terça-feira, 30 de agosto de 2011

Filmes de festival brasileiro são censurados na China



Acontece em novembro deste ano, entre os dias 4 e 13, a segunda edição do Festival do Cinema Brasileiro na China. A mostra é promovida pela Brapeq (Associação de Brasileiros em Pequim) com o apoio da Embaixada do Brasil na China. Este ano, no entanto, o evento enfrenta dificuldades para exibir seus filmes devido à rígida censura chinesa que vetou boa parte dos longas previstos para serem exibidos, como o clássico O Bandido da Luz Vermelha, Dzi Croquetes, Mangue Negro, Linha de Passe, de Walter Salles e Daniela Thomas, e Cabeça a Prêmio, de Marco Ricca.

Na edição de 2010, a mostra não enfrentou problema semelhante pois as exibições ficaram restritas a centros culturais, que não precisam passar pelo crivo da censura governamental. Como o objetivo este ano é atingir um público maior, o festival exibe seus filmes em salas de cinema das cidades de Pequim e Xangai, o que exige a avaliação da SARFT (State Admin of Radio Film and Television), órgão do governo responsável pelo controle do todos os veículos de comunicação. “A preocupação deles é com o Chinês comum, aquele que vai ao cinema e nem sabe que vive sob um regime ditatorial”, diz Anamaria Boschi, curadora da mostra.

Segundo Anamaria, a restrição às exibições não recaí sobre centros culturais, museus e galerias por serem lugares frequentados pela elite econômica e cultural. Ao final do evento, que ocorre de 4 a 8 de novembro em Pequim, e de 11 a 13 em Xangai, Anamaria pretende exibir os filmes censurados no Centro Cultural Cervantes, na capital chinesa. “Não os exibirei paralelamente para evitar problemas com o governo”, avalia a curadora.

O Festival de Cinema Brasileiro na China pretende exibir, se a censura deixar, oito longas, documentários e curtas ao público chinês. Paralelamente, a mostra busca estimular o intercâmbio entre produtores e profissionais de cinema dos dois países, além de impulsionar o mercado internacional para os filmes brasileiros.

Fonte
http://cinema.yahoo.net/noticia/carregar/titulo/filmes-de-festival-brasileiro-s-o-censurados-na-china/id/32497

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Oratórios Barrocos - Arte e Devoção na Coleção Casagrande


A exposição Oratórios Barrocos - Arte e Devoção na Coleção Casagrande traz ao público do Museu de Arte Sacra de São Paulo 40 oratórios de diversos tipos - ermida, salão, alcova, bala, viagem, lapinha e convento - oriundos de Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo.

As peças expostas na mostra, com curadoria de Percival Tirapeli, pesquisador e professor da Unesp em São Paulo, pertencem à coleção Cristiane e Ary Casagrande. Além dos oratórios, a exposição conta com esculturas, pinturas, tapeçaria e objetos de devoção, sendo que grande parte das obras expostas são datadas dos séculos XVII e XVIII.

Entre os destaques da exposição estão imagens em terracota do frei beneditino carioca Agostinho de Jesus, o primeiro escultor brasileiro, uma pintura preciosa de José Patrício da Silva Manso e o crucifixo do escultor carioca Domingos da Conceição, do século XVII.

Oratórios Barrocos - Arte e Devoção na Coleção Casagrande

Até 23 de outubro, no Museu de Arte Sacra

Av. Tiradentes, 676 - Luz, São Paulo/SP


Fonte

http://www.catalogodasartes.com.br/Detalhar_Noticias.asp?id=4233

Artista pinta muro em protesto contra violência em rodeios



O artista plástico Eduardo Kobra prepara, um novo trabalho de seu projeto "Greenpincel", no qual protesta contra a violência.

O muro "Sem Rodeios", que lembra o caso do peão que matou um bezerro em Barretos, está sendo pintado na avenida Brigadeiro Faria Lima, 324 (zona oeste de São Paulo).

"Esse tipo de rodeio tem que acabar", afirma o artista. O painel tem 4,5m por 12m.


Eduardo Kobra -"Sem Rodeios" - av. Faria Lima,324, Pinheiros,Zona Oeste, São Paulo, SP.

Fonte
UOL

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Corpo Experimento "Cubos" por Álvaro Dantas


Fragmento do poema "Cubos" de Thiago Medeiros
Por Álvaro Dantas (bailarino da Companhia Gira Dança) usado no Tubo de Ensaio - Acontecimento 01 do Projeto Corpo Experimento do Prêmio Interações Estéticas - Residência em Pontos de Cultura

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Corpo de Jesus com cabeça do Mikey Mouse em pintura é proibido na Rússia


Um tribunal da Rússia proibiu uma pintura que mostrava Mickey Mouse como Jesus Cristo, dizendo que era "extremista". Alexander Savko é autor da pintura 'Sermão da Montanha ". Veja o quadro no post.A pintura faz parte de uma série intitulada" Mickey Mouse em viagem pela História da Arte" o quadro foi exibido pela primeira vez em uma exposição polêmica de 2007 e foi chamada de "Arte Proibida".

