quarta-feira, 30 de novembro de 2011

O Autismo Cultural no Rio Grande do Norte ( Por: Fernando Yamamoto Postado em: Fevereiro 3, 2011 )

Há cerca de uma década assola no teatro potiguar uma onda de encenações ao ar livre, em geral montadas em grande estruturas, popularmente conhecidas por “autos”. Para quem jamais ouviu falar, a matriarca destes espetáculos é a famigerada Paixão de Cristo encenada na cidade pernambucana de Nova Jerusalém.

Estes espetáculos normalmente têm por característica homenagear santos – em geral padroeiros das cidades onde acontecem –, mas também podem prestar tributos a fatos históricos, como o dia em que a polícia expulsou o bando de Lampião da cidade de Mossoró, ou até mesmo – pasmem! – a inauguração de uma ponte. Outros traços marcantes destes espetáculos é a utilização repetida do mesmo texto por anos a fio, em alguns casos ad infinitum, o que resulta em tentativas, por parte dos encenadores, de criar a cada ano novas pirotecnias para despertar algum tipo de interesse no público em assistir o mesmo espetáculo, com a mesma dramaturgia, com uma nova demão de tinta a cada ano. Por falar em pirotecnia, outro traço marcante destes espetáculos é, inevitavelmente, serem encerrados por suntuosas – e, por consequência, despendiosas – queimas de fogos de artifício. Por fim, é comum também estes espetáculos serem seguidos de shows musicais de artistas de destaque (ou não) no país, de Gilberto Gil a Calypso, de Titãs a Calcinha Preta.

Estas práticas, que se tornaram recorrentes, alastram-se a uma assustadora velocidade e, por incrível que pareça, superam diferenças de gestões, passando de governo para governo sem nenhum tipo daquele tradicional pudor de dar continuidade a ações da gestão anterior. Os autos têm trazido distorções e contradições que se amplificam ano a ano, como por exemplo:

· Enquanto os artistas norte-riograndenses seguem assistindo a total ausência de uma proposta de política pública para as artes, sempre partindo da alegação da ausência de verba, caminhões de dinheiro são despejados nestes tais “autos”;

· Enquanto os chamados “artistas da terra” – como os gestores públicos adoram nos chamar – degladiam-se para conseguir um lugarzinho ao sol nos disputados elencos destes espetáculos (a troco de medíocres cachês), a grande parte do dinheiro investido é voltada para a infra-estrutura – banheiros químicos, folders luxuosos, etc. – e para bancar a vinda dos milionários shows musicais que procedem às apresentações;

· Enquanto os gestores públicos defendem que estes espetáculos formam público, pelos numerosas platéias que levam às ruas – ignorando o fato de artistas e bandas de grande apelo midiático nacionais se apresentam logo em seguida – as casas de espetáculo durante todo o ano continuam com públicos minguados nas corajosas (insanas?) temporadas dos grupos locais;

· Enquanto milhares de reais são investidos em ações pontuais com duração de poucas semanas, os grupos de teatro do estado seguem sem nenhum tipo de fomento – editais, prêmios, programas voltados à manutenção, produção, circulação ou pesquisa – durante todo o ano, o que torna praticamente impossível a sobrevivência destes grupos que, diante deste panorama, seguem tocando seus trabalhos nas madrugadas e finais de semana (e com resultados estéticos condizentes à estas condições).

Estas iniciativas, aliadas a inócuos mecanismos de benefício fiscal estadual ou municipal, compõem a totalidade das ações para a cultura no Rio Grande do Norte. Durante anos, esta questão foi tratada como tabu entre os artistas do estado, parte por temerem a perda da sua fatia do bolo, parte por acreditarem que essa “política de autos” jamais será desfeita e, por isso, seria perda de tempo refletir, discutir ou tomar qualquer posicionamento.

O certo é que os frutos mais expressivos destas ações são de cunho eleitoral e mercadológico, garantindo a permanência dos mesmos gestores – com algumas variações que pouco mudam o panorama, já que vivemos num estado sem oposição –, favorecendo o turismo (pois que utilizem dinheiro desta secretaria!) e, principalmente, enchendo os olhos da população com espetáculos que nada acrescentam ao crescimento da linguagem cênica potiguar, mas que trazem um verniz que faz parecer aos olhos leigos uma política cultural bem sucedida.

