sábado, 30 de junho de 2012

BRUCE LEE: O lutador, artista,filosofo e ateu

Por: Raul Lord


Bruce Lee nasceu no dia 27 de Novembro de 1940, filho de um famoso cantor de opera. Foi batizado como Lee Jun Fan e foi apelidado ainda na maternidade, de Bruce por sua enfermeira, mas só passou a adotar o nome mais tarde, quando entrou para escola.

Começou a praticar arte marcial por causa de uma briga de rua quando tinha 13 anos. Lee apanhou de um garoto, essa seria a primeira e última vez que perderia uma luta. Começou então a treinar um estilo de Kung Fu chamado Wing Chun instruído pelo lendário mestre Yip Man, que tem alguns filmes inspirados em sua trajetória. Bruce Lee treinou com Yip Man até os 18 anos.


Não é raro encontrar pessoas que acreditam que Lee foi apenas um ator, desconhecendo completamente seus feitos e influencia para o mundo das artes marciais. Talvez nenhum homem tenha mudado tanto o mundo da luta como Bruce Lee fez.

Bruce nunca se limitou apenas ao Kung Fu, demonstrava grande interesse em várias outras artes. Bruce Lee foi o primeiro a agregar várias artes marciais, utilizando apenas o que era eficiente em cada uma, transformando-se em um lutador mais eficiente.



Antes de desenvolver o Jeet Kune Do - um conceito de arte marcial criado por Bruce que mescla várias artes marciais catalogando o que há de mais eficiente em cada uma delas - Bruce treinou pelo menos dez outros estilos, desde a esgrima, até o wrestling e o jiu-jitsu tradicional. Aos 18 anos entrou para um torneio de Boxe, derrotando o campeão que estava invicto por três anos.




Bruce Lee era graduado em Filosofia, pela Universidade de Washington, entrou na universidade em 1961, aos 21 anos. E a visão adquirida desta forma transborda para seus métodos e mesmo para seus livros de artes marciais. Seus livros são famosos por não abordarem o combate de uma forma direta, mas por tratar as artes marciais em pontos de vista filosóficos.

O próprio Bruce Lee afirmou que a luta servia apenas como uma metáfora para os seus ensinamentos. Frequentemente influenciado pelo Budismo, Taoísmo, e pelo Krishnamurti



Quando perguntado por Little John, em 1972, qual era sua religião, Lee respondeu: Nenhuma. Também em 1972, quando perguntado se acreditava em Deus, ele respondeu: Para ser perfeitamente franco, eu não acredito.

Não se limitando a qualquer linha especifica de filosofia, Bruce Lee leu centenas de livros, reunindo aspectos ocidentais, orientais, modernos e antigos em princípios que contribuíram para o amadurecimento de sua filosofia. Nesse processo de aprendizado que se tornaria sua filosofia pessoal, focado na libertação do espírito por um autoconhecimento maior. As artes marciais foram apenas uma ferramenta para expandir seu potencial e compartilhar seu ideal com os outros.

Não vou entrar no mérito se ele foi ou não um grande filósofo, mas seu pensamento sobreviveu à sua morte e isso deve bastar para a maioria das pessoas.

Bruce Lee foi um autor, estudioso, educador, filósofo, bem como um artista inovador marciais; um homem cuja energia criativa e vontade de crescer trouxe-lhe o respeito de centenas de milhares de pessoas.



Entre Seus pensamentos e frases, optei por citar esta lista, que tanto resume sua filosofia, como serve de Lições de vida:

1. OBJETIVO
“Um objetivo nem sempre é para ser atingido, frequentemente serve apenas como algo a ser mirado.”

2. FLEXIBILIDADE
“Limpe a sua mente e seja como a água, sem forma. Você coloca a água num copo e se torna o copo, coloca água em uma garrafa, se torna a garrafa.”

