© Magnus Gjoen.
A mistura entre religião e guerra, beleza e destruição são pontos de reflexão nas obras do britânico Magnus Gjoen. Nessa junção de elementos, o artista trabalha questões que afetam em cheio a humanidade, principalmente com relação às ideias pré-concebidas que temos sobre elas. O que é belo pode se tornar algo potencialmente destrutivo? De que forma os dogmas religiosos influenciam diretamente as questões relativas à guerra por poder? Até onde podemos ligar os pontos entre esses questionamentos?
Grande parte do trabalho de Magnus é a transformação de algo destrutivo em objetos de aparência frágil e elegante, que sejam dignos de contemplação e façam pensar. Por exemplo, “como uma caveira, que simbologicamente tem um aspecto tão medonho, pode se apresentar assim tão bela e delicada?”. Suas impressões de arte combinam destruição, fragilidade, beleza e força.
© Magnus Gjoen.
Entremeando traços de Pop Art e justaposição, Gjoen cria suas obras através da manipulação digital e pretende, com isso, lançar uma luz sobre o antigo, atualizando-o para que se torne contemporâneo sem perder seus traços do passado. É onde o arcaico e o moderno se reúnem para desconstruir os conceitos pré-estabelecidos de arte. A inspiração também vem dos lugares por onde passa e como seu trabalho é realizado de forma totalmente digital, ele não se prende a nenhum tipo de estúdio ou coisa parecida. Tem assim a capacidade de explorar lugares que disponham do estímulo de que necessita para criar.
Magnus Gjoen já atuou na indústria da moda, tendo inclusive já trabalhado com Vivienne Westwood. Mas recentemente tem se dedicado exclusivamente aos seus projetos de arte. Nascido em Londres, Magnus estudou design em Londres e Milão e tem mestrado em Moda. Suas obras são muito disputadas nos leilões online da Saatchi, um espaço de divulgação e disseminação da arte emergente. Conheça mais do incrível trabalho de Magnus Gjoen em seu site. E acompanhe suas postagens e novidades em sua página no Facebook.
Agradecimentos especiais ao artista por ceder gentilmente as imagens que ilustram o artigo.
© Magnus Gjoen.
© Magnus Gjoen.
© Magnus Gjoen.
© Magnus Gjoen.
© Magnus Gjoen.
© Magnus Gjoen.
© Magnus Gjoen.
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