A pintura foi proibido pelo tribunal região Kaluga de exposições, jornais, revistas ou televisão.

"Durante a audiência, foi estabelecido que a técnica de Savko em unir a imagem de Jesus Cristo, que é sagrada para os cristãos, e a imagem cômica de Mickey Mouse, que nesta situação é vulgar, transformou o trabalho gráfico em uma caricatura de Jesus Cristo ", disse um comunicado.

"A história do Evangelho é, portanto, apresentado pelo artista na forma de uma história em quadrinhos, que é um insulto extremamente cínico e zombeteiro às crenças religiosas e os sentimentos de ortodoxos cristãos", disse.

A investigação sobre a legalidade da pintura foi lançado em 2007, após uma organização cristã acusa os curadores da Arte Proibida desfigurar símbolos religiosos.

O Tribunal da Cidade de Moscou em 2010 determinou que os organizadores da exposição foram culpados de incitar o ódio nacional e religioso

Fonte:

O Diário

http://www.catalogodasartes.com.br/Detalhar_Noticias.asp?id=4226

Cidade vestida de arte

De modestos, os escoceses não têm nada. É com orgulho que Edimburgo se autoproclama dona do maior festival de artes do planeta. A cidade inteira alardeia seu protagonismo no cenário europeu e internacional. Não é para menos. Difícil imaginar algum outro lugar onde haja tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo. Durante o mês de agosto, a capital é literalmente invadida por artistas. Juntos, eles somam 25 mil. Gente que vem de 60 países e se reveza em mais de 3 mil shows, peças, concertos e exposições.

Mas não é apenas pelo seu significado para as artes que tais números grandiloquentes interessam à Escócia. A série de festivais que está ocorrendo por aqui, doze no total, tornou-se um imenso e lucrativo negócio para o país. "Encomendamos recentemente um estudo sobre o impacto econômico. Os resultados só confirmaram aquilo que nós já sentíamos na prática", diz Faith Liddell, diretora geral dos Festivais de Edimburgo.

Atualmente, a festa cria 5. 245 empregos diretos. Além de gerar, sozinha, 261 milhões de libras. "Nenhum outro empreendimento cultural tem esse impacto", afirma Faith. "Hoje, nós somos maiores que a indústria do golfe, que movimenta 191 milhões de libras." As pesquisas revelaram também que 83% dos turistas estrangeiros apontam os festivais como motivo principal para vir à Escócia.

Não basta acomodar-se com o lugar conquistado. Para os próximos anos a expectativa é de que o gigantesco evento cresça ainda mais. Eles estão de olho no público dos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012. E também nos espectadores do Commonwealth Games, que deve ocorrer em Glasgow, em 2014. "Mesmo com a crise, nós não cortamos o orçamento da cultura. Com a Olimpíada, todos vão estar prestando atenção no Reino Unido. E nós queremos ser um palco para o mundo", comenta a Ministra da Cultura e das Relações Exteriores da Escócia, Fiona Hyslop.

É nesse contexto que Edimburgo olha com curiosidade para o Brasil. Neste ano, trouxe pela primeira vez uma delegação brasileira à cidade (leia abaixo). E, conforme o Estado acompanhou com exclusividade, conversou com governantes e produtores culturais para tentar estabelecer parcerias para o futuro.

Pioneirismo. Com mais de 60 anos, os festivais nasceram em 1947, como antídoto para a depressão do pós-guerra. Em um continente devastado, Edimburgo foi uma das poucas cidades a escapar ilesa dos bombardeios. Tornou-se, portanto, o local ideal para reunir os países e reconstruir seus laços de amizade por meio da cultura. Assim surgiu o primeiro dos festivais, o Festival Internacional, seleção de espetáculos de teatro, música e ópera de vários lugares da Europa.

Hoje, essa pioneira parcela da programação continua a ser mais prestigiosa. Porém, a noção do que seja um evento de dimensão internacional mudou um pouco. "Quando eu cheguei aqui, senti que o festival era tão europeu que não era, de fato, internacional. Lidava com uma definição de internacional que remetia a 1947. Mudamos a perspectiva", considera Jonathan Mills, curador do Festival Internacional há quatro anos. Para esta edição, o seu foco é a Ásia. A grade de concertos e espetáculos privilegia produções da China, Coreia, Índia e Vietnã.

Essa é a parcela da programação que acontece dentro dos teatros. É nas ruas, contudo, que se encontra a melhor e mais interessante face dessa festa. Uma praça, repleta de toldos, transforma-se em uma aldeia de literatura. Intervenções de artistas visuais tomam 200 pontos da cidade. Milhares de peças são encenadas nos locais mais improváveis.

