quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Nação Zumbi - "Propaganda"


Contra a TV que aliena sem dó, Nação Zumbi manda seu recado.




 Comprando o que parece ser
Procurando o que parece ser
O melhor pra você
Proteja-se do que você
Proteja-se do que você vai querer
Para as poses, lentes, espelhos, retrovisores
Vendo tudo reluzente
Como pingente da vaidade
Enchendo a vista, ardendo os olhos
O poder ainda viciando cofres
Revirando bolsos
Rendendo paraísos nada artificiais
Agitando a feira das vontades
E lançando bombas de efeito imoral
Gás de pimenta para temperar a ordem
Gás de pimenta para temperar
Corro e lanço um vírus no ar
Sua propaganda não vai me enganar
Como pode a propaganda ser a alma do negócio
Se esse negócio que engana não tem alma
Vendam, comprem
Você é a alma do negócio
Necessidades adquiridas na sessão da tarde
A revolução não vai passar na tv, é verdade
Sou a favor da melô do camelô, ambulante
Mas 100% antianúncio alienante
Corro e lanço um vírus no ar
Sua propaganda não vai me enganar
Eu vi a lua sobre a Babilônia
Brilhando mais do que as luzes da Time Square
Como foi visto no mundo de 2020
A carne só será vista num livro empoeirado na estante
Como nesse instante, eu tô tentando lhe dizer
Que é melhor viver do que sobreviver
O tempo todo atento pro otário não ser você
Você é a alma do negócio, a alma do negócio é você
Corro e lanço um vírus no ar
Sua propaganda não vai me enganar

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Diga lá Sr Facebook!


Sr Facebook - Como está se sentindo, Fábio?

Pois é, querido e viciante sr face: Nesse exato momento, percebo que me sinto com o dever cumprido, afinal foram sete anos de labuta, algumas privações e é claro, muito aprendizado, porém não sinto vontade de deitar numa cama, dormir, curtir o ócio ou até mesmo continuar vivendo por intermédio de você. 

Sr Face, sinto mesmo o anseio de continuar batalhando posições melhores no interminável e concorrido jogo da vida, tentando ser melhor a cada dia,aprendendo sempre a ganhar e também a perder, almejando sempre o acerto, uma vez que tenho plena certeza dos erros que virão e que estes têm de ser evitados ao máximo.

No mesmo momento que sinto um alivio em concluir uma etapa tão crucial na vida, esta que me propôs ganhos significativos e algumas perdas que causaram impactos significantes, vejo que é necessário ser grato as ilustres pessoas que muito contribuíram para poder pular essa tão enorme pedra no caminho, este meteorito tão Drummondiano. 


Paradoxalmente me pego a pensar o quanto é bom o gosto da vitória e da liberdade  pra nossa alforria vital e me vejo com saudade desse tão singelo percurso. O aprendizado maior de todos creio ter sido conhecer cada sujeito,cada experiencia e sem dúvida o fato de manter de pé em meio as turbulências cotidianas. Creio que estou designado a aproveitar o dia de hoje com mais força de vontade e buscar ser feliz o máximo, uma vez que depois de tudo até então percorrido, posso cair com a cabeça numa calçada e me desconectar de vez.



No mais senhor Face, só me resta tentar amadurecer, tentar ler um bom livro, escrever uma peça de teatro e não deixar que você continue me viciando. Simples assim.


 ATT: Fábio Fernandes

Boas Músicas dos anos 70 e 80 Nacionais



Como o bom gosto resolveu aparecer por aqui, eis uma seleção de boas canções:

