terça-feira, 31 de julho de 2012
Palco Giratório SESC volta ao RN com espetáculos teatrais gratuitos
domingo, 29 de julho de 2012
O esquema de distribuição da Globo me deixou enojado, disse o ator Caio Blat
Por Victor Zacharias
sexta-feira, 27 de julho de 2012
...PALAVRAS...
Adquirir asas...
Para além do céu aberto...
Contrastar as alegrias...
Com as tristezas diversas...
Tornando a mais simples alegoria...
Num mundo recheado...
De imaginários...
A recordações...
Este sim!
É aquele que poderá tornar-nos por momentos...
Num sonho!
Num algo condensado!
Numa real inexistência!
Este sim...
É o MEU livro!
Todo ele...
De...
...PALAVRAS SEM TEMPO...
Do que sinto...
Do que quero...
Dos meus desejos...
Sonhos...
E ansiedades!
Tudo o aqui está é verdadeiro...
Simples...
E ao mesmo tempo...
Bastante complexo!
Falo de MIM...
Da minha vida...
Da minha existência...
Do meu ser...
Das minhas...
Alusões...
E...
Ilusões...
Este sou EU!
E tudo isto...
Faz parte de MIM!!!!
Alex M
EXPLORAÇÃO 3D DE GUERNICA
por benjamin júnior
Durante a guerra civil espanhola, a aldeia de Guernica foi atacada e practicamente destruida pela Luftwaffe, inspirando uma das mais famosas pinturas de Pablo Picasso. Devido ao horror das quase 1600 mortes originadas pelo bombardeamento, esta obra, que já estava a ser efectuada pelo artista, recebeu então o nome desta aldeia, nascendo e perpetuando-se Guernica.
Lena Gieseke propôs-se a fazer uma representação a três dimensões desta famosa pintura, ideia que surge a partir da influência da montagem de puzzles de pinturas famosas.Segundo Lena, através da montagem de puzzles a percepção de toda a obra adquire um significado diferente, pelo facto deste processo obrigar a um estudo detalhado das linhas, formas e cores que dão vida a toda a composição. A minúcia necessária para a execução de tal tarefa permite que tenhamos consciência de certos detalhes que, de outra forma, jamais seriam percepcionados. A experiência da pintura torna-se então mais intensa, pela interação causada pela solução do puzzel mas, ao mesmo tempo, fortalecida e expandida pelo própria fantasia do observador, a medida que vai analizando pequenos pedaços desconexos da obra.
Surge assim a dimensão de Guernica segundo o olhar de Lena Gieseke.
Leia mais: http://obviousmag.org/archives/2008/07/exploracao_3d_d.html#ixzz21t4lv5Kg
MUSEUS ASSUSTADORES: O LADO INCÓMODO
De uma lista de 15 museus mundiais considerados pela generalidade do público e por alguns orgãos de comunicação social dos mais assustadores, destacam-se museus como o Museu Vrolik, em Amesterdão, com uma colecção composta, entre outras, de peças, como espécies que sofreram de patologias diversas, embriões anómalos ou caveiras e ossos com uma formatação estranha. Entre outras coisas, é possível observar corpos de fetos siameses, pequenas colecções de ossos e de dentes, normalmente com problemas. Este museu é um espaço acinzentado, fora da moda actual, usado para estudo principalmente dos estudantes de Medicina da cidade. Consegue ser, para alguns “sites” turísticos, assustador e, por isso, não apropriado para crianças.
O Museu de Antropologia Criminal Cesare Lombroso, em Roma, é composto maioritariamente pela colecção do reconhecido criminologista italiano que dá nome ao museu. As suas maiores atracções são cabeças de criminosos e armas usadas por estes, coleccionadas por Cesare. Este criminologista acreditava que o interior dos cérebros dos criminosos seria diferente dos cérebros de outros indivíduos.