3. TEMPO
“Se você ama a vida, não desperdice tempo, é de tempo que a vida é feita.”

4. PROPÓSITO
“Viver de verdade é viver para os outros.”

5. ACEITAÇÃO
“Não pense sobre quem está certo ou errado ou quem é melhor que o outro. Não seja nem a favor nem contra.”

6. FOCO
“Eu não temo o homem que praticou 10.000 chutes uma vez, eu temo aquele que praticou um chute 10.000 vezes.”

7. SIMPLICIDADE
“Simplicidade é a chave para algo brilhante.”

8. ENCONTRE O SEU CAMINHO
“Absorva o que lhe é útil, descarte o que não é, e adicione algo único.”

9. EGO
“Artes-marciais são principalmente fonte de auto-conhecimento. Um soco ou um chute não é para arrancar os males do cara a sua frente, mas para arrancá-los seu próprio ego, medo e obstáculos.”

10. COMECE AGIR
“Saber não é o suficiente, você tem que aplicar; querer não é o bastante, você tem que fazer.”

Disponivel em:

Dio, Come Ti Amo

Posto aqui uma dos melhores filmes italianos que pude assistir, refiro-me a Dio, come ti amo!, um filme hispano-italiano de 1966 dirigido por Miguel Iglesias.
Produção que visava a aproveitar o sucesso da canção-título, de autoria de Domenico Modugno. Também é um pretexto para Gigliola interpretar vários de seus sucessos, como Non ho l'età e Ho bisogno di vederti.

Fonte:

Arte e Técnica


(Kandinski)

A técnica, a capacidade de harmonizar e despertar nossos sentidos, só se realiza quando educa e constrói ao mesmo tempo esses sentidos, despertando a inteligência e o prazer que o belo nos traz. Não existe um belo absoluto, embora certas obras de arte sejam quase unanimemente consideradas belas. No entanto, só é belo aquilo que consideramos belo. O homem constrói para si e para os outros. A contemplação do belo é algo profundamente individual, como a construção da própria arte é um ato de total e profundo egoísmo. Ao compartilhar esse egoísmo, o artista não busca a consagração de sua obra, mas o reconhecimento de outros sentidos àquilo que ele sentiu. Portanto, não uma beleza, apenas: várias, dentre as quais a do próprio criador. A apreciação da obra de arte torna-se, assim, um ato de integração dos sentidos do observador com os sentidos do criador. O penico do Duchamps só é obra de arte para quem a considere uma obra de arte. Assim também a Vênus de Milo ou a Gioconda. O que há por trás da arte é apenas a arte, nada mais que a arte, ou seja, a técnica. Qualquer tentativa de buscar sentidos ocultos, profecias, mistérios e outras bobagens metafísicas cai no ridículo de tentar aceitar o inaceitável, de acreditar em duendes ou espíritos, de buscar o imponderável onde há apenas a técnica humana e a sua arte mais impressionante, a sua capacidade de criar. Não nos espantemos, portanto, com a morte do belo. Temos coisas mais importantes com que nos preocupar do que o reverenciarmos. Temos um mundo imperfeito e uma arte imperfeita a atrair nossos sentidos e, através deles, torná-los, ao mundo e à arte, imagens que nos agradam ou desagradam, sem qualquer juízo outro de valor que não esse filtro impressionante que se chama sensação, ou simplesmente, prazer. A arte só é arte quando nos causa prazer, deleite, sem que esses termos não deixem de conter em si algo de dor, de sofrimento, de angústia, pela compreensão do mundo que eles nos trazem ao contemplar aquilo que nos agrada. No fundo é isto: a arte só se realiza como arte quando nos revela um pouco mais de nós mesmos e do mundo em que vivemos. Sem metafísicas. Sem juízo de valor. Porque, afinal, a arte só é arte quando a arte não é arte. Quando nós a transformamos em arte. E em beleza, que só existe porque nós existimos e porque nossos sentidos a registram.

Disponivel em:

Angela Felipe expõe O Sagrado Feminino.

