Londres ainda é uma das cidades mais caras da Europa - há menos de dez anos, por exemplo anos uma libra esterlina comprava R$ 5,50. Hoje, porém, com uma cotação bem mais favorável para os brasileiros de passagem (na faixa de R$ 2,60), os turistas gastam mais do que nunca na capital britânica. Mas uma série de atrações gratuitas ainda faz a alegria de quem ainda chega preocupado com o bolso, mas ansioso por diversão. Há poucos lugares no Velho Mundo com tantos passeios 0800.
O principal deles é o Museu Britânico, com 13 milhões de objetos das principais civilizações do passado e da atualidade. As principais relíquias são um pedaço do Parthenon grego e a Pedra de Roseta, a base de tudo que sabemos sobre os antigos egípcios e seus hieróglifos. Um dia não é suficiente para o passeio. Exposições especiais, porém, são pagas, mas o acervo permanente garante uma boa olhada por pelo menos três dias. Tudo a uma curta caminhada da estação de metrô de Tottenham Court Road.
Para quem curte mais arte do que história, as galerias Tate são a pedida: a Modern, que lida com trabalhos contemporâneos de primeira linha, fica perto da estação Southwark, enquanto a Britain, com obras desde o século 16, está nas imediações de Pimlico. Já a National Gallery conta com mais de 2.300 pinturas e além de exibir divernos nomes britânicos, conta com uma coleção invejável de mestres como Leonardo da Vinci e Caravaggio. Use a estação de Charing Cross.
Saindo da National Gallery, basta da alguns passos para chegar à principal praça londrina: a quase bicentenária Trafalgar Square. Ali há celebrações esportivas, protestos e, no fim do ano, uma enorme árvore de Natal doada pela Noruega — um presente de gratidão por conta da ação britânica para libertar o país dos nazistas. Outro marco popular da cidade é Piccadilly Circus — use a estação de mesmo nome para chegar. Só olhar as lojas, da National Geographic ao magazine do programa "Acredite se quiser", já vale o passeio.
Perto da estação Victoria, está um programa obrigatório — e gratuito — para quem vai à cidade. De maio a julho, a guarda britânica, que usa chapéus de pele de urso e roupa vermelha, promove a cerimônia da troca da guarda no Palácio de Buckingham, pontualmente às 11h30. No inverno europeu, o ritual acontece dia sim dia não. Para acompanhar essa tradição militar, acorde cedo e vá para a frente do portão principal.
Outro programa gratuito e popular em Londres são os parques. O principal é o Hyde Park, em que há desde a galeria de arte Serpentine ao peculiar Speaker's Corner — onde qualquer pode pegar um banquinho para defender ideias, como se estivesse no Parlamento. Várias estações de metrô ficam na região: Hyde Park Corner, Knightsbridge, Marble Arch e Lancaster Gate.
Por respirar cultura e entretenimento, Londres também tem atrações aleatórias, em qualquer canto da cidade. Lá os artistas de rua não dependem de semáforos na luz vermelha para se apresentar. Todos são licenciados e fazem testes antes de ganharem as ruas como palco. Essa diversão gratuita é quase sempre garantida nas principais estações de metrô. Londres já não soa tão cara assim...
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