quarta-feira, 30 de maio de 2012

VULV’ARS POÉTICA (Sivone Medeiros)

Gostaria de citar um poema que pra mim é um verdadeiro grito a favor da mulher. Civone Medeiros emociona sempre quando proporciona ao leitor o deleite à uma poesia politica, critica e em meio aos seus enigmas líricos transpõe a mulher para um patamar mais elevado, no qual a hierarquia social cristã muitas vezes tenta mantê-la como um subproduto masculino.
Esse texto em especifico emocionou, perturbou, inquietou e me fez refletir mais sobre a imagem da mulher no cotidiano e no fluxo da vida, por isso tenho o prazer de postar VULV’ARS POÉTICA. Por Civone Medeiros.

Livro de <span class=Theta das Escrituras Sangradas de Civone Medeiros" border="0" width="282">
VULV’ARS POÉTICA.
Sacra. Sacra é a sua. Sacra é a Mãe. Sacra Vulva da Vovó. Matri, Mundi, Female, Mutter. Sacra Nana, Yoni, Oyá, Yansã. Mamã. Sacra é d’Início, Cio e o Feminino Princípio e o fim em Si. Sacrae. Sacra é a Prenhe que te Pariu. Sacra Vulva a Sua, a Minha e a da nossa vizinha. É Sacra a da sua Irmã, sua Tia e sua Filha. Sacra a Vulva das fêmeas donde todos os Seres se Geram-Germinam. Sagrado o Eterno Feminino sim. Ser Sacral. Sangue Semente. Sem fim. Sacra é a Mulher. Minha. Sua Mulher. Namorada, Amante, Esposa. Cria, Neta, Enteada, Sobrinha. Fêmea Sacra Sim Senhor. Vênus Mamilo de Milo Potengi. Sacra Matri, Mama Mia. Sacra é a Mãe! Minha. Sacre Coeur Vulvae MonAmour. Sacra Vulva Sim. M’amor! Sacra Vulva Nêga, Bia, Bianca. Mana, Mãinha. Liberta, Sacra Deva. Dinvindade. Divina Diva. Sacra em Culto. Sacra Ísis. Maria, Lilith Baubô. Tonatian, Ruth, Adonia. Ci, Diana, Rea. Kundalini, Suna, Athena. Iara, Demeter, Mistérios de Ci. Oxum e a Árvore da Vida. Viva Vulva / Vulva Viva. Nanã, Nefertiti, Phoenix. Femina Ave, Mãe Terra. Amaterasu, Madonas Neras. Flôr de Lótus e Mãe do Céu. Sacra Sangra Sangue Azul. Sacra Poiésis, Cuore Hard – Suave. Sangue de Vulva tem Poder. Hosansa! Oh, Anas. Sacra Origem do Mundo. Sacras Deusas Vulvares. Sacra Brigid, Kali, Ixtel, Durga. Sacra Maeve, Pele, Sekmet. Shakti, Tara, Yemanjá. Sacra Vulvae. Rama Raiz. Nu Kua. Afrodite, Rhianon, Nut, Gyhldeptis. Sacra Freya, Hekate, Maya. Sacra Haltor, Sedna, Coatlicue, Pachamama Mãezinha. Sacra Vulva Arte Arde. Aleluia Oxalá Mulher. Mujer, Frau, Woman, Donna. Sacra Civ Atlan One. Tulipa Vulva Negra Pérola. Lírio, Lábia Sacra. Vulva, Sacred Woman. Heilige Frau Vulva. Mamiferantropofágica Eu-Mãe. Gema d’Ovo Sacra Deusa Criação. Sacra Eva, Vulva Veia. Sacra Pura Inspiração. Artéria, Artemis, Cibele, Sereia. Sacr’Amor Mundi, Around The World. Sacra Ômega Alfa Vulva. Amem. Amem. Eis a Mulher: Ecce Femme. Sacra Vulva: Amém. Amem. Amém.Leitura do Poema em 2009