Outro museu, o Museu de Múmias de Guanajuato, uma pequena cidade no México, é composto por 108 corpos mumificados, mulheres na sua maioria, mortos por um surto de cólera que atingiu a cidade, em 1833. Os corpos foram desenterrados, entre 1865 e 1958, e acabaram por ficar preservados pela própria composição do terreno onde se encontravam.
Estes “museus” primam pela invulgaridade e encontram-se em expansão, no mundo de hoje. Reflectem mudanças nos modos de educar públicos, talvez acompanhadas de uma predisposição do público para tal. Quando estas mudanças passaram a ser a regra, tornaram-se banais. Ao se banalizarem, facilmente se tornou notório o impacto das mudanças que estes museus promoveram no espírito do público e que este acabou por “ir aceitando”. Talvez por mera e contínua interiorização. O que antes foi “mudança”, deixou de o ser. Tal como quando a poeira se levanta e acaba por assentar, inevitavelmente.
© Museu da Falologia, Pénis não Humanos (Wikicommons, Wellington Grey).
© Museu da Arte Má, Dedham, Massachusetts (Wikicommons, Kafka Liz).
© Museu da Arte Má, Dedham, Massachusetts (Wikicommons, Kafka Liz).
Leia mais: http://obviousmag.org/archives/2012/07/museus_assustadores_o_lado_incomodo.html#ixzz21t2dXlZF
quarta-feira, 25 de julho de 2012
Mercado de arte cresce com zona franca suíça
A demanda por depósitos francos vem aumentando em todo o mundo, impulsionada pelo mercado de arte em plena expansão. Os depósitos oferecem um lugar livre de impostos para armazenar arte e facilitar as vendas. A Suíça continua sendo líder deste setor.
A globalização do mercado da arte está mudando radicalmente o cenário internacional da arte. Depósitos francos, também conhecidos como entrepostos aduaneiros, servem como espinha dorsal da logística, pois permitem que as obras de arte sejam armazenadas ou transportadas nas melhores condições, enquanto espera para mudar de mãos.
A Suíça sempre foi muito ativa nesse setor, com mais de uma dúzia de depósitos francos, os maiores sendo em Chiasso, Zurique, Basileia e Genebra. Genebra concentra a maior quantidade de arte de qualquer depósito franco no mundo, em grande parte de museus de renome.
- A maior parte das obras de arte do nosso fundo está em Genebra - disse à swissinfo.ch Jean-René Saillard, diretor de vendas baseado em Genebra do grupo British Fine Art Fund Group, uma parceria de investimento em arte, altamente bem sucedida, criada há dez anos. Existem agora 40 fundos similares, 20 deles chineses, a maior parte criada nos últimos anos.
- Mas isso não significa que a arte permaneça escondida. A ideia de que a arte entreposta em depósitos francos nunca é mostrada é um mito - continuou Saillard - Os proprietários têm todos os motivos para ceder as obras generosamente. Quando essas obras de arte são expostas em instituições de prestígio, elas aumentam naturalmente seu valor - explica. O Kunsthaus Zürich, o museu de belas artes de Zurique, mostrou recentemente parte da lendária coleção Nahmad, que está armazenada no entreposto aduaneiro de Genebra.
Limbo fiscal
As profundas mudanças que ocorrem no mundo da arte estão, no entanto, transformando o propósito original dos entrepostos aduaneiros, que era o de adiar alguns trâmites formais até o momento em que a arte chegasse ao seu destino final. O limbo fiscal dos depósitos francos é um grande trampolim para um mercado de investimento que não tem necessidade da presença física de mercadorias.
De acordo com pesquisa realizada pela Mei Moses All Art Index, a arte vem superando as ações entre 2000 e 2011, com apenas uma ligeira queda durante a crise econômica de 2008. Indivíduos de alta renda, que procuram diversificar suas carteiras e fundos de investimento, estão, portanto, comprando obras de arte como nunca, mas não necessariamente para viver com elas.
