoria no Brasil de Fábio Magalhães e na Itália, de Rossella Vodret. O orçamento da mostra, para sua realização em Belo Horizonte e em São Paulo, é de cerca de 3,5 milhões de reais. "Muito dele é para o seguro das obras", diz Ribenboim. Segundo ele, a Base 7 também produz para o Ano da Itália a mostra do pintor metafísico Giorgio de Chirico.

Fonte

O fascinante mundo em preto e branco de Robert Longo




Não, não se trata de mais um fotógrafo que preferiu eliminar as cores das suas fotos e fotografar com as boas e velhas câmeras antigas. Por mais parecidos que seus trabalhos sejam com fotografia, trata-se, na verdade, de um artista que prefere usar o simples carvão para fazer desenhos super complexos.

Robert Longo nasceu no Brooklin, Nova Iorque, em 1953. Formou-se em Artes Plásticas no Buffalo State College e entre 1973 e 1975 esteve em Florença, Itália, como bolsista da Accademia di Belle Arti. Já participou de muitas exposições, individuais e coletivas, como a Bienal de Veneza de 1997 e 2002. Mas também já expôs seus desenhos em diversas cidades europeias, entre as quais Lisboa, no Museu Berardo. Ele diz que foi muito influenciado por várias mídias, incluindo o cinema e o desenho em quadrinhos.

Mas o que mais chama a atenção em Robert Longo não é nada mais do que seus enormes desenhos feitos simplesmente com carvão. Segundo ele disse a uma repórter do jornal "O Globo", o fascínio pelo carvão aconteceu meio como um acidente comum a quem é artista. Um dia ele queria desenhar e viu que não tinha lápis. Deu de cara com uns pedaços velhos de carvão e resolveu desenhar com eles. Foi aí que viu a potencialidade incrível do carvão para fazer desenhos maravilhosos.

Um fascínio que dá para compreender. Eu mesma, em minha experiência pessoal com os desenhos a carvão, vejo que há possibilidades imensas de desenho, quando conseguimos domar a "fera" que está por trás do carvão. Muita sujeira se faz até conseguir dominar a fluidez e obter toda a luz possível de um pedaço de carvão preto.

Robert Longo falou na mesma entrevista que cresceu "num tempo em que as revistas publicavam fotos coloridas de astros de cinema e de presidentes da república, mas usavam o preto e branco para as imagens da guerra do Vietnã, da fome na India". E ele diz que isso parecia querer dizer que somente essas duas cores são capazes de mostrar a verdade.

Seus desenhos gigantes falam, também, do mundo contemporâneo. Ele desenhou pessoas contorcidas, pessoas solitárias. Também quis dizer algo quando escolheu representar as três grandes religiões monoteístas da humanidade, desenhando seus lugares sagrados: a Basílica do Vaticano, o lugar de peregrinação mulçumana em Meca, na Arábia Saudita e o Muro das Lamentações em Jerusalém. Tudo isso. desenhado com carvão!

Mas a fotografia é uma coisa, o desenho é outra, claro. Longo ressalta que uma fotografia é obtida a partir de uma máquina, mas o desenho sai direto da mão do artista. Isso tudo é muito interessante, especialmente quando vivemos em um período em que Escolas de Arte ensinam (!) que desenhar já não é mais preciso; ou ensinam que desenhar e pintar está fora de moda. Ou que hoje, com a tecnologia e a informática permitindo outros meios, a mão do artista poderia se reduzir, talvez, aos movimentos sobre o mouse.

Como sou daquelas que desenham e pensam que o mundo será sempre desenhado, fico muito feliz quando vejo um artista "clássico" (desenhista e pintor), como esse, fazendo sucesso pelo mundo a fora!

Robert Longo está em cartaz, com uma exposição dos seus carvões, no Kunsthalle Weishaupt na cidade de Ulm, na Alemanha, além de galerias e museus norte-americanos. Alguns de seus desenhos foram publicados na oitava edição da revista "Serrote" do Instituto Moreira Salles, lançada na Feira Literária de Parati.