Saiba mais sobre a poetiza Civone Medeiros
escriturasangradas.blogspot.com.br

terça-feira, 22 de maio de 2012

Protesto no Dia Mundial do Teatro em Natal


O elefante está com fome, fome de arte e de teatro. Esse foi o mote do protesto solitário e contundente que o ator Ênio Cavalcante protagonizou durante toda a terça-feira (27/03/12), Dia Mundial do Teatro, em frente ao Teatro Alberto Maranhão na Ribeira. Em jejum, vestindo uma bandeira do RN e sugestivamente 'disfarçado' com uma cabeça de elefante feita de papelão e fita adesiva, o ator, segundo suas próprias palavras, estava ali "representando uma parcela significativa dos artistas potiguares insatisfeitos com a política do pão e circo imposta pelos gestores."

BODEARTE - Circuito Regional de Performance Arte


O Circuito BodeArte é um evento voltado a performance arte que busca discutir, apresentar e pensar esse cenário num contexto latino americano e brasileiro, para tanto realiza um ciclo de palestras, oficinas, fóruns e apresentações de performances.

E Viva Drummond!

  1. Satânico é meu pensamento a teu respeito, e ardente é o meu desejo de apertar-te em minha mão, numa sede de vingança incontestável pelo que me fizeste ontem. A noite era quente e calma, e eu estava em minha cama, quando, sorrateiramente, te aproximaste. Encostaste o teu corpo sem roupa no meu corpo nu, sem o mínimo pudor! Percebendo minha aparente indiferença,aconchegaste-te a mim e mordeste-me sem escrúpulos.
  2. Até nos mais íntimos lugares. Eu adormeci.
  3. Hoje quando acordei, procurei-te numa ânsia ardente, mas em vão.
  4. Deixaste em meu corpo e no lençol provas irrefutáveis do que entre nós ocorreu durante a noite.
  5. Esta noite recolho-me mais cedo, para na mesma cama, te esperar. Quando chegares, quero te agarrar com avidez e força. Quero te apertar com todas as forças de minhas mãos. Só descansarei quando vir sair o sangue quente do seu corpo.
  6. Só assim, livrar-me-ei de ti, pernilongo Filho da Puta!!!!

Carlos Drummond de Andrade

quinta-feira, 10 de maio de 2012

A Poesia Hall ( por Lid Galvão)

Eu desejo servir a tua necessidade,

Guardar a tua alma já que não o faz.

Farias eu, sem aquele medo inocente

Que consumia-me os movimentos,

E tornava-me robótico na menor idade.

Eu era a amplitude visionária,

Tu apenas a amplitude tinhas.

Não fiz mais a não ser tocar-te visualmente o corpo,

Desde os cabelos finos amarelados até os pés.

Decorei um pouco teu modo de andar,

Servia-me em momentos de mais ansiedade.

Então, certa vez acertei-a nos olhos,

Mas como pude nada dizer!

Como pude nada dizer por horas, dias, anos!

Eu esperava o certo,

Mas o certo que alguém diria errado, certamente.

Mas quem agora vai dizer que eu não posso está certo?!

Claro, estará errado!

Pois, agora, vejo-te mais desejosa.

Por isso escrevo e escrevo sem parar,

Bem que imaginei que deveras ser algo.

Talvez não estivera, assim, mórbido,

Se tivera cedido a mim mesmo.

Mas, então, onde estaria a graça?!

Provavelmente eu estaria dormindo numa hora dessas,

Ao invés de estar aqui formando frases

E que tu se quer estimas alcançar.

Mas, então, onde estaria a graça?!

Senão no erro que todo tempo esteve certo,

E que aparenta o inverso porque nem eu me ajudo.

Sei apenas que desejo a tua necessidade,

Guardar a tua alma já que não o faz.

É que continuas insinuante como nunca.

Imagina só a minha inocência...

Não aquela inocência daquele medo.

Daquele medo de minha menor idade,

Mas, sim, porque pensei em instantes

Que podias paira o campo.

