quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

De expectador à Sentimental (Por Fabinho Fernandes)

Com carinho re-publico este artigo, o qual me fez refletir sobre os desdobramentos intrínsecos numa linha tênue entre as sensações implícitas no subconsciente do expectador e uma leitura pessoal a partir de uma obra de arte.

Visões externas e nada edificantes sobre o "fazer Teatral" é sem dúvidas, uma quimera na grande parte das pessoas que compõem o dia-dia da vida. Contudo, vêm na arte do teatro algo sem valor e um significado apenas momentâneo, preferem ser meros espectadores ao invés de conhecer a verdadeira essência que se "mostra" escondida e ao mesmo tempo exposta nessa tão fabuloso fenômeno artístico.

A arte é uma forma de abrir a alma , e , como um fotografo, revela todas as sensações que não temos coragem de apresentar no limiar dos dias e minutos vividos. Mostrar e/ou criar um personagem, exige não somente um movimento mecânico de apresentar ao público, que de certa forma existe um pedacinho de ator no ser humano que, jas uma "cobaia" gostosa de se viver tenta convencer e atiçar os sentimentos do expectador.

Ver externamente o Teatro como uma simples expressão de cultura ou de um momento de loucura e descontração pra cobrir os problemas vividos na vida, é algo que já se tornou clichê, essa manifestação vai além do cultural e erudito ,talvez se provocarmos a alegria mesclada com o drama de uma obra bem articulada nos propósitos afins... sem dúvida, marcará a quem achava apenas que a forma de interpretar e de viver o Teatro vivo não é um simples movimento rotineiro , mas desperta e revela no expectador - que não soubera sentir uma emoção mais ampla - a sua revelação interior.

O impacto vai ter verdade.

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