Seria eu um ser egoísta
Quando anseio a su’aura pra mim?
Pra minh’alma não branda?
Um dia a vi de relances,
Sua linda pele...
E como quis interromper o tempo,
O sopro daquele vento arquiteto
E prender-te a justiça.
Mas seria eu injusta quando assim bem agisse?
Pois estava inconsolável seu riso
E expressivas as suas mãos.
Havia algo de inocente,
Além da inocência em seu arrumar de cabelo.
Talvez fosse minha contemplação,
Quem sabe,
Os murmurinhos de artérias eufóricas.
A tanto perturbei a alvorada,
Resmungou a sombra de uma doce árvore enciumada
Que também deixara apaixonar-se.
Contudo, tornei-me compreensível...
És do céu a esplendida inspiração.
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