Fim da etapa mais importante de minha vida- a transição para a vida real. 6 anos de privações, sacrifícios, abdicações,desafios constantes e muitas histórias loucas pra contar...
O fim de um conjunto de regras e conflitos reais e até metafísicos...
O fim de um ciclo de quatro anos de batalha num curso universitário que acima de tudo me dava prazer em vivenciá-lo.
O fim de um capitulo da vida que me apresentou a muitos personagens, difícil saber quem era mocinho ou bandido muitas as vezes... Um ciclo de muitas viagens e aventuras bizarras... Eis o roteiro do meu filme.
O fim de um sonho (sonhado)...
Mas o inicio pra vivenciá-lo.
O melhor de tudo foi saber que você contribuiu para essa história acontecer
Madalena Moog é uma banda que já participa há algum tempo do cenário independente de João Pessoa (PB). O seu mentor, Patativa Moog, não é paraibano de nascença, mas é de vivência. Mora no centro histórico da cidade, e tem o privilégio de ser quase vizinho de um dos principais pontos de encontro de figuras interessantes do lugar: a Cachaçaria Philipéia. Philipéia de Nossa Senhora das Neves é o nome colonial da capital paraibana. A cachaçaria é um ponto focal do centro, um daqueles lugares tão carregados de conversas sóbrias e bêbadas que só de se entrar a pessoa já se sente parte da história da cidade.
Philipéia, o disco novo de Madalena Moog, funciona como ode a João Pessoa e como homenagem à cachaçaria, que por si só também é uma ode a João Pessoa. É um daqueles discos pra ser escutado do começo ao fim, na ordem. O som se distancia cada vez mais do rock dos primeiros discos, e abraça uma coisa mais light, mais samba, mais carnaval. As letras, mesmo quando não falam sobre a cidade, falam sobre a cidade. Um trecho de uma letra diz: "deu no jornal, vai ter aumento de passagem". Pode ser qualquer lugar do Brasil, mas ao mesmo tempo soa extremamente pessoense no contexto.
Tracklist: 01 - Ela Só Pensa Em Namorar 02 - Bifurcação 03 - Felicidade 04 - Philipéia 05 - As Borboletas 06 - Como É Triste! 07 - Beco da Cachaça
Venho por meio deste, convidar você leitor de O MARICAL a assistir a defesa de meu Trabalho de Conclusão de Curso, sua presença só me dará estimulo pra fazer uma significante apresentação.
Dia 20/12/12 (quinta) às 18:30h, no DEART (UFRN)
A FORMAÇÃO INICIAL NO CURSO DE LICENCIATURA EM TEATRO DA UFRN: REFLEXÕES AUTORREFERENTES
Discente : Fábio Fernandes
Orientador : Prof.Me:. Makarios Maia barbosa.
Neste TCC busco refletir acerca da formação, em nível de graduação, de um sujeito interessado em teatro, considerando esta arte como área de conhecimento, prática poética e “lugar” cultural de desenvolvimento humano. O curso em questão é o de Licenciatura em Teatro da UFRN e o período em que se dá a observação compreende os anos de 2009 a 2012.Neste sentido, constitui-se a partir de uma problematização que, inicialmente, debruça-se sobre o entendimento deste sujeito em formação fazendo uma relação do seu tempo presente no curso com as ações que o sujeito formando viveu no contexto anterior à entrada no curso, no durante e no posterior ao cumprimento dos créditos necessários à consolidação da formação.A proposição com o presente trabalho foi a de contribuir, em um processo avaliativo do Curso de Licenciatura em Teatro, a partir de um discurso que se consubstancia em quatro anos de análise acerca do modo como o curso forma, ancorando-se numa reflexão que o sujeito discursivo faz do que viveu como uma pedagogia do sujeito. A metodologia de ação usada é crítica auto reflexiva, proposta no pensamento auto avaliativo autorreferente. O aporte crítico do trabalho aborda as competências que são desenvolvidas no curso, refletindo os saberes e motivações que o discente formando traz de sua vida anterior ao curso. Tal proposição é um outro modo de avaliar, em que as opiniões expressas são ancoradas em processos pedagógicos vividos. Assim, a formação inicial em teatro e seu contexto circundante, concretamente autorreferente, são observados e comentados na busca de uma eficiência pedagógica, almejada na construção do saber teatral.
