terça-feira, 28 de novembro de 2017

Video Aula - Arte na Pré-História #1 (Prof. Fábio Fernandes)

Pois bem.  Venho deixar nessa pagina virtual uma video-aula sobre a arte na pré-historia. Espero poder ajudar discentes que estejam estudando esse assunto.  Bons estudos.

SOBRE O CONTEÚDO DO VIDEO.

A pré-história é o longo período do passado que abrange desde o surgimento do “homem primitivo” (hominídeo) até a invenção da escrita.

Divisão do período pré-histórico

Paleolítico – Período em que predominaram as sociedades de coletores. Os seres humanos viviam da casca, da pesca e da coleta de grãos, frutos e raízes. O termo “Paleolítico” é de origem grega, sendo que Páleo = velho e Lítico = pedra; Ou seja, denomina-se Velha idade da pedra ou Idade da pedra lascada.
Neolítico - Período em que a pedra recebeu nova forma de tratamento: antes lascada passou a ser polida, sendo melhorado o fio de seu corte. Por esse motivo o neolítico também é conhecido como idade da pedra polida. O termo Neolítico também é de origem grega, Neo = novo Lítico= pedra; Ou seja: Nova idade da pedra.


Os homens pré-históricos foram os primeiros artistas da história alimentavam-se da caça, da pesca e da colheita de frutos. Dois fatos foram importantes nesse período; o homem aprendeu a fazer o fogo com o qual afugentava os animais e se aquecia, e a utilizar pedras lascadas com as quais confeccionava instrumentos pra caçar, guerrear e realizar entalhes nas paredes.

 Mesmo construindo um instrumento, nota-se que o homem primitivo importava-se com a forma e a beleza das peças.

Como os homens pré-históricos moravam em cavernas, são nesses locais que encontramos as primeiras pinturas realizadas pelo homem. São verdadeiros “salões de arte” com pinturas de ursos, cavalos, veados, bisões entre outros.
Para pintar o homem produzia suas próprias tintas misturando terra (geralmente avermelhada por ser rica em minérios) com carvão, sangue e gordura de animeis. Utilizava os dedos e provavelmente, também pinceis rudimentares (como toco de madeira) .
As caças eram representadas pelas figuras conhecidas como “pinturas rupestres”, esta ação poderia ser tida como forma de registro, ou seja: “uma verdadeira fotografia do dia da caça”.
Os artistas pré-históricos também realizavam trabalhos em escultura. Nota-se a ausência de figuras masculinas, predominando assim, as formas femininas. Isso se deve a importância do homem da caverna com a continuidade da espécie. Esses artistas esculpiam em pedra ou marfim mulheres com seios, quadris e ventres enormes (avantajados). O que ressalta, portanto, a importância da fertilidade. Essas esculturas são chamadas de Vênus.
O homem do neolítico começa deixar as cavernas e passam a construir suas próprias moradias. Essas construções são conhecidas como “Nuragues”; edificações em pedra em forma de cone.
A pré-história, portanto, revela que as modalidades artísticas por meio das expressões e necessidades humanas, se mostram com grande importância no dia-a-dia do homem e justifica que a arte sempre esteve presente na trajetória  cultural da humanidade de forma geral.

Fontes:
Imagens: internet
Pesquisa Teórica : Historia da Arte- Graça Proença, ED àtica

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

DESENHO INDUSTRIAL

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Por Caroline Faria

Segundo a definição dada pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial - INPI, o desenho industrial é a “...forma plástica ornamental de um objeto ou o conjunto ornamental de linhas e cores que possa ser aplicado a um produto..”. Assim, o desenhista industrial ou designer é o profissional responsável pela concepção de um produto, objeto, ou ainda, de uma marca.
O designer é um profissional criativo. Seu trabalho é usar a originalidade para desenvolver produtos funcionais e que agradem o consumidor tanto pelo seu valor estético quando pela sua utilidade e facilidade de uso.
Atualmente as empresas contam com o designer industrial como um diferencial competitivo, capaz de proporcionar uma identidade para a empresa.
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Formação

O profissional formado em desenho industrial pode optar por duas áreas de especialização: projeto de produto e programação visual. O primeiro tem seu foco no desenvolvimento de conceitos relacionados ao produto, desenvolvimento de protótipos, análise de materiais e projeto. O segundo é voltado para a produção gráfica, criação de desenhos, logotipos, páginas na internet, embalagens e trabalhos com imagens e cores.
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No Brasil temos 56 cursos superiores de desenho industrial reconhecidos pelo MEC e a maioria é na região sudeste (35). O curso tem duração de 4 anos e aborda disciplinas de linguagem, história e história da arte, ciências sociais, desenho técnico, ergonomia, projeto e fabricação, fotografia, matemática aplicada, e outras matérias relacionadas de acordo com a instituição. Além é claro, de oficinas onde o aluno poderá praticar algumas técnicas.
Existem também os cursos técnicos de desenho industrial onde em cerca de 2 anos o aluno consegue absorver conhecimentos que o deixam apto para atuar no setor.

