quinta-feira, 28 de abril de 2011

#QueDjaboÉIsso?

Evento de Arte contemporânea produzido pelo @ProjetoCores e #CAdeTeatroUFRN

Programação:



dia 29 de Abril:
14h às 16h - Oficina de maquiagem (15 pessoas)
-@MelkFreitas
16h30min - Mostra de Video
186 PELDAÑOS. (186 DEGRAUS)

Resumo:
186 degraus é uma viagem incruenta através da realidade, a historia mais cruel. As escadas que nos levam ao céu também podem levar-nos ao inferno, as trevas da condição humana, onde os homens deixam de ser homens para serem bestas. 186 degraus nâo é uma historia do passado, a besta esta lá fora. E tem fome.
Rubén Figaredo.
Ficha técnica. 186 PELDAÑOS. (186 DEGRAUS)
Roteiro, Direção e Realização: Rubén Figaredo.
Trilha Sonora: Art Bears. Laurie Anderson, Rubén Figaredo.
Outras imagens: AllaGeorgieva, Noma & Gediminas Urbonas, Moris (Israel Meza Moreno).
Duração: 8 minutos.
Locação: Viena (Austria), Gijón (Espanha)


Segunda Feira
1ºCurta de @FabinhoMarica
...
A idéia de criar esse microfilme nasceu da vontade de pôr em prática todo conteúdo que vejo na universidade, e tambem de mostrar como é a rotina em um dia como estudante longe de casa, quero abordar um pouco do convívio com os amigos e colegas cotidianos.

Além de estar postado na internet, este trabalho ja teve exibições ao público no ENNECE (Encontro norte-nordeste de casas de estudantes) João Pessoa - PB . Antes de ter sido aprovado para exibição e discussões artistico-filosófico-culturais no ENEARTE (encontro nacional de estudantes de arte) Ouro Preto MG.

Filme Com:
Fabinho Fernandes, Marcisio Bios, Melk Freitas,Jhonny,Erikaline,Hianna,Paulo Jr,Alkécio, Colegas da turma de teatro da UFRN e Figurantes do circular.

Musicas
"Entre dos águas" Paco de Lucia
"Hyde Park - Tema do Esporte Espetacular"
"Baby" Os Mutantes
19h - Apresentação do espetáculo "#AsCoresAvessasDeFridaKahlo" (Para convidados)
- @LinaBelSena (Diretora/Atriz)
- @ledva (Atriz)
- #EversonOliveira (Ator)
- #RoseLotte (Atriz)
- @StephaneDamasco (Atriz)
- @kedmassilva (Atriz)
- #AnandaKrishna (Sonoplastia)
- @cansadadegritar (Apoio técnico)
- @AgamedesR (Preparação vocal)
- @TauanyThabata (Preparação corporal)
- @FabinhoMarical (Operador de luz)
Encerramento : Mesa de frutas e "pesquisa" de opinião.

dia 30 de Abril:
9h às 12h - Oficina: Escrituras Corporais Contemporâneas (20 pessoas)
- @chrystine_silva
- #AndréBezerra
- #SilvanoJefferson
13h - Projeto "O que está aqui está em todo lugar. O que não está aqui está em lugar nenhum."
- @Yurikotke
14h às 17h - Mesa redonda "Arte Contemporanea" Com os Professores convidados:
- Profº Dr. #AlexBeigui
- Prof° Dra. #NairaCiotti (@nairaciotti)
- Prof° Dr. #RubenFigaredo
17h30min - Experimento cênico "1° Manifesto"
- Direção @chrystine_silva;
- Assistente de direção #AndréBezerra
19h - Apresentação do espetáculo "#AsCoresAvessasDeFridaKahlo"
Encerramento : Mesa de frutas e "pesquisa" de opinião.

Obs: As inscrições para as oficinas serão abertas meia hora antes do início de cada uma delas no Deart - @ufrn
- As oficinas de maquiagem oferecem apostila, mas pede-se que levem seu material.
As senhas para apresentações serão distribuídas uma hora antes do início de cada uma delas, no Deart - @ufrn

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Alegria- Alegria em Campina Grande

A Seu Coração ( Lidiane Blanch3tT )

Minha emudecida flor da relva...