É essencial ter em nossa discoteca o grupo musical Trepidant's. Essa banda nordestina tem um grande valor simbólico em grande parte da geração da década de 70. Pude acompanhar esse álbum "Remember-me" em especial quando adolescente, até hoje ouço com louvor essa obra prima da nossa música brasileira.
Esse é o álbum "Remember-me", na minha singéla opinião, é o que mais se destaca na discografia do grupo musical: Confira:
Confira um pouco sobre a história dessa banda:
Clube das Águias - Piedade Recife em 1972Vicente, Ronald, Eraldo, Paulo e Geraldo (da esquerda para a direita)
Glaucio, Ronald, Geraldo, Eraldo, Vicente, Nenel e Ronaldo Totó (da Esquerda para a Direita)
- Carta de Apresentação- Adolfo da Modinha a Tapecar Discos
A Banda Trepidants, foi formada em 10 de Setembro de 1970 na cidade de Recife Pernambuco, pelos irmãos: Geraldo, Vicente, Ronald e Eraldo. Faltava um quinto componente para a formação do conjunto (que hoje chamam de banda). Encontramos o grande irmão e amigo PAULO BEZERRA que imediatamente ingressou no conjunto. Sendo Geraldo o mais velho dos irmãos, sempre foi o Líder da Banda Trepidants, pois foi ele quem criou e deu nome ao conjunto. Geraldo chamou os irmãos e determinou qual instrumento que cada um ia tocar, ele seria o baterista porque já sabia tocar, tinha participado de um conjunto chamado "OS IMBORÉS" em Vitória da Conquista na Bahia juntamente com os amigos Dadá, Didí e Pon. Com muita vontade de vencer, eles cairam em campo para aprenderem a tocar o seu instrumento e foram ganhando conhecimentos na música. Cada um deles tem seus méritos e merecem os aplausos que recebem. Naquela época tudo era muito difícil e mesmo assim eles foram a luta! Sendo Geraldo funcionário da Rede Globo de Televisão Nordeste, o qual era operador de áudio, falou com o chefe da enganharia Sr. Eider Carneiro (In Memoriam) e pediu a ele autorização, para usar o stúdio e os equipamentos da emissôra para gravar uma fita demo dos Trepidants. Ele autorizou que poderia gravar sómente quando a televisão saisse do ar, e que eu (Geraldo) seria o responsável por qualquer coisa que acontecesse durante as gravações. (Graças a Deus nada aconteceu) E assim foi feita a primeira gravação demo da banda, e tenho ela guardada em meus arquivos.
Primeiro Contrato Trepidants Batido em Máquina (Incluindo Erros de Português)
Trepidants apresentando-se em clubes, aniversários e eventos promovidos por emissoras de rádio na periferia da cidade do Recife em Pernambuco. O primeiro clube que os contratou foi o "ÁS DE OURO" no bairro dos Torrões. Cada apresentação do conjunto, os meninos se destacavam mais e mais com seu repertório atual, e com seu jeito diferente de cantar e dançar. Geraldo sendo radialista, trabalhando na Tv Globo, tinha maior acesso como amigo dos representantes e divulgadores das gravadoras em Recife. Sempre pedindo ao seu amigo FERNANDO BORGES que também trabalhava com Geraldo na TV Globo como operador de audio e também sendo ele o divulgador da gravadora Tapecar, marcaram um encontro no escritório regional da Tapecar e falaram por telefone com o Sr. Ary Perdigão (Diretor Artístico da Tapecar) no Rio de Janeiro e pediram para ele lançar para lançar um compacto com o conjunto. Ele disse: Gravem um tape, sendo todas as despesas do stúdio por conta de vocês. Mandem pra mim o tape via malote, vou ouvir e só lanço este disco se as músicas forem boas e também se vocês me garantirem a vendagem de mil exemplares. Fernando Borges falou com Geraldo e juntos assumiram o compromisso da venda. O Borges foi mais longe e garantiu dizendo: "Se o conjunto não vender as mil cópias, podem descontar do meu salário". Mandou o tape com as músicas gravadas e ficamos esperando a gravadora nos informar a respeito