quinta-feira, 29 de setembro de 2011

As cores de Frida no México

É com muita alegria que notifico mais uma vez sobre a peça "As cores de Frida". Desta vez o grupo Cores chega ao México pra fazer sua belíssima apresentação, muito me alegra ver o trabalho universitário ganhar novos rumos e se tornar internacional, desejo a toda equipe do Frida muito sucesso, que esse aprendizado venha ainda mais somar e unir inda mais todos que fazem esse projeto maravilhoso. Creio que sem dúvida o nosso estado será bem representado por esse belo grupo de arte.

Re-veja um pouco do espetáculo "As Cores de Frida"

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Talma&Gadelha - Se fosse feio



Música "Se fosse feio" (Cris Botarelli/Luiz Gadelha)
CD "Matando o amor" - Talma&Gadelha
Produzido por T&G Movies

OPINIÃO - Por Michel Blanco

Machado de Assis virou um “case” inglório, esculhambado numa peça publicitária que pretendia, vejam só, enaltecer o patrimônio nacional e a memória brasileira. Mulato, o Bruxo do Cosme Velho é interpretado por um ator branco no comercial em comemoração aos 150 anos da Caixa Econômica Federal.

O erro não é gratuito, embora também não seja intencional — e esse é o lance. Sem querer, a peça publicitária da Borghierh/Lowe revela uma herança bem brasileira: o racismo velado. Não só existe como nos esforçamos em ignorá-lo, tamanha é a força persuasiva da ideia de que um país outrora escravocrata possa ser livre de preconceito racial.

Tal representação está na origem do mito fundador do Brasil, aquele de que somos uma conjunção harmônica de índios, europeus e africanos. Um papinho manjado, mas duradouro, que vinga como solução imaginária para tensões de uma nação formada de maneira autoritária, de cima para baixo.

Assim que transmitido, o comercial da Caixa foi detonado por críticas. De mesa de bar ao Twitter, ouviram-se queixas. A pá de cal foi despejada pela Seppir (Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial), que solicitou a suspensão da peça. Foi atendida pela Caixa, inclusive com pedido de desculpas.

Do episódio todo, sobra a constatação de que não só há preconceito no Brasil como também não sabemos lidar com o assunto. Ao se desculpar pelo mau feito, a Caixa fez outro e matou o mulato: “O banco pede desculpas a toda a população e, em especial, aos movimentos ligados às causas raciais, por não ter caracterizado o escritor, que era afro-brasileiro, com a sua origem racial.” Machado, certamente, ficaria duplamente fulo. Que mal há em ser mulato?

Quanto à agência, todo expertise, brand, target e jargões afins não foram páreo para a ignorância, esterco que aduba todo preconceito. Ninguém em sã consciência pode supor que o embranquecimento de Machado é deliberado. Mas o que é senão preconceito enraizado o simples fato de um grupo de publicitários nem sequer se questionar se o maior escritor brasileiro pudesse não ser branco?
Veja o video:
Fonte

Dorian Gray expõe acervo


-Natal/RN - A série de exposições do projeto Privado é Público, recebe a mostra "Dorian de Dorian" com acervo particular do artista plástico Dorian Gray Caldas a partir desta quinta-feira. A visitação estará aberta das 8h às 17h sempre de segunda à sexta. Durante o vernissage na Galeria Newton Navarro, a poetisa Carmem Dolores aproveita para lançar seu novo livro.Pintor, escultor, tapeceiro e poeta, Dorian, 81, coleciona obras de grandes nomes das artes plásticas e seu acervo irá proporcionar, para o deleito do público, contato com trabalhos de artistas consagrados como Di Cavalcanti, Brennand, Darel Valença, Bruno Giorgi, Maria Bonomi, Augusto Rodrigues, Newton Navarro e Thomé Filgueira.

"Quase todos os quadros e peças que vou expor foram aquisições a partir de contatos pessoais", revelou o artista. "Não tem como não ter um envolvimento com o autor e sua obra, a gente vira um admirador", confessa.

