Naquele
desligado horizonte,
Há
uma nuvem de saber...
Que
não cabe no mais enorme coração.
E
este céu é o real firmamento...
De
cores não existentes em nossos olhos,
De
versão cauta verdadeira...
Neste
cair da tarde,
Há
apenas a essência do sonhar...
Do
despertar do pesadelo.
O
vento, então, não é apenas vento...
E
sim, a esperança que pensara ter perdido,
E
aquele respiro aliviado.
Você
é este reconhecimento...
Eu,
a dúvida na espreita,
E
a repulsa em seus nervos...
Você
é a verdade sobre a mentira;
Eu,
aquele alvoroço de seu desespero,
Desperdiçando
suas forças.
Sou
o trago da sandice...
Que
pensa apenas em surpreender.
Você...
És a razão da persistência,
O
ato de consolação...
O
momento único.
Tens
amor, eu desvairada paixão.
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