Ainda continua a exposição da artista Angela Felipe na pinacoteca do estado até o dia 18 de Julho de 2012. Passei por lá e conferi o seu belíssimo trabalho intitulado O sagrado Feminino, em cada tela ao lado está exposto um poema de Mary Ibanhes:
O professor Vicente Vitoriano faz uma breve síntese sobre a exposição:

Ângela Felipe Mulheres versos

Depois de tomar como tema o povo indígena e sua arte e de um longo recesso em que se distanciou das galerias e aprimorou seu desenho e suas técnicas de pintura, Ângela Felipe retorna e mostra um novo trabalho. Sem panfletarismo, a artista agora transpõe para sua obra o sentimento feminista ou, melhor diria, feminino, simplesmente. A mulher e muitas das questões que envolvem sua condição na sociedade neste novo século já foram temas explorados pela arte, desde “The dinner party” de Judy Chicago até nossos dias, quando artistas como Jenny Holzer continuam a se impor no ainda muito masculino universo das artes visuais. Para Ângela Felipe, a atitude política com que identificamos estas artistas é um ingrediente implícito que se manifesta no próprio ato de fazer arte e de trazer à tona, muito explicitamente, a figura da mulher. Mas seu primeiro objetivo é fazer poesia em torno do feminino e ela atinge plenamente tal objetivo. Para tanto, cria sobre telas imagem que são comentadas verbalmente pela poetisa Maria Ibanhes, num diálogo criativo e profícuo. Sua figuração estilizada aponta para uma surrealidade que parece transcodificar as entrelinhas da poetisa e fazer visível o não dito que se esconde nos hiatos dos versos. Neste discurso poético, os conteúdos transcendem a problemática do gênero e suas implicações políticas, sem as negar, entretanto. As situações mostradas e a linguagem poética utilizada nas obras “enviesam” a crueza da realidade em que se faz necessária uma lei como a “Maria da Penha”. As Marias de Ângela Felipe não gritam protestos, seus rituais são outros. Suas denúncias se fazem pela música e por gestos suaves que colhem, acariciam, fazem rendas ou abençoam numa ambiência de puro lirismo pastoral que aflora das cores claras e da profusão de linhas curvas. Se fazem advertências ou alertas, estas mães, amantes e artistas evidenciam ou desmascaram as agruras de vivências doloridas, mas por um tocante viés perpassado pela beleza.

Vicente VitorianoProfessor Dr. do Departamento de Artes da UFRN

Confira mais imagens desse belíssimo trabalho:
Não pude deixar de registrar minha presença nessa belissima exposição, no entanto acredito que vale a pena conferir de perto.


A Pinacoteca Potiguar existe na Av. 7 de setembro, s/nº - Cidade Alta e, mais detalhes sobre o evento estão sendo passados pelos fones 3232-5304 ou 3232-9727. O evento tem o aval da FJA.



Disponivel em

ALMAS QUE SE COMUNICAM PELA MÚSICA - SARAU


Prenunciados pela crítica como promessas da MPB, os 7 jovens reúnem-se em clima de intimidades e afinidades musicais. O talento de cada um (en)canta por si só, com melodias e composições que comunicam "sensibilidades".

sarau1.jpg
A música e seu efeito de meta-linguagem. É como se todos, equanto humanidade, compartilhássemos de um compartimente acessível comum, que estivesse para além de sanções culturais. Segundo Proust: "A música pode ser o exemplo único do que poderia ter sido - se não tivesse havido a invenção da linguagem, a formação das palavras, a análise das ideias - a comunicação das almas."

Comunicação de almas. Dessa forma que assimilei o projeto “Sarau” que revela o talento de 7 jovens, novos cantores e compositores, representantes da nova geração da MPB brasileira. São eles: Daniel Chaudon, Toni Ferreira, Taís Alvarenga, Gugu Peixoto, João Guarizo, Aureo Gandur e Fred Sommer. Todos comungando juntos, através da linguagem musical.

Uma das vozes que mais me chamou atenção foi a da única representante feminina, Taís Alvarenga, na interpretação da música "Sai de Casa". Sua voz imponente, conduz a música do início ao fim com um timbre agridoce. A vibração vocal envelopa cada palavra cantada de uma forma ácida, mas que adoça no final de cada verso. E a letra, é uma prosa em carta. Um suplício apaixonado, que enternece pela saudade.