1-Grilo Na cuca- Dudu França (Marrom Glacê 1979)
2- Coisinha Estúpida- Jane & Herondy ((Marrom Glacê 1979)
3- Marrom Glacê- Ronaldo Resedá ((Marrom Glacê 1979)
4- Brigas- Altemar Dutra (Plumas & Paetês 1979)
5- Serenatas Perfumadas com Jasmim- Guilherme Lamounier (Plumas & Paetês 1979)
6- Casinha Branca- Gilson (Plumas & Paetês 1979)
7- Andorinha- Gilson (Cabocla 1979)
8- Pelo sinal- Ruy Maurity (Cabocla 1979)
9- Assim é Meu Sertão- Sérgio Reis (Cabocla 1979)
10- Mágoas de Caboclo- Nelson gonçalves (Cabocla 1979)
11- Amora- Renato Teixeira (Cabocla 1979)
12- Você vai Gostar- Vanusa (Cabocla 1979)
13- Até Parece Um Sonho- Odair José (Cabocla 1979)
14- Gosto de Maçã- Cauby Peixoto (Cabocla 1979) 
15- Cavalo Zaino- Jose Toledo (Cabocla 1979) 
16- Sabiá Laranjeira/Andorinha- Nara Leão (Cabocla 1979)
17- Grito De Alerta- Maria Bethânia (Água Viva 1980)
18- 20 e Poucos Anos- Fábio Jr. (Água Viva 1980) 
19- Menino do Rio- Baby Consuelo (Água Viva 1980)
20- Realce- Gilberto Gil (Água Viva 1980)
21- Amor Meu Grande Amor- Angela Roro (Água Viva 1980) 
22- Nos Tempos Dos Quintais- Elizeth Cardoso (Água Viva 1980)
23- Wave- João Gilberto (Água Viva 1980)
24- Xô Gafanhoto- Beth Carvalho (Chega Mais 1980)
25- Abri A Porta- A Cor do Som (Chega Mais 1980)
26- Menino Sem Juízo- Alcione (Chega Mais 1980)
27- Chega Mais- Rita Lee (Chega Mais 1980)
28- Falando De Amor- Ney Matogrosso (Chega Mais 1980)
29- Vazio- Roberto Ribeiro (Chega Mais 1980)
30- Linha De Passe- João Bosco (Chega Mais 1980)
31- Noite do Prazer- Brylho(Voltei Pra Você 1980)
32- Guerreiro Menino- Fagner (Voltei Pra Você 1980)
33- Voltei Pra você- João Paulo (Voltei Pra Você 1980)
34- Emoções- Marina (Voltei Pra Você 1980)
35- Sensual- Roupa Nova (Voltei Pra Você 1980)


segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

TENTEI FUGIR - (F.Marlon Galisa Araújo)




Não sei se foi pura saudade

Ou uma teima infantil
Fantasiei minha verdade

No pobre peito vazio

Quem é da roda de samba
Faz festa pra esquecer
E na canção a lembrança
Do meu amor por você
Deixou o dia tão lindo
Pena que não deu valor
Mas continuo sorrindo
Não sou de guardar rancor...

Tenho a certeza, foi melhor assim
Tô machucado,mas vou resistir
Ficar sozinho não é tão ruim
Mudar o jogo não é desistir
Quero é achar essa felicidade
Que o passista estampa no olhar
Que é a fachada da casa de bamba
Que contagia meu povo a sambar...

E se o amor me der tanto trabalho
Prefiro viver sem me apaixonar
Quero uma mulata só de " quebra galho"
Pra noite de frio a gente se esquentar ...

Eu mudo de ritmo e não me atrapalho
Desvio da chuva pra não me molhar
Mas nem o Bezerra que era malandro velho
Não soube viver sem se apaixonar...

POR MAIS LEITURA, POR MAIS MATURIDADE

 por alexia g. alves 
Com uma média de leitura baixa, a atual realidade dos vestibulares escolhe obras que muitos não têm experiência para ler. É preciso passar por diversas fases de leitura para alcançar a maturidade necessária para ler nossos queridos Machado de Assis, Eça de Queirós...
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A média de leitura do brasileiro, segundo pesquisas do Ibope Inteligência, gira em torno de 4 livros ao ano. Apesar das oscilações anuais, tem sido uma média crescente, mesmo que vagarosa. Por isso, a escolha de um livro para um leitor jovem precisa ser muito consciente, é certo que existem livros para adultos extremamente maduros com gostos variados, assim, uma boa seleção é essencial para não afastar o leitor para sempre dos livros, ou da leitura.
Considerando nossa média e os clássicos da leitura do século XIX a XX, temos leitores experientes o bastante para a leitura de Machado de Assis? Temos leitores apaixonados dispostos à leitura de Eça de Queirós? Ou almas sensíveis para Carlos Drummond de Andrade?
Ler é embarcar em um mundo fictício cocriado pelo leitor, assinado pelo autor, seu poder atua na vida das pessoas de forma misteriosa, mas antes de embarcar nesse navio de fantasia é preciso que alguém nos carregue pela mão (até a livraria de preferência) e nos diga o que e como ler. Esse alguém pode ser os pais, avós, tios, professores... qualquer um que esteja disposto a ensinar os primeiros passos para voar no incrível balão da imaginação.
Podemos comparar a leitura a um jogo em que precisamos passar de fase em fase para conquistar mais experiência e ficar pronto para as fases mais complexas, só que além dessa experiência é possível obter mais conhecimento, criatividade, habilidade de raciocínio, enfim uma infinita lista de habilidades e vantagens que não caberiam neste artigo.
Todas as crianças deveriam ter a oportunidade de ler: Sítio do Pica Pau Amarelo, As Aventuras de Tom Sawyer, Alice no País das Maravilhas, Os clássico da literatura infanto-juvenil – aquela série de livros capa dura colorida dos anos 1970 – todos esses e muitos outros estimulam o gosto pela leitura. Ou mesmo as histórias românticas e adoçadas de Pedro Bandeira.
Mark Twain.jpgMark Twain