Caminha seu sabor em minha direção.

Vejo-me sem frases para descrever,

O quanto suas emoções me transcendem;

Me poupam a respiração,

E me tomam de crença.

Parece sorrir-se consigo mesma,

Quando o barulhento vento

Assusta suas pétalas.

O seu dizer de nua nada diz

Além do que meus olhos já viram...

Nada percebe a sua ingenuidade sensitiva...

Vai ver encantou-se de reluzência.

Melhor para minha pele arrepiada;

Para meu querer a espreita,

Deste inconsciente à seu coração.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Fulô do Mato (Renato Caldas)

Sá Dona, vossa mecê
É a fulô mais chêrosa,
A fulo mais perfumosa
qui o meu sertão já botô!
Podem fazê um cardume
de tudo que fô prefume
de tudo qui fô fulô,
qui nenhuma, nem uma só
tem o cheiro do suó
qui seu corpinho suô.
- Tem cheiro de madrugada,
Fartum de areia muiáda,
Qui o uruváio inxombriô.
É um cheiro bom, déferente,
Qui a gente sintindo, sente,
Das outa coisa o fedô.

Poeta Renato Caldas


O poeta assuense Renato Caldas (08.10.1902-26.10.1991) é considerado o maior representante da poesia matuta norte-rio-grandense. Comparado a nomes como Catullo da Paixão Cearense e Zé da Luz, Caldas conseguia, de modo simples e espontâneo, abordar temas como o amor, a vida no meio rural, a simplicidade do homem do campo, a natureza e a beleza feminina. Recebeu a alcunha de “O poeta das melodias selvagens” por causa da rudeza e originalidade de seus versos. A obra mais conhecida do poeta chama-se Fulô doMato (1940).

O nosso “poeta das melodias selvagens”, concentrou sua poética na valorização do regional, representando em uma linguagem “rudimentar” as características de um povo sertanejo. “Tinha na sua paisagem e até no lado grotesco do seu povo os motivos permanentes de sua poesia”. O meio rural, a natureza e a beleza feminina são temáticas que permeiam boa parte de suas obras. Vamos encontrar na figura invulgar de Renato um homem de temperamento expansivo e um grande colecionador de momentos felizes mesmo quando em situações adversas. Assim como era a poesia, a boemia e a cantiga popular também faziam parte de sua vida como todo o componente do seu ser. Coincidindo com a sua irrequieta personalidade, seus poemas refletem a imagem de um poeta boêmio e ousado que sempre esteve acima do cárcere da vida açuense e da opinião alheia. Dessa personalidade indomável, emana uma poesia movida à paixão dos valores nordestinos, onde o poeta faz comoventes evocações de sua terra de origem, em uma mistura de memória e sentimento telúrico que demonstram o exacerbado amor que tem pelo Assu, sua terra natal.

Renato Caldas sendo admirado pelo Professor Aldo Cardoso (um dos incentivadores do teatro pra mim)

A exaltação à beleza e o desejo do homem simples, que ama e que sofre, são expressos em versos como:Fulo do Mato, Rebuliço, Lagoa das Moças entre outras que fizeram deste poeta uma das maiores referências da poesia do Rio Grande do Norte.

domingo, 10 de abril de 2011

Amo-Te! ( Lidiane Blanch3tT )

Com o mistério que paira este verso,
E como a paixão de um amante.
Sem explicações necessárias,
Nem luz de decência,
Para os olhos que conserva.
Assim como a rosa que entorpece,
O exuberante Beija-flor.

Amo-te!
Muito além do que esperas,
E confessastes em brutos sonhos.
Pois sem se quer piedade,
Sucedeu-me ao causo do amor.
Sorriu meu riso,
E antecipou-me o ruído da morte.

Amo-te!
Simplesmente pelo fato de não ter,
E então, durmo e acordo lesada.
Amo-te com o desejo das unhas,
Também com a fome de minh’alma.
Com a sede em teu beijo,
Em tua vívida reencarnação.

