Nesse ensaio fotográfico, vislumbro uma experiencia sensível de ver as flores sob um olhar poético nas lentes fotográficas. Me aventuro na possibilidade experimental de explorar a fotografia como meio de reflexão desprendimento do mundo real e cotidiano. A Arte através do olhar fotográfico reitera as inúmeras possibilidade de ver o mundo.
Equilíbrio em meio a folhagens, reflete um jogo de conexões verdes findadas nas flores roxas. Uma inquietação possível em meio ao processo caótico de um sistema complexo de folhas.
A flor com pétalas ainda incompletas se mostra protagonista, visto que em sua configuração, ocupa um lugar central em meio a visão amplamente destacada. Um constante processo construtivista.
Ramificações, levemente voltada para o lado. O vento e a gravidade colaboram para uma sinergia de composição artística e natural.
Vermelho é a tonalidade poética e preciosa da paixão. Uma tonalidade luminosa que reflete os prazeres mais secretos e picantes.
As sementes das dicotiledônias são folgazes e o verde ressignifica-se a tonalidades mais frias e tranquilas das folhas da espécie vegetal
A junção vermelha e azul, céu e inferno. Paixão e frieza. Dualidade composta de equilíbrio e simetria resumem o roxo como extrato final.
Flores da caatinga.
Por: Fábio Fernandes
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