quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

(Fotografia) Leitura poética de uma residencia-casa-conhecimento.


Por: Fábio Fernandes

Ao deixar a Residencia Universitária e ingressar numa nova fase da vida, busquei captar imagens do espaço que foi por 4 anos minha casa. Eis um pouco do espaço e sua "organização" operante.
Copos, pratos, sabonete e macarrão dividem o espaço da cama.
Vermelho, encarnado, cor quente... aquece o lugar com seu fluxo e leveza constante e natural...
Espaço de dormida, sonhos, pesadelos e a breve intervenção poética de elementos tecnológicos...Reflexões permeavam esse territorio do (Des)canso...
Fogo ardente de uma condução tecnológica sobre o xadrez do cobertor... 
Este fio condutor de inúmeras clicadas poetiza-se com seu brilho ofuscante...
Espaço de produção... vermelhada no limiar do tempo de estudo... e de não-produção acadêmica muitas vezes...
Armário que armazena a bagagem do tempo e da experiencia adquirida ...
Programação, compromisso e horários a cumprir segundo a labuta constante e diária...
Comer conhecimento, conhecer comendo e beber o alimento que se engole aglutinado.
Sobre o espaço do saber reina uma perspectiva de diversas vertentes...
Deitar-se sobre o olhar da rede que nos prende como teia sensível do saber...
Azular...
Hi-tec
O local do deitar se reafirma e dialoga do amarelo manga...
Brancura do lixo no chão...
Sentar, repousar, partir e chegar...
Janelas sobre o olhar sonhador e ansioso... espaço de abrigo temporal...
Comer, reservar e temperar-se no tempo vigente...
O vermelho incita a fome...
Lazer, embriagar-se e curtir o desdém da rotina frequente...
Marcas da ressaca... o cansaço se mostra nascente...
Batom: Paradoxo...
Caminhar, andar e (PRO) seguir ...
136
Dove... te amo... entre muitas (infinitas) reticencias.

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