domingo, 17 de fevereiro de 2013

RE-postagem- Belezas reveladas pela fotografia alem da fronteira do registro imagético. (Lajes-RN)


A Re-postagem da vez destaca uma matéria que particularmente adorei fazer, sua postagem original foi numa terça feira, no dia 09 de outubro de 2012. Hoje a relembro para quem não pôde visualizar a riqueza do seu conteúdo.

Fotografia. Que meu querido RN é uma maravilha natural não se discute, mas como a arte pode citar essa lindíssima terra? Pra responder essa questão, a fotografia vem deixar sua contribuição, com vocês, um pouco de imagens de minha linda terra natal, Lajes do Cabugí:
Fotos por: Fábio Fernandes.
Imagens da zona rural, na fazenda Barreiras, nessa ocasião estava a gravar o curta "O Bode Feio".
Nestas imagens a vegetação espontânea e peculiar da região contrasta-se com a beleza "seca" do nosso lindo e produtivo solo potiguar-nordestino-brasileiro.
o Zoom no cacto revela sua força intrínseca nos seus tão saudosos espinhos.
O cacto em contraste com o solo repleto de pedras configura-se num lindo conjunto na ilustração.
 
Nessa imagem surge o equilíbrio na imagem, evidencia-se em primeiro plano a linda planta  de nome científico "Pilosocereus gounellei", carinhosamente conhecido como xique-xique.
Nesta imagem, tentei evidenciar a beleza unica dos espinhos que oferece à planta sua peculiaridade principal, numa perspectiva estética.
Nesta imagem, o xique-xique entra em contato com outra especie de planta, mostrando o contraste de uma planta que é vulnerável ao espaço-tempo e outra que resiste as diversidades naturais em que as mesmas se encontram condicionadas, eis a dramaturgia construída através dessas divergências individuais, projetadas nos sujeitos em destaque.
A arvore mostra também sua resistência, só que numa perspectiva mais elevada, o que não reduz a força simbólica do cacto.
 
A planta se abre, brota para nos presentear com sua beleza impar. (linda espécie de pau pereiro)
O tempo (Crônos) mostra seu poder sobre a resistente planta cactácea.
Porém, o cacto mostra sua resistência pela vida ao fazer brotar  uma nova parte de planta. As folhas no  chão, no entanto, são levadas pela força dos ventos frios da noite e mornos do dia.
Esse lindo coração natural nos sugere a natureza como força materna e suprema.
O homem por sua vez, mostra sua intervenção no espaço natural, seja pra sua utilidade necessária ou para sua força simbólica em homenagear os seus finados semelhantes. Tânatos por fim, se mostra presente no ciclo vital.

Este por fim, assume o conjunto natural de um espaço poético e que graças a fotografia atinge o valor simbólico além da simples contemplação da paisagem.



Fontes:

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