Concebida como uma programação paralela do festival, o Fringe está aberto a quem quiser participar. Há espaço para jovens atores testarem seus experimentos, mas também para que espetáculos ambiciosos consigam chamar a atenção de produtores internacionais. "Estar no Fringe não significa necessariamente ser alternativo. Existem grandes nomes que decidem se apresentar aqui", aponta Mark Fisher. Colaborador do Guardian, o crítico está escrevendo um livro sobre o Fringe e explica que, em Edimburgo, qualquer espaço pode se tornar um palco. "Um ônibus, uma loja, uma igreja, uma escola. É possível se apresentar em qualquer lugar. Esse é o espírito do Festival." Transformar uma cidade inteira em obra de arte.

Fonte:

O Estado de São Paulo

http://www.catalogodasartes.com.br/Detalhar_Noticias.asp?id=4229



quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Colunista do Yahoo fala sobre o Funknejo.

.Por Dafne Sampaio

Bastardo é a mãe

Misturar ritmos diferentes em uma mesma música não é novidade nem aqui e nem na China. Não é coisa dos dias de hoje e exatamente por isso já foi chamado por vários nomes, de ‘mash mixed’ a ‘bastard pop’, de ‘crossover’ a ‘mashup’. Mas é deste último jeito, em inglês mesmo, que essa mistura ficou conhecida no mundo todo. E é um tanto diferente do bom e velho remix, seu meio-irmão. Enquanto no remix uma música ganha novas roupagens a partir de intervenções de batidas e efeitos criados por DJs e produtores, o mashup é o encontro-colisão de duas músicas já existentes, de preferência o vocal de uma com o instrumental de outra.

Quando ainda não existia asfalto para chegar aos mashups, as misturas eram feitas ao vivo, com instrumentos, na raça mesmo. Mas a partir dos anos 1980, e mais radicalmente nos anos 2000, inúmeras ferramentas tecnológicas deixaram tudo mais acessível. E assim surgiram os primeiros fenômenos pop do gênero, com destaque para The Grey Album (2004), no qual o produtor Danger Mouse liquidificou Beatles (The White Álbum, 1968) e Jay-Z (The Black Album, 2003), e Collision Course (2004) com uma mescla de Linkin Park e Jay-Z feita pelos próprios. O poderoso rapper e maridão de Beyoncé, aliás, é figura fácil nos mashups e mais recentemente foi co-protagonista de Jaydiohead (2009), uma mistura feita pelo produtor Max Tannone de suas rimas com os instrumentais do Radiohead.

E o que isso tem a ver com o Brasil? É que fiquei sabendo que uma coisa chamada “Sou Foda 2” tinha sido feita e era nada menos que uma nova versão de “Sou Foda”, hit malicioso assinado pelos jovens funkeiros do Avassaladores que agora ganhou o apoio da dupla neosertaneja Cácio & Marcos. Nada disso havia me preparado para a música que saiu daquele vídeo e muito menos para o termo ‘funknejo’. Alguns podem achar que “Sou Foda 2” é um crossover, mas eu acho sinceramente que é um mashup “ao vivo”.

Ainda não sei muito bem o que pensar disso. É muito bizarro? É o futuro? Uma coisa não tem nada a ver com a outra? A verdade é que a nova geração que tem revitalizado comercialmente a música sertaneja é a mesma que, ao invés de criar novas canções, apenas recria hits de outros gêneros a seu modo (“Minha Mulher Não Deixa Não” é um das mais disseminadas).Resultado? O feitiço pode muito bem se virar contra os feiticeiros.

Porque essa coisa de misturar, como diria o sábio e saudoso Vicente Matheus, é “uma faca de dois legumes”. Às vezes funciona, noutras desanda. Por exemplo, o pioneiro da cena mashup nacional é o carioca João Brasil que em 2010 se meteu no ousadíssimo projeto “365 mashups”. (Isso mesmo! Um por dia!) Ninguém no mundo tentou isso – e muito menos com tantas referências e artistas diferentes – e João Brasil saiu-se muito bem, mesmo com alguns escorregões aqui e acolá. Impossível, em um projeto desse tamanho, chegar ao 100% de aproveitamento. De qualquer forma, quinze dias atrás Brasil reuniu Guilherme de Arantes com Gaiola das Popozudas no divertido “Charme de Dar” e a alquimia funcionou.

Outro artista brasileiro dos mashups e remixes, o enigmático DJ Cremoso vem fazendo fama ao pegar sucessos internacionais dos anos 1980 para cá – de Nirvana a R.E.M., de Major Lazer a Joy Division etc. – com o objetivo de mergulhá-los no caldeirão do tecnobrega. Já o pessoal da festa Criolina fez um bando de europeus sacolejarem ao som de mashups como “Mosca na Cerveja” (Raul Seixas vs. Chico Science & Nação Zumbi), “Nega do Bebo Sim” (Elizeth Cardoso vs. Marcelo D2) e “Manos e Molhados” (Racionais MCs vs. Secos & Molhados). Bastardos ou não, o que é brega hoje pode ser cult amanhã, e o que é cult hoje pode ser datado ou esquecido depois de amanhã. Só o tempo para julgar se experiências assim sobrevivem e se a posição da rã é um lance e não um romance.



