sexta-feira, 29 de julho de 2016

Eloy CIA Teatral continua gravando cenas do filme "Lendas de Pedra"



Próximo a estrear, o filme "Lendas de Pedra" vai concluindo seu processo de filmagens, desta vez tivemos a participação de nosso ex-integrante Thomas Erick Salvador, que na trama vive o padre Vicentino. Somos gratos pela colaboração e apoio mutuo. 

O Diretor Fábio Fernandes busca em sua proposta cinematográfica, elementos do teatro de rua que dão aos personagens em suas ações cênicas, o tom de ironia e comicidade. "Aliar elementos do teatro pode fazer do filme um marco na produção áudio-visual contemporânea dentro da trajetória de nossa Cia teatral" - Afirma o diretor.


Cenas do processo criativo do filme "Lendas de Pedra".
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Eloy Cia Teatral & ARTEMANHA estreiaram suas peças.


Imagens : Washington Fernandes

Na ultima Sexta feira (22/07/16) As companhias teatrais da Escola Municipal Dr. Eloy de Souza estrearam suas montagens. Na casa de cultura popular, a população pode conferir as peças "La trupe del A.S Egypcio & La Moskytta" e a "Lenda de Chorosa", ambas, produções coletivas.
 O teatro ARTEMANHA apresentou "A Lenda de Chorosa", uma história fictícia que mistura personagens imaginários. A peça se passa numa noite tenebrosa onde várias criaturas do além surgem numa próximo a uma casa abandonada, na qual vive vagando uma alma chamada Luana Assombrosa, ela procura por sua boneca Chorosa que na verdade é uma menina enfeitiçada. A história mescla humos e drama, e rebusca o imaginário popular dos misteriosos personagens mal assombrados. 


 Por sua vez a Eloy CIA Teatral, apresentou "La trupe del A.S Egypcio & La Moskytta". Uma comédia musical politicamente incorreta que aborda temas como a dengue e suas mazelas em meio ao cenário político atual do Brasil.
 Os espetáculos entraram em cartaz e agora se preparam pra turnês pelo estado. Viva o Teatro!

segunda-feira, 18 de julho de 2016

Artista potiguar Alexandre Muniz é o Melhor Ator do Festival Internacional de Teatro em Blumenau

Alexandre Muniz e o Prêmio de Melhor Ator 


O Espetáculo P's da Cia. Trapiá de Caicó foi ao palco do Teatro Carlos Gomes, dia 10 de julho, no 29º Festival Internacional de Teatro Universitário de Blumenau - FITUB, em Santa Catarina, com o teatro lotado, com 900 pessoas, do Brasil, Argentina e Chile.

O resultado de P'S em Blumenau tem nome: Sucesso! O espetáculo recebeu Prêmio de Melhor Ator para Alexandre Muniz e duas Menções Honrosas da Comissão Julgadora: pela Pesquisa da Linguagem e pela Dramaturgia de Gregory Haertel, autor do texto com base na obra de Focault.

Inspirado em “Eu, Pierre Rivière, que degolei minha mãe, minha irmã e meu irmão”, de Michel Foucault, o espetáculo provoca a reflexão e o debate em torno da memória, psiquiatria, justiça e amor desmedido.
P'S: Aglailson França ( trilha sonora), Custódio ( cenário e
figurino), Gregory (texto), Emanuel Bonequeiro (sonoplasta),
Alexandre (ator) e Lourival ( diretor)

Também estão em Blumenau, o professor Dr. Lourival Andrade, diretor do espetáculo; o maestro Aglailson França responsável pela concepção da trilha sonora; Emanuel Bonequeiro responsável pela execução da trilha sonora e Custódio Jacinto, do cenário, figurino e execução de Iluminação.

O texto é do dramaturgo Gregory Haertel de Blumenau, SC, e a concepção da iluminação é de Adriano Nunes, de Currais Novos, RN.

O espetáculo também foi um dos selecionados para o 8º Festival Nacional de Teatro de Jales no interior de São Paulo, ocorrido em maio deste ano.


Anna Jailma - jornalista e blogueira

DISPONIVEL EM
http://aflordaterra.blogspot.com.br/2016/07/alexandre-muniz-e-o-melhor-ator-do.html?spref=fb

Sobre meu reflexo. - Fábio Fernandes


Sei que muito se fala "o que vale é o caráter".
Pois bem, o caráter é algo que subsiste de si mesmo, ou seja, se tem ou não. Porém atinge-se um determinado momento em que chegamos a cair no senso comum de acreditar que precisamos ser narcisistas, se amar acima de tudo e não ver nossos defeitos e imperfeições físicas, externas e  socializadas; tanto, que exageramos nessa divagação adoradora de nós mesmos. Vale a pena vivermos o que somos, nossa essência, bla, bla, bla e muitos textos prontinhos... Mas e se nossa essência “apenas” não preencher nosso ego? Não há como negar que nos achamos sempre especiais nesse território vitalício, que atribuímos valores a nossas ações, que gostamos de elogios a uma crítica perversa e necessária, mesmo que essa venha ser de natureza produtiva. Nos escondemos muitas vezes em sorrisos amarelados, mecânicos e hipocritamente afirmamos uma real felicidade.

Será mesmo que estamos satisfeitos com nosso corpo, nossa aparência exteriorizada? Porventura não seria melhor emergir das nossas zonas de conforto e tentar reagir ao descaso e ao suvenir sedentário? Será mesmo que se nos despirmos dos nossos egos infláveis vamos ser mesmo felizes e realizados apenas por sermos portadores de caráter incontestável?  Será que nossa autoestima está em alta? Será que cultuar nossas carcaças nos torna fúteis? São dilemas que queremos de certo modo ignorar.


Creio que se soubermos dosar nosso intelecto e externar um contentamento de nós mesmos, sem estar sendo artificiais pode nos ajudar a afirmar nossas incapacidades e dificuldades de aceitar o plano mutável. Eu não penso estar bem por certos momentos, a imagem relaxada e de certo modo esquecida torna-me um ser pensante e que aceita o conceito de “beleza” apenas teoria filosófica e como uma forma emergente de consolo. Até onde devemos buscar o caráter da beleza? Será mesmo que somos seres felizes? Enquanto isso, seguimos a divagar.