Poder estar em seu corpo
Quando sua alma o abandonar.
Poder emprestar minhas mãos
Para limpar sua meiga face.
Interpretar seu belo riso
E vivenciar seu doce toque.
Dividir a minha sede
Para com sua tal de sensibilidade.
Eu quero esperar sua confissão,
Mesmo que sentada,
Em algum fingir de paciência;
E ver-te transparecer os lábios.
Que encanto serias...
E que nervos iram me sustentar,
Se não nosso entrelaço de paixão.
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