domingo, 29 de maio de 2011

Jamie Beck e suas impressionantes fotos que se movimentam

A fotógrafa novaiorquina Jamie Beck mudou totalmente o conceito de GIFs animados ao criar uma respeitada forma de arte, apresentando fotos extremamente impressionantes. Para quem não sabe, os GIFs animados são famosos na internet. Entretanto, a grande maioria tem caráter humorístico e não guarda grandes preocupações com a qualidade das imagens.

O que Jamie faz é exatamente o contrário. As imagens possuem incrível realismo e chama atenção pelos detalhes.Batizadas como “cinemagraphs”, ela busca não esgotar as possibilidades de uma imagem. Esta realmente parece ser a chave para criar uma arte respeitável.

Ao Entardecer (Lidiane Blanchet)

Se em nada me

desassossega

a superfície,

é porque agora

estou ao céu;

debruçada em

purpurina e

em ardor angelical

que a teima

em sua fala dita,

que em meus olhos

há malevolente

tentação.

sábado, 21 de maio de 2011

Topo Gigio: Chove chuva (Jorge Ben Jor)



Um dos primeiros sucessos de Jorge Benjor, "Chove Chuva" ganhou em 1969 interpretação de Topo Gigio, personagem de programa infantil criada na Itália em 1958 por Maria Perego. A música, composição do próprio Ben Jor, foi regravada por vários artistas, como Jair Rodrigues (2000), Elza Soares (1999), Daúde (1995), Biquini Cavadão (1994), Neguinho da Beija-Flor (1990), Sergio Mendes (1967), Walter Wanderley (1964) e outros.

Topo Gigio : Meu Limão, Meu Limoeiro


Topo Gigio é um rato com aproximadamente 20 centímetros de altura e muito popular na Itália durante várias décadas. No Brasil, o personagem apareceu pela primeira vez no programa Mister Show, na Rede Globo, em 1969. Ele dividia a telinha com o humorista Agildo Ribeiro. Os dois, boneco e ator, viraram mania nacional. Uma infinidade de produtos, como revistas, chaveiros, bonecos e canecos, entre outros, foram lançados com a estampa do ratinho, que também despertou o interesse da indústria fonográfica. Topo Gigio adorava cantar e dançar, especialmente a música "Meu Limão Meu Limoeiro", registrada num compacto duplo de 1969 que contém esta música de Benjor.




sexta-feira, 20 de maio de 2011

(angst) - teatro físico

Mimica e Teatro Físico (Breve definição)

Teatro físico é a construção de formas compreensíveis ao imaginário coletivo, feita através do corpo do ator e que comunique a esse imaginário, sejam formas de sombras, móveis e fixas, com ou sem estrutura dramática, estílo, e que não necessita do uso da palavra, embora não necessariamente a exclua.



A origem do termo "Teatro Físico"

Desmond Jones, diretor e professor de uma das mais conceituadas escolas de Mímica e Teatro Físico no Reino Unido responde, em aula inaugural do intenso programa de seu curso, a pergunta mais repetida por seus alunos nessa ocasião: Afinal, o que é Teatro Físico?

O diretor responde de uma maneira direta que a Mímica Contemporânea e o Teatro Físico são a mesma coisa. Segundo ele, o termo Teatro Físico foi instituído devido às confusões e ao preconceito de muitos, tanto do público, como dos artistas, da palavra mímica. Isso acontece devido a esta arte ser associada erroneamente, por muitos, ao gênero silencioso da pantomima de Marceau e de suas cópias que se multiplicaram por todos os continentes, como já pudemos analisar anteriormente. Por esta razão, segue Desmond, alguns grupos começaram a introduzir o termo Teatro Físico para a Mímica Contemporânea que explora a arte da mímica como um ato total, que une o corpo, a voz e a criação na figura do ator.

