segunda-feira, 28 de março de 2011
Funk (Bó do Catarina - Vida loka também ama )
quarta-feira, 23 de março de 2011
Making Off - Bom Dia Bia
Direção: Fabinho Fernandes
com: Lamonielle Oliveira e Emanuelle Fernandes
2011
sábado, 19 de março de 2011
Trilhas Potiguares (UFRN)- Teatro- Pendencias 2010 parte 1
sexta-feira, 18 de março de 2011
(Ensaio) Circulo de giz cena 2
Como vejo o teatro de Bertold Brecht.
A visão sobre o teatro épico parte do pressuposto de dialogo com o espectador, fazendo com que o mesmo não se torne um mero observador da cena, mas um ser que pode dialogar com a obra. Percebo um teatro vivo, questionador e de certa forma implicante. Na perspectiva do teatro de Brecht, é comum um texto que busca revelar o fenômeno teatral, isso portanto possibilita que o encenador possa criar novas imagens baseadas nas que já estão escritas pelo teatrólogo alemão, não tornando o espaço cênico uma mera representação do texto.
Pensando na idéia de criar e “brincar” com a poesia do texto brechtiano , surge uma forma de estudar e montar sua obra, e podemos optar em montar “O Circulo de Giz Caucasiano”. Tivemos que cortar algumas cenas, devido ao tempo, espaço e a carência de atores, mas com todos os contratempos, foi possível montar um trabalho onde o que estava em destaque era a verdadeira essência da obra, a metáfora da disputa de terra, o direito de posse. Desta forma o processo criativo veio a tona , e desta feita conseguimos elaborar a imagem do circulo de giz e todo seu contexto segundo a proposta de Brecht.
O Circulo de Giz Caucasiano
O que faz desta peça a nossa escolha de trabalho é : A temática pertinente a disputa e o direito de posse da terra, no texto que Brecht usa por meio de uma metáfora bíblica , o direito de posse de uma criança, a qual levanta a questão de quem realmente tem o direito de possuí-la.
Neste video, os atores Paul Moraes e Stephane Louise experimentam a construção da segunda cena dessa encenação, sob a direção dos encenadores Hikel Brauwn e Fabinho Fernandes.
O Circo (Quarteto em Cy)
Canção que muito reflete o mundo da arte, em especial a arte circense, letra de "O Circo" do grupo Quarteto em Cy. Composição: Sidney Miller.
Vai, vai, vai começar a brincadeira
Tem charanga tocando a noite inteira
Vem, vem, vem ver um circo de verdade
Tem, tem, tem picadeiro e qualidade
Corre, corre, minha gente, que é preciso ser esperto
Quem quiser que vá na frente, vê melhor quem vê de perto
Mas no meio da folia, noite alta, céu aberto
Sopra o vento, que protesta
Cai no teto, rompe a lona
Pra que a lua, de carona, também possa ver a festa
Bem me lembro, trapezista, que mortal era seu salto
Balançando lá no alto, parecia de brinquedo
Mas fazia tanto medo que Zezinho do trombone,
De renome consagrado, esquecia o próprio nome
E abraçava o microfone pra tocar o seu dobrado
Faço versos pra o palhaço que na vida já foi tudo
Foi soldado, seresteiro, carpinteiro, vagabundo
Sem juíz e sem juizo, fez feliz a todo mundo
Mas no fundo não sabia que em seu rosto coloria
Todo o encanto do sorriso que seu povo não sorria
De chicote e cara feia, domador fica mais forte
Meia volta, volta e meia, meia vida, meia morte
Terminado seu batente, de repente a fera some
Domador, que era valente, ante as feras se consome
Seu amor indiferente, sua vida e sua fome
Fala o fole da sanfona, fala a flauta pequenina
Que o melhor vai vir agora que desponta a bailarina
Que o seu corpo é de senhora, seu rosto é de menina
Quem chorava já não chora, quem cantava, desafina
Porque a dança só termina quando a noite for embora
Que a charanga tocou a noite inteira
Morre o circo e nasce na lembrança
Foi-se embora eu ainda era criança
...
Ouça essa canção
http://www.4shared.com/audio/sy7sTL8x/Quarteto_em_Cy_-_O_circo.htm
quinta-feira, 17 de março de 2011
Arte Potiguar (Letto )
Música: Meu Verso Mais Que Fiel
Álbum: Pare, olhe, escute
Artista: Letto
Produção: Cosmofagitas [cine- Improviso]
Edição: Josie Pessoa
Direção: Josie Pessoa
quarta-feira, 16 de março de 2011
A Loucura De Hoje ( Lidiane Blanch3tT )
As lágrimas de ontem não rolaram
Alojaram-se no meu peito afugentado.