Considerado uma das maiores expressões das artes plásticas contemporâneas do Estado, Dorian Gray Caldas começou cedo a investir em sua veia artística. Sua estreia aconteceu aos 20 anos, em 1950, quando organizou, junto com Newton Navarro e Ivon Rodrigues, o primeiro Salão de Arte Moderna de Natal. A partir daí, participou de várias exposições individuais e coletivas no Brasil e no exterior. Já produziu mais de 10 mil obras em pinturas a óleo, gravuras, bicos-de-pena, desenhos, painéis, tapeçarias e esculturas. Alguns de seus trabalhos podem ser encontrados no Banco do Brasil de Zurique (Suíça), no Departamento de Segurança da Casa Branca, em Washington (EUA).


Fonte

http://www.catalogodasartes.com.br/Detalhar_Noticias.asp?id=4535

Lançamento

Teatro em Bar - um diálogo com o criador A atriz e Professora Elisete Teixeira, mineira, residente em Brasília - DF lança nesta quinta feira, 29, apartir das 19h no Bardallos Comida e Arte livro resultante de sua monografia sobre um momento significativo da cultura teatral Brasiliense.
Teatro em Bar um diálogo com o criador, trata-se de um registro da memória teatral dos experimentos cênicos apresentados em bares de Brasília no final da década de 1970 à 1990 e homenageia Lauro Nascimento, dramaturgo mineiro e pioneiro dessa ação em Brasília. Durante o lançamento o espaço estará aberto prá intervenções poéticas e artísticas a autora, também atriz fará performance do poema da "Negra Fulô" de Jorge de Lima.Sobre a Autora[Image]Elisete Teixeira, nasceu em Patos de Minas/MG em 1956. É Bacharel em Comunicação Social pelo UNICEUB, Licenciada em Artes Cênicas e Visuais pela Universidade de Brasília – UNB e Pós-Graduada em Linguagem Teatral e em Linguagem Artística e Educação pela Faculdade de Arte Dulcina de Moraes – FADM. Veio para Brasília em 1971, iniciou-se no Grupo de Teatro Ariano Suassuna, integrou o grupo Máscaras sendo também uma das fundadoras da Companhia de Artes Cênicas do Terceiro Mundo e doTeatro Menospausa . Atualmente ministra oficinas de Teatro e de Contadoras de histórias.Sobre o Homenageado : Lauro Nascimento em 1962 foi para Brasília, licenciou-se em Artes Plásticas pela UnB. Professor, ator, cenógrafo, encenador, dramaturgo e diretor. Foi um dos maiores incentivadores e pioneiros da Arte Educação, das Artes Cênicas e Plásticas nesta capital . Atualmente reside em Montes Claros onde nasceu em 1938, desenvolvendo trabalhos nas Artes Visuais.Trechos do livro que relatam a experiência vivida no período“Nos dias de apresentações, dividíamos a cozinha do bar com o camarim. Às vezes, entrávamos com um leve perfume de fritura. Mas, nos quatro dias que antecediam a estréia, ficávamos reunidos no porão criando, experimentando, colando, ensaiando, gargalhando e exercendo tudo que o motor do fazer artístico nos provoca. A surpresa e o mistério eram nossos temperos”, conta Elisete Teixeira. “Além dos fregueses do bar, poetas, músicos, escritores e professores, nosso público era composto por gente de teatro, trabalhadores da construção civil, servidores públicos, empregadas domésticas e moradores das redondezas. Tenho certeza de que para os mais humildes aquele foi o único teatro que conheceram na vida”, observa Lauro Nascimento. Os experimentos cênicos de Lauro Nascimento nasceram em 1979, no porão do Papos & Panquecas, no Lago Sul, com o espetáculo Romaria, uma colagem de textos sobre noite, boêmia, solidão e dor de cotovelo, com Gê Martú e Elisete Teixeira no elenco. E seguiram até 1992. Mas se intensificaram em 1985, quando ele retornou a Brasília. Ali, no Bar Cafofo, o criador ocupou, com 11 atores, o porão, batizado de Empório de Teatro da Asa Norte. As apresentações eram gratuitas e não havia cachê para os atores. O que unia todos era o desejo de estarem inseridos naquele movimento. Durante dois anos consecutivos, foram montadas 24 peças curtas que, no livro de Elisete Teixeira, ganham preciosa catalogação com fichas técnicas. “A partir daí, as sucessivas mudanças de espaço (o Cafofo enfrentou crises) dispersaram o grupo. Era como se nós tivéssemos perdido uma referência. No entanto, a ideia dos experimentos continuou viva. Tanto é assim que, em 1989, retornamos ao Cafofo para mais duas experiências. Depois disso, a nosso pedido, antes de virar definitivamente depósito, o porão foi cedido, comercialmente, para a temporada do espetáculo Esperando Godot, de Beckett, com direção de Mangueira Diniz”, avalia Lauro Nascimento. “É difícil falar desse processo todo, porque são tantas histórias, mas o principal foi aprender a possibilidade de fazer teatro do nada. Pintou a ideia e a gente ia atrás, em pouco tempo, sem medo da produção. Fizemos de tudo. Hoje, eu continuo fazendo o que nasceu dali”, conta a atriz Kuka Escosteguy. Os 60 lugares marcados no Cafofo não davam para quem queria. Era preciso se entregar ao chão ou se espremer num vão qualquer. No palco, o improviso era só para lidar com a falta de recursos financeiros a fim de montar luz, cenário e figurino. A qualidade dos espetáculos, no entanto, se sobrepunha. E isso habita as lembranças descritas no livro de Elisete Teixeira.A presente obra conta com o patrocínio do Fundo de Apoio à Cultura - FAC, da Secretaria de Cultura do Governo do Distrito Federal. É uma publicação da Editora Thesaurus. Serviço Teatro em Bar: um diálogo com o criadorLançamento do livro de Elisete TeixeiraLocal: Bardallos Comida e Arte ás 19h