Alfenim


Gostaria de dedicar uma postagem voltada a arte do alfenim, um doce que remete a arte pela sua forma estética e o que ocorre durante no processo de criação.


Na atualidade, no Rio Grande do Norte, um doce de velho sabor, herança do tradicional doce de tabuleiro do Brasil colônia, alegria do paladar e do visual da infância de muitos nordestinos, parece estar desaparecendo. Alfenim, doce muito delicado e frágil, de cor branca, que se apresenta em formas esculpidas de bonecos humanos, animais, flores e o que a imaginação criar. De feitio simplicíssimo, é uma massa de açúcar que se leva ao ponto em que se torna branca e com a qual, enquanto ligeiramente quente, se moldam figuras. A massa é feita exclusivamente com água, açúcar e uma colher de vinagre ou do cítrico limão.
Apesar de simples, o Alfenim tem uma longa história, que começa com os árabes, passa pelos portugueses e aporta no Brasil, onde adquire um forte significado cultural, notadamente no Nordeste açucareiro. Segundo Câmara Cascudo, o Alfenim era uma das gulodices orientais, muito popular em Portugal nos fins do século XV e princípios do século XVI, aparecendo citado em obras de Gil Vicente e de Jorge Ferreira de Vasconcelos. Com o descobrimento e colonização do Brasil é introduzida a cana de açúcar e também toda a tradicional doçaria portuguesa, trazendo entre os variados doces o alfenim, que se fez presença secular na tradição doceira brasileira. Acredita-se que o seu desaparecimento seja fruto da disputa com a química artificial da produção industrial dos novos doces e guloseimas. Segundo, o historiador norte-riograndense, Câmara Cascudo, é “ a máquina substituindo a perícia digital e a produção em série anulando a individualização criadora e sugestiva da invenção pessoal”.
Seguindo a trilha doce do alfenim através da pesquisa histórica, com informações colhidas de forma bibliográfica e documental; como também com a observação realizada em feiras livres e casas comerciais, que vendem artigos sertanejos e artesanatos, na cidade de Natal, procurou-se identificar a presença atual do alfenim na gastronomia do Rio Grande do Norte, sua comercialização e produção.
Na verdade, pode-se concluir ser muito difícil encontrar quem saiba fazer o doce nos dias atuais. O alfenim praticamente deixou de fazer parte da nossa gastronomia de forma efetiva e da infância de muitos jovens nos dias de hoje.


Fonte

sábado, 9 de abril de 2011

Animação Urbana - Blublu


Um curta-metragem do grupo Blublu : uma animação ambígua pintada nas paredes públicas de Buenos Aires e em Baden (fantoche)

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Cenografia

Cenografia é a uma arte, técnica e ciência de projetar e executar a instalação de cenarios para espetáculos. Alguns autores confundem com um segmento da arquitetura. Entretanto, a arquitetura cênica ou arquitetura cenográfica se ocupa mais especificamente da geração dos cenarios arquitetônicos internos ou externos.

A cenografia é parte importante do espetáculo, pois conta a época em que se passa a história, e conta o local em que se passa a história, pelo cenário podemos identificar a personalidade dos personagens.

Para os gregos antigos, a cenografia era a arte de adornar o teatro e a decoração de pintura que resulta desta técnica. Para o Renascimento, a cenografia foi a técnica que consiste em desenhar e pintar uma tela de fundo em perspectiva. Já no sentido moderno, é a ciência e a arte da organização do palco e do espaço teatral. A palavra se impõe cada vez mais em lugar de decoração, para ultrapassar a noção de ornamentação e de embalagem que ainda se prende, muitas vezes, à concepção obsoleta do teatro como decoração.

A cenografia marca bem seu desejo de ser uma escritura no espaço tridimensional (ao qual seria mesmo preciso acrescentar a dimensão temporal), e não mais uma arte pictórica da tela pintada, como o teatro se contentou em ser até o naturalismo. A cena teatral não poderia ser considerada como a materialização de problemáticas indicações cênicas: ela se recusa a desempenhar o papel de “simples figurante” com relação a um texto preexistente e determinante.