Mas poder, poder, poder, não podes não.

Senão onde estaria a graça?!

Eu desejo servir a tua necessidade,

Guardar a tua alma já que não o faz.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Ceia entre dois Rios

Acrílica sobre tela 60 x 200 cm
Acervo particular

Esta pintura de título "Ceia entre dois Rios" nos remete a uma paisagem fictícia baseada numa paisagem real, de lugares distintos, porém unidos hermeticamente por uma mesa, contudo sabemos bem que esta já tem em si, toda uma simbologia representando uma produção humana, construída subjetivamente por sentimentos familiares, ancestrais.. pois a concepção de união presente na mesa está desde nossos primórdios, ao se reunirem ao redor de uma fogueira para se aquecerem, comerem e beberem o trabalho do dia, para depois representar a civilização, com todas as minúcias culturais de todas as épocas e lugares. '
Esta obra foi uma encomenda em que os clientes e amigos de Assis Costa, solicitaram-lhe uma temática que envolvesse a cultura do Nordeste (potiguar) e a do Rio Grande do Sul, e que tivesse uma conotação de sentimentos, de família e amizade. O artista desde 2002 viaja a trabalho para a Serra gaúcha como artista plástico, realizando eventos, pintando e esculpindo, com isso ao longo desse tempo estreitou laços de afetividade com o lugar e com algumas pessoas que passaram a fazer parte de sua vida.
Então, esses códigos culturais expressos na obra se imbricam ao sentimento de nostalgia que lhe é soberano.
A visão é bem clara, é um passeio pela paisagem do sertão e a paisagem gaúcha de Nova Petrópolis, especificamente. O Rio que corre entre esses universos é a fluidez da vida. A ausência de pessoas, que chega a incomodar, evidencia a saudade, essa é a idéia central do quadro, segundo o artista, contudo os elementos que compõe a cena representam intimamente a individualidade daqueles que a contemplam de fora para dentro.

Ilka Pimenta. 28/04/2012.
Disponivel em

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Bom Dia Bia

Bom Dia Bia - Uma menina de 9 anos sente-se no direito de boicotar sua infância, quando de repente se vê mulher, o que causa em sua irmã menor o medo de perder a unica irmã com a qual se diverte, o que a deixa com determinada revolta interior a ponto de se tornar mal humorada. Tudo que Bia quer é ser mulher, desta forma antecipa o seu desejo tão almejado usando roupas maiores, os saltos possivelmente da mãe e assume uma postura corporal que não condiz com sua idade. A não aceitação de tempo-espaço de Bia rege toda a trama dessa obra.



Bom Dia Bia

com
Lamonielle Oliveira
Emanuelle Fernandes

Direção

Fabinho Fernandes
2o11

domingo, 6 de maio de 2012

Domingo - Titãs

Hoje é domingo, a banda Titãs resumiram bem esse dia.


Não sei o que fazer

Não sei o que fazer
Eu saio por aí
Sem ter aonde ir
Não é sete de setembro
Nem dia de finados
Não é sexta-feira santa
Nem um outro feriado
E antes que eu esqueça aonde estou
Antes que eu esqueça aonde estou
Aonde estou com a cabeça?
Tudo está fechado
Tudo está fechado
Domingo é sempre assim
E quem não está acostumado?
É dia de descanso
Nem precisava tanto
É dia de descanso
Programa Sílvio Santos
E antes que eu confunda todo mundo
Antes que eu confunda o domingo
O domingo com a segunda
Domingo eu quero ver o domingo passar
Domingo eu quero ver o domingo acabar
Domingo eu quero ver o domingo passar
Domingo eu quero ver o domingo acabar
Tudo está fechado
Tudo está fechado
Domingo é sempre assim
E quem não está acostumado?
É dia de descanso
Nem precisava tanto
É dia de descanso
Programa Sílvio santos
E antes que eu confunda todo mundo
Antes que eu confunda o domingo
O domingo com a segunda
Domingo eu quero ver o domingo passar
Domingo eu quero ver o domingo acabar
Domingo eu quero ver o domingo passar
Domingo eu quero ver o domingo acabar
Até o próximo, até o próximo, até o próximo domingo
Até o próximo, até o próximo, até o próximo domingo