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Artista cria Jesus do século XXI para aproximar jovens da religião

Estava na capa do ‘The New York Times’. Jesus Cristo com peitoral marcado, braços musculosos e atitude de vencedor. Nem um pouco parecido com a imagem biblíca. O autor dos desenhos, é o artista Stephen Sawyer, de 58 anos, criador do projeto Art4God (Arte para Deus, em inglês).

O americano afirma: “Sou o pregador do homem que viveu há dois mil anos e continua sendo meu herói”. E ainda explica de onde vem esta imagem nova de Cristo: “Dificilmente poderiam ter narrado cenas como o ataque de Jesus aos mercadores do templo se o protagonista da história fosse um fracote", defende Sawyer.

Apesar do sucesso das imagens (como a do lado), muitos grupos conservadores criticaram o fato de destacar Jesus pelo lado físico e relega o aspecto espiritual.


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Fonte :
Yahoo

MPBeco 2011

Saiu a lista com as 24 músicas selecionadas para o 6º MPBeco - Festival de Música do Beco da Lama. As composições participam de eliminatórias, marcadas para os dias 1º e 8 de outubro, antes de entrar no páreo pela premiação em dinheiro no dia 15.
Dentre as 285 canções inscritas, a comissão formada pelo músico Mirabô Dantas, a jornalista e poeta Michelle Ferret e o músico e jornalista Moisés de Lima escolheram as seguintes

composições:


"Algumas Verdades Sobre a Mentira", Simona Talma e Romildo Soares;
"Alice", Max Soul;
"Amor Bandido", MC Priguissa;
"Apenas Um Blues", Lindenberg Mariano;
"Árido Blues", Zoroaster Cavalcanti de Medeiros;
"As Barbas da Mãe", Rafael Novais, Eduardo Borges, Rafael Melo e Weslley Xavier;
"Bar das Bandeiras", Wigder Valle e José Gaudêncio Torquato;
"Blues do Desespero", Antônio Carlos Spinelli;
"Canto do Concliz", Popola de Natal;
"Chuva de Alexandria", Breno Z;
"Depois", Yrahn Barreto;
"Do Alto do Palato", Rani;
"Festa na Vila", João Henrique Koerig;
"Homens Lunares", Luciana Barros e Fábio Rocha;
"Jurubebas Queen", Artur Soares;
"Liberdade Vigiada", Abel Melo e Leandro Levy;
"O Cotidiano", SaintClair,
"O Retrato de Madame K", Gabriel Leopoldino Paulo de Medeiros;
"O Trovão e O Passarinho", Nagério, Carlos Bem e Franklin Mário;
"Overdose de Samba", Heriberto Pedro da Silva;
"Solidão Avulsa", Pedras Leão e Maria Di Lia;
"Tango do Hospício Encantado", Franklyn Nogvaes e Antônio Ronaldo,
"Tico-Tico", Caio Padilha;
"Xote Americano", Joana Medeiros e Batista Araújo.

Tribuna do Norte | Capítulos de uma novela teatral

Yuno Silva - repórter

A novela que envolve Fundação José Augusto e grupos teatrais do Rio Grande do Norte contemplados em editais pendentes desde 2009 está longe dos últimos capítulos. Por tabela, o folhetim que já atravessou governos e vem sendo esticado à exaustão pelos gestores públicos, ainda envolve personagens de outro núcleo da trama: o Festival Agosto de Teatro. Além da verba destinada ao festival, os grupos também cobram o pagamento dos Prêmios Lula Medeiros de Teatro de Rua (manutenção) e Chico Vila de Circulação (turnê dos grupos) e, por tabela, a reabertura do Centro Experimental de Pesquisa Teatral, que existe há mais de dez anos e foi responsável, entre outras coisas, por revelar talentos como a atriz Titina Medeiros.

O ator Rodrigo Bico, representante estadual da rede de Pontos de Cultura, Lenilton Teixeira, diretor do grupo Estandarte, e Ivonete Albano, atriz e coordenadora do Agosto de Teatro, convocam grupos para debates hoje no Barracão dos Clowns
Os problemas se arrastam por mais de um ano chega agora ao ponto crítico. Os principais grupos potiguares produziram uma "Carta aberta dos fazedores das artes cênicas do Rio Grande do Norte para a Secretária Extraordinária de Cultura". Distribuída para imprensa e divulgada em blogs e redes sociais na última terça-feira (20), a carta assinada pela Rede Estadual dos Pontos de Cultura e por 23 grupos de teatro sediados em Natal, Caicó, Currais Novos e Mossoró, faz nova cobrança e aponta uma série de diretrizes que podem contribuir com a construção de uma política pública capaz de suprir necessidades do segmento. Para tratar deste e outros assuntos, haverá reunião hoje, às 19h, no Barracão dos Clowns em Nova Descoberta, aberta a todos os artistas que atuam nas artes cênicas (dança, teatro e circo) interessados no assunto.

"Antes de mais nada, queremos deixar claro que não estamos aqui reivindicando apenas o dinheiro que nos cabe, que foi conquistado com trabalho e concedido através de edital público. Estamos falando de ações estruturantes. As artes cênicas precisam de políticas públicas para garantir a manutenção e continuidade das atividades", frisa o diretor de teatro Lenilton Teixeira, do Grupo Estandarte. O montante total da dívida que vem torturando o teatro potiguar não passa de R$ 430 mil, um valor parecido com o que investido pelo Governo do RN no período junino (R$ 376 mil) e inferior ao gasto durante o projeto Agosto da Alegria (cerca de R$ 600 mil). A verba do Agosto da Alegria também serviu para quitar o Prêmio Cornélio Campina de Cultura Popular, outro edital que também estava pendente desde 2009.