Fonte
http://colunistas.yahoo.net/posts/13050.html


quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Palco Gira Dança-Setembro



Vale a pena conferir - O Sertão Sou Eu (art`facto)




O Espetáculo Sertão Sou Eu, foi contemplado, com o programa BNB de cultura, onde solidificou a parceria entre a companhia de dança Art’facto de Pendências/RN e a Companhia Gira Dança de Natal/RN fundada em 2005. A Cia Gira Dança estabelece essa parceria de assessoria artística ao grupo desde, 2009, Gerando mais visibilidade e oportunidade a produção em dança contemporânea do interior do estado.

O espetáculo o Sertão Sou Eu, usa como referencia, ‘inspiração livre’, o conto de Guimarães Rosa que conta a estória de grandes batalhas no sertão, a luta de um povo simples, mas com grande riqueza de significados e sentimentos que chegam a confundir, inebriar aqueles que se aventuram em conhecer a estória.
O espetáculo traz ao palco em forma de dança, o jeito simples da vida no sertão e toda sua carga de sentimentos e emoções que eleva o sertão ao tamanho do mundo.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Arte Potiguar - (Banda AK - 47)

Pequeno pônei - Por Michel Blanco

li esse artigo no Yahoo e achei o tema pertinente ao nosso blog.

Michel Blanco

Pônei, ursinho, cachorrinho… A publicidade, fada madrinha do hiperconsumismo, segue uma lógica infantilista. Parece ver o público como um grupo de escoteiros: um bobo vestido de criança e crianças vestidas de bobo. Duvida? Ligue a TV.

Criaturas fofas estão em comerciais de carros a cerveja, num estímulo de desejos pueris e narcisistas. Uma Terra do Nunca para uma geração inteira de aspirantes a Peter Pan. A fuga da realidade atenua os riscos inerentes a um e outro produto. Volante e álcool são coisas para gente grande; desnecessário lembrar não fossem os bichinhos falantes.

Mas o produto quase não vem ao caso, o objeto de venda é a marca e todo apelo simbólico que representa: prestígio, satisfação e beleza plenas. Pouco importa se o carrão está ao alcance do público, a marca deve ser um sonho de consumo. Se o telespectador for uma criança, está aberta a oportunidade para o melhor negócio: um pequeno que estabelece uma relação de afeto com uma marca é o consumidor fiel em potencial. É, pôneis malditos!

A infantilização do consumidor e a invenção de necessidades são o que dão a liga ao capitalismo contemporâneo, num caldo de hiperconsumismo. A conclusão é do cientista político Benjamin Barber, para quem vivemos a era dos “kidults” ou “criançultos”. É este sujeito, impulsivo, egoísta e pouco habituado a frustrações, a quem a publicidade exalta. O motorista responsável não é descolado o bastante para um comercial.

E daí? Junte-se ao discurso infantilizado a promessa de virilidade e emoções fortes no embalo de um motor possante que o estrago está feito. As montadoras e a propaganda não são, obviamente, os únicos responsáveis pelas mortes diárias no trânsito caótico das cidades brasileiras, mas sua parte no problema é inegável.

O impacto da fantasia hiperconsumista não está restrito a essa geração de adultos infantilizados; afeta nosso próprio juízo de cidadania. A identidade que se consolida é a do consumidor, para quem o Estado é reduzido a um insáciável órgão arrecadador a encarecer as compras e tolher liberdades. A própria política se tornou marketing, adverte Barber. Campanhas eleitorais mundo afora não o desmentem.

Daí para ideia de que só exercermos poder quando consumimos é um pulo. Essa mesma noção embala a moda do nariz de palhaço em protestos “cívicos” recentes: paguei e não recebi de acordo. Cômico se não fosse trágico o crescente número de patetas ao volante.


Fonte

http://colunistas.yahoo.net/posts/12880.html

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Arte Potiguar - Pau e Lata ( Lages RN)

Arquivo Marical

Desta vez gostaria de apresentar ao leitor de"O MARICAL" o grupo Pau e Lata de minha querida Lages do Cabugí, o Grupo é coordenado pelo companheiro Cicero, que executa um belo trabalho, no qual apresenta aos jovens do município a oportunidade de fazer música, nesse caso a percussiva. Vejo desta forma um motivo mais que merecido, contribuir com a divulgação de um trabalho tão bem apresentado, e torno EVIDENTE a arte desses jovens lagenses.

O grupo Pau e lata de Lages é continuação do projeto coordenado pelo meu amigo Danúbio,que assim como o Cicero, desenvolve projeto semelhante em Natal. Tendo feito várias apresentações pelo estado e a nível nacional como na Bahia em 2009 e Ouro Preto- MG 2010, ambos nas edições do Enearte (Encontro Nacional de estudantes de Arte).

