Eu desejo servir a tua necessidade,
Guardar a tua alma já que não o faz.
Farias eu, sem aquele medo inocente
Que consumia-me os movimentos,
E tornava-me robótico na menor idade.
Eu era a amplitude visionária,
Tu apenas a amplitude tinhas.
Não fiz mais a não ser tocar-te visualmente o corpo,
Desde os cabelos finos amarelados até os pés.
Decorei um pouco teu modo de andar,
Servia-me em momentos de mais ansiedade.
Então, certa vez acertei-a nos olhos,
Mas como pude nada dizer!
Como pude nada dizer por horas, dias, anos!
Eu esperava o certo,
Mas o certo que alguém diria errado, certamente.
Mas quem agora vai dizer que eu não posso está certo?!
Claro, estará errado!
Pois, agora, vejo-te mais desejosa.
Por isso escrevo e escrevo sem parar,
Bem que imaginei que deveras ser algo.
Talvez não estivera, assim, mórbido,
Se tivera cedido a mim mesmo.
Mas, então, onde estaria a graça?!
Provavelmente eu estaria dormindo numa hora dessas,
Ao invés de estar aqui formando frases
E que tu se quer estimas alcançar.
Mas, então, onde estaria a graça?!
Senão no erro que todo tempo esteve certo,
E que aparenta o inverso porque nem eu me ajudo.
Sei apenas que desejo a tua necessidade,
Guardar a tua alma já que não o faz.
É que continuas insinuante como nunca.
Imagina só a minha inocência...
Não aquela inocência daquele medo.
Daquele medo de minha menor idade,
Mas, sim, porque pensei em instantes
Que podias paira o campo.
Mas poder, poder, poder, não podes não.
Senão onde estaria a graça?!
Eu desejo servir a tua necessidade,
Guardar a tua alma já que não o faz.
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