" Tanto faz, e tanto fez, se já não temos mais os nossos 23. Pelo chão o que eu te dei, você quis razão, e eu tinha só meu coração. "


Outra ótima surpresa, foi ter a presença de Toni Ferreira, que surpreende com a semelhança do timbre de voz de Cazuza. Mas é só continuar a experimentar sua música, que logo as semelhanças se agregam positivamente. E Toni impõe a sua personalidade de forma a não negar suas influências musicais. Interpretando a música "Paira" ele dá uma aula de declamação poética. A poesia vibra em cada nota do violão. Enfim, a música e poesia dispensam qualquer análise. Por isso compartilho os vídeos, e pequenos trechos, para que sintas.

"Paira, sobre o espelho dos meus olhos, sem ser escrava dos meus sonhos. Esteja livre pra voar. Olha, Estou sem jeito e peço pouco, deixa eu me ver pelo teu rosto e ao menos te tocar. Sei que eu não sou o tal, mas fazes pouco caso de mim. Encontrarás o mal sem pouco fazer. Basta olhar o céu. Se um dia, enfim compreenderes o que trago no olhar. Essas janelas que refletem além. Do teu gosto de ser. "

E o sarau, foi documentando em belo Dvd, que foi lançado em Março deste ano. E a Universal Music disponibilizou o dvd praticamente completo e em alta definição no youtube. Confira.

victor
Artigo da autoria de Victor Silveira.
Estudante de psicologia, que aspira Filosofia e Artes Visuais. Gosta de palavras assim como de silêncios. Costuma ser o intangível do que mostra ao vê-lo. .
Saiba como fazer parte da obvious.


Leia mais: http://lounge.obviousmag.org/embriaguez_artistica/2012/06/sarau---novos-talentos-da-mpb.html#ixzz1zHzNOywX

quarta-feira, 27 de junho de 2012

RITA PAVONE DATEMI UN MARTELLO

Nada melhor que uma boa música: Salve a eterna Rita Pavone:

terça-feira, 26 de junho de 2012

Visão sustentável da arte no Museu Itinerante Ultragaz

A capacidade da arte em reciclar a banalidade e transformar signo em símbolo é o desafio da exposição "Reciclagem na arte" que aporta hoje em Natal a bordo do projeto Museu Itinerante Ultragaz. Em cartaz no Palácio Potengi - Pinacoteca do Estado até a próxima quinta-feira (28), com visitação das 8h às 17h, a mostra reúne 40 obras de 12 artistas de todo o Brasil e abre diálogo sobre questões ambientais como sustentabilidade e biodiversidade. O artista plástico natalense Fábio Eduardo representa o RN, e apresenta quadros sugestivos e extremamente coloridos. Serão expostos painéis com reproduções dos trabalhos originais, que fazem parte do acervo pessoal de cada artista.
DivulgaçãoObra do artista natalense Fábio Eduardo está na exposição
Obra do artista natalense Fábio Eduardo está na exposição

Esta é a segunda temporada do Museu Itinerante, iniciada em São Paulo e que em três meses passou por outras 11 cidades de nove estados como Volta Redonda (RJ), Brasília (DF), Juazeiro (BA) e Teresina (PI) - a capital potiguar encerra o roteiro. "O objetivo do projeto é promover educação, cultura e conscientização ambiental", disse Daniela Gentil, gerente de Sustentabilidade da Ultragaz. Para potencializar as visitas durante os quatro dias de exposição, foi feito um trabalho prévio com escolas dos ensinos médio e fundamental.

A empresa ainda mantém ações itinerantes ligadas ao cinema e à música, caso do projeto "Um piano pela estrada" com Arthur Moreira Lima, que circulou pelo RN em dezembro do ano passado.

O critério básico para formatar o conjunto das obras que circulam com o Museu, segundo o curador e crítico de arte Jacob Klintowitz, seguiu dois vértices: "Em primeiro lugar está o próprio valor e a qualidade artística dos trabalhos; em seguida vem a preocupação dos autores em ressaltar uma visão humanista sobre sustentabilidade sem aquele senso comum de defender animais ou pela preservação das florestas. O discurso não pode ser banal, vazio, precisa fazer conexões que suscitem reflexões no público sobre o tema", frisa o curador. "A arte renova o ser humano, cria formas e devolve o brilho e a inteligência das coisas. É capaz de nos emocionar, ensinar, ampliar os horizontes e melhorar a qualidade de nossa vida. A essência da arte é nos revelar os símbolos da humanidade", garantiu.

