quinta-feira, 6 de outubro de 2011

A Fotografia de Rua: a alma dos distraídos

A fotografia de rua capta basicamente o que há de mais comum: os pequenos momentos. Os pormenores do cotidiano, aqueles a que ninguém dá muita confiança, nem se lembra, muito menos se importa. Uma mulher pensativa com sua sacola de compras a atravessar a rua, um casal de jovens a olhar uma vitrine, amigos que se encontram nas esquinas. Apenas detalhes.

bill harris fotografia cotidiano quotidiano

Há pessoas que passam a vida toda ao nosso lado e não conseguem perceber nossa essência, muito menos a essência de certas particularidades. Porque não percebem esses detalhes, essenciais detalhes. Não captam, não intuem. Não vêem a gravidade ou a beleza das coisas se elas não estiverem evidentes. Por outro lado, há pessoas, nem tão próximas de nós, que conseguem observar estes detalhes de algum nosso momento, conseguem captar a alma de algumas nossas circunstâncias, de alguns lugares, das coisas, das horas. E o fazem por não estarem distraídos nas expressões, nos olhares e nos modos de andar alheios. E o fazem porque gostam dos outros a ponto de os outros não os aborrecerem de tédio quando estão a praticar as atividades mais comuns.

É o caso do aposentado britânico Bill Harris - apaixonado por captar esses pequenos grandes momentos, tão comuns no dia-a-dia, mas tão raros nas percepções. Bill sempre gostou de pessoas - particularmente, de observá-las. É do tipo que senta em um banco de praça, ou de um shopping, e fica o dia todo apenas a observar quem por ele passa.

Conta que sua mente faz composições, monta e arranja cenas. Vê sempre tudo enquadrado, como se seus olhos fossem uma câmara. Então começou a fotografar todas aquelas desatenções, todas as coisas que passam despercebidas.

O que Bill faz é a chamada fotografia de rua, um método um tanto despretensioso, mas original por causa da espontaneidade das fotos. Sem composições padronizadas, se criam imagens a partir do quase nada. Tudo o que se tem é o que se vê. E é excitante justamente porque é algo que não podemos controlar, como o movimento, os ângulos ou a luz. Talvez seja o método em que mais se precisa da velha e boa intuição. Ou devo dizer talento?

bill harris fotografia cotidiano quotidiano

Na fotografia de rua, a única coisa que podemos controlar é a lente e o momento do clique, nada mais. A fotografia de rua nem dá margem para uma escolha do fotógrafo acerca do quê fotografar. Ele simplesmente fotografa porque as coisas estão acontecendo naquele instante. E a escolha do instante de fotografar é muito mais um sentimento do que uma escolha.

Obviamente, para um bom resultado é fundamental que se tenha uma câmara boa e rápida. Isso significa evitar atraso entre a pressão e o clique do botão do obturador. Se a câmara é rápida, então se consegue exatamente a imagem desejada e não o que aconteceu um décimo de segundo depois.

A essência da fotografia de rua é captar os momentos, e os momentos acontecem em um piscar de olhos, às vezes literalmente. A fotografia de rua eterniza sutilezas que durariam apenas um segundo. E já há muito se diz: os pequenos momentos....não há nada maior do que eles, não?

bill harris fotografia cotidiano quotidiano

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Mais fotografias de Bill Harris podem ser conferidas neste site.



Leia mais: http://obviousmag.org/archives/2011/05/a_fotografia_de_rua_a_alma_dos_distraidos.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+OBVIOUS+%28obvious+magazine%29#ixzz1a3scKPNC

Menino By(Lidiane Blanch3tT)

Estais aí num sentido pleno...

Transbordando inocência, pequenino...

Saltitando e correndo pelo terreno...

Ah, pobre, pobre menino!

Teus pés sujas de lama...

Despenteia teu cabelo fino...

Teu desejo inflama...

Ah, pobre, pobre menino!