do seu lançamento. Naquela época era muito difícil gravar um disco, era muito caro o aluguel do stúdio e nem todos tinham o direito de gravar. O cantor para entrar num stúdio de gravações, tinha que ser bom e saber realmente cantar. As dificuldades eram tantas, que em frente das gravadoras grandes filas se formavam com pessoas esperando por uma oportunidade. Imaginem! um conjunto de Recife, gravando em inglês, apelidados de matutos, de paus de arara, de cabeças chata etc... Enfrentamos o preconceito e gravamos no STÚDIO ROZEMBLIT de Recife o tape com quatro músicas (Compacto Duplo) que foi lançado nacionalmente pela GRAVADORATAPECAR. Muitas pessoas nos perguntam: Porque gravaram em inglês?. Explico: Naquela época as emissoras de rádios no Brasil, tocavam em suas programações 80% de músicas internacionais, ficando apenas 20% para a música popular brasileira, logicamente estaríamos ganhando nas execuções. O nosso irmão Vicente já fazia um curso de inglês no "Maia English Course". Depois do grande sucesso alcançado, outros integrantes da banda, tiveram que seguir a mesma estrada e aprender inglês.
Vicente, Eraldo, Nenel e Ronaldo Totó (Em Pé) Ronald, Glaucio e Geraldo (Agachados)
O tape foi enviado para a Gravadora Tapecar no Rio de Janeiro. E começamos a divulgar em nossos shows e nas rádios: Vem ai! o nosso primeiro disco! Um compacto duplo (disco da época) e tocávamos nossas músicas nos shows, eram repetidas várias vezes na noite a pedidos do público presente etc... e nada do disco chegar. O tempo passava e a gravadora Tapecar nada nos informava. Fernando Borges, era quem mais sofria, imaginem cinco homens todo dia e toda hora perguntando: Borges cadê o disco? por que não vem? eles aprovaram mesmo? fale a verdade! Finalmente numa manhã de sexta feira, fomos chamados no escritório regional da Tapecar pelo representante JAIME DOUNIS (In Memoriam), porque acabava de chegar os discos promocionais do tão esperado lançamento. Imediatamente nos reunimos com Fernando Borges (Divulgador Tapecar) e Jaime Dounis (Representante Local) para planejarmos a distribuição dos discos nas emissoras de rádios do Recife. A primeira emissora teria que ser "A Rádio Tamandaré", porque se tocasse nessa rádio, o sucesso estava garantido, principalmente se fosse no programa "Vox Pópoli". ( Não existia Rádio FM nessa época).
Lançamento do 10 Lp lançado pela 3M do Brasil (Festa na Beira Mar de Olinda-PE)
A programadora da Rádio Tamandaré era Dona NORMA PONTES (In Memoriam) Quando lá chegamos, fomos bem recebidos por dona Norma e ela foi ouvir nosso disco dizendo: "Vamos ouvir! Vocês sabem que gosto muito de ajudar artistas da terra, porém se o produto for bom eu toco até no Vox Popoli e se não forem boas as músicas, não entra nem na programação da emissôra". Ouviu a primeira faixa, a segunda, a terceira, a quarta, voltou para a primeira, foi para a quarta, voltou para a segunda, tudo isso calada. Tirou o disco da radiola, colocou na capa e disse: Esse disco vai ser sucesso! Parabéns! e a faixa é essa: apontando para "TAKE ME", disse isso e foi se dirigindo para a técnica e falando ao operador do horário: Coloque a faixa Take-me, como a terceira música do programa Vox Popoli de hoje. Lembro-me que foi músico dando pulo, outros se abraçavam, outro corria pro carro para ligar o som, outro telefonava para avisar a família etc... A alegria foi geral. Todas as emissoras de rádio do Recife nos apoiaram. O sucesso deste disco foi tão grande, que tivemos uma vendagem no seu lançamento de 180.000 cópias. Até a direção da Gravadora Tapecar ficou sem entender nada. Imediatamente mandaram para Recife o seu diretor artístico, Sr. Ari Perdigão para nos contratar, porque lançaram esse compacto aleatoriamente e sem contrato..