Entre os profissionais envolvidos nas atividades de cenografia estão cenógrafo, cenógrafo assistente, cenotécnico, contra-regra, pintor, maquinista, forrador, estofador aderecista, pintor de arte, maquetista.

A cenografia faz parte da encenação: envolve os atores, a área do palco, cria o ambiente onde se dá o encontro entre atores e público. Pode ser entendida, em um sentido mais estrito, como os elementos construídos ou escolhidos diretamente para a cena. Em um sentido mais amplo, é a mola propulsora da transformação do espaço real em espaço fictício. A ação faz com que o tempo/espaço assistido pelo público torne-se dramático, ligando o mundo físico ao mundo imaginário da criação, que se materializa também por meio da forma com que os atores posicionam-se perante a cena e exercem suas ações. Os atores devem tomar para si o espaço cênico definitivo, estático, unir espaço e dramaturgia e utilizar esse mundo em todas as suas possibilidades. Uma cenografia se completa com a ação no tempo da peça.

Patrice Pavis, no livro Dicionário de teatro, define o espaço cênico como “o espaço real do palco onde evoluem os atores, quer eles se restrinjam ao espaço propriamente dito da área cênica, quer evoluam no meio do público” (PAVIS, 2005, p. 132). Em outro livro, A análise dos espetáculos, o mesmo autor diz: “O espaço cênico: lugar no qual evoluem os atores e o pessoal técnico: a área de representação propriamente dita e seus prolongamentos para a coxia, a platéia e todo o prédio teatral” (PAVIS, 2003, p. 142).


Fonte

  • Bruna Christófaro
  • http://pt.wikipedia.org/wiki/Cenografia

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Ana

Exatamente no ano de 1991, quando um Serial Killer estampava as manchetes de jornais, pela morte de garotas de programa (que ofereciam seus serviços pelos classificados). Uma cantora de bar que atendia por Ana, se apaixona pela figura do criminoso que acompanhava pelas páginas policias. Em contra ponto o Serial Killer desenvolve um amor pela cantora de bar, estando presente de maneira quase imperceptível na platéia de seus shows. Roteiro de Edson Godinho, produzido pelos alunos do curso de Artes Visuais- Multimídia da Unopar, turma BP2, na disciplina de Linguagem e Expressão em Cinema e Vídeo ministrada pelo professor Anderson Craveiro.
ANA
Com
Isadora Reimão, Fábio Valério

Direção
Edson Godinho,Michel Lúcio e J. Carlos

Fotografia
L. Fernando,R.Dalan, Rodrigo,Paulo e Rafael Fernandes

Arte
L.Felipe ,Vinicius,Marcela e Suellen

Produção
Biguetti,Raquel,Túlio,Letícia,Marcos,Guilherme,Dabson e Nara

Edição
Leandro e Guilherme

domingo, 3 de abril de 2011

A Uma Mulher Feita (Lidiane Blanch3tT)

Eternizei seus afazeres,

Ainda de conformada criança...

A equilibrar-se sobre saltos;

Bolsas, unhas feitas, instância...

Mas querida pureza,

Se falassem meus ossos...

E rangessem meus lençóis.

Assim, coberto de cálido desejo...

Em seu corpo já domado pelo frio,

Em seu belo e destemido beijo.

As nuvens não mais me importariam,

Teriam pra mim tal qual amargar dos infernos.

Gira Dança e Art'facto montam espetáculo de dança contemporânea

Projeto capacita jovens com e sem necessidades especiais ao mercado artístico
“O Sertão Sou Eu”. Esse é o nome do espetáculo do grupo Art'facto, do município de Pendências, cuja montagem está sendo assessorada pelos bailarinos da companhia natalense Gira Dança. Baseada na obra “Grande Sertão: Veredas”, de João Guimarães Rosa, a produção tem patrocínio do Programa BNB de Cultura – Parceria BNDES e apoio total da Prefeitura Municipal de Pendências.