O que parece, finalmente, é que uma parcela dos artistas do Rio Grande do Norte finalmente decidiu debruçar-se sobre a questão, debatê-la, questioná-la, e propor uma reflexão mais consistente sobre o tema. Resta saber se o poder público se dispõe a sentar, e a começar a pensar sobre a sua função de fomento à práticas continuadas, de pesquisa e formação, batendo de frente à hedionda lógica ditatorial do mercado, entendendo a cultura como ferramenta de construção de uma sociedade mais justa e democrática.

Qual o próximo passo?


Fonte

http://www.primeirosinal.com.br/artigos/o-autismo-cultural-no-rio-grande-do-norte

Cancelado o Auto de Natal 2011

Depois do protesto (no qual fiz parte do elenco) na primeira edição do Auto de Natal realizado pela atual gestão da prefeitura, em 2009, seguido por polêmicas envolvendo a montagem de 2010 além dos boicotes e da falta de pagamentos aos artistas, o Auto de Natal 2011 foi cancelado.

A justifica é falta de recursos. A informação foi repassada pela atriz e jornalista Carol Reis, no Facebook. Segue a íntegra da mensagem.

URGENTE: O Auto de Natal 2011 que seria apresentado pela Prefeitura de Natal, dentro da programação do NATAL em NATAL, foi CANCELADO. O elenco foi informado hoje, (31) que por incapacidade da prefeitura os recursos para o evento não foram liberados. Ao grupo de atores e bailarinos que já estavam em processo de montagem foram garantidos apenas R$ 1.000 de ressarcimento a serem pagos no mês de janeiro. Agora, resta ao Presente de Natal, evento particular, suprir mais uma falha da gestão municipal.

O Auto de Natal deste ano teria texto de Edson Soares (por sinal, o mesmo texto dos anos anteriores) e direção de Diana Fontes. Contaria com 68 artistas.

Minha amiga e colega de universidade Carol Piñeiro deixou seu ponto de vista via facebook a respeito do fato:

"Sou artista. Não participo do Auto de Natal desde 2008 (única vez) fiz apenas mais um teste e desisti, mesmo precisando de dinheiro. Bateu a vontade esse ano, confesso, sem hipocrisias. Eu ainda preciso de dinheiro e sempre vou precisar.
Por mais que muitos amigos que eu acredito no trabalho participem ano após ano nesse evento, eu acredito que o Auto de Natal seja mais um evento POLÍTICO do queARTÍSTICO. A cada gestão o evento sofre abusos ou apadrinhamentos.

Artistas, dessa vez vocês nem vão chegar a apresentar, ensaiaram pra na-da. Não está na hora de tomar uma consciência política? O Auto de Natal sempre acontece, aos trancos e barrancos, explorando artistas, porque SEMPRE tem gente lá. Todo mundo precisa de dinheiro, mas já passou da hora da classe artística local se organizar e criar alavancas para que esse tipo de situação não aconteça mais. NÃO TOPAR TRABALHO FILHO DA PUTA é uma dessas posturas por exemplo. Trabalho sem contrato? Me poupe! Contrato se assina no primeiro dia, não no dia do pagamento. Se você for substituído ANTES de apresentar, quem garante que vão pagar seus ensaios e o tempo que você permaneceu no processo?

Tenho amigos que estavam trabalhando no FALECIDO AUTO DE NATAL 2011 que foi CANCELADO HOJE, dia 1 de dezembro, no mês do evento. Acho um absurdo artistas serem dispensados de um local de trabalho sem NENHUMA garantia, apenas com promessas. Promessas de uma prefeitura que hoje, somente hoje, disse que não tinha verba pro evento (mas que tem verba pro Carnatal).

Espero sinceramente que esse fato contribua pra Natal ACORDAR. E que quem trabalhou receba, justamente assim como deve ser em QUALQUER TRABALHO."


Só posso chegar a uma conclusão; o clima está tenso.