Geraldo e Divulgadores, mostram Lp Trepidants ao Velho Guerreiro Chacrinha
O presidente da gravadora Tapecar, o Sr. Manuel Valls Camero, enviou para Recife o seu diretor artístico Sr. Ary Perdigão para nos contratar. Assinamos para cumprir dois anos e gravarmos dois discos long plays, daí por diante tudo ficou mais fácil. Fomos gravar no Rio de Janeiro nos STÚDIOS HAWAI o nosso primeiro disco long play, auxiliados pelo grande maestro Ed Lincolin (In Memoriam) Com muita fé em Deus partimos pra luta para divulgar esse novo trabalho e escolhemos a música "REMEMBER-ME". O nosso sucesso foi tão grande que no espaço de sessenta dias vendemos aproximadamente 350.000 (Trezentos e Cinquenta Mil) cópias, ganhando disco de ouro e platina. Foi quando o nosso grande amigo e irmão ASSIS CAVALCANTI que trabalhava na Rede Tupi de Televisão em São Paulo, falou com o produtor Sr. MAGNO SALERMO (In Memoriam) o qual comandava a produção dos programas "Almoço com as Estrelas" e "Clube dos Artistas", programas de grande audiência na época. Ele foi diretamente ao Sr. AIRTON ROGRIGUES (In Memoriam) e Sra. LOLITA RODRIGUES, apresentadores dos referidos programas os quais mostraram a capa do nosso disco no programa e uma semana depois lá estávamos nos apresentando ao vivo nestes programas para todo o Brasil. Que Deus dê um bom lugar para os que partiram para outro plano, e proteja aos que ficaram aqui na terra. Nossa eterna gratidão a esses grandes amigos que nos ajudaram Assis Cavalcante, Magno Salermo, Lolita Rodrigues, e ao grande Airton Rodrigues. Com certeza devemos a eles grande parte do nosso sucesso.
Assis Cavalcante confirma apresentação no Clube dos Artístas -
Estava consagrada a Banda Trepidants como um dos maiores vendedores de discos do norte e nordeste do Brasil, com sua agenda cheia ano a ano. Quem queria contratar Trepidants, teria que esperar pelo menos um ano. Toda imprensa nordestina, tais como: Emissoras de Rádio, Jornais, Revistas e Estações de Televisão nos apoiam e dão valor aos artistas da terra, por isso o nosso grande sucesso. Gravamos o nosso segundo disco long play que destacou-se com as músicas "LOVE-ME FOREVER" e "ARIZONA" atingindo também grande vendagem. Renovamos nosso contrato com a Tapecar por mais dois anos, foi quando ingressou na banda nosso irmão mais novo NENEL, totalizando desta forma seis irmãos, sendo eles: Geraldo, Vicente, Ronald, Eraldo, Nenel e Gilberto. Em Janeiro de 1980 quando sairam da banda os músicos e amigos WELLINGTON, que era nosso baterista eLUIZINHO que era nosso guitarrista solo. Convidamos Ronaldo Totó para substituir o Luizinho e faltava o baterista, foi quando RONALDO TOTÓ indicou o baterista GLAUCIO que era componente da sua banda "The Flyings" que terminou suas atividades no final do ano de 1979. Cumprimos os contratos com a Tapecar e assinamos com a gravadora RCA VICTOR, onde gravamos três discos long plays. Podemos afirmar que pelo menos duas faixas de cada disco lançado pe RCA fizeram sucesso no nordeste e destacamos "JANIE", "SHACK IT UP", "FAR AWAY", "OLD COWBOY" e "LITTLE LADY".Nessa época sentimos que estávamos perdendo o nosso espaço gravando músicas internacionais, por decreto, as emissoras de rádios no Brasil, teriam que mudar e valorizar mais a música popular brasileira. Foi quando mudamos e gravamos pela COPACABANA um disco intitulado "DOUBLE FACE", com cinco faixas em inglês e cinco em português. (Tínhamos mêdo da radical mudança)
