segunda-feira, 13 de maio de 2013

Antônimo (Lid Galvão)


 Naquele desligado horizonte,
Há uma nuvem de saber...
Que não cabe no mais enorme coração.
E este céu é o real firmamento...
De cores não existentes em nossos olhos,
De versão cauta verdadeira...

Neste cair da tarde,
Há apenas a essência do sonhar...
Do despertar do pesadelo.
O vento, então, não é apenas vento...
E sim, a esperança que pensara ter perdido,
E aquele respiro aliviado.

Você é este reconhecimento...
Eu, a dúvida na espreita,
E a repulsa em seus nervos...
Você é a verdade sobre a mentira;
Eu, aquele alvoroço de seu desespero,
Desperdiçando suas forças.

Sou o trago da sandice...
Que pensa apenas em surpreender.
Você... És a razão da persistência,
O ato de consolação...
O momento único.
Tens amor, eu desvairada paixão.

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