Fonte

http://revistacatorze.com.br/2011/auto-de-natal-2011-cancelado

Dramatúrgia Clássica (Antígona)

Ficheiro:Antigone And The Body Of Polynices - Project Gutenberg eText 14994.png

Antígona (em grego Ἀντιγόνη) é uma figura da mitologia grega, irmã de Ismene, Polinice e Etéocles, os filhos incestuosos de Édipo eJocasta.. Em uma outra versão, a mãe dos filhos de Édipo se chamava Eurygania, filha de Hyperphas.

A versão clássica do mito sobre a Antígona é descrita na obra Antígona do dramaturgo grego Sófocles, um dos mais importantes escritores de tragédia. Esta obra é uma das três que compõe o que ficou conhecido como Trilogia Tebana, da qual também fazem parteÉdipo Rei e Édipo em Colono. Essas três peças foram unidas posteriormente, e não faziam parte da mesma trilogia quando Sófocle as escreveu. Na verdade, cada uma era parte de uma trilogia diferente, mas apenas essas três peças chegaram aos dias de hoje.

Filha de Édipo e Jocasta, que tinham mais três filhos, Etéocles, Ismênia e Polinice. Foi um exemplo tão belo de amor fraternal quanto Alcestes foi do amor conjugal. Foi a única filha que não abandonou Édipo quando este foi expulso de seu reino, Tebas, pelos seus dois filhos. Seu irmão, Polinice, tentou convencê-la a não partir do reino, enquanto Etéocles ficou indiferente com sua partida. Antígona acompanhou o pai em seu exílio até sua morte. Quando voltou a Tebas, seus irmãos brigavam pelo trono.

Polinice se casa com Argia, a filha mais velha de Adrasto, rei de Argos, e junto dele arma um ataque contra Tebas, que é chamado de expedição dos "Sete contra Tebas" ondeAnfiarau prevê que ninguém sobreviveria, somente o rei de Argos. Como a guerra não levou a lugar nenhum os dois irmãos decidem disputar o trono com um combate singular, onde ambos morrem. Creonte, tio deles, herda o trono, faz uma sepultura com todas as honras para Etéocles, e deixa Polinice onde caiu, proibindo qualquer um de enterrá-lo sob pena de morte. Antígona, indignada, tenta convencer o novo rei a enterrá-lo, pois, quem morresse sem os rituais fúnebres seria condenado a vagar cem anos nas margens do rio que levava ao mundo dos mortos, sem poder ir para o outro lado. Não se conformando, ela rouba o cadáver insepulto que estava sendo vigiado, e tenta enterrar Polinice com as próprias mãos, mas é presa enquanto o fazia.

Na versão de Sófocles, Creonte manda que ela seja enterrada viva. Sua irmã Ismênia tenta defendê-la e se oferece para morrer em seu lugar, algo que Antígona não aceita, e Hêmon, seu noivo e filho de Creonte, não conseguindo salvá-la, comete suicídio. Ao saber que seu filho havia suicidado, Eurídice, mulher de Creonte, também se mata.

Na versão de Higino, Antígona e Argia, respectivamente irmã e esposa de Polinice, secretamente colocaram seu corpo na pira onde seria queimado o corpo de Etéocles.Elas foram vistas pelos guardas, mas Argia consegue escapar.

Creonte encarregou seu filho Hémon, noivo de Antígona, de executá-la, mas ele, secretamente, a entregou aos pastores. Anos mais tarde, quando o filho dos dois retornou a Tebas para participar de jogos, Creonte reconheceu no corpo do neto a marca dos descendentes do Dragão de Ares.

Héracles implorou a Creonte para perdoar o filho, sem sucesso.Hémon se matou, e matou Antígona. Creonte então casou sua filha Mégara com Héracles, e desta união nasceramTherimachus e Ophites.


Fonte

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%ADgona

Arte Potiguar (Alvaro Paraguay) Dançarino

uma capacidade, AVALIAÇÃO
sensação de correntezas represando águas salgadas
constatado, Natal não com/nem sagra seus artistas
um projeto não contemplado, um projeto convidado
ao Artepraia esse aqui, meu avaliador

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Workshop: "Viola Potiguar"


Arcesio Andrade estará apresentando suas pesquisas acerca da viola caipira, conversando com as novas gerações de violeiros e discutindo sobre o "ponteado potiguar", técnica de ponteio didático que desenvolveu a partir da observação de violeiros cantadores. Discutirá sobre a sonoridade da viola potiguar de concerto em execução de ritmos puramente nordestinos com acompanhamento do pandeiro. 10 de dezembro de 2011 às 16h, na Casa da Ribeira, pelo projeto Cena Aberta.