- Primeiro Ônibus da Banda Trepidants em 1979 -
Com a música "FALA MAIS ALTO O CORAÇÃO" novamente somos sucesso! Esta música mais tarde foi regravada pela cantora Martinha. O grande amigo MANUEL VALLS CAMERO,presidente da Tapecar é convidado para dirigir a gravadora3M do Brasil, e êle nos convida para fazermos parte do cast daquela gravadora que surgia, foi quando tivemos a música"AMOR NATURAL" na novela "Mania de Querer" pela extinta Rede Manchete de Televisão. Um dia cheguei na gravadora 3M em São Paulo e lá estava um rapaz magro, cabelos longos juntamente com a compositora Fátima Leão e mostrando uma música para Moacir Machado (In Memorian) que era o diretor artístico. Havia uma grande indecisão da gravadora para contratar esse cantor. Ouví ele cantar "Indiferentemente" e fui direto ao presidente Manolo e falei com ele que deveria contratar aquele cara porque ele é muito bom cantor e Manolo apenas me perguntou: Você me ajuda a tocar ele no nordeste? eu respondí que sim! Aqui juntamente com o grande divulgador pernambucano ANTONIO GABRIEL viajamos juntos para vários estados e distribuindo nas rádios discos de Trepidants e lançamentos da 3M do Brasil. Dentre esses discos, estava lá o disco do amigo Zezé di Camargo. Nessa época ele cantava solo, pois ainda não existia a dupla com seu irmão Luciano. Fizemos uma boa amizade e o Zezé gostava muito das músicas que Trepidants gravou e pedí ao Moacir Machado (Diretor Artístico 3M) e a Zezé di Camargo para gravar uma música nossa no seu segundo disco, e assim ele regravou "AMOR NATURAL" A gravadora 3M do Brasil fecha as portas e todos os contratados tiveram que procurar novos horizontes, foi quando assinamos por um ano com a Gravadora Eldorado, e com ela lançamos um long play, destacando-se as faixas "O MELHOR LUGAR DO MUNDO" e "VADIAR", como as mais tocadas e sucesso no nordeste brasileiro.
NOVA GERAÇÃO: Com 22 anos de existência, a Banda Trepidants sofre grandes consequências com a saída dos seus músicos mais velhos. Eles vão deixando o palco devido a idade e ingressa na banda como baterista JOSÉ GERALDO DA SILVA JÚNIOR (Júnior Brown) filho de Geraldo Silva e como vocalista, LUCIANO VICENTE RODRIGUES(Lulú) filho de Joaquim Vicente. Começou daí ser formada a "Nova Geração Trepidants" que durou apenas dois anos.
Em 1996, lNALDO FERREIRA DA SILVA (Nal), JULIO CÉSAR DA SILVA e JOSË ERALDO DA SILVA (Eraldinho), também filhos de Geraldo Trepidants, resolvem ingressar na banda e juntamente com outros músicos com idades variando entre 18 e 25 anos, iniciam desta forma uma nova fase da banda, dando lugar a Nova Geração. Durante esses anos, passaram por Trepidants grandes músicos. Alguns deixaram saudades, outros nos deixaram a tristeza e outros saudades misturada com tristeza, porque eles partiram para o oriente eterno.