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Vale a pena ter em nossa discoteca

A indicação dessa vez é mais que especial. Sem dúvida um dos maiores ícones da nossa música, este artista impar revolucionou o cenário musical de um época onde em que Brasil vivia os dramas da repressão da ditadura, trazendo um bordão denominado "Alegria Alegria", sempre mostrava sua genialidade em meio as turbulências de uma época, levava ao público a graça de sorrir e de viver uma vida mais leve e alegre. Indico aqui o eterno WILSON SIMONAL, este sem dúvida merece estar presente em sua discoteca.

Confira a canção Sá Marina:

Sá Marina

Descendo a rua da ladeira
Só quem viu, que pode contar
Cheirando a flôr de laranjeira
Sá Marina vem prá dançar...

De saia branca costumeira
Gira ao sol, que parou prá olhar
Com seu jeitinho tão faceira
Fez o povo inteiro cantar...

Roda pela vida afora
E põe prá fora esta alegria
Dança que amanhece o dia
Prá se cantar
Gira, que essa gente aflita
Se agita e segue no seu passo
Mostra toda essa poesia do olhar
Huuuuuuummmm!...

Deixando versos na partida
E só cantigas prá se cantar
Naquela tarde de domingo
Fez o povo inteiro chorar
E fez o povo inteiro chorar
E fez o povo inteiro chorar...

Lá Lá Lá Lá Lá Lá Lá Lá Lá!
Lá Lá Lá Lá Lá Lá Lá Lá Lá!
Lá Lá Lá Lá Lá Lá Lá Lá Lá!
Lá Lá Lá Lá Lá Lá Lá Lá Lá!

Oh!
Deixando versos na partida
E só cantigas prá se cantar
Naquela tarde de domingo
Fez o povo inteiro chorar
E fez o povo inteiro chorar
E fez o povo inteiro chorar
E fez o povo inteiro chorar...

Lá Lá Lá Lá Lá Lá Lá Lá Lá!
Lá Lá Lá Lá Lá Lá Lá Lá Lá!

E fez o povo inteiro chorar
E fez o povo inteiro chorar
E fez o povo inteiro chorar
E fez o povo inteiro chorar...

Fonte

terça-feira, 1 de maio de 2012

MUSAS INSPIRADORAS DO MUNDO DA ARTE

Lindas, inteligentes, intrigantes ou tudo isso e muito mais. Conheça algumas das musas inspiradoras de carne e osso por trás de grandes obras de arte.

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Da Grécia antiga pra cá, a função de inspirar artistas passou das mãos de entidades mitológicas para criaturas de carne e osso. Calíope, Clio, Euterpe e companhia cederam lugar para modelos, esposas e outras artistas, que desde então vem tocando o coração e a alma de grandes realizadores, sejam eles músicos, escritores, artistas plásticos ou cineastas. Conheça agora algumas dessas mulheres maravilhosas e os “frutos” que elas geraram.

Patti Smith – a musa de atitude

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E quem disse que uma musa só tem que ficar paradinha e ser bela, sem receber os louros por seus próprios feitos? De cara, a cantora Patti Smith prova que seu talento e personalidade pode ser inspiradores, pois foi exatamente isso que chamou a atenção dos fotógrafos Judy Lyinn e Robert Mapplethorpe para a roqueira. Linn teve Patti como modelo quando ainda era uma estudante de fotografia no final dos anos 1960, em sessões nas quais ambas imaginavam situações cinematográficas para comporem a imagem. Já Mapplethorpe iniciou não apenas uma parceria artística com Patti, mas também um namoro (apesar de homossexual). Muito da Nova York dos anos 1970 pode ser admirada junto ao casal em registros que figuram na história da fotografia com o selo arte de garantia.