Fonte

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Arteando # 2 Horus

2º Programa "ARTEANDO". Nesta edição, O mágico Horus conta um pouco sobre sua vivencia no universo ligado à mágica, Hikel Brawn é um artista potiguar que encontra na mágica a forma de se manisfestar-se no espaço artístico e que promete desenvolver novas técnicas que aprimorem ainda mais o seu fazer artístico.

Arte potiguar (Arcesio Andrade)

Um pouco sobre Arcésio Andrade, músico que reside em Natal.

Mais informações sobre esse artista:

sábado, 19 de novembro de 2011

Arte Potiguar (Crystal)

Zona Norte Zona Sul /
Crystal é uma grande referencia da música potiguar, nesse clipe, as zonas periféricas da grande Natal ganha um destaque de maneira positiva, o contrario de como grande parte da mídia a representa.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Quarenta graus acima de dadá

É no manifesto 40° acima de dadá que Pierre Restany declara as principais intenções do Novo Realismo. Escrito para a primeira exposição coletiva do grupo, realizada em maio de 1961, o texto define: “assim é o Novo Realismo, uma forma preferivelmente direta de recolocar os pés na terra, mas quarenta graus acima do zero dadá, e no nível preciso em que o homem, se consegue se reintegrar no real, o identifica com sua própria transcendência que é emoção, sentimento e finalmente poesia, ainda”.

“Recolocar os pés na terra”, “se reintegrar ao real”. Para Restany, a grande questão da arte dos anos 1960 foi a revitalização do realismo. Nesse sentido, a Pop Art foi notória, mas os nomes a se destacar, além do grupo francês, são os de Jasper Johns e, principalmente, Robert Rauschenberg. Foram artistas que, ainda nos anos 1950, começaram a questionar a onipresença da arte abstrata e trazer elementos do cotidiano para as telas. Uma outra possibilidade para além da arte abstrata que deixou Restany bastante interessado. “A obra de arte perde seus controles e só se torna submetida à urgência expressiva do criador, torna-se um ato cada vez mais gratuito, ameaçado pelo automatismo e que perde a significação para outrem”. Na virada dos anos 1960, Restany observava o desgaste natural do Expressionismo Abstrato e seus afluentes.

Mas é o Surrealismo que recebe as palavras mais ásperas de Restany. Ele deixa claro, André Breton falhou ao tentar anexar o dadá a seu manifesto. “Aquém do câncer doutrinal surrealista e além de todos os ‘ismos’ sucessivos, falsamente revolucionários, da história da arte, dadá surgia na sua pureza original, como a verdadeira revolução, a grande ruptura com a continuidade da tradição, da lógica humanista”. Protesto compartilhado pelo dadaísta histórico Hans Richter, que em seu livro sobre o dadá deixa evidente as ressalvas à apropriação de Breton. Restany é mais incisivo: “o surrealismo foi a flor do mal que brotou desse estrumeiro”. Isso explica tamanha vibração com o aquecimento das idéias originais dadaístas.

E o que Restany considerava por quarenta graus acima de dadá? Para o crítico francês, o ready-made de Marcel Duchamp foi a principal contribuição dadaísta para o percurso da arte no século XX. E as obras dos Novos Realistas conseguiam dar uma finalidade aos objetos de Duchamp, recontextualizar aquele gesto de ruptura.

Bicycle Wheel, 1913 - Marcel Duchamp

Monogram, 1959 - Robert Rauschenberg

Restany festejava, Marcel Duchamp condenava. O artista não aprovou a apropriação de seus objetos, pelo contrário. “Quando descobri os ready-mades, minha idéia era a de desencorajar a estética. Eles pegaram meus ready-mades e descobriram a estética neles. Atirei-lhes à cara o porta-garrafas e o mictório, e eles agora o admiram por sua beleza estética”. É importante observar o contexto, Duchamp foi figura seminal, mas a estética eternamente desencorajada perde qualquer relevância. Na década de 1910, em meio a tantos uivos da arte moderna, a sua ruptura era fundamental. Nos anos 1950, a redescoberta da estética se torna importante, definindo boa parte dos caminhos da arte contemporânea.