Alem de Coordenador de projetos sociais, Cícero tambem tem um blog muito interessante, que aborda curiosidades sobre fatos naturais, personalidades importantes da cidade e principalmente o quadro cultural do município potiguar.

Veja uma demonstração do trabalho desse precioso grupo musical.
Nessa apresentação o grupo percussivo interpreta a peça "Martelo Agalopado.

Conheça mais o trabalho do Cícero.

Bendito Seja, Não Sei (By Lidiane Blanch3tT )

Venho por meio desta

Tatear minha desilusão,

Aquela que vires sorrir

Ainda que sem o se mover da boca.

Trago recordação, ah recordação

Como assim recordação?

Desejara eu que assim fosse

E concreticidade respirasse minha face.

Não respondi seus olhos

Quando estes me pediram ardência

Não expulsei de seu corpo

Outros corpos inanimados.

Ah céus, não reclamo!

Talvez fora assim melhor, mas melhor

Com este pesar que me encobre a realidade?

Não! Permaneço triste à noite, desordeira ao dia.

Cacos

Mini-video 1

A arte de recriar famosos



- São Paulo - Aos poucos a fotografia deixa de ter um papel hegemônico em publicações para ceder lugar à ilustração - e isso, obviamente, tem a ver com custo. Hoje ficou impraticável publicar livros de arte devido ao alto preço que museus e herdeiros de artistas cobram para permitir a reprodução de obras e mesmo imagens de artistas. A saída natural que revistas e jornais têm buscado é recorrer a bons ilustradores, capazes de captar não só a expressão facial, mas transmitir ao leitor dados adicionais sobre a atividade do retratado. Um bom exemplo é a caricatura do escritor português Antonio Lobo Antunes (foto)feita há dois anos pelo patrício André Carrilho, de 37 anos, publicado por jornais como The New York Times e Independent. O ambiente português está lá, ao fundo, definindo o universo literário do autor lisboeta de Ontem Não Te Vi em Babilônia.

Carrilho é um dos 80 ilustradores selecionados pelo editor Julius Wiedemann para o livro Portraits, abrangente panorama do retrato contemporâneo por artistas gráficos premiados como Carrilho e disputados pelas maiores publicações do mundo. Entre seus colegas no livro estão Anita Kunz, Hanoch Piven, Jody Hewgill, Josie Jammet (autora do retrato de Kubrick, ao lado), Liz Lomax (que assina a caricatura de Mick Jagger, também ao lado), Jason Mecier, além de seis brasileiros tão bons quanto os ilustradores estrangeiros citados: Cristiano Siqueira, Glauco Diógenes, Kako, Mateu Velasco, Nice Lopes e Tiago Hoisel (autor da caricatura de Sylvester Stallone nesta página). Dois deles, Glauco e Kako, participam amanhã de uma conversa com o editor Julius Wiedemann, no lançamento de Portraits pela editora alemã Taschen. Trata-se de uma edição trilíngue (português, espanhol e italiano) que traz um texto especialmente escrito pelo diretor de arte, jornalista, editor e crítico americano Steven Heller, autor de vários livros sobre linguagem gráfica.

Alguns ilustradores, diz Heller, nasceram para ser caricaturistas, pela capacidade de transcender a "simplista visão fotorrealista". Entre os seus preferidos, cita Carrilho e Hannoch Piven, artista espanhol conhecido por usar dentaduras artificiais, objetos e frutas para compor seus retratos, à maneira do renascentista Archimboldo. Para Heller, ambos conseguem acrescentar aos desenhos informações biográficas e até sentimentos - nesse caso se referindo ao americano Donald Stermer, que uniu num só retrato os rostos de Melville, Dostoievski e Flaubert, reforçando as afinidades entre esses grandes autores.

Heller observa ainda que, felizmente, os tempos mudaram: os editores acompanharam, de modo geral, a evolução da caricatura e evitam pedidos aos ilustradores para que submetam seus retratos ao modelo caucasiano consagrado no passado. "Hoje, de certa forma, são representações mais honestas." E os jornais e revistas, acrescenta Julius Wiedemann, "têm indubitavelmente contribuído para o aumento da utilização de retratos ilustrados". Duas observações que forão discutidas na Livraria da Vila, entre o editor e os ilustradores brasileiros convidados.


Fonte:

O Estado de São Paulo

http://www.catalogodasartes.com.br/Detalhar_Noticias.asp?id=4091




Vidasurf - Arte urbana em Natal - RN..f4v

duSOUTO - "BLACKPOINT"

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Filipinos protestam contra obra que mistura Cristo e pênis

Uma instalação de arte que mistura uma imagem de Cristo com símbolos kitsch da cultura pop, e inclui um crucifixo com um pênis móvel, causou alvoroço entre os católicos conservadores nas Filipinas, que consideram a obra um sacrilégio.