-Nova Geração Trepidants- (Músicos, Bailarinos e Equipe Técnica)
A Banda montou o seu próprio Trio Elétrico, que recebeu o nome: Trio Vadiar, desfilando em vários carnavais pelas avenidas da capital pernambucana, destacando-se nas Virgens de Olinda e no Galo da Madrugada como o segundo melhor trio e a primeira melhor banda. A banda Trepidants e seu trio elétrico, puxou vários blocos carnavalescos com muita energia entre eles o Azulão um e dois do antigo Bandepe, Sobe e Desce de Casa Amarela, Crocodilhos da Várzea, Peru dos Comerciários, Caxias Kara Nova de Jaboatão e o maior bloco do mundo o Galo da Madrugada, com aproximadamente um milhão e quinhentos mil foliões na avenida. Foi relançado pela EMI Odeon em Cd, o primeiro LP da banda intitulado"REMEMBER-ME", o qual vem alcançando grande índices de vendagens no Norte e Nordeste do Brasil, encontrando-o também nas lojas do ramo do Rio de Janeiro e São Paulo. Além das montagens já lançadas em vinil, como "OS GRANDES SUCESSOS TREPIDANTS" e "SUCESSOS DO POVO TREPIDANTS. A gravadora BMG ARIOLA relançou em Cd o disco "OS GRANDES SUCESSOS TREPIDANTS" A Gravadora Polydisc lançou o DVD TREPIDANTS e o Cd ao vivo intitulado "20 SUPER SUCESSOS TREPIDANTS" Aguardem novidades em breve!
No limiar do termino do meu curso universitário de licenciatura em teatro (UFRN), re-posto meu primeiro curta-metragem. "Segunda Feira" é uma obra que pra sempre ficará marcada em minha vida artística, pois aborda com louvor uma temática pautada na realidade coletiva numa residencia universitária. O registro de um dos diversos dias de um estudante residente é sintetizado no vídeo em destaque, aborda uma dramaturgia com linha de raciocínio óbvio e ao mesmo tempo complexo.
A ideia de criar esse microfilme nasceu da vontade de pôr em prática todo conteúdo cientifico que vivenciai na universidade, e também de mostrar como é a complexa a rotina em um dia como estudante longe de casa.
Com esse trabalho, pude exibi-lo na Paraíba (ENNECE) e em Minas Gerais (ENEARTE) no ano de 2010.
Se o Brasil é conhecido mundialmente como o país do samba e do futebol, é chegada a hora, de que pelo menos internamente, ele seja conhecido como o país do Teatro. E não falta muito para isso, pois o teatro vem sendo bem difundido dentro das escolas pelo país afora.
Mesmo que ainda seja considerada uma arte para poucos, devido aos altos preços dos ingressos, algo que todos sabemos o porquê (mas isso é assunto para outro dia), o teatro está em toda parte. Nas escolas, nas periferias, nas ruas, encantando cada vez mais gente.
Varias iniciativas vão sendo tomadas para que mais e mais crianças tomem contato com a arte do Teatro e isso, logo, logo, vai transformando tão popular quanto o samba e o futebol. Esforços como o que vem sendo feito pelo Governo de São Paulo, com a campanha de popularização do teatro deviam ser realizadas por todas as prefeituras do país.
Hoje o teatro já não sofre tanto preconceito como o que sofria há anos atrás, muito pelo contrário, fazer teatro hoje em dia é cult, está¡ na moda. Portanto, momento melhor do que este para torná-lo popular, não podia existir e talvez não aconteça outra vez.
Neste momento tão propício para se difundir o teatro, não cabe torcer o nariz para tudo o que se vão, pois muitos ainda não dominam a arte de interpretar e outros tantos são apenas aventureiros aproveitadores, o que importa é que mais e mais pessoas saibam, façam e vejam teatro, mesmo porque, o público vai saber separar, no momento certo, o que é teatro do que não é.
Agora é hora de fazer do Teatro, a nossa arte de fato, a essência, aquilo que nos diverte e nos educa, pois nem mesmo as novelas, algo de tão grande popularidade no paí¬s, resistiria tanto tempo, se não fosse à arte do Teatro. Então, viva o Teatro Futebol Clube, ou a Escola de Samba do Teatro, enfim, viva o Teatro Brasileiro.
Pois é... andei rabiscando uns croquis para a disciplina "Analise das formas espetaculares" (UFRN) Mediada pelo Prof Me. Ronaldo Costa. A proposta se baseia numa cena para uma montagem contemporânea de "Antigona". onde os personagens-irmãos) Polinice (Filho primogênito do rei Édipo com a própria mãe, Jocasta) e Etéocles duelam até a morte.
Adaptamos a peça de Sofócles para o contexto do Maracatu, no qual são representados pelos caboclos de lança.
