Ontem postei um belo artigo da blogueira Liliana Martins sobre hipocrisia, hoje, vi uma noticia que vai bem a calhar com o raciocínio do texto. A dissertação a seguir noticia o fato de um deputado querer encontrar "meios legais" para impedir a exibição de um filme, no qual um ursinho de pelúcia é usuário de maconha. Seria bem mais interessante, se esses deputados parassem com o falso moralismo em prol de suas auto-promoções e também proibissem a bandalheira que os mesmos realizam no congresso nacional, ou seja, parassem de "roubar" mais e realmente fizessem o que na teoria eles fazem : se importar realmente com o bem popular.
Desta forma segue o raciocínio segundo o site G1
O deputado federal Protógenes Queiroz (PC do B-SP) disse nesta segunda-feira (25), pelo Twitter, que irá acionar os "meios legais" para impedir que o filme "Ted" seja exibido nas salas de cinema do país por supostamente fazer apologia ao uso de drogas. O filme foi lançado na última sexta-feira (21) e, segundo o portal especializado Filme B, vendeu mais de 207 mil ingressos.
Destinado ao público jovem e não recomendado para menores de 16 anos, o filme conta a história de um homem adulto que tem como único amigo um urso de pelúcia que fuma maconha, ingere bebidas alcoólicas e fala palavrões.
Protógenes contou no Twitter, na noite de domingo (23), que levou o filho Juan, de 11 anos, para ver o filme e achou "um absurdo" ver uma cena em que o urso, personagem do filme, consumia drogas. Segundo o deputado, a cena é "apologia" às drogas.
"O filme 'Ted' não esta apropriado para nenhuma faixa etária. Incentivar o consumo de drogas é crime, usando ainda ícones infantis", disse o deputado na rede social. "Não aceitamos mais esses enlatados culturais americanos no Brasil", completou em seguida.
Protógenes afirmou que irá "apurar responsabilidades" e cobrar explicações do Ministério da Justiça "a fim de impedir que o lixo do filme infantil-juventil 'Ted' seja exibido nacionalmente". A pasta é responsável pela classificação indicativa, mas não tem poderes para fazer uma retirada forçada do filme de cartaz, só possível por meio de decisão judicial.
O deputado não atendeu às ligações do G1 e sua assessoria de imprensa informou que até o início da tarde desta terça (25) ele não havia encaminhado o pedido de suspensão do filme a nenhum órgão.
Procurada, a distribuidora do filme no Brasil, a Paramount Pictures, disse, por meio de sua assessoria, estar "tranquila" em relação à exibição por ter submetido a obra a análise do Ministério da Justiça para a classificação indicativa.
A pasta é responsável por avaliar as cenas e orientar os pais se o conteúdo é adequado para a idade dos filhos. Filmes não recomendados para menores de 16 anos têm, entre outras, conteúdo violento ou sexual mais intenso, cenas de tortura e suicídio.
A campanha contra o filme, batizada de #forafilmeTED, está entre os assuntos mais comentados da rede social.
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