Alice Liddell – a musa menor de idade

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A pequena Alice Liddell foi a fonte de inspiração de um dos livros mais conhecidos no mundo inteiro (e não, não é a Bíblia). Trata-se de “Alice no país das maravilhas”, obra infantil que esconde por trás de sua trama a história de uma musa um tanto controversa. Charles Dodgson, mais conhecido por Lewis Carroll, conheceu a menina quando ela tinha apenas três anos. Aos dez, Alice pediu a Carroll que passasse para o papel as fantásticas histórias que ele contava para ela e suas irmãs sobre sua xará em um mundo fantástico. Muitos biógrafos defendem a teoria de que Carroll e Liddell tinham algum tipo de envolvimento romântico, seja ele sexual ou platônico. Verdade ou não, a “parceria” rendeu livros inesquecíveis.

Anna Karina – a musa nova onda

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As más línguas dizem que a atriz Anna Karina conheceu o diretor de cinema Jean-Luc Godard através de um anúncio que ele colocara no jornal em busca de um grande amor e de uma musa para seus filmes. Não foi exatamente esse o percurso, mas o diretor conseguiu o que queria na figura da bela e talentosa dinamarquesa. Juntos, eles fizeram os filmes que definiram a nouvelle vague francesa e vem influenciando diretores de todas as gerações desde então: “O pequeno soldado”, “Uma mulher é uma mulher”, “Viver a vida”, “Bande à part”, “Alphaville”, “O demônio das onze horas”. Tá certo que a relação não durou para sempre e os dois deram um ponto final no casamento em 1965, mas a sétima arte tem muito a agradecer ao amor eterno enquanto durou de Jean-Luc e Anna.

Yoko Ono – a musa destruidora

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A mulher que “destruiu” a maior banda de rock do universo é baixinha, esquisita e só não era chamada de bonita no final dos anos 1960. Yoko Ono colou em John Lennon quando a amizade entre os Beatles já estava em final de festa e iniciou uma parceria para a vida e para a arte com o compositor. Quanto mais a relação se intensificava, mais o Beatle abria o coração em músicas sobre a vida, seus medos, inseguranças, e claro, sobre o amor. Seja em canções totalmente deprê como “Yer Blues”, na estranha “Happiness is a warm gun”, na doce balada “Don`t let me Down” ou na adorável e bobinha “Oh, Yoko”, era a japonesa que estava na cabeça de John. Apesar de problemas no relacionamento, foi a morte prematura do rockstar que deu um ponto final na relação.

Gala Dalí – a muda groupie

gala-dali.jpg

Elena Ivanovna Diakonova (ou melhor, Gala Dalí) era praticamente uma groupie no mundo das artes no século XX. Ela conheceu o poeta surrealista Paul Éluard em um sanatório e os dois de casaram aos 17 anos em 1916. O casal viveu um triângulo amoroso com o pintor Marx Ernst durante u bom tempo, mas em 1929 Gala largou os dois para ficar com o surrealismo em pessoa: Salvador Dalí! Apesar de o pintor ser dez anos mais novo e afirmar ter repulsa pela genitália feminina, ele adorava a companheira com tanto fervor que a utilizou como modelo em inúmeros quadros, além de passar a assinar vários quadros como “Gala-Dalí”. O motivo: ele sentia como se os dois fossem a mesma pessoa. Dentre os quadros mais conhecidos que retratam Gala estão “Galatea de esferas”, “A madona de Port Lligat” e “Leda atômica”.

susyfreitas
Artigo da autoria de Susy Freitas.
Susy Freitas é formada em Letras e Jornalismo pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e hoje se aventura no mundo mágico da pesquisa acadêmica em Ciências da Comunicação. Adora cinema, músicas velhas e rúcula!.
Saiba como fazer parte da obvious.


Leia mais: http://lounge.obviousmag.org/verbo_moto_visual/2012/02/musas-inspiradoras-do-mundo-da-arte.html#ixzz1tdTT0TUL