Escondi-me num pano negro,
E mesmo assim não foram embora.
Eu estava lá, coberta.
Senti que puxavam-me os pés
Gelei, e os trouxe de volta pra mim,
Para minh’alma envolta em luto.
Pensei apenas em sobreviver.
Então, me encolhi, respirando transparente.
Mas já não me havia túnel, nem luz.
Havia lobos ferozes de fantasia,
Que mordiam-me sem dó a mão.
Porém, apodreceram...
Restou-me a loucura de hoje.
RE-Postagem - As cores de Frida (Grupo Cores)
Pensado a partir da vida e obra da artista plástica mexicana Frida Kahlo que autobiograficamente pintava quadros surrealistas, o espetáculo “As Cores de Frida” traz em cena a angústia do homem na contemporaneidade. Criadas, dentro do universo feminino, as cenas intimistas remetem aos sentimentos universais humanos, como o amor, a frustração, a dor e a esperança no recomeço. Com linguagem visual marcante, roteiro não linear, sonoplastia autoral,a apresentação induz o espectador à reflexão sobre o seu lugar; enquanto platéia, enquanto sujeito social e individuo.
“As Cores de Frida”, primeiro trabalho do “Coletivo Cores”, é formado por jovens artistas, em sua maioria estudantes dos cursos de graduação em Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN –. E nesta Universidade é Projeto de Extensão, o “Projeto Cores”,tendo como coordenador o Professor Doutor, artista plástico e muralista Marcos Andruchak.
O grupo já realizou apresentações em diversos eventos como o Festival “Usina da Cultura” em Mossoró-RN (2009), na Semana de Artes Cênicas da Universidade Federal de Pernambuco – UFPE -, Recife-PE (2009) , no Encontro Nacional de Estudantes de Arte – ENEARTE - em Salvador-BA(2009) e em Ouro Preto-MG (2010), Semana de Designe da UFRN (2010) e no Departamento de Arte da UFRN, Natal-RN (2009, 2010).
domingo, 13 de março de 2011
Amigo Punk (Flores do Mal)
Um clássico do rock soteropolitano, gravado nos imponentes estúdios da tv itapuã, lá pelos idos de 1987.
New Wave (Música)
O termo "New Wave" é fonte por si só de muita controvérsia e confusão. Ele era usado em 1976 na Inglaterra por inúmeros fanzines punks, como o Sniffin' Glue, além da impressa oficial. Em novembro de 1976, em um artigo intitulado Melody Maker, Caroline Coon usou o termo "New Wave" para caracterizar o som de bandas que não eram exatamente punks, mas que estavam relacionadas com a mesma cena musical. Por certo tempo os dois termos termos eram permutáveis, ora punk ora new wave. Nos EUA, a Sire Records precisava de um termo novo para conseguir comercializar as bandas que haviam acabado de assinar contrato com a gravadora, que freqüentemente tocavam no clube CBGB. Como os críticos e as rádios americanas chamavam o punk de monda passageira, a gravadora resolveu usar o termo "New Wave”. Os primeiros escritores americanos usavam o nome New Wave para caracteizar as novas ondas punks da Inglaterra. O historiador musical Vernon Joynson sustenta que a new wave surgiu na Inglaterra no final de 1976, quando diversas bandas começaram a se afastar o movimento punk. [6] A música que seguiu o anarquismo das bandas de garagem , como o Sex Pistols eram caracterizadas como "punks", enquanto a musica que tendia para a experimentação, complexidade lirica, ou até mesmo uma produção mais elaborada foi caracterizado com "New Wave".
A banda Talking Heads foi responsável pela definição do estilo New Wave naquela época. A sonoridade representava a ruptura do blues suave e do rock & roll dos anos de 1960 para o novo rock dos anos de 1970. De acordo com o jornalista especializado em musica, Simon Reynolds, a sonoridade era mais rápida e agitada no novo estilo. Os músicos da New Wave tocavam suas guitarras num andamento mais rápido que o comum naquela época. Os teclados eram recorrentes, e a estrutura das musicas tinham constantes mudanças de andamento. Reynolds também nota que os vocalistas cantavam de forma mais estridente, uma forma de cantar totalmente suburbana .