O artista Mideo Cruz, responsável pela instalação -- feita com o objetivo de ser um comentário sobre o culto de um ícone -- tem sido tachado de "demônio" e bombardeado com ameaças de morte e emails

irados desde que a peça passou a ser mostrada em uma exposição em Manila.

"Que a sua alma queime no inferno, seu Diabo pro (sic) artista", escreveu um furioso usuário do Facebook, um entre dezenas de pessoas atacando o trabalho de Cruz.

Cruz, de 37 anos, trabalha com performances e artes visuais e já expôs em espaços artísticos em Nova York, Paris e Tóquio. Ele disse que queria provocar reação, mas ficou surpreso com a violência das respostas do público.

"Não se pode forçar as pessoas. Mas apenas espero que quando olhamos para algo, o processo não pare na superfície", afirmou.

Cruz disse que sua instalação, intitulada "Poleteismo", ou "Politeísmo", é sobre a adoração de imagens e como a idolatria se modifica ao longo da história e na cultura moderna.

Pôsteres de Cristo e da Virgem Maria, crucifixos e raridades religiosas relembram os 300 anos do domínio espanhol, que introduziu o catolicismo nas Filipinas, enquanto imagens de Mickey Mouse, da Estátua da Liberdade e do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, apontam para a duradoura influência do imperialismo norte-americano no país.

"Isto trata de objetos que cultuamos, como nós criamos esses deuses e ídolos, e como nós somos criados por nossos deuses e ídolos", disse Cruz.

Uma parte da instalação é um crucifixo gigante de madeira com um pênis vermelho brilhante que pode ser mexido para cima e para baixo, um símbolo de uma sociedade patriarcal onde os homens são "cultuados", disse ele.

Versões anteriores da obra, que também inclui pôsteres kitsch e lembranças de viagens de Cruz, foram exibidas em 2002 em outras galerias, mas o atual furor não tem precedentes.

"É muito ofensivo à maioria, já que a maioria é cristã. É um tipo de zombaria da fé", afirmou o professor Emmanuel Fernández, membro do grupo social fortemente católico Cavaleiros de Colombo.

Os católicos romanos constituem cerca de 80 por cento da população filipina e os conservadores são muito presentes na vida pública. Grupos de lobistas católicos atuam agressivamente contra leis para ampliar as informações sobre contraceptivos e os bispos punem defensores do divórcio e do casamentos entre pessoas do mesmo sexo.

Os pedidos de boicote ou encerramento da exposição inundaram o Centro Cultural das Filipinas, onde está sendo exibida, e uma universidade católica que apóia os artistas integrantes da mostra pediu para ter seu nome retirado.

Mas a diretora do setor de artes visuais do Centro, Karen Ocampo-Flores, disse que a instituição está apenas cumprindo sua função de cultivar a expressão artística e lamentou que a instalação esteja sendo vista somente em partes, e não em seu conjunto.

"Eu chamaria isso de histeria moralista, eu chamaria de miopia religiosa", disse ela. "Sim, você pode ter sua fé, e isso pode ser respeitado. Mas você também tem de estar apto a tolerar e compreender os pontos de vista dos outros."



FONTE

http://www.catalogodasartes.com.br/Detalhar_Noticias.asp?id=4041

Do Barro ao Pote

- Rio de Janeiro - "A arte do povo é sempre uma fala, uma linguagem que o uso torna coletivo. O folclore são símbolos. Através dele as pessoas dizem o querem dizer. A mulher poteira que desenha flores no pote de barro, que queima no forno do fundo do quintal sabe disso. Potes servem para guardar água, mas flores no pote servem para guardar símbolos. Servem para guardar a memória de quem fez, de quem bebe a água e de quem, vendo as flores, lembra de onde veio". Carlos Rodrigues Brandão - " o que é o folclore".

Galeria Pé de Boi apresenta coleção de potes antigos- Até o dia 18 de agosto de 2011, a Galeria Pé de Boi, em Laranjeiras, apresenta uma coleção com mais de cem potes .As peças foram coletadas em casas e fazendas na parte central e sul da Bahia e Norte de Minas.

Segundo Ana Maria Chindler, proprietária da Galeria, a ideia é fazer com que as pessoas tenham acesso a peças que fazem parte das tradições do povo brasileiro. Muitos desses potes eram decorados com o barro branco-a tabatinga-formando arabescos ou bordados, mas a ação do tempo esmaeceu a decoração. As peças possuem formas variadas, alguns potes são bojudos, outros mais cilíndricos ou bastante arredondados, seguindo a tradição de cada centro produtor. Muitas vezes foram guardados no chão outras sobre o "trempe "- arco com três pés que serve de suporte.Essas formas de guardar deixaram suas marcas que foram agregadas as formas originais.

