Com o mistério que paira este verso,
E como a paixão de um amante.
Sem explicações necessárias,
Nem luz de decência,
Para os olhos que conserva.
Assim como a rosa que entorpece,
O exuberante Beija-flor.
Amo-te!
Muito além do que esperas,
E confessastes em brutos sonhos.
Pois sem se quer piedade,
Sucedeu-me ao causo do amor.
Sorriu meu riso,
E antecipou-me o ruído da morte.
Amo-te!
Simplesmente pelo fato de não ter,
E então, durmo e acordo lesada.
Amo-te com o desejo das unhas,
Também com a fome de minh’alma.
Com a sede em teu beijo,
Em tua vívida reencarnação.
2 comentários:
Lindo
Lindo... E subjetivo em seus aspectos particulares.
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