"Como havia interesse na participação dos grupos populares no evento, houve essa prioridade. Ou seja, a FJA paga o que lhe convém?", questiona o ator Rodrigo Bico, do Facetas, Mutretas e Outras Histórias. "A discussão do pagamento está sendo de acordo com a conveniência do Governo, é isso? E o respeito com o artista que se submeteu ao edital", emenda a atriz Ivonete Albano, da Carpintaria Teatral e também coordenadora do Festival Agosto de Teatro.

PERMUTA E AUTOS NATALINOS

Lenilton, Bico e Ivonete conversaram com a TRIBUNA DO NORTE sobre o assunto na manhã de ontem, e esclareceram alguns pontos abordados durante reunião com Isaura Rosado, secretária Extraordinária de Cultura/FJA, realizada no fim de agosto. Segundo os artistas, durante o encontro, Rosado chegou a sugerir à comissão que participou do encontro a troca dos pagamentos dos Prêmios pela montagem de Autos natalinos - um total de 40 autos. "Consultamos os demais grupos e a proposta foi rejeitada. Para avançarmos nas negociações, fizemos uma contraproposta: de concentrar as apresentações previstas no edital como contrapartida no período dos festejos de Natal", adiantou Ivonete. "Isaura está estudando essa possibilidade e se a intenção do Governo é reforçar os eventos no período, acredito que esta seja uma boa solução", acredita.

Para Rodrigo Bico, mesmo com a possibilidade de agilizar o recebimento dos recursos, a permuta não vale a pena por interromper o trabalho já desenvolvido por cada grupo. "Não dá para parar tudo e se dedicar a um formato que nem sempre condiz com o perfil trabalhado dentro de cada grupo. Esse edital dos Autos não contempla nossa prática, nossa independência de pensamento e a liberdade intelectual e estética", critica o ator. "Sem falar que o objeto principal do edital seria alterado, pois tem grupos que se inscreveram para viabilizar a manutenção da sede e renovação de figurino", complementa Albano.

Os artistas também chamaram atenção para a falta de tempo hábil para viabilizar o edital dos Autos. "É necessário um mínimo de 45 dias para o período de inscrições. Depois temos que prever o tempo de seleção das propostas, os trâmites dos processos, dos pagamentos, para então pensarmos no início da montagem do espetáculo. Na melhor das hipóteses isso aconteceria no início de dezembro, ou seja, inviável", garante Ivonete Albano. A atriz informou que até o próximo dia 15 de outubro haverá novo encontro com Isaura para definir o roteiro dos próximos capítulos.

Enquanto o pagamento dos editais não sai, a verba destinada ao Festival Agosto de Teatro está quase liberada. Realizado em outubro do ano passado, o festival recebeu diretores consagrados de teatro como Amir Haddad, oficineiros, curadores e grupos de várias partes do país. "Vai ser pago", disse Ivonete com otimismo. "Estou acompanhando diariamente o trâmite dos 17 processos e três deles já estão, desde agosto, no setor financeiro da FJA para pagamento. Falta a Secretaria Estadual de Planejamento liberar o recurso já empenhado", disse. "Esses processo só voltaram a andar no último dia 8 de agosto, depois de ficarem mais de 100 dias parados na direção financeira da Fundação", conclui Albano.

BATE-PAPO: Isaura Rosado, secretária de Cultura

A FJA/SecultRN planeja abertura de novos editais para artes cênicas, independente de eventos pontuais e períodos festivos?

Sim. Estamos resolvendo os editais pendentes e pagando débitos passados, ao mesmo tempo em que buscamos consolidar um diálogo objetivo com os grupos de teatro. Logo mais a Secultrn vai propor editais que contemplem a circulação no Estado e, em parceria com outros estados, a circulação regional e nacional.

O fechamento do Centro Experimental de Teatro foi entendido como retrocesso. Há propostas para reativar o espaço e prazo para que isso aconteça?