Alguma referencia da New Wave no Brasil
http://pt.wikipedia.org/wiki/New_wave_%28m%C3%BAsica%29#cite_note-Bomp-6
sexta-feira, 11 de março de 2011
A patrulha está de olho em Didi Mocó
Com o samba-enredo “De eterna criança a embaixador da esperança, Renato Aragão, Didi Trapalhão!”, um dos maiores comediantes brasileiros foi homenageado pela X-9 Paulistana no Carnaval de 2011.
Muita gente, infelizmente, conhece Renato Aragão pelo sofrível “Turma do Didi” ou pelos lamentáveis especiais como “Acampamento de Férias” e “Deu a Louca no Tempo”.
Porém, não se deixe enganar. Didi Mocó Sonrizep Colesterol Novalgino Mufumbbo. Com dois bês, importante lembrar. Nascido em Fortaleza (CE), amadurecido no Rio de Janeiro, é um dos maiores personagens cômicos do Brasil.
Ex-oficial do Exército e aluno de Direito da Universidade Federal do Ceará, Renato Aragão sonhava em ser comediante. Tímido, não se achava muito engraçado, mas queria fazer o público rir. A oportunidade surgiu em 1959, com a chegada da televisão em Fortaleza. Após passar em um concurso, começou a trabalhar como produtor, roteirista e diretor na TV Ceará.
Sua primeira tarefa foi criar um programa humorístico para a emissora. Sem experiência anterior na área, quebrou a cabeça para escrever uma história. Decidiu falar sobre a chegada da televisão e de um certo “passageiro Renato” na capital cearense. Não gostou do nome do personagem. Pensou em outro. O segundo que veio à cabeça foi Didi.
Renato Aragão não tinha intenção de interpretá-lo, pois não imaginava sair dos bastidores e ir para frente das câmeras trabalhar como ator. Mas, como nenhum integrante do elenco da emissora topou fazer Didi Mocó, ele criou coragem e encarnou sua criação no programa “Vídeo Alegre”. O personagem foi inspirado nos papéis que Oscarito, um dos comediantes mais populares do Brasil na época, interpretava nas famosas chanchadas cinematográficas.
Sucesso no Ceará, Renato Aragão desembarcou no Rio de Janeiro em 1964. Didi Mocó fez participações no humorístico “A E I O Urca”, da Tupi. No ano seguinte, migrou para a Excelsior, onde era a estrela principal de “Adoráveis Trapalhões”. Contracenava com o cantor Wanderley Cardoso, o ator Renato Corte Real e o lutador Ted Boy Marino.
Em 1971, foi para a Record, onde começou a formar o grupo que o sacramentou na galeria dos grandes personagens cômicos do Brasil. Ao lado de Dedé (Manfried Sant’Anna) e Mussum (Antônio Carlos Bernardes Gomes), Didi Mocó estrelava “Os Insociáveis”.
Dois anos depois, os três foram para a Tupi, onde estrearam o programa que teria o mesmo nome com o qual passaram a se apresentar: “Os Trapalhões”. Nesta época, Zacarias (Mauro Faccio Gonçalves) ingressou no grupo.
Em 1977, “Os Trapalhões” estrearam na Globo. Foram anos de sucesso na TV e no cinema. Liderados por Didi Mocó, o quarteto – que antes era admirado apenas pelo público – começou a ganhar respeito da imprensa, principalmente após a boa recepção de “O Cinderelo Trapalhão” no Festival de Berlim, em 1979.
Em 1995, após a morte de Zacarias (1990) e de Mussum (1994), “Os Trapalhões” chegaram ao fim. Didi Mocó retornou para as telinhas três anos depois, com a estréia de “A Turma do Didi”.
Muita gente associa Didi Mocó apenas às crianças. Sem dúvida, o humor patético tem forte apelo junto ao público infantil. No entanto, o personagem carrega uma boa dose de crítica social.
Didi Mocó lembra João Grilo, de “Auto da Compadecida”, de Ariano Suassuna, e Macunaíma, do livro homônimo de Mário de Andrade. O personagem de Renato Aragão, que muitas vezes parece uma ode à malandragem, na verdade revela uma característica brasileira que, ao mesmo tempo em que garante a sobrevivência de milhões de pessoas, amarra o desenvolvimento social do país.