As aventuras de Tom Sawyer, de Mark Twain


Tom Sawyer nasceu publicamente em 1876, uma criança imaginativa, livre, aventureira, moral e inteligente. Nasceu em Missouri, tem características em comum com o próprio autor Samuel Clemens (verdadeiro nome de Mark Twain). Era um rapaz incapaz de viver na rotina, espirituoso e possuidor um forte sentido do bem e do mal. Tom é órfão e vive com sua tia Polly e primos e adora faltar à escola para ir pescar. Apesar de não conseguir, a tia faz o melhor que pode, tentando educá-lo e castigá-lo por suas rebeliões.
Passando a primeira fase adulta, nada melhor que um suspense cercado de mistérios, como Sherlock Holmes, Madame Bovary, Arsène Lupin, tudo com muitas pitadas de fantasia como As Brumas de Avalon, o polêmico Harry Potter, Senhor dos Anéis, Eragon... Obras de escritores mais contemporâneos também podem fazer parte dessa etapa. Enfim, milhões de obras que se encaixam nessa temática.
Maurice Leblanc.jpgMaurice Leblanc


A agulha Oca, de Arsène Lupin


Romance de Maurice Leblanc que narra a história de um roubo de antiguidades num castelo do interior da França. O ocorrido desencadeia uma perseguição intensa aos ladrões. Descobre-se que Arsène Lupin é o líder da quadrilha. A caçada ao ladrão tem a frente um jovem de 17 anos, inteligente e sagaz, tanto quanto o próprio Lupin, e, por isso, um opositor a temer. Mas, o jovem nem desconfia que não vencerá Lupin. Na realidade, estará apenas dando os primeiros passos para desvendar o mistério da Agulha Oca, conhecido apenas por Lupin.
Pronto! Temos um leitor com intimidade com a leitura e bastante voracidade para devorar os clássicos escolhidos pelos vestibulares, e assim, compreender, analisar, criticar e concluir a majestade de cada uma das obras.
Saramago.jpgJosé Saramago


Ensaio sobre a cegueira, de José Saramago


Tudo começa com a cegueira repentina de um homem ao estar parado no sinal vermelho. A luz verde acende, o carro continua parado e o buzinaço atrás dele anuncia o pandemônio que estar por vir. O homem apavorado, dentro do carro, começa a gritar que está cego e ninguém entende o que está acontecendo. Sua cegueira é branca, um mar de leite é como ele a descreve. Saramago apresenta o que a gente vai percebendo aos poucos e confirma no final do livro: as reações do ser humano às necessidades, à incapacidade, à impotência, ao desprezo e ao abandono. A cegueira desse homem do semáforo se espalha e o governo identifica uma epidemia. O mundo não distingue os animais, pois os racionais passam a se guiarem mais pelo instinto. O mundo tende a extinção. Felizmente, tão de repente como veio, a cegueira se vai, restando a contemplação.
Infelizmente, a realidade de muitos brasileiros é a de baixa leitura e completo desgosto por ela. É necessário e urgente um estímulo à leitura, um projeto consciente de uma realidade em transformação.

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alexiaalves
Artigo da autoria de Alexia G. Alves.
Ler, reler, revisar, emocionar, escrever, chorar, rir: vida minha!.
Saiba como fazer parte da obvious.