" É importante que se realce a textura que os potes adquiriram com o passar do tempo. Alguns ainda lisos como se tivessem sido recém-alisados com o coité, trabalhados com o sabugo de milho e saído do forno. Outros estão encarquilhados pela perda das camadas externas do barro polido formando uma nova textura. Todos lindos afirma, acrescentando esta é uma oportunidade para as pessoas verem a beleza das formas, dos desenhos semi apagados pela ação do tempo e das texturas que a cerâmica adquiriu pelo uso. Além de, é claro, fazer uma viagem a cultura popular do Brasil.

Toda região central, sul e noroeste da Bahia, assim como a do norte de Minas Gerais apresenta uma forte origem cultural africana mesclada com indígena. E é por isso que o uso da cerâmica é altamente diversificado em todo esse território. Mais especificamente, o uso dos potes, jarros, moringas, porrões, caborés, quartinhas são uma mostra da nossa riqueza cultural.

Ao longo do traçado dos rios, como o São Francisco ou o Jequitinhonha, por exemplo, se pode levantar a cartografia do pote. Os mercados e feiras são os locais onde o povo do pote mostra sua habilidade e onde o Brasil mostra sua cara. Nesses locais e ao longo das linhas sinuosas dos rios, percebemos que o pote é inimigo do PET, é antiquado, foge dos padrões do industrializado e do feito em serie.

Embora as formas sejam diversificadas, assim como a decoração e a identificação dos nomes, nossa cultura tem, no uso do pote, uma dos mais ricos costumes da arte popular ou folclórica. O pote é indígena e negro, é feminino, pois nasce de mãos femininas. É generoso, pois é o que oferece a água e a base da comida e tem na sua diversidade uma unidade que é a da beleza das formas.

Fonte: Portal Fator

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Urbanienação (Fabinho Fernandes)

Há um ano atrás, lancei um "vídeo -teste" voltado ao tema "Urbanização", que remete ao crescimento de cidades sem controle, por causa de vários fatores sociais.
Confira:

Silent Auction: Gaetano Pesce para Casa Vogue


- Rio de Janeiro - Para celebrar sua edição "Brasilidade", a Casa Vogue convidou Gaetano Pesce para desenvolver um pavimento d'arte inspirado no Brasil. Conhecido pelas cores vivas e pelo espírito lúdico de seus projetos arquitetônicos, de design e arte, Pesce é mestre na realização de pisos artísticos de resina, como este "Mosaico Brasileiro", um retrato do país,feito in loco e à mão pelo artista. A relação do conhecido artista e arquiteto com o Brasil é estreita - apaixonado pela nossa terra, ele tem há mais de 15 anos uma casa feita de resina no litoral da Bahia. Trata-se de dos grandes nomes do design mundial, com peças que se tornaram ícones de marcas como B&B Italia, Cassina e Meritalia. Suas criações integram coleções particulares e o acervo de instituições como o Metropolitan e o MoMA, ambos em pidou, Paris, Victoria and Albert Museum, Londres e a Triennale di Milano, Itália. Este pavimento d'arte está distribuído em 75 lotes (um para cada rosto) e será leiloado em formato silent auction pela Bolsa de Arte do Rio de Janeiro em prol da Associação Aquarela, que atende crianças e adolescentes carentde agosto.

Fonte:

http://www.catalogodasartes.com.br/Detalhar_Noticias.asp?id=4033

Bolsa de Arte


Britânico assume tarefa de preservar jardins de Monet



Novo jardineiro-chefe do sítio que inspirou o artista tenta trazer obras à vida

Os famosos jardins de Giverny, na França, a propriedade eternizada pelo pintor Claude Monet em suas telas, ganharam um novo jardineiro-chefe.

O inglês James Priest afirmou que sua função é manter vivas, nos jardins, as telas impressionistas de Monet.

"O jardim tem um lugar especial no coração de todos que já admiraram as telas. Quando chegam aqui, reconhecem as paisagens de Monet", afirmou.

Monet não gostava de jardins organizados ou restritos. Ele combinava as flores de acordo com suas cores e as deixava crescer naturalmente.

Hoje, os jardins de Giverny recebem meio milhão de visitantes por ano.

Para o novo jardineiro-chefe, os jardins são um desafio diário.

Ele afirma que tenta olhar para o jardim como um artista e procura preencher os espaços com texturas de cores - um exercício diário para transformar as ferramentas de jardinagem em pincéis.

http://www.catalogodasartes.com.br/Detalhar_Noticias.asp?id=4034

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Letto - Admirando os Automóveis

Clipe do Letto.


Música: Admirando os automóveis
Álbum: Pare, olhe, escute [2010]
Autor: Letto
Direção: Weynna Dória

Edição: Weynna Dória e Pseudoord

Atores: Kedma Silva e Melk Medeiros

Colaboradores: Rodolfo Rodrigues

Letra:

Eu sei o quanto é informal
Este passo artesanal
Vale pra quem quer
Ser alguém que vai e vem
Sem medo de estar exposto e sem um cais
Vagando como um deus qualquer
Admirando os automóveis
Que hoje formam arcoiris
Mas não notei nenhuma cor
Por serem rápido demais
E pra não confundir eu vou a pé
Pra que você possa me ver
Admirando os automóveis....