Dedé Santana, companheiro de Didi, afirma que não é fácil fazer humor nestes tempos de patrulha moral e imposição de arcaicos conceitos politicamente corretos. Segundo ele, quando começaram o humor era ingênuo e havia liberdade para fazer qualquer coisa.
“Hoje, não posso mais chamar um afrodescendente de ‘negão’. Eu seria processado na hora. Nos ‘Trapalhões’, brincávamos muito interpretando bichas. Se fizéssemos isso hoje, todo o grupo seria processado. Ficou mais difícil fazer humor hoje”, declarou recentemente.
Uma pena. A patrulha que insiste em transformar a televisão em algo insípida e estéril, permeada apenas de atitudes moralmente positivas – como se a moral fosse um conceito estanque e monótono – apagou o talento de um grande comediante, que hoje faz piadas tolas aos domingos, receoso de desagradar a audiência.
De qualquer forma, nada apaga o brilho de Renato Aragão. O do jabá, como o chamava o saudoso Mussum, tem valor indiscutível para o humor nacional. Sabe tudo!
A Poesia Hall - ( Lidiane Blanch3tT )
Eu desejo servir a tua necessidade,
Guardar a tua alma já que não o faz.
Farias eu, sem aquele medo inocente
Que consumia-me os movimentos,
E tornava-me robótico na menor idade.
Eu era a amplitude visionária,
Tu apenas a amplitude tinhas.
Não fiz mais a não ser tocar-te visualmente o corpo,
Desde os cabelos finos amarelados até os pés.
Decorei um pouco teu modo de andar,
Servia-me em momentos de mais ansiedade.
Então, certa vez acertei-a nos olhos,
Mas como pude nada dizer!
Como pude nada dizer por horas, dias, anos!
Eu esperava o certo,
Mas o certo que alguém diria errado, certamente.
Mas quem agora vai dizer que eu não posso está certo?!
Claro, estará errado!
Pois, agora, vejo-te mais desejosa.
Por isso escrevo e escrevo sem parar,
Bem que imaginei que deveras ser algo.
Talvez não estivera, assim, mórbido,
Se tivera cedido a mim mesmo.
Mas, então, onde estaria a graça?!
Provavelmente eu estaria dormindo numa hora dessas,
Ao invés de estar aqui formando frases
E que tu se quer estimas alcançar.
Mas, então, onde estaria a graça?!
Senão no erro que todo tempo esteve certo,
E que aparenta o inverso porque nem eu me ajudo.
Sei apenas que desejo a tua necessidade,
Guardar a tua alma já que não o faz.
É que continuas insinuante como nunca.
Imagina só a minha inocência...
Não aquela inocência daquele medo.
Daquele medo de minha menor idade,
Mas, sim, porque pensei em instantes
Que podias paira o campo.
Mas poder, poder, poder, não podes não.
Senão onde estaria a graça?!
Eu desejo servir a tua necessidade,
Guardar a tua alma já que não o faz.
quarta-feira, 9 de março de 2011
Experimentos- Registros
Tragédia - Coisas da Carne (Fabinho Fernandes)
1ª Pessoa - Amigos de Teatro - Assu-RN
As Cinzas Poéticas
terça-feira, 8 de março de 2011
Feliz dia da Mulher!
domingo, 6 de março de 2011
O dito Carnaval ( Mauricio Alexandre)
tem gente na rua, festa e riso
e no rosto um aviso
que isso tudo é legal!
bem que o velho gonzaga falou
"cê merece!", tá dito,
e há tempos que isso tudo é igual
mas hoje é dia, é noite
e você se guardou
sábado, 5 de março de 2011
1ª Pessoa- (Carnaval Cultural =)
RE- Postando : Bom Dia Bia (Fabinho Fernandes)
Arte Periférica- Ursos de Mossoró RN
quarta-feira, 2 de março de 2011
Hoje A Lua Me Seguiu ( Lidiane BlanchetT)
Não era escuro nem nada.
Nem muito tarde, nem muito
cedo. Via-se pingos de gente
nas calçadas aqui e acolá.
Ainda assim, ela se atreveu
a observar o meu percurso,
macia, como se já tivéssemos
combinado uma rendição.
Pensei rápido, antes de
apressar o passo:
Até que não seria má ideia.
Diferente de outros dias, ela
estava frente a frente comigo.
Parecia que tinha a necessidade
de me contar algo inédito.
Dizem que ela é feita de queijo.
Talvez por isso estivéssemos
nos encarando.
Por que assim feito ela, um
rato tinha me roubado a metade.