Infinita dor que me cobre,
Com seu gosto de mortandade.
Frias, carícias, frias...
Minha carne misturada a esta terra.
Dói o pouco ar que me resta,
Atravessa minha garganta
Como um soluçar doentio
Que silencio em meu seio torto.
Era de se esperar a vela, branca,
Quando toquei com o gelo das mãos.
Estou eu sim, nua, nostálgica,
Solta e só.
Nenhum comentário:
Postar um comentário