Desenhando

O profissional que opta pela carreira de designer industrial deve ter criatividade e um bom senso estético. Não necessariamente ele deve saber desenhar, mas durante o curso e dependendo de qual área ele decide trabalhar a habilidade será muito importante.
O desenhista industrial poderá trabalhar em qualquer local onde seja necessário desenvolver produtos. Ou seja, praticamente em qualquer lugar. Seja na indústria ou em empresas do ramo de serviços o desenhista industrial pode desenvolver programas de design, administrar departamentos de design em empresas, criar logotipos, marcas, embalagens, anúncios, vinhetas e todo tipo de material publicitário, além é claro de desenvolver produtos desde o projeto até a escolha dos materiais. Outro campo onde o designer industrial pode atuar é na criação de websites (ou webdesign) que é uma área que vem ganhando cada vez mais destaque com a popularização acesso a internet.

Fontes
http://www.inpi.gov.br/menu-esquerdo/desenho/pasta_oquee
http://www2.uol.com.br/aprendiz/n_revistas/revista_profissoes/agosto00/artes/desenhoi/index.htm
http://www.cdcc.sc.usp.br/escolas/juliano/profissoes/desenhoindustrial.htm

As releituras do Abaporu no Brasil. A importância da obra de Tarsila do Amaral para a Arte brasileira.


Tarsila1.jpgTarsila do Amaral é uma dessas personagens marcantes da história da arte do Brasil. Nasceu em 1886 e, morreu em 1973, em São Paulo. Artista de primeira linha foi uma mulher que participou dos movimentos no país em prol de uma arte reveladoramente brasileira. Estudou na Europa mas não quis seguir os cânones europeus, conheceu a ex-URSS e fez pesquisa junto com Oswald de Andrade na Amazônia. Passou por fases impressionistas e cubistas. A Semana de Arte Moderna de 1922 é um marco da cultura nacional. Artistas se reuniram para modernizar a Arte brasileira. Mario de Andrade, Oswald de Andrade, Anita Malfatti, Manuel Bandeira, Raul Bopp entre outros artistas proclamavam que a expressão artística do país deveria refletir as lendas, os índios, as festas populares, o delírio, a natureza, o sonho, o mundo fantástico da imaginação. Eles proclamavam um corte na visão eurocêntrica da cultura. Tarsila do Amaral não participou diretamente da Semana de Arte de 1922 por estar viajando mas contribuiu definitivamente para a arte brasileira. Passou por diferentes fases: Pau-brasil, Antropofagia e Fase Social. Na fase Antropofágica Tarsila do Amaral se destaca ao pintar o quadro Abaporu,(1928) para dar de presente ao marido Oswald de Andrade. A pintura tem como título, em tupi-guarani, Aba= aquele que come Poru= carne crua. Ou seja, Abaporu poderia ter sido um índio, aquele que come carne crua. E o lema do grupo modernista era deglutir a cultura européia fazendo uma analogia com a antropologia que estudava os antropófagos, o canibalismo na América do Sul. Por que será que o Abaporu tem esse carisma todo com as crianças e os adultos? Uma das muitas explicações possíveis pode ser a de que o Abaporu traz um sentimento mítico em sua forma, cor e estrutura. Não podemos dizer que é uma imagem complexa. A obra representativa da arte moderna brasileira tem nos arte-educadores do Brasil e do exterior uma empatia contagiante. Fora a Monalisa de Leonardo Da Vinci e O Grito de Edvard Munch o Abaporu é a obra de arte mais reproduzida nas escolas. Ao trazer aos alunos a releitura desta obra que mede 85 X 73 cm e, que hoje, está resguardada no Museu de Arte Latino-americana em Buenos Aires,-MALBA- trazemos para o imaginário infanto-juvenil uma referência do homem brasileiro, um homem de paz que está entrosado com a natureza e a natureza mora nele. Na obra original a cor azul dá ênfase a traquilidade que o personagem sentado e nu nos remete. O verde do cacto reforça a verticalidade do personagem que parece que foi pintado num ângulo debaixo para cima e, o sol sugere, a circularidade da vida. Para compreender o Abaporu é preciso se identificar com a obra porque nesta tela há um simples ser sentado embaixo do sol, talvez numa tarde de verão e a única companhia que esse ser mítico tem são os seus pensamentos, o sol e um cacto, uma planta do sertão nordestino. Tarsila2.jpg


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O Modernismo no Brasil e a Semana da Arte Moderna.