Sobre a escalação de Fábio Eduardo, Klintowitz informa que o nome foi indicado por instituições locais. "Fizemos pesquisas e consultamos a Secretaria de Cultura (no caso do RN as Fundações José Augusto e Capitania das Artes), então, de certa forma, é uma indicação da própria cidade. Em cada lugar convidamos um artista local".

A exposição "Reciclagem na arte" reúne artistas brasileiros de diversas tendências, e o potiguar Fábio Eduardo expõe ao lado de nomes como Aldemir Martins, Cláudio Tozzi, Floriano Martins e César Romero.

Serviço:

Exposição "Reciclagem na arte", projeto Museu Itinerante Ultragaz, de terça a sexta-feira (29), das 8h às 17h, no Palácio Potengi - Pinacoteca do Estado, Cidade Alta. Entrada gratuita.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Perotá Chingó. Amalia Rosa.



Amalia Rosa (joropo venezolano)
Autor: Tino Carrasco
Arreglo de Trio Burgol

Perotá Chingó.
Julia Ortiz
Lola Aguirre
Martin Dacosta. Percusión. kokiriko
Diego Cotello. Guitarra

Pedro Aceituno. Cuatro venezolano
Colaboracion. Robinson Rojas. 
Agradecimiento a las familias Valenzuela y Donoso de Cerro Carcel, Valpo.

Camara y edición, Pochography.

De Maracaibo salieron
Dos palomitas volando
Y a la Guaira volverán
Y a la Guaira volverán
Pero a Maracaibo cuándo. (-bis-)

María me dió una cinta
Y Rosa me la quitó
Amalia peleó con ella
Porque Juana,
porque Juana se enojó

Ya se enojaron las cuatro
Y eso es lo que quieroyo.

Amalia, Amalia, Amalia, Amalia, Amalia Rosa
Esa es la que yo me llevo
Esa es la que yo me llevo
Por ser la más buena moza

Toma niña ese puñal
Y ábreme por un costao
P'a que veas mi corazón
P'a que veas mi corazón
Junto al tuyo retratao.

Adaptacion de Amalia Rosa por Perotá Chingó.
Valparaiso, Cerro Carcel. Chile, enero 2012.

O MELADO DE MÃE


Personagens:

