Só de observar a fotografia sua,
meus olhos fingem que acariciam
seus cabelos, como se eles estivessem
vivos e remexentes a meu lado;
Minhas mãos, transpirantes, seguram
sua face, ainda por temer o óbvio;
meus lábios riem, de maneira a
corresponder também o riso seu;
O palpitar no coração se apressa,
feito outrora, quando invadia o
quintal vizinho em traquinagem.
E me restava tempo para correr faceira.
Minh’aura floresce, mesmo estando
numa estação contrária; Pensa a
sobriedade que está a despir seu silêncio,
e me exibe a um alienado ápice...
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