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O Modernismo foi um movimento artístico que valorizou os sentimentos e as emoções, mais do que o realismo. O termo Arte Moderna refere-se às expressões artísticas surgidas no final do século XIX, que se estenderam até a metade do século XX. Neste estilo, nota-se a influência da Revolução Industrial, das máquinas a vapor, da velocidade, fotografia, cinema, avião, e do estudo da mente, entre outros fatores que contribuíram para a mudança do pensamento e das atitudes na sociedade da época. A arte moderna traz novos conceitos e técnicas na arte para expressar a vida moderna, como por exemplo o Fauvismo, Futurismo, Cubismo, e Escola de Paris. Esta arte ia além da simples representação da realidade, ela trazia a emoção e sensibilidade do artista. 
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Tarsila do Amaral, Painel Antropofagia


No Brasil, foi um dos mais importantes movimentos artísticos. A Semana de Arte Moderna, a famosa Semana de 22, aconteceu em São Paulo, em 1922, de 11 a 18 de fevereiro, no Teatro Municipal, sendo a primeira grande expressão artística brasileira. No evento, artistas apresentaram novas idéias e conceitos artísticos, como a poesia declamada, os concertos com o acompanhamento das orquestras, as artes plásticas em telas, esculturas e mini arquiteturas, tudo num conceito muito moderno para a época. A semana de 22 funcionou, basicamente, como uma grande exposição para todo o país ficar a conhecer o que tinha de mais novo no meio artístico e nas ciências artísticas como, por exemplo, os novos conceitos de arquitetura e design.
Pagu.Elsie.Tarsila.Anita.Eugenia.1922.jpg Importantes figuras do modernismo, em 1922. Mário de Andrade (sentado), Anita Malfatti (sentada, ao centro) e Zina Aita (à esquerda de Anita).
Por causa da história e folclores brasileiro serem muitos ricos, essa semana marcou época com muita variedade de ideias e conceitos que renovaram a cena artística brasileira e, além disso, influenciou grandemente muitos futuros artistas.
Um dos principais objetivos da Semana de Arte Moderna foi, entretanto, desvincular o Brasil das regras e amarras da arte européia, explorando a capacidade artística em todos os sentidos, mas especificamente em terras nacionais.
tgffdrd.jpg Anita Malfatti - La rentrée.
iuiyu.jpg Anita Malfatti
Confira alguns importantes nomes modernistas:
Na música: Heitor Villa-Lobos. Na Literatura: Oswald de Andrade; Raul Bopp e Mário de Andrade. Nas Artes Plásticas: Anita Malfatti - considerada pioneira da arte moderna brasileira; Victor Brecheret; Emiliano Di Cavalcanti - sendo um dos organizadores da Semana de Arte Moderna de São Paulo; Vicente do Rego Monteiro; Lasar Segall; Tarsila do Amaral; Cândido Portinari; Bruno Giorgi, etc...


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quarta-feira, 15 de novembro de 2017

Ator potiguar José Neto Barbosa vence como melhor monólogo


Indicado como um dos melhores monólogos produzidos no Brasil juntamente a nomes como  Álamo Facó, Marcos Veras e Marcos Caruso fizeram do ator potiguar José Neto Barbosa uma referência no estilo teatral. "A Mulher Monstro"  é o espetáculo indicado ao 17° Anual Prêmio Cenym produzido pela S.E.M. Cia. de Teatro (Sentimento, Estéticas e Movimento)  que tem em sua equipe Diógenes, Mylena Sousa e Sérgio Gurgel Filho. A peça fala da falta de amor no mundo. 

Segundo José Neto  "Dediquei também a todos os que lutam contra a intolerância, seja ela de gênero e sua diversidade, acerca das sexualidades, racista ou religiosa. Dediquei aos mortos diários por crimes de ódio, nessa guerra fria, obscura e sangrenta que passa o Brasil. Falei que somos um país que (segundo pesquisas) tem 92% de sua população sem frequentar equipamentos culturais, mas que se coloca em censurar a arte. Dedico principalmente aos que tem depressão e ansiedade".

Como artistas potiguar e ativista artistico-cultural  fico muito feliz em poder compartilhar essa conquista. Parabens José Neto, você merece tudo e muito mais pela sua trajetória, dedicação ao formato cênico e acima de tudo a humildade que você sempre cultivou no seu fazer teatral.