sexta-feira, 11 de março de 2011

A Poesia Hall - ( Lidiane Blanch3tT )

Eu desejo servir a tua necessidade,

Guardar a tua alma já que não o faz.

Farias eu, sem aquele medo inocente

Que consumia-me os movimentos,

E tornava-me robótico na menor idade.

Eu era a amplitude visionária,

Tu apenas a amplitude tinhas.

Não fiz mais a não ser tocar-te visualmente o corpo,

Desde os cabelos finos amarelados até os pés.

Decorei um pouco teu modo de andar,

Servia-me em momentos de mais ansiedade.

Então, certa vez acertei-a nos olhos,

Mas como pude nada dizer!

Como pude nada dizer por horas, dias, anos!

Eu esperava o certo,

Mas o certo que alguém diria errado, certamente.

Mas quem agora vai dizer que eu não posso está certo?!

Claro, estará errado!

Pois, agora, vejo-te mais desejosa.

Por isso escrevo e escrevo sem parar,

Bem que imaginei que deveras ser algo.

Talvez não estivera, assim, mórbido,

Se tivera cedido a mim mesmo.

Mas, então, onde estaria a graça?!

Provavelmente eu estaria dormindo numa hora dessas,

Ao invés de estar aqui formando frases

E que tu se quer estimas alcançar.

Mas, então, onde estaria a graça?!

Senão no erro que todo tempo esteve certo,

E que aparenta o inverso porque nem eu me ajudo.

Sei apenas que desejo a tua necessidade,

Guardar a tua alma já que não o faz.

É que continuas insinuante como nunca.

Imagina só a minha inocência...

Não aquela inocência daquele medo.

Daquele medo de minha menor idade,

Mas, sim, porque pensei em instantes

Que podias paira o campo.

Mas poder, poder, poder, não podes não.

Senão onde estaria a graça?!

Eu desejo servir a tua necessidade,

Guardar a tua alma já que não o faz.

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