O que assuta em Duchamp é a proximidade. Infelizmente ainda é cultura dominante que a arte precisa manter um abismo entre obra e espectador. Talvez a grande questão dos Novos Realistas, tanto os franceses quanto os norte-americanos, foi a retomada da distância na arte realizada a partir do cotidiano. Mas era uma distância que exigia atividade do espectador.

Duchamp foi um cara que em certo momento fez questão de buscar elementos que provocassem, nas suas próprias palavras, umaindiferença visual. Os Novos Realistas partiram de Duchamp para tentar unir o olho e a cabeça. São conversas: não precisam estar abraçadas para instigar.


FONTE

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Duas De Minhas Palavras ( Lidiane Blanch3tT)

Seria eu um ser egoísta

Quando anseio a su’aura pra mim?

Pra minh’alma não branda?

Um dia a vi de relances,

Sua linda pele...

E como quis interromper o tempo,

O sopro daquele vento arquiteto

E prender-te a justiça.

Mas seria eu injusta quando assim bem agisse?

Pois estava inconsolável seu riso

E expressivas as suas mãos.

Havia algo de inocente,

Além da inocência em seu arrumar de cabelo.

Talvez fosse minha contemplação,

Quem sabe,

Os murmurinhos de artérias eufóricas.

A tanto perturbei a alvorada,

Resmungou a sombra de uma doce árvore enciumada

Que também deixara apaixonar-se.

Contudo, tornei-me compreensível...

És do céu a esplendida inspiração.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Pessoas felizes reduzem risco de morte em até 35%

Embora nosso blog seja destinado a falar sobre arte, sempre que surge uma boa noticia, vale a pena postá-la, esta é um exemplo claro de que vale a pena ser feliz.
Um estudo publicado no Proceedings of the National Academy of Sciences revelou que a felicidade pode ser a chave para uma vida longa, ou pelo menos mais longa do que se teria sem ela. A análise foi liderada por um cientista da University College London, no Reino Unido. A pesquisa acompanhou 3.800 pessoas entre 52 e 79 anos durante cinco anos. Outros estudos analisaram a felicidade e a longevidade dos indivíduos baseando-se apenas em perguntas sobre o estado emocional de cada um. Já a nova pesquisa pediu aos participantes que classificassem os seus sentimentos de felicidade e ansiedade em diferentes pontos ao longo do dia.
Os pesquisadores alertam que o estudo não mostra uma relação de causa e efeito entre a felicidade e a longevidade, mas, sim, que a felicidade momentânea pode estar relacionada a processos biológicos ou fatores comportamentais que podem explicar a sobrevida de muitas pessoas. Felicidade reduz o risco de infartos Outro estudo, feito com mais de 1,5 mil pessoas no Canadá, mostra que a felicidade ajuda a blindar a saúde do coração. Pesquisas mais antigas mostravam que raiva e hostilidade, por exemplo, favoreciam os problemas cardiovasculares. Sintomas negativos como raiva, depressão e hostilidade aumentam as chances de alguém sofrer um infarto ou um derrame.
Este novo estudo, no entanto, quis enxergar qual é o impacto de bons sentimentos. Os resultados mostraram que as pessoas mais alegres têm 22% menos chances de desenvolver um problema cardíaco num período de 10 anos em comparação às pessoas com sentimentos neutros. Mesmo quando pessoas felizes estavam em depressão, os efeitos positivos ao coração eram mantidos. Enquanto pessoas negativas tinham mais chance de desenvolver um problema cardiovascular. De acordo com os pesquisadores, são os fatores associados à felicidade que protegem o coração, como hábitos mais saudáveis, predisposição genética e impactos psicológicos que reduzem os níveis de estresse.

FONTE

terça-feira, 1 de novembro de 2011

História da arte - Barroco


Caravaggio - Velazques - artemísia - Aleijadinho