Teu brinquedo é de gente grande,

Mas teu segredo é divino...

Não corra, apenas ande...

Ah, pobre, pobre menino!

Estas roupas causam frio

Em teu atento destino...

Porém, a ti sorrio,

Ah, belo, belo menino!

OaKoAk :Arte urbana vinda de França

Pegando em temas quotidianos como Chuck Norris, Susan Boyle, Calvin e Hobbes, Wally e Sonic, OaKoAk é um artista urbano francês que se destaca pelas suas imagens joviais e pelo humor simples. Vandalismo ou reclamação do espaço público? Seja como for, há muito que a arte urbana deixou de ser um tema marginal da cultura popular.

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© OaKoAk, "On Se Pieute".


Quer seja através do graffiti, do stencil, de autocolantes ou de outras técnicas mais inovadoras, a arte urbana já ganhou um espaço na cultura popular e muitos são os artistas ligados a ela: todos nós já nos deparámos com um mural na rua e Banksy é um nome que anda nas bocas do mundo.

Normalmente anónimos, eles desafiam os conceitos da arte e da propriedade privada, construindo e expondo as suas obras em contextos nos quais não estamos tão habituados a ver arte: fora dos museus e das galerias. Berlim, Londres, Bristol, Buenos Aires, São Paulo, Paris e Sofia são algumas cidades famosas pelas manifestações daqueles que reclamam o espaço público e que querem entrar em contacto directo com o espectador.

Questionando o convencional e usando uma linguagem própria, este tipo de artistas comunica tanto temas do dia-a-dia e da cultura popular como problemas sociais graves. O tom irónico é quase uma constante neste tipo de intervenções e OaKoAk não foge à regra. Sem nenhum passado artístico, as suas intervenções caracterizam-se pela união com o meio envolvente e o uso de desenhos da nossa memória colectiva.

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© OaKoAk, "La Caravane Passe".

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© OaKoAk, "Mouse".

Para o artista, tudo começou em 2006 quando entrou em contacto com os trabalhos de Banksy, Monsieur Chat e os brasileiros Gémeos e 6EMEIA. Os videojogos dos anos 80 e 90 também foram uma grande inspiração para OaKoAk, tal como o humor dos Simpsons e de Seinfeld.

Para se inspirar, procura sempre novos lugares. As suas obras podem ser encontradas não apenas em França (seu país natal), mas também nos locais para onde viaja. As cidades mais premiadas com as suas obras são Paris, Saint Etienne, Marselha e Lyon.

Até ao final de 2011 Oakoak espera editar um livro e para 2012 o grande objectivo é abrir uma exposição dentro de portas.

Visite o site e facebook de OakoAk.

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© OaKoAk, "Chuck Norris".

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© OaKoAk, "Le Cri".



Leia mais: http://obviousmag.org/archives/2011/09/oakoak_arte_urbana_vinda_de_franca.html#ixzz1a3o7DA4D
Fonte:

O Sertão Sou Eu

O Espetáculo Sertão Sou Eu, foi contemplado, com o programa BNB de cultura, onde solidificou a parceria entre a companhia de dança Art'facto de Pendências/RN e a Companhia Gira Dança de Natal/RN fundada em 2005. A Cia Gira Dança estabelece essa parceria de assessoria artística ao grupo desde, 2009, Gerando mais visibilidade e oportunidade a produção em dança contemporânea do interior do estado.