DOIS BRASIS, DUAS REALIDADES!

 por Paulo Sacaldassy





Em um país continental como o nosso, manter a unidade não é uma tarefa assim tão fácil, pois, até mesmo a nossa língua, a portuguesa, tem lá as suas peculiaridades e características de acordo com a cultura local. Mas o que não pode acontecer é vivermos em dois Brasis e termos duas realidades. Há de se pensar como unidade para gerar oportunidades para todos e, acima de tudo, valorizar a cultura de cada lugar.

Enquanto a corrupção impera e o nosso dinheiro escoa pelos ralos, crianças do interior deste imenso país crescem sem acesso á uma educação de qualidade e sem ter direito algum a cultura. E, aqueles que, voluntariamente, doam parte de seus dias para oferecer algo para as crianças, sofrem pela falta de apoio e de dinheiro. Há muita vontade, mas quem vive longe das capitais, conhece bem esses dois Brasis e suas duas realidades.

Já dizia Monteiro Lobato: “um país se faz com homens e livros”, mas, pena que os homens que alcançam o poder não conseguem compreender a profundidade do que disse Monteiro Lobato no século passado, e a situação é ainda pior quando estes homens, vestidos de poder, estão à frente de pequenas cidades desse imenso país, o que esperar?

Teatro, música, dança, literatura… como fazer tudo isso chegar aos rincões do Brasil, se até quem mora em comunidades carentes nas grandes cidades também enfrenta a mesma dificuldade? O acesso á cultura e educação é algo tão precioso e fundamental para a unidade de um país que não podem estar restritos aos mais abastados e favorecidos e ser tão desprezados pelos homens do poder. Até quando viveremos dois Brasis?


O crescimento econômico, os ganhos financeiros e as mudanças de classe social formam um cenário bem favorável para transformar os dois Brasis em um só e unificar as realidades, então, ao invés de pactuar com desvios de verbas, abusos de poder, censuras descabidas, é chegada a hora desses homens do poder darem ao povo, muito mais do que bolsas e auxílios, pois conhecimento e cultura são ferramentas para um vida inteira.

Não pensem que o povo quer só pão e circo, o povo quer conhecer a história do pão, a história do circo, quer ouvir uma boa música, assistir ao Balé Quebra-Nozes, ou quem sabe assistir a um Shakespeare, hein? O povo quer conhecer Monet, Van Gogh, Renoir, quer saber de Charles Chaplin, de Godat, de Fellini, saber mais de Monalisa, da Capela Cistina e muito mais, portanto, é preciso dar isso à todos e não à poucos.

Só assim, com cultura e educação que será possível transformar este país continental em um só. Portanto, que os homens do poder olhem de fato para os interiores, do país e de si mesmos, fazendo o que a muito já deveria ter sido feito, transformar esses dois Brasis e suas duas realidades em um verdadeiro país de oportunidades iguais, pelo menos em termos de educação e cultura.


Colaborou: Poucas Palavras de Paulo Sacaldassy; Foto: Cena de "O Amargo Santo da Purificação"

Disponivel em:
http://ciaatemporal.blogspot.com.br/

AS MULTIFACETADAS HELLO KITTYS DE JOSEPH SENIOR


por  

O ilustrador da Nova Zelândia, Joseph Senior tem uma coleção de Hello Kittys t ão "cools" quanto os personagens à que fazem referências.
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Hello Thor 
Hello Kitty é um tema inesperado para um post. Mas o trabalho do ilustrador Joseph Senior ficou tão bom que não me contive. Joseph fez uma série de desenhos de Hello Kitty com diferentes vestimentas de personagens da cultura pop. São ilustrações 3D de ares realistas que cá para nós, traz aquela vontade de possuir um "coleção física" assim. Recomendo uma visita ao projeto completo no Flickr do artista. Fiz uma seleção de exemplos divertidos, confira.
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Hello Lanterna Verde
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Hello Batman
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Hello Caça-Fantasma
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Hello Rorschach (Watchmen) 
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Hello Doutor Manhattan (Watchmen)
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Hello KISSy Gene
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Hello Tron
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Hello Daft Punk Guy
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Hello Daft Punk Thomas
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Hello Gaga
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Hello Superman
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Hello Megaman
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katiakeiko
Artigo da autoria de Kátia Keiko.
Eu tentei ser normal. Mas não gostei.
Saiba como fazer parte da obvious.