Consequentemente, o armazenamento seguro, de preferência fora da legislação fiscal de qualquer país, vem sendo muito procurado, já que o caminho das obras de arte é decidido dentro e fora de operações financeiras, enquanto elas permanecem nos entrepostos.
Muita arte
O mercado de arte está estimado em 46,1 bilhões de euros (SFr55.4 bilhões). Os mercados de arte estão cada vez mais ligados aos mercados financeiros, de acordo com Anders Petterson, fundador da inglesa ArtTactic, ativa na análise desses mercados.
- Pessoas do mundo inteiro estão comprando arte - enfatizou Petterson. Ele atribui o crescimento explosivo do mercado da arte não apenas aos fundos de investimento, mas também à multiplicação de feiras de arte, leilões e novos colecionadores de arte.
- Há tanta arte, que estamos funcionando fora do espaço. Conheço uma porção de colecionadores, cuja paixão ultrapassou suas paredes há muito tempo, mas eles continuam comprando. Até 80% da coleção deles acaba em entrepostos aduaneiros - conta Petterson. Mesmo os museus, mostram apenas uma parcela muito pequena do acervo deles de cada vez.
Como resultado, a necessidade de serviços profissionais, estrategicamente situados para garantir a segurança e a preservação da arte, é cada vez mais importante.
Caixa-forte
Os entrepostos aduaneiros não oferecem apenas temperatura e umidade controlada, eles também vêm com uma armada de serviços essenciais: segurança, restauração, estruturação, autenticação, avaliação e transporte especializado, para citar apenas alguns.
- Preservar a arte em condições ideais é a principal razão para a utilização de entrepostos - insiste Denis Schott, que abriu uma sucursal para a sua loja na região dos depósitos francos de Genebra há cinco anos.
Embora os entrepostos sejam guardados como inexpugnáveis caixas-fortes, "Genebra é menos misteriosa do que muitos fazem crer", disse. Alguns dos cofres lembram galerias de luxo, embora com uma temperatura constante de 17 grausCelsius "a gente congela lá dentro", conta Schott.
A preservação das obras de arte é muito exigente, segundo Schott, que acha que uma grande parte do sucesso dos depósitos francos esteja na qualidade dos serviços no local, incluindo os fornecidos pelos transitários.
Yves Bouvier é responsável de um deles, o Natural Le Coultre, o maior transitário de arte do mundo. "O mercado de arte quadruplicou nos últimos anos", observou. O fato de que há mais artistas do que nunca e que a arte contemporânea tende a ocupar volumes maiores também aumentou a necessidade de instalações desse tipo.
"A arte é uma moeda"
Como resultado, Genebra está se expandindo, com um novo prédio a ser inaugurado em 2013. Cingapura inaugurou um grande entreposto em 2010 para atender ao crescente mercado de arte asiático e um depósito franco deve entrar em funcionamento em Luxemburgo em 2014.
Como as condições de segurança são fundamentais, Bouvier descartou a ideia de que negócios obscuros possam florescer em entrepostos alfandegários (ver artigo relacionado). "Tudo é verificado na entrada", assegurou. Em 2005, a Suíça introduziu uma legislação para verificar procedência e propriedade de todos os bens culturais e em 2009 passou exigir inventários completos.
A Suíça, com suas coleções de arte, museus, galerias e feiras de arte sempre cultivou seu perfil para a grande arte. A novidade é que os seus entrepostos tornaram-se protagonistas no mercado de arte internacional crescente.
- A arte é uma moeda que circula entre os países - diz Andres Petterson, advertindo que os lucros hipotéticos nem sempre são a principal razão para a compra - A arte proporciona prestígio, bem como diversão.
Quase milionário, pintor de 9 anos ganha retrospectiva
Fonte:
Diário de Pernambuco
http://www.catalogodasartes.com.br/Detalhar_Noticias.asp?id=7337