· JUCA
· SAMBUDA
· MÃE
· PAI

SAMBUDA: Ai meu Deus do céu, o pai hoje vai mostrar pra gente o melado de mãe e eu estou que não me aguento de tanta curiosidade. Será meu Deus que quando eu crescer o meu melado vai ser tão gostoso quanto o de mãe. Quero aprender a fazer melado muito desde novinha e se mãe deixasse eu começava hoje mesmo. Ai que eu vou dar melado pra todo mundo. Eu não vou ter besteira se a pessoa é nova ou velha, o que eu quero é dar até o bucho inchar!
JUCA: Você tá ficando doida Sambuda? Falando sozinha feito doida.
SAMBUDA: Deixe. Não estou nem aí pra o que você pensa de mim.
JUCA: E não comece a revirar esses olhos que eu vou dizer a pai pra te internar num hospital de doido. A única irmã que eu tenho nasce doida desse jeito.
SAMBUDA: Juca me diga uma coisa, você já comeu melado?
JUCA: E pai deixa? Vai com essas conversas pros lado de pai pra vê se tu não apanhas uma surra das boas. Quem já viu criança pequena comer melado, Sambuda?
SAMBUDA: Comer não, mas eu quero é fazer e dá. Quero dar bem muito.
JUCA: Eu não digo que você tá ficando doida. Tem vergonha na sua cara Sambuda. Quem já viu criança pequena fazer melado. Só tu com umas conversas dessas. Se mãe te pega falando isso o teu couro vai descer na perna. Vou ter pena de você.
SAMBUDA: Eu já sei mexer. Olha como eu mexo bem.
JUCA: Deixe de ser sebosa sua doida! Essa eu mesmo vou dizer a pai.
SAMBUDA: Eu não to nem aí. Quer um carro pra ir dizer? Se não aceitarem eu saio de casa e ganho o mundo dando melado a quem eu encontrar. Todo homem gosta de comer e eu de dar.
JUCA: E pai que não chega pra escutar essa pouca vergonha. Mãe!!!
SAMBUDA: Tás querendo comer melado é Juca?JUCA: Deixe de suas seboseiras Sambuda. Mãe!!!
MÃE: O que é que esse menino tanto grita. To vendo a hora o melado que eu to fazendo pra o seu pai desandar, perder a liga. O que é Juca? Se não for importante eu lhe quebro o quengo.
JUCA: Essa doida aqui com as seboseiras dela. Diz doida o que tu estavas dizendo pra mim.
MÃE: Respeite a sua irmã Juca! Isso é lá modos de falar? É essa educação que eu e seu pai lhe damos Juca?
PAI: Que movimento é esse aqui?
SAMBUDA: Diz Juca pra pai o que eu estava lhe falei. Tu pensas que eu tenho medo é? Meu irmão eu sou criança mais não sou boba.
PAI: O que é que você tá inventado dessa vez seu Juca? Na primeira vez foi à história que sua irmã queria dar o radinho dela, que ela estava doidinhapra botar o raidinho pra tocar, e dessa vez você está inventando o que?
MÃE: Eu já falei meu velho pra levar esse menino num medico de doido, mas você não me leva a sério.
JUCA: Quer dizer que o doido aqui é eu?
SAMBUDA: E olha que eu não precisei falar nada.
PAI: Diga Juca o que você está inventando dessa vez?
SANBUDA: Deixa pai que eu falo. Esse tumulto todo é só porque eu falei pra ele que quero fazer melado bem gostoso.
JUCA: O doido agora sou eu ou essa sebosa desavergonhada?
PAI: Porque minha filha?
MÃE: Repita Sambuda pra eu ter certeza que é verdade.
JUCA: Tome sua desavergonhada. E agora dona Sambuda, quem é o doido?
MÃE: Repita Sambuda!
SAMBUDA: É verdade sim senhora, eu quero fazer melado como a senhora faz pra pai que a senhora diz que ele chega lambe os beiços.
JUCA: Sebosa! Ainda repete essa desavergonhada.
MÃE: Ai filha que emoção! To tão orgulhosa de você chega está me dando vontade de chorar.
JUCA: Chorar de desgosto né mãe?
PAI: De felicidade seu cabeção. Sua irmã só nos dá orgulho. Melado é o doce que sua que as mulheres fazem aqui na comunidade e que só os homens comem. Isso é uma tradição passada de pai para filho e ainda não tinha chegado a sua vez de comer.
MÃE: Vou amanha mesmo no posto marcar um psiquiatra pra esse menino. Ai eu vou sim.
PAI: Dessa vez não minha veia, o errado aqui sou eu que ainda não tinha explicado isso para o menino.
MÃE: Vamos pra mesa que o jantar já tá servido.
SAMBUDA: E a doida aqui quem é?

Juscio Marcelino14/06/2012
Disponivel em:

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Grifos meus...


Sempre RE-fazendo tudo0... =)
e RE-aprendendo constantemente...
RE RE RE RE RE RE RE RE-petição...



A anatomia sensível de Juan Gatti




Com currículo impressionantes e parceria com nomes famosos do cinema e da moda, Juan Gatti impressiona por mistura entre fauna e flora colorida e estudos anatômicos.

Sabe aquele artista incrível, que produz obras fantásticas, mas prefere ficar nos bastidores? É o caso de Juan Gatti.

O artista argentino nasceu em Buenos Aires, em 1950, se formou em Artes Plásticas e trabalhou como Designer Gráfico junto a importantes nomes do rock na Argentina. Mais tarde, mudou-se para Nova Iorque, onde trabalhou com o grupo Hello Again; após um ano, foi para Madrid onde fixou residência.

Após trabalhar como Diretor de Arte da gravadora CBS, produzindo capas de grandes artistas espanhóis, abriu seu próprio estúdio, trabalhando para marcas famosas como Karl Lagerfeld e Zara.

