segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Arte potiguar (Arcesio Andrade)

Um pouco sobre Arcésio Andrade, músico que reside em Natal.

Mais informações sobre esse artista:

sábado, 19 de novembro de 2011

Arte Potiguar (Crystal)

Zona Norte Zona Sul /
Crystal é uma grande referencia da música potiguar, nesse clipe, as zonas periféricas da grande Natal ganha um destaque de maneira positiva, o contrario de como grande parte da mídia a representa.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Quarenta graus acima de dadá

É no manifesto 40° acima de dadá que Pierre Restany declara as principais intenções do Novo Realismo. Escrito para a primeira exposição coletiva do grupo, realizada em maio de 1961, o texto define: “assim é o Novo Realismo, uma forma preferivelmente direta de recolocar os pés na terra, mas quarenta graus acima do zero dadá, e no nível preciso em que o homem, se consegue se reintegrar no real, o identifica com sua própria transcendência que é emoção, sentimento e finalmente poesia, ainda”.

“Recolocar os pés na terra”, “se reintegrar ao real”. Para Restany, a grande questão da arte dos anos 1960 foi a revitalização do realismo. Nesse sentido, a Pop Art foi notória, mas os nomes a se destacar, além do grupo francês, são os de Jasper Johns e, principalmente, Robert Rauschenberg. Foram artistas que, ainda nos anos 1950, começaram a questionar a onipresença da arte abstrata e trazer elementos do cotidiano para as telas. Uma outra possibilidade para além da arte abstrata que deixou Restany bastante interessado. “A obra de arte perde seus controles e só se torna submetida à urgência expressiva do criador, torna-se um ato cada vez mais gratuito, ameaçado pelo automatismo e que perde a significação para outrem”. Na virada dos anos 1960, Restany observava o desgaste natural do Expressionismo Abstrato e seus afluentes.

Mas é o Surrealismo que recebe as palavras mais ásperas de Restany. Ele deixa claro, André Breton falhou ao tentar anexar o dadá a seu manifesto. “Aquém do câncer doutrinal surrealista e além de todos os ‘ismos’ sucessivos, falsamente revolucionários, da história da arte, dadá surgia na sua pureza original, como a verdadeira revolução, a grande ruptura com a continuidade da tradição, da lógica humanista”. Protesto compartilhado pelo dadaísta histórico Hans Richter, que em seu livro sobre o dadá deixa evidente as ressalvas à apropriação de Breton. Restany é mais incisivo: “o surrealismo foi a flor do mal que brotou desse estrumeiro”. Isso explica tamanha vibração com o aquecimento das idéias originais dadaístas.

E o que Restany considerava por quarenta graus acima de dadá? Para o crítico francês, o ready-made de Marcel Duchamp foi a principal contribuição dadaísta para o percurso da arte no século XX. E as obras dos Novos Realistas conseguiam dar uma finalidade aos objetos de Duchamp, recontextualizar aquele gesto de ruptura.

Bicycle Wheel, 1913 - Marcel Duchamp

Monogram, 1959 - Robert Rauschenberg

Restany festejava, Marcel Duchamp condenava. O artista não aprovou a apropriação de seus objetos, pelo contrário. “Quando descobri os ready-mades, minha idéia era a de desencorajar a estética. Eles pegaram meus ready-mades e descobriram a estética neles. Atirei-lhes à cara o porta-garrafas e o mictório, e eles agora o admiram por sua beleza estética”. É importante observar o contexto, Duchamp foi figura seminal, mas a estética eternamente desencorajada perde qualquer relevância. Na década de 1910, em meio a tantos uivos da arte moderna, a sua ruptura era fundamental. Nos anos 1950, a redescoberta da estética se torna importante, definindo boa parte dos caminhos da arte contemporânea.

O que assuta em Duchamp é a proximidade. Infelizmente ainda é cultura dominante que a arte precisa manter um abismo entre obra e espectador. Talvez a grande questão dos Novos Realistas, tanto os franceses quanto os norte-americanos, foi a retomada da distância na arte realizada a partir do cotidiano. Mas era uma distância que exigia atividade do espectador.

Duchamp foi um cara que em certo momento fez questão de buscar elementos que provocassem, nas suas próprias palavras, umaindiferença visual. Os Novos Realistas partiram de Duchamp para tentar unir o olho e a cabeça. São conversas: não precisam estar abraçadas para instigar.


FONTE

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Duas De Minhas Palavras ( Lidiane Blanch3tT)

Seria eu um ser egoísta

Quando anseio a su’aura pra mim?

Pra minh’alma não branda?

Um dia a vi de relances,

Sua linda pele...

E como quis interromper o tempo,

O sopro daquele vento arquiteto

E prender-te a justiça.

Mas seria eu injusta quando assim bem agisse?

Pois estava inconsolável seu riso

E expressivas as suas mãos.

Havia algo de inocente,

Além da inocência em seu arrumar de cabelo.

Talvez fosse minha contemplação,

Quem sabe,

Os murmurinhos de artérias eufóricas.

A tanto perturbei a alvorada,

Resmungou a sombra de uma doce árvore enciumada

Que também deixara apaixonar-se.

Contudo, tornei-me compreensível...

És do céu a esplendida inspiração.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Pessoas felizes reduzem risco de morte em até 35%

Embora nosso blog seja destinado a falar sobre arte, sempre que surge uma boa noticia, vale a pena postá-la, esta é um exemplo claro de que vale a pena ser feliz.
Um estudo publicado no Proceedings of the National Academy of Sciences revelou que a felicidade pode ser a chave para uma vida longa, ou pelo menos mais longa do que se teria sem ela. A análise foi liderada por um cientista da University College London, no Reino Unido. A pesquisa acompanhou 3.800 pessoas entre 52 e 79 anos durante cinco anos. Outros estudos analisaram a felicidade e a longevidade dos indivíduos baseando-se apenas em perguntas sobre o estado emocional de cada um. Já a nova pesquisa pediu aos participantes que classificassem os seus sentimentos de felicidade e ansiedade em diferentes pontos ao longo do dia.
Os pesquisadores alertam que o estudo não mostra uma relação de causa e efeito entre a felicidade e a longevidade, mas, sim, que a felicidade momentânea pode estar relacionada a processos biológicos ou fatores comportamentais que podem explicar a sobrevida de muitas pessoas. Felicidade reduz o risco de infartos Outro estudo, feito com mais de 1,5 mil pessoas no Canadá, mostra que a felicidade ajuda a blindar a saúde do coração. Pesquisas mais antigas mostravam que raiva e hostilidade, por exemplo, favoreciam os problemas cardiovasculares. Sintomas negativos como raiva, depressão e hostilidade aumentam as chances de alguém sofrer um infarto ou um derrame.
Este novo estudo, no entanto, quis enxergar qual é o impacto de bons sentimentos. Os resultados mostraram que as pessoas mais alegres têm 22% menos chances de desenvolver um problema cardíaco num período de 10 anos em comparação às pessoas com sentimentos neutros. Mesmo quando pessoas felizes estavam em depressão, os efeitos positivos ao coração eram mantidos. Enquanto pessoas negativas tinham mais chance de desenvolver um problema cardiovascular. De acordo com os pesquisadores, são os fatores associados à felicidade que protegem o coração, como hábitos mais saudáveis, predisposição genética e impactos psicológicos que reduzem os níveis de estresse.

FONTE

terça-feira, 1 de novembro de 2011

História da arte - Barroco


Caravaggio - Velazques - artemísia - Aleijadinho