Bruno Pedrosa

Bruno Pedrosa, um cearense de Lavras das Mangabeiras, radicado no norte da Itália, é um dos maiores pintores abstratos brasileiros. É também um dos mais conhecidos fora do Brasil. Faz 20 anos que a Itália o adotou. Seus trabalhos estão muito valorizados no mercado de arte europeu.

Todo ano, realizam-se exposições suas em museus e galerias das grandes cidades da Europa.

Nasceu em São José das Mangabeiras, distrito de Lavras, no dia 11 de janeiro de 1950. Com 18 meses de nascido, ficou órfão de mãe. Foi registrado, no batismo, como Raimundo Pinheiro Pedrosa. Raimundo em homenagem ao avô que o criou. Bruno é o nome religioso que escolheu, em 1975, ao entrar para a ordem beneditina, atraído pela vocação do claustro. Fez os estudos primários no Seminário do Crato. Quando se tornou artista plástico, depois de concluir o segundo grau em Fortaleza, seu sonho era cursar a Escola Nacional de Belas Artes.

Chegou ao Rio em 1968. Tinha acabado de fazer 18 anos. No contato com a realidade, desistiu do curso de pintura, matriculando-se como aluno de História da Arte.

Aos 25 anos, já formado, passou por uma crise mística ao ler o livro "A Montanha dos Sete Patamares" do monge americano Thomas Merton. Foi admitido no Mosteiro de São Bento, no Rio de Janeiro, onde viveu em clausura, por cinco anos, de 1976 a 1981, mas não chegou a ordenar-se.

Foi apoiado no início da carreira artística por uma fundação americana, a Bristol, que lhe encomendou, muito jovem, uma série de álbuns sobre a arquitetura colonial sul-americana.

O desenho era sua forma de expressão. Só mais tarde descobriu na pintura abstrata sua verdadeira vocação. Bruno Pedrosa é casado com a arquiteta Lila Garnero, filha de italianos, que conheceu em Ipanema. O casal morou primeiro em Nova Friburgo, no estado do Rio.

Em 1990, mudou-se para Bassano del Grappa, perto de Veneza. Bruno, a mulher dele e as duas filhas moram numa casa, em cima da histórica Ponte dos Alpinos, projetada e construída, em 1546, por Andrea alladio, um dos grandes arquitetos da Renascença.

Apaixonado pela genealogia, Bruno orgulha-se de ter, na sua biblioteca, quase tudo quanto se escreveu até hoje sobre a História do Ceará.

Seu lema na vida, conforme se lê numa entrevista, resume-se nesta frase: "É bom rumar para as Índias e encontrar a América". Tradução: "O cotidiano metódico me dá segurança mas o imprevisto na vida me fascina". O Ceará - para os italianos que colecionam obras de arte - é a província brasileira onde nasceu Bruno Pedrosa. Bruno Pedrosa está expondo seus quadros no Museu de Niterói.

Fonte
Diário do Nordeste
http://www.catalogodasartes.com.br/Detalhar_Noticias.asp?id=4022

Exposição reúne olhares femininos sobre corpo masculino

- Florianópolis/SC - Nove artistas mulheres expressam a visão particular do corpo masculino em trabalhos de arte, nas categorias de pintura, desenho, fotografia, videoarte e objeto. As artistas Dudi Borges, Elaine Veiga, Giovana Zimermann, Meg Tomio Roussenq, Nadir Ferrari, Rosana Bortolin, Silvia Carvalho, Sueli Freygang e Zulma Borges unem os talentos na exposição "Corpo Masculino, Olhares Femininos". A mostra abriu , no Museu Histórico de São José.
"Aqui olhares femininos direcionam-se ao corpo masculino e elaboram um espaço poético. Expõem um 'olhar' enigmático e repleto de indagações. Nele esse corpo oscila entre desejos e medos, entre escolhas profanas e sagradas, entre a ternura da mãe e o desejo da amante, enfim, olhares extremamente ligados à experiência da vida", explica a professora de Filosofia e História da Arte na Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC).

A artista Eliane Veiga, por exemplo, apresenta ao público o videoarte "Passagem", que expõe a passagem do divino para o humano. "Esse vídeo é o meu olhar sobre o corpo de um homem, um homem que foi anjo. Cada ato foi pensado com o meu olhar num corpo", ressalta Veiga.

A exposição "Corpo Masculino, Olhares Femininos" poderá ser visitada até 18 de agosto, de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 14h às 18h.


Fonte

Fonte: Oi São Jose

http://www.catalogodasartes.com.br/Detalhar_Noticias.asp?id=3989