Desde o início de março, são realizados encontros visando à capacitação dos integrantes do Art´facto. Existente desde 2008, o grupo conta com portadores de necessidades especiais em seu corpo de baile. O diretor artístico, Dionlenes Pereira Dias, explica que o coletivo nasceu com a proposta de oportunizar aos jovens o desenvolvimento de habilidades na convivência social e artística, bem como sensibilizar e despertar a população para o fato da deficiência física não ser impedimento para a arte.
Veja algumas fotos do encontro que aconteceu dia 26 e 27 de Março de 2011.






sábado, 2 de abril de 2011

Monólogo dramático teatral de Saskia


Em teatro ou oratória, um monólogo é uma longa fala ou discurso pronunciado por uma única pessoa ou enunciador. O nome é composto pelos radicais gregos monos (um) + logos (palavra) , ou ideia), por oposição a dia (dois, ou através de) + logos.

Monólogo é a forma do discurso em que o personagem extravasa de maneira razoavelmente ordenada seus pensamentos e emoções, sem dirigir-se a um ouvinte específico.

No Monólogo é comum que os atores rebusquem pensamentos profundos psicologicamente, expondo idéias que podem até transparecer que há mais de um ator em cena, mas que no real exijam somente uma pessoa durante a cena. Enfim, monólogo está associado a um conflito psicológico que não necessariamente é individual.

O Teatro sempre será lúdico ( Paulo Sacaldassy )

A rigidez da vida moderna que nos obriga a acompanhar, mesmo que ás vezes a contragosto, a velocidade do dia-a-dia e que nos torna cada vez mais isolados no meio da multidão de contatos e amigos e não amigos virtuais, que temos nas diversas redes sociais, nos afasta cada vez mais uns dos outros. Estamos sempre sem tempo para nada e muitos, acabam vendo a vida passar ao largo.

Estamos cada vez mais impacientes, mais intolerantes, mais desrespeitosos, mais egoístas e cada vez mais perdidos em meio as nossas vontades e anseios. Muitos, já esqueceram o lado bom da vida e só enxergam problemas, carregando no rosto uma aparência carrancuda e reclamam, reclamam e reclamam. Mas o que o teatro tem a ver com isso? Bem, vamos lá!

Não é de hoje que o teatro, uma das sete artes, é usado como o mais eficaz instrumento de representação da vida humana. É através do teatro que contamos as mazelas da humanidade, as comédias da vida alheia e pelo qual fazemos o ser humano colocar o pensamento em movimento para debater e questionar a sua verdadeira condição.

É fato que a maioria não dá ao teatro toda a importância que a grandeza desta arte merece. Penso ser por conta desta vida atribulada, onde os compromissos urgentes são maiores que os importantes, tornando as pessoas mais acomodadas com suas vidas minuciosamente planejadas e despreocupadas com o que os outros pensem ou possam pensar delas.

Na minha opinião, o teatro, e só o teatro, tem condições de fazer que reconheçamos as nossas imperfeições, pode até parecer loucura, mas o poder daquela caixa mágica é realmente extraordinário, e não apenas para quem faz uso da arte de interpretar, quem tem a oportunidade de experimentar a experiência de se deixar levar pelo lúdico do teatro, abre a mente para o mundo.

As pessoas precisam olhar para as artes de uma maneira geral, como algo que só tem a acrescentar às suas vidas, e o teatro com o seu poder lúdico, que faz qualquer um viajar em uma história que não seja a sua, que faz qualquer um rir de uma vida que não seja à sua e que faz qualquer um pensar melhor a sua vida, só pode fazer bem.

É por essas e por outras que o teatro sempre será lúdico e encantará que estiver disposto a enfrentar, desarmado, todas as suas faces, pois aquele que aceita se ver diante do espelho, com certeza, será um ser humano cada vez melhor e terá condições de transformar o mundo em que vive.




Fonte

http://oficinadeteatro.com/conteudotextos-pecas-etc/colunas/2-coluna-de-paulo-sacaldassy/395-o-teatro-sempre-sera-ludico