Bibiu é um escultor lajense, que pouco aparece nas mídias atuais, aumentando assim, o desconhecido ser por trás de belíssimas esculturas. A arte que permeia a mão do escultor, reflete a ilusão que rege a ótica visível, na poética esculpida na matéria prima outrora passiva e vulnerável a inspiração do artista, justifica os questionamentos de transformação estética das coisas. Enveredar nas entranhas de processos criativos, remete ao artista a possibilidade de apurar o olhar do observador a uma sensação de catarse e de questionamentos rasos do tipo: como ele faz isso acontecer?
O questionamento, a duvida, o encantamento das pessoas ao se depararem com a obra de arte esculpida, está tal qual para o mágico ao executar brilhantemente seu numero e despertar o frisson na plateia. O mestre pode até dizer como se executa o processo, mas jamais irá transpassar o dom criativo e individual da fruição artística, uma vez que a arte é individual e intransferível, isso que a torna única e autentica. Esse é Bibiu, o artista que desperta mistério intrínseco enquanto sujeito, mas que se revela através das esculturas inquestionáveis.
O mestre Bibiu num momento criativo, construindo bonecos de isopor para o alegorias carnavalescas.
"A criação do artista é única e intransferível"
Texto e imagens: Fábio Fernandes
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