Qualquer equipamento público que fecha suas portas deixa um sentimento de frustração. Infelizmente, o problema do Centro Experimental de Teatro não é um caso isolado. Está nos planos qie o espaço seja absorvido por algo bem maior, que é o Centro de Ensino de Artes (Cena), que já está em processo de análise pelo Conselho Estadual de Educação.

Quando os Prêmios Lula Medeiros e Chico Vila de Circulação, de 2009, serão quitados? E o Festival Agosto de Teatro? Se o CDE já autorizou o aporte financeiro, então o que está faltando?

Trâmites burocráticos sempre existem, até porque as leis e normas precisam ser cumpridas. Agora, não nos falta vontade política. No dia em que fui ao Conselho de Desenvolvimento Econômico, para abrir mão de parte do orçamento de 2011, convidei um representante das Artes Cênicas. E todos os presentes testemunharam o meu empenho em resolver esse imbróglio que se arrasta por dois anos. No que se refere às contas atuais, temos nos esforçado para honrar nossos compromissos com a máxima celeridade possível.

Foi marcada nova reunião para dia 15 de outubro. O que pretende ser comunicado aos artistas nesta data?

Na primeira reunião que fizemos dia 26 de agosto estávamos prontos para pagar o Agosto de Teatro, o Auto de Santana e o Auto de São João, todos já realizados. Além disso, propusemos um incremento nos prêmios Chico Vila e Lula Medeiros (edital dos Autos). Precisávamos, no entanto, de uma adequação nos objetos desses editais. Infelizmente, os grupos não aceitaram nossa proposta, o que nos levou a solicitar o prazo de 15 de outubro para examinarmos se teremos recursos para pagar os editais do Governo passado e executarmos as propostas da atual gestão para este ano. Importante frisar que a recusa dos grupos não comprometerá a nossa disposição ao diálogo, até porque contamos com eles para fazer acontecer a cultura do Rio Grande do Norte.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

BRASIL FEMININO


-Rio de Janeiro -A mostra traz a ascensão social da mulher através de jornais, revistas, registros sonoros e pinturas de Debret e Carlos Julião, entre outras peças, dos tempos coloniais até os dias atuais. Clarice Lispector, Zilda Arns, Ruth de Souza, Carlota Joaquina, Maria da Penha, Lygia Fagundes Telles e Fernanda Montenegro são algumas das personagens retratadas na exposição. Grátis. Até 26 de setembro.


Fonte

Fotógrafo inglês expõe imagens "estranhas" e divertidas de rostos



O fotógrafo inglês Jack Strange apresenta a exposição "Words in the World", na Casa Triângulo (zona oeste de São Paulo). Com um olhar bem-humorado, Strange encara o cotidiano sob uma nova perspectiva.

Em sua série "Epidemics", Strange encontra rostos humanos em objetos inanimados e lugares inusitados.

A individual tem entrada gratuita e fica em cartaz até 8 de outubro.


Fonte

http://www.catalogodasartes.com.br/Detalhar_Noticias.asp?id=4492


Intervenção urbana trata da violência


- Salvador/BA -A intervenção urbana Gráfico Planificado da Violência, de Fernando Lopes, é realizada nesta quarta, 21 de setembro, no entorno do Centro Cultural Plataforma. A premissa do espetáculo é tentar responder a algumas perguntas a respeito da violência nas grandes cidades: Quantos corpos foram ao chão de Salvador sem vida esse ano? Que corpos invisíveis são esses que estão entre nós, modificando a maneira como entendemos a segurança na cidade e nos fazendo enfrentar os nossos medos?

O trabalho foi concebido e dirigdo por Fernando Lopes, com o apoio da Cia. Obcena de Artes e parceiros, e tem como objetivo "planificar" o índice de assassinatos ocorridos em Salvador no primeiro semestre de 2011. Para tanto, eles pintam marcações de corpo pelas ruas da cidade interferindo no espaço urbano e na maneira como a população vive a experiência da rua.


