quinta-feira, 29 de setembro de 2011
As cores de Frida no México
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
Talma&Gadelha - Se fosse feio
CD "Matando o amor" - Talma&Gadelha
Produzido por T&G Movies
OPINIÃO - Por Michel Blanco
Machado de Assis virou um “case” inglório, esculhambado numa peça publicitária que pretendia, vejam só, enaltecer o patrimônio nacional e a memória brasileira. Mulato, o Bruxo do Cosme Velho é interpretado por um ator branco no comercial em comemoração aos 150 anos da Caixa Econômica Federal.
O erro não é gratuito, embora também não seja intencional — e esse é o lance. Sem querer, a peça publicitária da Borghierh/Lowe revela uma herança bem brasileira: o racismo velado. Não só existe como nos esforçamos em ignorá-lo, tamanha é a força persuasiva da ideia de que um país outrora escravocrata possa ser livre de preconceito racial.
Tal representação está na origem do mito fundador do Brasil, aquele de que somos uma conjunção harmônica de índios, europeus e africanos. Um papinho manjado, mas duradouro, que vinga como solução imaginária para tensões de uma nação formada de maneira autoritária, de cima para baixo.
Assim que transmitido, o comercial da Caixa foi detonado por críticas. De mesa de bar ao Twitter, ouviram-se queixas. A pá de cal foi despejada pela Seppir (Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial), que solicitou a suspensão da peça. Foi atendida pela Caixa, inclusive com pedido de desculpas.
Do episódio todo, sobra a constatação de que não só há preconceito no Brasil como também não sabemos lidar com o assunto. Ao se desculpar pelo mau feito, a Caixa fez outro e matou o mulato: “O banco pede desculpas a toda a população e, em especial, aos movimentos ligados às causas raciais, por não ter caracterizado o escritor, que era afro-brasileiro, com a sua origem racial.” Machado, certamente, ficaria duplamente fulo. Que mal há em ser mulato?
Quanto à agência, todo expertise, brand, target e jargões afins não foram páreo para a ignorância, esterco que aduba todo preconceito. Ninguém em sã consciência pode supor que o embranquecimento de Machado é deliberado. Mas o que é senão preconceito enraizado o simples fato de um grupo de publicitários nem sequer se questionar se o maior escritor brasileiro pudesse não ser branco?Dorian Gray expõe acervo
-Natal/RN - A série de exposições do projeto Privado é Público, recebe a mostra "Dorian de Dorian" com acervo particular do artista plástico Dorian Gray Caldas a partir desta quinta-feira. A visitação estará aberta das 8h às 17h sempre de segunda à sexta. Durante o vernissage na Galeria Newton Navarro, a poetisa Carmem Dolores aproveita para lançar seu novo livro.Pintor, escultor, tapeceiro e poeta, Dorian, 81, coleciona obras de grandes nomes das artes plásticas e seu acervo irá proporcionar, para o deleito do público, contato com trabalhos de artistas consagrados como Di Cavalcanti, Brennand, Darel Valença, Bruno Giorgi, Maria Bonomi, Augusto Rodrigues, Newton Navarro e Thomé Filgueira.
Considerado uma das maiores expressões das artes plásticas contemporâneas do Estado, Dorian Gray Caldas começou cedo a investir em sua veia artística. Sua estreia aconteceu aos 20 anos, em 1950, quando organizou, junto com Newton Navarro e Ivon Rodrigues, o primeiro Salão de Arte Moderna de Natal. A partir daí, participou de várias exposições individuais e coletivas no Brasil e no exterior. Já produziu mais de 10 mil obras em pinturas a óleo, gravuras, bicos-de-pena, desenhos, painéis, tapeçarias e esculturas. Alguns de seus trabalhos podem ser encontrados no Banco do Brasil de Zurique (Suíça), no Departamento de Segurança da Casa Branca, em Washington (EUA).
Fonte
http://www.catalogodasartes.com.br/Detalhar_Noticias.asp?id=4535
Lançamento
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
Artista cria Jesus do século XXI para aproximar jovens da religião
O americano afirma: “Sou o pregador do homem que viveu há dois mil anos e continua sendo meu herói”. E ainda explica de onde vem esta imagem nova de Cristo: “Dificilmente poderiam ter narrado cenas como o ataque de Jesus aos mercadores do templo se o protagonista da história fosse um fracote", defende Sawyer.
Apesar do sucesso das imagens (como a do lado), muitos grupos conservadores criticaram o fato de destacar Jesus pelo lado físico e relega o aspecto espiritual.