Nos anos 80, Juan inicia uma das parcerias mais importantes de sua carreira, com o Pedro Almodóvar. Desde esse período, Gatti tornou-se responsável pelos cartazes do diretor, além de outros nomes proeminentes do cinema.

Diversos jornais e revistas, como a Vogue (Rússia, Espanha e Itália), Glamour, Vanity Fair, Visionaire, Elle e The New York Times, foram agraciados com colaborações do ilustrador, além de contribuições com projetos na indústria da moda, como o calendário anual Pirelli e catálogos para a Zara.

Mesmo com seu currículo invejável, o artista sempre prefiriu ficar por trás dos holofotes, engrandecendo o nome das marcas para quem trabalho. Uma das poucas exceções foi a exposição Las Ciencias Naturales, com ilustrações que misturam desenhos da anatomia do corpo humano, plantas e animais exóticos.


Fonte: Fala Cultura

http://www.catalogodasartes.com.br/Detalhar_Noticias.asp?id=7018


A anatomia sensível de Juan Gatti (Imagens)

Confira algumas imagens do trabalho de Juan Gatti :

Galeria Tretiakov comemora os 125 anos do pintor Marc Chagall




- Moscou - Uma das mais famosas instituições de artes de Moscou, a Galeria Tretiakov, está promovendo uma grande exposição comemorativa dos 125 anos de nascimento do pintor, ceramista e gravurista Marc Chagall. A coletânea reúne 150 gravuras, pinturas a óleo e muitas outras peças de arte aplicada, cedidas por diferentes museus da Rússia e por colecionadores particulares da França, da Suiça e de Liechtenstein.

Em entrevista à Voz da Rússia, a curadora da exposição, Ekaterina Seleznieva, contou um pouco da vida do artista. "O motivo dominante da exibição é a cidade de Vitebsk, na Bielorússia, onde o pintor nasceu e passou a infância. Marc Chagall veio de uma família judaica pobre de Vitebsk. Na sua obra artística, inspirou-se em objetos típicos relacionados com o cotidiano - tabuletas, placas, objetos de culto religioso judaico e em estampas primitivas-, muito em voga naquela época na Rússia. Em 1922, ele abandona a Rússia e vai para Paris.

Desde então, só voltou à União Soviética uma vez, em 1973, a convite do Ministério da Cultura. É a obra dele em todo este período que está sendo exposta na Galeria Tretiakov. A exposição é como se fosse um conjunto único, no qual está exibida uma retrospectiva da criatividade do artista." Considerado um pintor russo-francâs, Marc Chagall nasceu em Vitebsk, na Bielorússia, em 7 de julho de 1887, e morreu em Saint Paul de Vence, na França, em 28 de março de 1985.

Fonte: Voz da Rússia

http://www.catalogodasartes.com.br/Detalhar_Noticias.asp?id=7013



Sabedoria de Cora Coralina

O que vale na vida não é o ponto de partida e sim a caminhada. Caminhando e semeando, no fim terás o que colher.

sábado, 16 de junho de 2012

Marek Mann - Expõe "Mil facetas de um artista".

Foto com o artista Marek Mann

No ultimo 14 de junho de 2012, Natal recebeu uma belíssima exposição na Pinacoteca do estado, o artista plástico polonês, Marek Mann, que expôs seu trabalho "Mil facetas de um artista".Este trabalho estará aberto a visitação até o dia 21 de Junho.

Ao primeiro impacto o que chama atenção nos seus temas atuais é a cor intensa, a monocromia e o desenho caligráfico com traços fortes e esguios.
Os pássaros europeus em preto e branco contrastam com o colorido flamejante e a densa sensualidade tropical dos pássaros brasileiros, que ele soube tão bem fixar em suas telas.

Retratos magníficos com pinceladas rápidas e cortantes, trazendo os rostos de Elis Regina, Tom Jobim, Caetano Veloso, Baden Powell, da potiguar Marina Elali, da nossa musica popular brasileira. Do rock, do jazz e da musica pop, John Lennon, Jimi Hendrix, Paco de Lucia e muitos outros.Os Instrumentos musicais são pintados de uma forma sensorial e lúdica.
Veja algumas imagens da abertura da exposição de Marek Mann:



Vale a pena conferir esse belissimo trabalho.

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