Uma semana de música pura ( Semana da Música 2011)


Por Yuno Silva - repórter

Certamente, onde quer que estejam, Tonheca Dantas, K-Ximbinho, Waldemar e Hianto de Almeida - principais nomes do RN ligados à música erudita - devem estar sentindo as vibrações da edição 2011 da Semana da Música. Realizada pela Escola de Música da UFRN há mais de duas décadas, para apresentar a produção musical de alunos e professores, esta é a primeira vez que a iniciativa extrapola os muros da academia com musculatura suficiente para transformar Natal na capital brasileira da música clássica entre os dias 7 e 15 de outubro.
A assertiva não é nenhum exagero, pois a cidade entra definitivamente no calendário nacional com uma vasta e intensa programação que recebe 28 profissionais renomados nos circuitos nacional e internacional, além de agregar participantes de 16 estados do País.
As mais de 60 apresentações, todas gratuitas, irão se espalhar por escolas, shoppings, bares, casa de shows, universidades, abrigo de idosos e sede de projetos sociais da capital potiguar. A abertura acontece nesta sexta-feira (7), às 19h, no Norte Shopping, zona Norte.
O evento amplifica ações que vão desde encontros, duetos em sinfonias, sonatas, big bands e intercâmbio sonoro entre profissionais, estudantes e crianças (Semaninha Musical, com oficina de instrumentos)."Com essa ampliação, a Semana da Música se consolida e ganha projeção nacional. Sem dúvida estamos vivendo um momento histórico", disse o professor Cipriano Maia, pró-reitor de Extensão da Universidade Federal, durante entrevista coletiva realizada na manhã de ontem na EMUFRN. Para o professor Zilmar Rodrigues, diretor da Escola de Música, é fundamental extrapolar os muros da universidade e ficar mais próximo da comunidade. "Finalmente estamos inseridos na agenda cultural da cidade", comemora.Alicerçada em três eixos pedagógicos: oficinas itinerantes (master-classes) destinadas à alunos já iniciados; palestras abertas ao público; e atividades voltadas para crianças terem os primeiros contatos com a música durante a Semaninha de Música, o projeto investe não só na parte prática e teórica, mas, sobretudo e principalmente, na formação de plateia. "Temos que considerar o legado intangível que a Semana da Música deixará para o público. Emocionar-se com música clássica é como ver neve pela primeira vez, uma sensação pode deixar marcas pelo resto da vida", aposta Amandy Araújo, coordenador da Semana da Música, professor universitário e músico. "A socialização do conhecimento é item fundamental para a consolidação do projeto", acredita Zilmar.Questionado se há público para música clássica em Natal, o violoncelista e professor Fábio Presgrave, coorden
ador artístico do evento, diz que tudo depende da oportunidade de acesso: "Um bom exemplo é o comparecimento em peso do público desde a reestruturação da Orquestra Sinfônica da UFRN. Falta o público ser provocado", garante.Orçada em R$ 265 mil, a Semana da Música conta com patrocínio da Petrobras, através da Lei Rouanet de Incentivo à Cultura, e da Secretaria de Ensino Técnico do Ministério da Educação - SETEC/MEC.ConvidadosA programação foi discutida junto aos estudantes e professores da Escola. "Cada um trouxe um nome de relevância artística e pedagógica", disse Fábio Presgrave, coordenador artístico. Ele cita o exemplo de Darrett Adkins, é professor titular da Julliard School - a principal escola de música do mundo. "É raro a presença de qualquer professor da Julliard em festivais no Brasil, imagine em Natal. A oportunidade é única",disse. Há professores das tradicionais escolas de música de Michigan, da Carolina do Sul. "Guillaume Bourgogne (diretor musical da Camerata Aberta e co-diretor artístico do grupo Cairn, de Paris) é convidado com frequência a eventos musicais em São