Fonte

http://www.catalogodasartes.com.br/Detalhar_Noticias.asp?id=3816

Foto: Catedral da Luz, 2008-2009, carvão sobre papel, 304,5x151,8cm

Colecionadores chineses vão à Europa comprar antiguidades da China

Atualmente, o melhor lugar para comprar antiguidades da China parece ser a Europa. Cada vez mais colecionadores chineses frequentam leilões no Velho Continente, onde eles têm mais garantia de que as obras são autênticas.
"Setecentos, setecentos e cinquenta. Dou-lhe uma, dou-lhe duas, vendido." O leiloeiro Henrik Hanstein bate o pequeno martelo sobre a mesa, fechando a venda de uma pintura chinesa de um ramo de flores vermelhas e agrião. Um colecionador de Xangai acaba de comprá-la por 750 euros.
Hanstein está rodeado por várias pinturas em preto e branco da dinastia Tang, tigelas de prata gravadas e pratos de 300 anos de idade. Eles enchem a sala do leilão, à espera de seus novos donos.
Parece um típico leilão em Bangcoc ou Hong Kong. Apenas o leiloeiro alemão e a logomarca "Lempertz" sobre sua mesa indicam que o evento na verdade acontece na Alemanha. Uma vez por ano, o diretor-executivo da casa de leilões de Colônia, Henrik Hanstein, realiza um leilão com obras de arte asiáticas.
Réplicas não, por favor
"Quase 95% dos lances e dos arremates são feitos por visitantes chineses", diz Hanstein, que tem interesse pessoal na cultura chinesa.
O marchand explica que, durante o período comunista sob Mao, muitas obras de arte valiosas foram retiradas da China para evitar sua destruição. "Hoje, ricos chineses vêm à Europa para comprar esses objetos de volta".
Adquirir arte asiática na Europa também é considerado uma prova de autenticidade e uma garantia do valor das obras. "Na China existem muitas falsificações, e os colecionadores de arte nunca estão absolutamente seguros", explica Hanstein.
O senhor Meng, por exemplo, viajou de Pequim a Colônia. E além de uma foto diante da imponente catedral, Meng pretende levar para casa também um quadro do pintor chinês Huang Zhou, famoso por sua pintura de asnos.
O proprietário do quadro, que é alemão, conheceu muitos artistas em suas viagens à China e trouxe consigo algumas de suas obras. "Então você pode assumir que é uma fonte confiável", diz Meng, que se considera um especialista em mercado de antiguidades chinesas.
Meng explica ainda que sabe mais ou menos o quanto as pessoas estão dispostas a pagar por pinturas como as do artista Huang Zhou, e está preparado para dar lances mais altos do que os colecionadores alemães em Colônia.
Mas Meng não é o único de olho no quatro de Huang Zhou que mostra duas moças com um rebanho de asnos. Outros colecionadores vindos da Ásia dão lances ainda mais altos.
"É meu!", grita uma jovem. Sem pestanejar, ela acabou de pagar 190 mil euros pela pintura de um metro quadrado. Mas não foi de seu próprio bolso - com um sorriso de satisfação, ela parabeniza o real comprador via celular.
Na Europa é cada vez mais comum ver compradores como ela, que dão os lances por encomenda, explica Meng. Os chineses ricos não têm tempo ou não querem ser vistos em público, então enviam representantes a leilões em Londres, Paris ou Colônia.
"E como a situação econômica atual da China é instável e o yuan é considerado um papel sem valor, cada vez mais pessoas ricas investem em pinturas e porcelanas antigas", diz ele. Esses investidores não colecionam obras de arte, eles também as encaram como um novo tipo de moeda de troca.
Embora não tenha arrematado a pintura que queria, Meng leva de volta para Pequim um vaso antigo no valor de 70 mil euros. Depois de 200 anos, ele conta feliz que seu "bebê" voltará para casa em breve.

Fonte

segunda-feira, 11 de julho de 2011

domingo, 10 de julho de 2011

Arte Potiguar - DEVANEIO DO OLHAR (Newton Navarro)

DEVANEIO DO OLHAR é o resultado de um curso ministrado pela Professora Elizete Arantes para estudantes de magistério em 2004. Versa sobre algumas particularidades de vida e obra do artista potiguar Newton Navarro.