Acontece em novembro deste ano, entre os dias 4 e 13, a segunda edição do Festival do Cinema Brasileiro na China. A mostra é promovida pela Brapeq (Associação de Brasileiros em Pequim) com o apoio da Embaixada do Brasil na China. Este ano, no entanto, o evento enfrenta dificuldades para exibir seus filmes devido à rígida censura chinesa que vetou boa parte dos longas previstos para serem exibidos, como o clássico O Bandido da Luz Vermelha, Dzi Croquetes, Mangue Negro, Linha de Passe, de Walter Salles e Daniela Thomas, e Cabeça a Prêmio, de Marco Ricca.
Na edição de 2010, a mostra não enfrentou problema semelhante pois as exibições ficaram restritas a centros culturais, que não precisam passar pelo crivo da censura governamental. Como o objetivo este ano é atingir um público maior, o festival exibe seus filmes em salas de cinema das cidades de Pequim e Xangai, o que exige a avaliação da SARFT (State Admin of Radio Film and Television), órgão do governo responsável pelo controle do todos os veículos de comunicação. “A preocupação deles é com o Chinês comum, aquele que vai ao cinema e nem sabe que vive sob um regime ditatorial”, diz Anamaria Boschi, curadora da mostra.
Segundo Anamaria, a restrição às exibições não recaí sobre centros culturais, museus e galerias por serem lugares frequentados pela elite econômica e cultural. Ao final do evento, que ocorre de 4 a 8 de novembro em Pequim, e de 11 a 13 em Xangai, Anamaria pretende exibir os filmes censurados no Centro Cultural Cervantes, na capital chinesa. “Não os exibirei paralelamente para evitar problemas com o governo”, avalia a curadora.
O Festival de Cinema Brasileiro na China pretende exibir, se a censura deixar, oito longas, documentários e curtas ao público chinês. Paralelamente, a mostra busca estimular o intercâmbio entre produtores e profissionais de cinema dos dois países, além de impulsionar o mercado internacional para os filmes brasileiros.
Na edição de 2010, a mostra não enfrentou problema semelhante pois as exibições ficaram restritas a centros culturais, que não precisam passar pelo crivo da censura governamental. Como o objetivo este ano é atingir um público maior, o festival exibe seus filmes em salas de cinema das cidades de Pequim e Xangai, o que exige a avaliação da SARFT (State Admin of Radio Film and Television), órgão do governo responsável pelo controle do todos os veículos de comunicação. “A preocupação deles é com o Chinês comum, aquele que vai ao cinema e nem sabe que vive sob um regime ditatorial”, diz Anamaria Boschi, curadora da mostra.
Segundo Anamaria, a restrição às exibições não recaí sobre centros culturais, museus e galerias por serem lugares frequentados pela elite econômica e cultural. Ao final do evento, que ocorre de 4 a 8 de novembro em Pequim, e de 11 a 13 em Xangai, Anamaria pretende exibir os filmes censurados no Centro Cultural Cervantes, na capital chinesa. “Não os exibirei paralelamente para evitar problemas com o governo”, avalia a curadora.
O Festival de Cinema Brasileiro na China pretende exibir, se a censura deixar, oito longas, documentários e curtas ao público chinês. Paralelamente, a mostra busca estimular o intercâmbio entre produtores e profissionais de cinema dos dois países, além de impulsionar o mercado internacional para os filmes brasileiros.
Fonte
http://cinema.yahoo.net/noticia/carregar/titulo/filmes-de-festival-brasileiro-s-o-censurados-na-china/id/32497
http://cinema.yahoo.net/noticia/carregar/titulo/filmes-de-festival-brasileiro-s-o-censurados-na-china/id/32497
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