Paulo.Mas não em Natal. Então procuramos mesclar essa importância artística e pedagógica". A Semana da Música será aberta com apresentação da Orquestra Sinfônica da Escola de Música da UFRN no Norte Shopping (Zona Norte de Natal). Nos seguintes, sábado e domingo, recitais acontecem nos projetos sociais Conexão Felipe Camarão, Amico, Casa do Bem e Instituto Juvino Barreto. Segunda e terça-feira, os recitais estacionam no auditório da Escola de Música da UFRN. Na quarta-feira tem início o Circuito Cultural Ribeira, com apresentações em seis casas de show do bairro da Ribeira. Entre quinta-feira e sábado, os recitais voltam à Escola de Música e encerram com concerto da Big Band formada pelos alunos das oficinas realizadas durante o evento.
Entre os concertos abertos ao grande público, haverá uma noite francesa. Será no sábado, dia 8. A parceria com a Aliança Francesa permitiu a realização de um recital-conferência com o pianista francês Philippe Cassard. PROGRAMAÇÃO / O QUE ASSISTIR DE GRAÇA» Sexta, 719h - Orquestra Sinfônica da UFRN, no Norte Shopping. Temas: Dimitri Cervo, Grieg, Willames Costa e Tonheca Dantas» Sábado, 820h - Recital pianista Phillippe Cassard - com obras de Schubert, no auditório da Escola de Música, em parceria com a Aliança Francesa» Segunda-feira, 1020h - Recital com Paulo Martelli, Sérgio Barrenechea, Elione Medeiros, Luiz Garcia, José Medeiros, Luis Caldana, Nailson Simões e Durval Cesetti interpretando obras de Schumann, Villa-Lobos, Bach, Nogueira e Ewazen, no auditório da EMUFRN» Terça-feira, 1120h - Recital com o clarinetista D. Ray McClellan, Renato Bandel, Eliézer Rodrigues, Pedro Gadelha, João Luis Areias, Jorge Helder, Bruno Mangueira, Heleno Feitosa e Regiane Yamaguchi e Benjamin Sung. Obras de Bruch, Penderecki, Franck, Stojowski, Bottesini e Cook, no auditório da Escola de Música, UFRN» Quarta-feira, 12Edição especial do Circuito Cultural Ribeira- Casa da Ribeira, às 16h e 18h: O Sapo e a Princesa (musical infantil)- Centro Cultural DoSol, às 18h30 Grupo Acorde (vocal); e 19h30 Nosso Choro- Nalva Café Salão, às 17h Trio de Violões Sobressalto; e 19h30 Potiguar Sax Quarteto - Buraco da Catita, às 17h30 Boa Idéia Trio (guitarra, trombone e percussão); e 19h atrás da Cantina (guitarra e xilofone)- Armazém Hall, às 18h30 Percumpá (percussão); e 20h30 Jerimum Jazz (big band) e convidados- Solar Bela Vista, às 17h Duo Riedel-Cesetti (piano e canto erudito); e 18h Rafael dos Santos e convidados» Quinta-feira. 1320h - Recital com D. Ray McClellan, Darrett Adkins, Martha Sheil, Eduardo Monteiro, Sergio Barrenechea, John Hollenbeck,Jorrit Dijkstra, Durval Cesetti e Regiane Yamaguchi. Obras de Carter, Debussy, Mussorgsky, Wagner, Liszt e Mignone, no auditório da EMUFRN» Sexta-feira, 1420h - Orquestra da Semana da Música, no auditório da EMUFRN. Regência de Giullaume Bourgogne e obras de Debussy, Roussel, Ravel, Combier, Dukas, Berlioz» Sábado, 1520h - Big Band da Semana da Música, no auditório da EMUFRN. Regência de Vittor Santos. Grandes Sucessos da Música Instrumental* Os ingressos para os concertos realizados na Escola de Música da UFRN serão distribuídos com 30min de antecedência.NÚMEROS9 dias de evento60 recitais10 mil pessoas é o público estimado600 alunos participam das oficinas153 estudantes inscritos de outros Estados16 Estados participantes 18 músicos de renome nacional8 convidados internacionais.

Fonte

Ballet de Londrina - A Sagração da Primavera

Banda de crianças de oito anos toca Metallica

A nova sensação da internet é a banda denominada 'Mini Banda'. A apresentação do vídeo deles aconteceu no festival da cerveja Bucklebury, na Inglaterra. As idades dos integrantes da 'bandinha' não passam de dez anos. E se você acha que já é demais, eles ainda tocam a música 'Enter Sandman', do Metallica.

Fonte:
Yahoo