terça-feira, 4 de outubro de 2011

Analisando Banda Grafith. =)

GRAGRA.jpg (380×291)
Numa comunidade do orkut, destinada a analisar a "obra" da banda Grafith, grupo "músical" de grande evidencia no estado, podemos perceber que pode se tirar "algo" nas suas letras até então sem sentido e voltadas para uma determinada "pornofônia" afim, somente de ganhar dinheiro no carnaval de Macau e cultivar a "boa" e salutar música popular "vida loka" potiguar , se assim posso denominar. Gostaria de postar algumas análises bem irônicas, humoradas e divertidíssimas sobre a canção Cemitério de 2009, sucesso estourado no carnaval do mesmo ano.

Eis a letra:

Cemitério

Duas almas se encontraram, traram, traram, traram

No portão do cemitério, tério, tério, tério

Ou mais que alma vagabunda, bunda, bunda, bunda

E vem de trás do bate-estério, estério, estério, estério

E o japonês virasse xanha, xanha, xanha, xanha

E com salve salpica, pica, pica, pica

Pegou a taça e agarrola, rola, rola, rola

E foi tomar banho de bica, bica, bica, bica

E o japonês virasse xanha, xanha, xanha, xanha

Comia peixe pirarucu, cu, cu, cu

E que na luta ele diz puta, puta, puta, puta

E começou tudo de novo, novo, novo, novo

Logo surgem as primeiras análises:


"Essa é muita ampla e poética para a minha simples limitação de entendimento, nem me arrisco." (Jessica)

"Essa música é um desafio pra qualquer entendedor." (Richardson)

"Apesar da grande complexidade desta obra-prima,perçebo q Grafith fala de globalização e da imigração japonesa no Brasil,note:"se o japones virasse xanha,comia peixe pirarucu..."O pirarucu (Arapaima gigas) é um peixe que é encontrado geralmente na bacia Amazônica, mais especificamente nas áreas de várzea, onde as águas são mais calmas. Costuma viver em lagos e rios de águas claras e ligeiramente alcalinas com temperaturas que variam de 24° a 37 °C, não sendo encontrado em zona de fortes correntezas e águas ricas em sedimentos.Este peixe é um dos maiores de água doce do mundo, e conhecido também como o bacalhau da Amazônia. Seu nome vem de dois termos indígenas: pira, "peixe", e urucum, "vermelho", devido a cor de sua cauda.Este é um peixe consumido principalmente no norte do país,o que podemos notar q com a universalização da cultura imposta pelos norte-americanos pós-1ª guerra,onde o consumismo se tornou status social,chegou em várias partes do mundo,em que orientais consomem comida brasileira,mulçumanos tomam vinho europeu e etc.A imigração japonesa no Brasil começou no início do século XX, através de um acordo entre o governo japonês e o brasileiro. Atualmente, o Brasil abriga a maior população japonesa fora do Japão com cerca de 1,5 milhão de nikkeis (em japonês: 日系, nikkeis?) (termo usado para denominar os japoneses e seus descendentes).A banda Grafith é uma aula de geografia,história,atualidades,que ainda naum é reconheçida internacionalmente,e que infelizmente alguns críticos ainda naum o reconheçem.Bem diferente de bandas que hoje em dia fazem apologia ao sexo,desvalorizam a mulher.Grafith tem letras inteligêntes,que nos fazem ter orgulho de ser brasileiro!!" (Artur)

"Parnasianismo puro!" ( Tiago Marcelino)

Eu diria que a musica é perfeita .... mas sabemos que perfeito eh pouko para esses grandes musicos ... com letras consistentes e uma criatividade impecavel faz pessoas chorarem e rir com suas letras ... e a parte ... "duas almas se encontraro"...putz perceba o dedo de xico xavier ai...nao estamos falando qualquer um eim! (Hugo)

A banda Grafith é aula de economia também, pois eles observam a oportunidade de exportação de peixes para o Japão, visto que o peixe, ambundante aqui no nosso país, é um produto bastante presente na culinária e importante na cultura daquele país. Brasil e Japão fortelecem relação comercial na exportação de pescado. Grafith pensa no desenvolvimento econômico! (Maíra)

"Percebe-se logo de início, que o autor faz uma alusão fictícia, ao inserir o elemento sobrenatural "alma".
O que mostra nitidamente o quanto o autor é profundo na momento de elaborar suas canções (me dá arrepios só de pensar...).
Logo em seguida, o autor simula um encontro subliminar entre almas, inserindo também o cenário em que isso ocorre (cemitério),
levando o público a imaginar toda a situação de modo bastante espontâneo e natural. No 3º verso, o autor apresenta seu senso de 'humor', fazendo uma ambiguidade, ao adjetivar a alma de "vagabunda", e fazer a rima da música repetindo as duas últimas sílabas da palavra (coisas de compositor), mas mesmo assim, não perde sua integridade, o autor faz graça, e mostra que não tem 'papas na língua' (Obs.: Isso acontece muito em músicas no estilo 'Rock'). O 4º verso, eu prefiro não comentar, pois infelizmente, não tenho tanta audácia quanto o compositor, para me expressar :|No 5º verso, o autor se associa à uma outra nacionalidade, supostamente pensando em seu sucesso internacional (que já está muito próximo), porém, não esquece da sua cultura, inserindo aspectos de sua nacionalidade, tal qual o peixe Pirarucu, encontrado na região Norte do país. E, por ser um país de população mestiça, o autor acaba mestificando também a cultura japonesa,, inserindo-a na cultura brasileira, e enxerga de forma poética a futura harmonia entre esta cultura e à do próprio país estimulando assim, a paz entre as nações, de forma esperançosa, procurando amezinar os conflitos sociais e o trabalho da ONU. O compositor, ainda estabelece o espírito de luta, e de alcançar seus objetivos anteriormente citados.Por fim, ele cria um ciclo vicioso: "E começou tudo de novo, novo, novo, novo", com o objetivo de ressaltar mais uma vez o que ele quis passar, e além disso, de repetir quantas vezes for necessário aquilo que todos nós PRECISAMOS ouvir. [...]
*Não podemos esquecer que o autor também inova, acrescentando termos no nosso vocabulário, como "agarrola" (ou, agarrou-a: se referindo à taça)" (Lyah)

É óbvio que eu tinha que deixar meu comentário tambem!


simplesmente complexa

As vastas possibilidades de análise dessa obra impar, requer um estudo cientifico aprofundado nas didascalias intrissecas em suas nuances, pois há uma impossibilidade humana de interpretar de fato o que está proposto nessas "almas" até então desconhecidas pelas mentes limitadas de nóis humanos. (Fabinho Fernandes)

Fonte
Orkut


2 comentários:

Nas Ladeiras de Olinda disse...

Finalmente cheguei no seu blog agora serei assíduo!
Beijão!!!

Fábio Fernandes disse...

Valew meu caro colega!!! =)