O termo physical theatre tornou-se conhecido nas artes cênicas nas três últimas décadas do século XX, caracterizado como uma nova tendência teatral. Acredita-se que ele tenha surgido primeiro na Inglaterra. Leabhart concorda com Jones ao fundir os dois termos (Teatro Físico e Mímica Contemporânea) e acrescenta:

Decroux, junto com outros dois gigantes contemporâneos, Lecoq e Grotowski, compartilhavam das mesmas idéias. Os três imaginavam o teatro físico que não era, primeiramente, literatura e que tinha a dramaturgia dentro e do corpo. (MIME JOURNAL, 2000/2001:149)

O Teatro Físico tem seu período de experimentação nos anos 60, sua consolidação nos anos 70 e 80, com o trabalho de várias companhias, entre elas o grupo de Steven Berkoff, o Theatre du Movement, o Theatre de Cumplicitè, o Theatre de Soleil e outros. A partir da década de 70, a mídia passou a classificar os grupos que traziam a característica corporal e autoral, difundida pela mímica moderna, somada com elementos do circo, da dança e do teatro experimental dos “fringes”, de Teatro Físico. Tal movimento rompe com o logocentrismo, o textocentrismo e promove uma nova forma de pensar o corpo, valoriza o ator-criador e a dramaturgia do corpo.

O termo physical theatre passou a ser conhecido no Reino Unido no começo dos anos 70 e foi lá, segundo Kershaw (1992), o primeiro lugar a empregar este termo na mídia de comunicação de massa, por meio da conhecida revista de entretenimento semanal Time Out. John Ashford, editor de teatro desta revista londrina, passou a influenciar críticos e jornalistas em outros veículos, devido à classificação publicada por ele, diferenciando o processo de criação e colocando a categoria Teatro Físico para os espetáculos onde o corpo e a voz eram centrais, o que o diferenciava de outras categorias como a de Teatro de Escritor, em que o texto é fundamental no processo artístico.

(...)O movimento das artes da atuação física, que teve a sua base na França na primeira metade do século XX, foi acolhido pelo Reino Unido na outra metade e devido à forte aceitação do público, da classe artística, da mídia inglesa e dos incentivos na produção de seus espetáculos, fez da Inglaterra a sede do Teatro-Físico, de onde nascem diversos grupos, festivais, escolas e cursos desta prática.

O Teatro Físico ou Mímica Contemporânea refere-se a um momento em que a arte se distancia do purismo e caminha para a somatória da mente/corpo e voz na síntese do ator-criador, que participa de todos os momentos de criação do processo artístico, assinando, muitas vezes, a autoria do texto teatral.

(...) Os atores contemporâneos, alimentados por mais de meio século de pesquisas, passam a seguir os ensinamentos do pai da Mímica Moderna, Etienne Decroux, que na sua intensidade defendia que, se houvesse um autor no teatro, este seria o ator. A estranha divisão de funções feita no naturalismo com o autor sentado, pensando e escrevendo o texto que seria entregue para o ator, que somente então iniciaria o seu trabalho como intérprete do texto, é a quebra mais notória do ator do Teatro Físico, que não mais inicia seu trabalho pela metade, como diz Denise Stoklos em entrevista realizada por Pedro Brício em 27/10/2000:

No meu entender o trabalho que sobra para o ator é da metade em diante, isto é, alguém já criou aquele personagem e ele tem que realizar bem aquilo. Não que isso seja menos, não se pode dar uma criação de valores entre o que é mais valoroso. Mas no meu entender é muito mais rico, o intérprete, o ator, fazer esta trajetória inteira. Descobrir qual personagem que ele gostaria de criar. Ele próprio criar o contexto, que é a dramaturgia, e ele mesmo ser o diretor, isto é ser narrador ao mesmo tempo. (BRÍCIO, 2000:47).

A atriz refere-se ao ator-intérprete do teatro tradicional que é direcionado pelo texto literário e a diferença do ator-criador, que participa de todo o processo criativo. A modificação na figura do ator-criador no processo de criação que não se inicia por um texto, mas sim pelo corpo e na nova maneira de pensar este corpo, será uma das grandes alterações propostas no Teatro Físico.

(...)Mas como definir, afinal, o Teatro Físico? Dymphna Callery arrisca:

Teatro-Físico é o teatro onde o meio primário de criação acontece no corpo (...) Isto não significa que a exigência intelectual seja excluída. O intelecto é assimilado por meio do envolvimento do corpo. (CALLERY, 2002:4)

(...) Mais adiante, Callery focaliza a entrada de alguns segmentos da dança para o Teatro Físico, principalmente aqueles que encorajam mais os dançarinos a criar do que interpretar, como é o caso do grupo de dança DV8, fundado pelo australiano Lloyd Newson, que foi a primeira companhia de dança a usar a denominação Teatro Físico conscientemente.

O diretor responde(...) Vários festivais de Teatro Físico acontecem por todos os continentes, destacando o Festival Internacional de Mímica, em Londres, onde grupos de todos os países participam anualmente com espetáculos, workshops e palestras e que já se firmou como uma referência para esta arte. É importante, também, citar o Festival de Edimburgo que ocorre no verão europeu e que conta com uma vasta programação nesta área.