Fonte

http://www.catalogodasartes.com.br/Detalhar_Noticias.asp?id=4487

domingo, 18 de setembro de 2011

Alegria Alegria Estréia novo espetáculo em Campina Grande PB

Após sete meses de montagem, a Cia Teatral Alegria-Alegria estreia em Campina Grande (PB) o espetáculo “Lampião vai ao inferno buscar Maria Bonita”.Gostaria de registrar que o espetáculo foi muito bem aceito pelos nossos queridos paraibanos. Fico feliz em poder contribuir com esse processo, a experiência de sentir o calor da plateia "olho no olho",poder criar uma dinâmica junto a comunidade e ser retribuído com um carinho imenso, torna prazeroso o fazer teatral.Desde a concentração até a ultima cena, a magia da arte se mostra evidente, passando então a transitar no território que une o prazer ao oficio.

Confira algumas imagens de nossa estréia:

Ritual da roda antes do espetáculo

Boi Vitalício



Breve mais noticias e imagens do espetáculo.

Pra se divertir um pouco.

Eu bebo café, a Claudia Leite; Eu venho da cidade, a Vanessa da Mata;Eu sou fanho, a Lady Gaga; Eu sou musicista, a Patrícia Poeta; Eu compro copo, a Glória Pires; Eu não fiz, mas a Bete Faria; Eu coleciono selos, o Antonio Bandeiras; Eu prefiro guerra e a Juliana Paes; Eu não mato, mando Mauricio Matar; Eu conto os anos, a Cameron Diaz; Eu adoro maçã, a Camila Pitanga; Eu solto pipa, a Claudia Raia, eu só morro uma vez, a Alanis Morriset...eu nao queria copiar esse post, mas a Cassia kiss.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Ápice (Lidiane BlanchetT)

Só de observar a fotografia sua,

meus olhos fingem que acariciam

seus cabelos, como se eles estivessem

vivos e remexentes a meu lado;

Minhas mãos, transpirantes, seguram

sua face, ainda por temer o óbvio;

meus lábios riem, de maneira a

corresponder também o riso seu;

O palpitar no coração se apressa,

feito outrora, quando invadia o

quintal vizinho em traquinagem.

E me restava tempo para correr faceira.

Minh’aura floresce, mesmo estando

numa estação contrária; Pensa a

sobriedade que está a despir seu silêncio,

e me exibe a um alienado ápice...

De Picasso a Elvis, chineses arrematam a cultura ocidental

O mundo da arte foi abalado em fevereiro pela notícia, dada pela Fundação Europeia de Belas Artes, de que a China superou o Reino Unido como segundo maior mercado mundial da arte. A comoção se repetiria semanas depois, quando a respeitada Artprice anunciou, depois de rever suas estatísticas, que a China havia superado também os EUA e se tornado o maior mercado mundial da arte.
Mas o que os chineses estão comprando?

A resposta é: tudo - da tela "Femme Lisant (Deux Personnages)", de Pablo Picasso, arrematada por 21,3 milhões de dólares, até os direitos exclusivos pelas primeiras gravações ao vivo conhecidas de Elvis Presley, que irão a leilão em 22 de outubro.

Num país onde há 60 anos esse mercado simplesmente não existia, o apetite por obras de arte, antiguidades ou simplesmente objetos evocativos de Hollywood é enorme.

A renda disponível na China se multiplicou por dez nos últimos 20 anos, segundo uma lista de indivíduos ricos no país, feita pela Hurun. Esse estudo anual mostra um crescimento de 64 por cento na riqueza média nos últimos dois anos, e revela que a China já é o país que tem mais bilionários - entre 400 e 500 -, além de quase 1 milhão de milionários, com idade média de 39 anos.

"Cada vez mais dinheiro está parado e procurando um lugar para ir", disse Jeff Rabin, da firma ArtVest Partners, especializada em investimentos em arte. Como os mercados financeiros estão voláteis demais, as artes e objetos ligados a personalidades se tornam investimentos cada vez mais atraentes.