MPBeco 2011
composições:
"Algumas Verdades Sobre a Mentira", Simona Talma e Romildo Soares;
"Alice", Max Soul;
"Amor Bandido", MC Priguissa;
"Apenas Um Blues", Lindenberg Mariano;
"Árido Blues", Zoroaster Cavalcanti de Medeiros;
"As Barbas da Mãe", Rafael Novais, Eduardo Borges, Rafael Melo e Weslley Xavier;
"Bar das Bandeiras", Wigder Valle e José Gaudêncio Torquato;
"Blues do Desespero", Antônio Carlos Spinelli;
"Canto do Concliz", Popola de Natal;
"Chuva de Alexandria", Breno Z;
"Depois", Yrahn Barreto;
"Do Alto do Palato", Rani;
"Festa na Vila", João Henrique Koerig;
"Homens Lunares", Luciana Barros e Fábio Rocha;
"Jurubebas Queen", Artur Soares;
"Liberdade Vigiada", Abel Melo e Leandro Levy;
"O Cotidiano", SaintClair,
"O Retrato de Madame K", Gabriel Leopoldino Paulo de Medeiros;
"O Trovão e O Passarinho", Nagério, Carlos Bem e Franklin Mário;
"Overdose de Samba", Heriberto Pedro da Silva;
"Solidão Avulsa", Pedras Leão e Maria Di Lia;
"Tango do Hospício Encantado", Franklyn Nogvaes e Antônio Ronaldo,
"Tico-Tico", Caio Padilha;
"Xote Americano", Joana Medeiros e Batista Araújo.
Tribuna do Norte | Capítulos de uma novela teatral
SAIBA MAIS
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
BRASIL FEMININO
Fotógrafo inglês expõe imagens "estranhas" e divertidas de rostos
O fotógrafo inglês Jack Strange apresenta a exposição "Words in the World", na Casa Triângulo (zona oeste de São Paulo). Com um olhar bem-humorado, Strange encara o cotidiano sob uma nova perspectiva.
Em sua série "Epidemics", Strange encontra rostos humanos em objetos inanimados e lugares inusitados.
A individual tem entrada gratuita e fica em cartaz até 8 de outubro.
Fonte
http://www.catalogodasartes.com.br/Detalhar_Noticias.asp?id=4492
Intervenção urbana trata da violência
- Salvador/BA -A intervenção urbana Gráfico Planificado da Violência, de Fernando Lopes, é realizada nesta quarta, 21 de setembro, no entorno do Centro Cultural Plataforma. A premissa do espetáculo é tentar responder a algumas perguntas a respeito da violência nas grandes cidades: Quantos corpos foram ao chão de Salvador sem vida esse ano? Que corpos invisíveis são esses que estão entre nós, modificando a maneira como entendemos a segurança na cidade e nos fazendo enfrentar os nossos medos?
O trabalho foi concebido e dirigdo por Fernando Lopes, com o apoio da Cia. Obcena de Artes e parceiros, e tem como objetivo "planificar" o índice de assassinatos ocorridos em Salvador no primeiro semestre de 2011. Para tanto, eles pintam marcações de corpo pelas ruas da cidade interferindo no espaço urbano e na maneira como a população vive a experiência da rua.
Fonte
http://www.catalogodasartes.com.br/Detalhar_Noticias.asp?id=4487
terça-feira, 20 de setembro de 2011
domingo, 18 de setembro de 2011
Alegria Alegria Estréia novo espetáculo em Campina Grande PB
Após sete meses de montagem, a Cia Teatral Alegria-Alegria estreia em Campina Grande (PB) o espetáculo “Lampião vai ao inferno buscar Maria Bonita”.Gostaria de registrar que o espetáculo foi muito bem aceito pelos nossos queridos paraibanos. Fico feliz em poder contribuir com esse processo, a experiência de sentir o calor da plateia "olho no olho",poder criar uma dinâmica junto a comunidade e ser retribuído com um carinho imenso, torna prazeroso o fazer teatral.Desde a concentração até a ultima cena, a magia da arte se mostra evidente, passando então a transitar no território que une o prazer ao oficio.
Confira algumas imagens de nossa estréia:
Ritual da roda antes do espetáculo
Pra se divertir um pouco.
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
Ápice (Lidiane BlanchetT)
Só de observar a fotografia sua,
meus olhos fingem que acariciam
seus cabelos, como se eles estivessem
vivos e remexentes a meu lado;
Minhas mãos, transpirantes, seguram
sua face, ainda por temer o óbvio;
meus lábios riem, de maneira a
corresponder também o riso seu;
O palpitar no coração se apressa,
feito outrora, quando invadia o
quintal vizinho em traquinagem.
E me restava tempo para correr faceira.
Minh’aura floresce, mesmo estando
numa estação contrária; Pensa a
sobriedade que está a despir seu silêncio,
e me exibe a um alienado ápice...
De Picasso a Elvis, chineses arrematam a cultura ocidental
Estréia
terça-feira, 6 de setembro de 2011
AS ARTES SE MISTURAM
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
Pequeno Perfil de Um Cidadão comum (Belchior)
Falava de negócios, ria, via show de mulher nua
Vivia o dia e não o sol, a noite e não a lua
Acordava sempre cedo (era um passarinho urbano)
Embarcava no metrô, o nosso metropolitano...
Era um homem de bons modos:
"Com licença; - Foi engano"
Era feito aquela gente honesta, boa e comovida
Que caminha para a morte pensando em vencer na vida
Era feito aquela gente honesta, boa e comovida
Que tem no fim da tarde a sensação
Da missão cumprida
Acreditava em Deus e em outras coisas invisíveis
Dizia sempre sim aos seus senhores infalíveis
Pois é; tendo dinheiro não há coisas impossíveis
Mas o anjo do Senhor (de quem nos fala o Livro Santo)
Desceu do céu pra uma cerveja, junto dele, no seu canto
E a morte o carregou, feito um pacote, no seu manto
Que a terra lhe seja leve