Fonte
http://www.cialuislouis.com.br/tf-origem.htm




14 bis - Todo Azul do Mar



14 Bis
é uma banda vocal/instrumental brasileira que surgiu emMinas Gerais criada pelos irmãos Flávio e Claudio Venturini , Hely Rodrigues, Vermelho e Sergio Magrão.
O 14 Bis foi criado no final do ano de 1979, por músicos que já se conheciam e alimentavam a ideia de ter uma banda brasileira nos moldes daquelas bandas internacionais que tanto influenciaram e emocionaram seus integrantes como Beatles, Rolling Stones, Deep Purple, Yes, Led Zeppelin, Pink Floyd entre muitas outras.Mas a influência não se resume a música criada fora do Brasil. O "Clube da Esquina" foi para todos do 14 Bis a prova que poderia ser criada no Brasil uma nova Música Brasileira original, popular e ao mesmo tempo sofisticada. Antes da fundação do 14 Bis, era diante desse caldeirão musical que seus futuros integrantes sonhavam em gravar suas canções e atingir o sucesso. Enquanto isso não era possível, trabalhavam cada um junto a um grupo ou artista diferente, sempre buscando o amadurecimento musical e profissional (Flávio e Magrão estavam no "Terço", Hely e Vermelho no "Bendegó" e Cláudio com Lô Borges).Naqueles anos o Brasil ainda em processo de redemocratização era um país onde a formação de uma banda era vista com desconfiança pelas gravadoras. Foi com o aval de Milton Nascimento (produtor do primeiro disco) que o 14 Bis foi contratado pela multinacional EMI Odeon para gravar o 14 Bis I, disco que rapidamente galgou as paradas com canções como "Natural" e "Canção da América", esta uma inédita de Milton Nascimento e Fernando Brant.

Fonte
http://pt.wikipedia.org/wiki/14_Bis_%28banda%29

Um pouco sobre Máscaras




Máscara é, possivelmente, o mais simbólico elemento de linguagem cênica através de toda história do teatro. Seu uso, provavelmente, remonta à representação de cabeça de animais em rituais primitivos, quando ou o objeto em si ou o personagem que o usava representavam algum misterioso poder.
Ás vezes a máscara deixa de ser um mero adereço e passa a se tornar um símbolo de caráter enganoso. Vemos isso nas histórias em quadrinhos a máscara não esconde somente a identidade, mas transforma a vida de quem a possui. Os super-hérois colocam as máscaras e se transformam naquilo que não são na frente dos outros. A máscara é um modo de disfarce que não faz as pessoas saberem quem somos nós.
As máscaras aparecem durante as festividades de Dionísio (Deus do vinho). Nessas festas todos bebiam, cantavam, dançavam e usavam máscaras, feitas de folha de parreira, por acreditar que Dionísio estaria presente entre as pessoas. A máscara teatral grega possuía diferentes funções quando em cena, tais como proporção maior que a face do ator e os traços expressivos acentuados, para que todo o público pudesse assimilar o caráter do personagem.





Fonte
; http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A1scara

domingo, 15 de maio de 2011

Depoimento da professora Amanda Gurgel

O Video em sí não é precisamente ligado a Arte, mas merece ser divulgado, pois só assim poderemos ver um dia a nossa educação pública mudar pra melhor.
Parabens Professora Amanda.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

O MARICAL - Eventos

Boca Livre - Quem tem a viola

Boca Livre é um grupo musical brasileiro de MPB, cujo primeiro disco foi lançado independentemente em 1979. Com seu estilo refinado, o Boca Livre se destaca por suas composições e também pelas versões de músicas de outros compositores. Seus arranjos instrumentais e, principalmente, vocais fogem da métrica convencional utilizada por outros grupos, através do uso de acordes vocais dissonantes e revezamentos nos solos.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Martha Graham - Google

Google homenageia a bailarina e coreógrafa estadunidense Martha Graham no seu 117° aniversário com um GIF animado na home do seu buscador (www.google.com).

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Nunca Feche o Cruzamento - de Lucimar Mutarelli


Em uma cela, a dominadora mantém um escritor para que este produza os assuntos que serão moda no mês.

sábado, 7 de maio de 2011

Uma Carta ( Lidiane BlanchetT)

Tenho muito pra dizer...