Esta semana, vi esse video num blog de humor, eles afirmavam que o seu conteúdo é algo com teor cômico, é até normal visto que os idealizadores da página virtual desconhecem a subjetividade da arte. Pra mim, não teve nada de novo, apenas o que pude ver foi um vídeo com um espetáculo de performance.
O mais engraçado é que nos comentários acerca do vídeo tinham um teor arbitrário como por exemplo: "Tem cara que paga pra ver essa porra?". Ja respondendo, tem sim, da mesma forma que você paga pra ver cineminha da moda e jogar vídeo game. Se pra você essa "porra" é realmente uma porra, sugiro que procure entender do que se trata o fato pra que depois faça uma pergunta babaca como essa.
Se a tentativa do blogueiro foi fazer dessa performanceartística uma vídeo de humor, ele até conseguiu, porém percebe-se que a subjetividade dele está se passando despercebida e é notável o seu desconhecimento sobre o assunto. É por isso que acredito entender que a arte é e sempre será um objeto incompreensível aos olhos das pessoas ditas "normais".
Varias possibilidades de expressar a beleza inalcançável , escultural e poética do corpo da mulher! na minha opinião, a criação mais divina e perfeita que existe.
Nesse extrato cênico, Melk Freitas incorpora em sua interpretação, um pastor paradoxal. A peça é regida por fragmentos bíblicos que citam animais como objetos de enfase, a partir dessa perspectiva surge então esse experimento que coaduna com a questão do consumo de carne e a suposta espiritualidade.
Com: Melk Freitas
Direção: Fábio Fernandes.
Coisas da Carne: Um experimento, antes de ser uma escolha cenica sugerida pelas proposições de núcleos de encenações, propostos pela professora da disciplina Encenação III (UFRN- 2012.1) Prof DRª Naira Ciotti, atende uma fase de investigação dramatúrgica de minha pessoa. Tendo ciência da realização de uma construção com princípios teatrais (práticos), no presente período acadêmico, procurei pesquisar sobre arte contemporânea, performance e happening .
Ao pesquisar um pouco sobre o performer Joseph Beuys, pude perceber através de algumas características de sua obra, a possibilidade de expandir um pouco o anseio de exercitar meios e princípios da performance dentro do curta-metragem de minha autoria. Uma obra que muito me chamou a atenção do Beuys foi “ Eu amo a América e a América me Ama” no qual o artista fica dentro de uma jaula com um coiote num período de cinco dias., ao tomar conhecimento dessa performance, surgiram varias imagens de como transferir para o experimento características pertinentes a esse segmento estético.
Uma frase do Performer que muito me instiga a enveredar por esse caminho é: "Libertar as pessoas é o objetivo da arte, portanto a arte para mim é a ciência da liberdade”( Joseph Beuys)
Opto por localizar a cena num espaço que sugere uma prisão, remeta a um celeiro (curral), através de um confinamento. Pretendo situar o público dentro desse espaço criado a partir dos signos pertinentes ao âmbito rural, para esse efeito proponho pendurar alguns chocalhos nos espectadores antes de entrarem nesse “universo”, minha expectativa a respeito desse recurso cênico é gerar um estranhamento a principio e posteriormente uma aproximação com o fenômeno decorrente.
Durante o confinamento anseio que o público tenha a nítida sensação de que é um animal a beira do sacrifício, uma vez que os chocalhos no pescoço, o confinamento e o vídeo que vão assistir irão de fato propor essas sensações. O vídeo a ser exibido será fragmentos do curta “Coisas da Carne”, no qual pretendo enfatizar as cenas do processo de desova de uma ovelha, busco mostrar este animal vivo e posteriormente abatido. Busco como finalidade gerar no público o questionamento: como posso comer algo que teve vida um dia?
As bases estéticas do experimento estão na observação da imagem fotográfica proposta pelo vídeo, na memória do espectador e na inquietação a respeito do consumismo.
Nesse trabalho, tive o intuito de gerar a reflexão a respeito do tipo de consumismo orgânico, meu anseio consistia em problematizar ainda mais uma questão que acreditamos ser normal e relevante no cotidiano.