sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Duas De Minhas Palavras ( Lidiane Blanch3tT)

Seria eu um ser egoísta

Quando anseio a su’aura pra mim?

Pra minh’alma não branda?

Um dia a vi de relances,

Sua linda pele...

E como quis interromper o tempo,

O sopro daquele vento arquiteto

E prender-te a justiça.

Mas seria eu injusta quando assim bem agisse?

Pois estava inconsolável seu riso

E expressivas as suas mãos.

Havia algo de inocente,

Além da inocência em seu arrumar de cabelo.

Talvez fosse minha contemplação,

Quem sabe,

Os murmurinhos de artérias eufóricas.

A tanto perturbei a alvorada,

Resmungou a sombra de uma doce árvore enciumada

Que também deixara apaixonar-se.

Contudo, tornei-me compreensível...

És do céu a esplendida inspiração.

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