Sobre meu lamento e meu ciúme.

Porém opto por escrever,

Sobre a grama, sobre o lume...

Eu ouço o canto dos pássaros a passear,

A desejar a bela natureza...

O afoito vento beijar,

E se esbaldarem à delicadeza.

A baixo da nobre sombra da mangueira,

Palavras se encontram em reunião...

Então, no gesto da palmeira,

Um afago... Uma compreensão...

Sussurros e mais sussurros abundante...

Será que referem-se às borboletas amarelas.

Talvez ao lago insinuante,

Talvez como são belas e belas...

Arte Potiguar - Turva Fuga (Esso)

Iniciou sua carreira musical em Natal, onde atuou com forte presença no movimento cultural independente local, conduzindo um trabalho de 10 anos ao criar com amigos a banda “Os Quatro” em 1991.



Saiba mais sobre Esso Alencar
http://www.sitiodoesso.com/disco.htm

Woody Allen chama Machado de Assis de encantador

Por Neto Lucon, da Container Conteúdo


Ao fazer um ranking para o jornal britânico “The Guardian” sobre os autores e livros de que mais gosta, o mestre do cinema Woody Allen citou o escritor brasileiro Machado de Assis (1839-1908) e chamou o livro “Memórias Póstumas de Brás Cubas” como um dos mais encantadores.

Allen conta que recebeu o livro por correio de algum desconhecido brasileiro e que havia um bilhete com a frase “você vai gostar disso”. Por ser um livro fino, o diretor resolveu ler, mas confessa que, se fosse grosso, teria descartado logo.

Fiquei chocado ao ver como é encantador. Não conseguia acreditar que ele viveu há tanto tempo, como ele viveu. Você pensaria que foi escrito ontem”, opinou o diretor, sobre a obra que foi publicada originalmente em 1881.

Entre seus autores favoritos, Allen também elencou J.D. Salinger, Mezz Mezzrow, Bernard Wolfe, S.J. Perelman e Richard Schickel.

Fonte:

Carta ao Respeitável Público (Esso)

Leitura da Carta ao Respeitável Público por Esso, artista natalense, no palco da Rede Potiguar de Música durante evento SBPC 2010, que aconteceu no campus da UFRN - Natal/RN.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Curta- Metragem

Curta-metragem, ou simplesmente curta, é um filme de duração inferior a trinta minutos, havendo no entanto quem para o classificar estabeleça um padrão variável de mais ou menos dez minutos. O termo começou a ser utilizado nos Estados Unidos na década de 1910, quando boa parte dos filmes começava a ter durações cada vez maiores.

O gênero que mais utilizou o formato de curta-metragem foram as animações. Ainda hoje há muitos filmes com acção ao vivo (live-action) e de animação produzidos como curta-metragem, havendo inclusive um premio dos Oscar para cada tipo. Formato bastante difundido e em expansão no Brasil desde os anos 70, a curta-metragem é também adoptada em documentários, filmes de estudantes e filmes de pesquisa experimental.

Segundo a Agência Nacional do Cinema (ANCINE) em sua Instrução Normativa 22, anexo I, a definição de Curta-Metragem é dada a filmes de até 15 minutos, Média-Metragem para filmes com tempo acima de 15 minutos e até 70 e Longa para filmes com mais de 70 minutos.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Arte Potiguar (Talma&Gadelha) - O Roqueiro e a Hippie


Clip da música o Roqueiro e A Hippie de Talma&Gadelha, produzido pelo Dosol Image e Editado por Ana Morena Tavares

domingo, 1 de maio de 2011

Arte Potiguar - ( Daniel Reis - Artista Plástico)

Quero apresentar um grande artista plástico e da arte cênica da região do vale do Assu - RN. Eis o meu amigo Daniel Reis. Aqui posto algumas de suas expressões artísticas, em destaque as artes plásticas; uma de suas maiores habilidades, está na forma sensível que trata a questão da sustentabilidade do meio ambiente, reaproveitando materiais descartáveis, trazendo assim, a possibilidade de fazer do que seria lixo, o ressurgir artístico.

Além de Artista plástico, Daniel Reis é ator, poeta e dramaturgo, uma de suas maiores obras teatrais foi a peça "Faces do poeta" quando liderava um grupo denominado Faces da Vida.




O Material reciclável se torna belo e retoma uma estética artística profunda, nos mais singelos e sutis detalhes em sua obra.