O diretor Hector Babenco, foi um dos maiores nomes da história do cinema nacional. Ele que fora indicado ao Oscar de melhor diretor pelo filme "O beijo da mulher aranha" (1985). Também dirigiu clássicos como "Pixote: A lei do mais fraco" (1982) e "Carandiru" (2003), tem grande contribuição na trajetoria do cinema .
Nascido na Argentina, em 1946, ele e se mudou para o Brasil aos 19 anos. Naturalizou-se em 1977. Em sua carreira, fez ao todo 11 longas-metragens. O primeiro deles, no entanto, foi assinado em codireção com Roberto Farias. Trata-se do documentário "O fabuloso Fittipaldi" (1973).
Relembre, abaixo, os dez longas-metragens de ficção Hector Babenco:
Além de receber quatro indicações no Festival de Gramado, “Lúcio Flávio, O Passageiro da Agonia” foi eleito o melhor filme pelo júri popular da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, em 1977.
Baseado na obra homônima de José Louzeiro, “Lúcio Flávio, O Passageiro da Agonia” marca o início da parceria entre o cineasta e o escritor e roteirista. Roteirista do filme, Louzeiro ainda escreveu o livro “Pixote - A Lei do Mais Franco”, levado para as telonas em 1981 por Babenco.
Na vida real, "Pixote" acabou rendendo uma história trágica. O ator Fernando Ramos da Silva, que interpreta protagonista do filme, acabou não seguindo carreira. Sete anos após o lançamento do filme, ele foi assassinado por policiais em São Paulo.
José Louzeiro, autor do livro que inspirou “Pixote”, voltou ao assunto em “Quem matou Pixote?”, para contar a trajetória de abandono e violência policial e social que permeou a vida de Fernando.
William Hurt recebeu o Oscar de melhor ator Sônia Braga e Raul Julia (“Família Adams”) também estavam no elenco. O filme também concorreu nas categorias de roteiro adaptado e de melhor filme.
Baseado no livro homônimo de Manuel Puig, o longa se passa num presídio de um país latino-americano. Na mesma cela estão Valentín Arrengui (Raul Julia), um militante de esquerda, e Luís Molina (William Hurt) um homossexual condenado por "corromper menores".
Ao longo das conversas, ora intimistas, ora politicamente engajadas, os dois vão desenvolvendo uma amizade.
A produção conta a história do alcoólatra Francis Phelan e da ex-cantora de rádio depressiva Helen Archer. São dois sujeitos com problemas com bebida e muitos dramas no passado.
A trama se passa no fim dos anos 1930, em Albany, Nova York nos Estados Unidos. O país enfrentava na época os efeitos da Depressão econômica. Mas o que interessa aqui não é tanto o contexto histórico quanto os dilemas pessoais de cada um.
O longa é baseado no romance de mesmo nome escrito pelo autor americano William Kennedy. A obra ganhou o Prêmio Pulitzer, o mais respeitado da literatura americana.
A trama se passa na floresta amazônica brasileira e mistura casais de missionários religiosos que querem converter os índios nativos e mercenários a serviços de exploradores da selva.
Waits e Berenger são os mercenários, sendo que este último se arrepende do serviço e resolve se embrenhar no meio do mato. Já Lightow e Hannah interpretaram o casal mais experiente que mora no local. Quinn e Bates acabam de chegar e trazem o filho pequeno na bagagem.
O elenco tem ainda atores brasileiros, como Stênio Garcia, que faz um líder indígena, Nelson Xavier, que vive um padre, e José Dumont, um explorador.
Ao retornar, com "Coração iluminado", conseguiu ser indicado à Palma de Ouro no Festival de Cannes, o mais prestigioso do cinema de arte internacional.
O drama narra o cotidiano da prisão, como a atuação de Varella (Luis Carlos Vasconcelos) em uma campanha de prevenção à Aids. O elenco é recheado de estrelas, como Rodrigo Santoro, Milton Gonçalves, Wagner Moura, Lázaro Ramos, Caio Blat e Milhem Cortaz. E conta com as participações especiais de Rita Cadillac e o rapper Sabotage.
A história do massacre levou dez milhões de expectadores aos cinemas do Brasil e fez o filme concorrer à Palma de Ouro em Cannes.
Um dia, Sofia tenta beijar Rímini à força, e Vera acaba morrendo atropelada ao ver a cena.
O protagonista, então, desenvolve uma misteriosa amnésia e se esquece dos idiomas, algo prejudicial em seu trabalho.
Quem o ajuda é a mulher com quem acaba se casando, Carmen, com quem tem um filho. Mas um dia eis que Sofia reaparece e sequestra o garoto.
O filme é baseado no cultuado livro de mesmo nome escrito pelo autor argentino Alan Pauls.
'Meu Amigo Hindu' (2015)A trama mostra Diego (Willem Dafoe), um diretor com câncer em estado terminal que passa por uma crise. Quando confrontado pela Morte (Selton Mello), Diego expressa apenas um desejo: realizar mais um filme.
As coincidências entre a história do filme e da vida de Babenco não se resumem apenas ao enredo do filme. Diego, assim como Babenco, foi se tratar nos Estados Unidos. É daí que surge o título do longa.
Ele é uma referência a um garoto indiano, que passa pelos mesmos procedimentos que Diego, nos EUA. Juntos, os dois encontram uma saída lúdica para enfrentar a doença.
Disponivel em:
G1 - Hector Babenco: 10 filmes para relembrar a carreira do cineasta - notícias em Cinema
Nenhum comentário:
Postar um comentário