A casa de leilões Christies, por exemplo, ampliou nos últimos dois anos o seu número de sócios em Hong Kong de 95 para 130, todos eles chineses. Além disso, a empresa está contratando falantes nativos de mandarim para as suas sedes de Londres, Nova York, Genebra e Paris.

ONDE ELVIS É O REI

Embora a ampla maioria dos 1,3 bilhão de chineses ainda viva na pobreza, a prosperidade está começando a se espalhar das grandes cidades para o interior. "A coisa meio que passa das pessoas que são bastante ricas e sabem alguma coisa de arte para aqueles que são mais trabalhadores rurais ou industriais e não têm o conhecimento ou o acesso para entender o mercado da arte", disse Rabin.

Mas mesmo os leigos estão arrematando objetos nos leilões, especialmente os itens associados a celebridades ocidentais.

Darren Julien, da casa de leilões Juliens Auctions, de Beverly Hills, se prepara para realizar o seu evento "Legends" no mês que vem em Macau. Os itens à venda incluem os direitos sobre um show de Elvis em 1955, e também um vestido usado por Marilyn Monroe, o bustiê dourado de Madonna e um bilhete assinado por John Lennon.

"Uma pessoa me disse que eles preferem ter isso a ter um Monet", disse Julien, que faz um terço dos seus negócios com o mercado asiático. Ele recentemente vendeu por 294 mil dólares um boné autografado por Michael Jackson e Michael Jordan.



Fonte: terra

Estréia


Nesse sabado 17-09-11 Estréio junto com a Cia. Alegria-Alegria em Campina Grande, o espetáculo "Lampião vai ao inferno buscar Maria Bonita" , baseado no texto de Altimar Pimental com a direção de Makarios Maia. A minha felicidade em fazer parte dessa montagem veio contribuir ainda mais na relação que possuo com a arte, na importante missão de construir um personagem que está em evidência o espetáculo todo.
Quando se aproxima a estréia, fico feliz por estes sete meses que se tornaram quase infinitos, e anseio estrear bem, com responsabilidade, experiencia e acima de tudo respeito ao teatro; Sem deixar de levar alegria ao público da rua, que é o que nos move pra construção da nossa arte.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Solidão (Curta-metragem)

AS ARTES SE MISTURAM


De uma simples pergunta de Regina dourado sobre os óculos de Mântrico surge uma resposta surrealista que envolve dentro de um contesto ilustrado pelo cineasta Marco Ribeiro o artista plástico Ramiro Magalhães ; performatico e dono dos óculos Mantrico Mantrimentrom, fazendo com que essas artes se misturem. Um vídeo que para pessoas normais seja considerado loucura em contrapartida os que se dizem loucos seja absolutamente normal.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Pequeno Perfil de Um Cidadão comum (Belchior)

Era um cidadão comum como esses que se vê na rua
Falava de negócios, ria, via show de mulher nua
Vivia o dia e não o sol, a noite e não a lua
Acordava sempre cedo (era um passarinho urbano)
Embarcava no metrô, o nosso metropolitano...
Era um homem de bons modos:
"Com licença; - Foi engano"
Era feito aquela gente honesta, boa e comovida
Que caminha para a morte pensando em vencer na vida
Era feito aquela gente honesta, boa e comovida
Que tem no fim da tarde a sensação
Da missão cumprida
Acreditava em Deus e em outras coisas invisíveis
Dizia sempre sim aos seus senhores infalíveis
Pois é; tendo dinheiro não há coisas impossíveis
Mas o anjo do Senhor (de quem nos fala o Livro Santo)
Desceu do céu pra uma cerveja, junto dele, no seu canto
E a morte o carregou, feito um pacote, no seu manto
Que a terra lhe seja leve

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Respirando Arte



" A arte é a contemplação: é o prazer do espirito que penetra a natureza e descobre que ela também tem uma alma. É missão mais sublime do homem, pois é o exercício do pensamento que busca compreender o universo, e fazer om que os ouros o compreendam."

Auguste Rodin

Beyoncé - Run The World (Girls)